Miguel Humberto Alves, o Beto, e que aqui em Brasília
ficou mais conhecido como Beto Guarapari, nasceu em 31 de janeiro de 1957 no
município de Quatis, no Estado do Rio de Janeiro.
Iniciou sua carreira no Botafogo-RJ, em 1973, após ser
aprovado em General Severiano pelo famoso técnico das categorias de base, Neca,
que revelou vários jogadores para o alvinegro carioca. Nos infantis, Beto atuou
com o goleiro Zé Carlos, Mendonça, Dodô, Luizinho Rangel, Ricardo e Tiquinho,
entre outros. Com o técnico Joel Martins foi campeão carioca juvenil em 1977,
ao lado de garotos que formaram uma geração de ouro do time do Botafogo, como
Clóvis, Silva, Tião, Ademir Lobo e o saudoso Wecsley.
Em 1978 já havia acertado sua transferência para o XV
de Jaú, então dirigido pelo técnico Cilinho. No entanto, o técnico Zagalo,
contratado pelo Botafogo e admirador do futebol de Beto, lançou-o no time
profissional. Foi reserva do lateral-direito Perivaldo e também atuou como
lateral-esquerdo, quando entrava no lugar de Rodrigues Neto, que nesse ano
defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Argentina.
Beto fez parte do time do Botafogo que ficou 52 jogos
invicto, entre os anos de 1977 e 1978, um recorde nacional ainda hoje
insuperável.
América - SJRP - 1980/1981 |
Jogou também no Ceará (1979), América, de São José do
Rio Preto-SP (1980/1981), Catanduvense-SP (1982), Paranavaí-PR (1983), VOCEM,
de Assis-SP (1984/1985), Brasília (1985), Votuporanguense-SP (1986), Guarapari-ES
(1987), Tiradentes-DF (1988/1990), Lençoense-SP (1991) e encerrou sua carreira
no Barra Mansa-RJ (1992/1993).
Atualmente é aposentado e mora com a família na cidade
de Quatis.
PASSAGEM POR BRASÍLIA:
A primeira passagem de Beto por Brasília aconteceu em
1985, quando ele foi contratado para disputar o Campeonato Brasileiro da Série
A pelo Brasília Esporte Clube. Foram dez jogos e um gol marcado no dia 31 de
março de 1985, na vitória de 2 x 1 sobre o Uberlândia, no Parque do Sabiá. O
Brasília realizou uma campanha melhor do que muito time grande do futebol
brasileiro, chegando na 20ª colocação entre os 44 participantes, na frente de
Fluminense, Grêmio, Botafogo, Santos, Cruzeiro e Palmeiras, por exemplo.
Tiradentes - 1988 |
Três anos depois, em 1988, Beto retornou ao futebol do
DF, para defender as cores do Tiradentes. Por esse clube disputou dez jogos
válidos pelo Campeonato da Série C e ajudou o clube a conquistar o título de
campeão brasiliense pela primeira vez em sua história, ao disputar 17 partidas.
Ainda pelo Tiradentes, disputou o campeonato
brasiliense da Primeira Divisão no primeiro semestre de 1989 e, no segundo, foi
emprestado ao Ceilândia para o Campeonato Brasileiro da Série B. Foram 16 jogos
pelo Tiradentes e onze pelo Ceilândia.
Além disso, nesse mesmo ano de 1989, o Tiradentes
tornou-se o primeiro clube do DF a disputar a Copa do Brasil. Passou pelo
Atlético Goianiense e foi desclassificado pelo Corinthians. No segundo jogo
contra o Corinthians, realizado no dia 22 de julho de 1989, no Mané Garrincha,
Beto marcou o gol da vitória de 1 x 0. Como havia sofrido uma goleada no
primeiro jogo em São Paulo, o Tiradentes foi desclassificado.
Seu último ano no futebol do DF foi em 1990. Jogou 15
partidas pelo campeonato brasiliense desse ano, marcando um gol no dia 24 de
fevereiro de 1990, no Serejão, na vitória de 2 x 0 sobre o Ceilândia.
Seu último jogo aconteceu no dia 29 de abril de 1990,
no Bezerrão, quando o Tiradentes empatou em 0 x 0 com o Gama, formando com essa
equipe: Déo, Beto Guarapari, Carlinhos (Claudinho), Beto Fuscão e Jair; Touro (Murilo),
Bé e Zé Maurício; Jarbas, Joel e Wander. Técnico: Dario José dos Santos (Dadá
Maravilha).
Votuporanguense - 1986 |
Catanduvense - 1982 |
Paranavaí - 1983 |
GRANDE BETO!!! FOI UM PRAZER ASSISTIR UM JOGO DO GLORIOSO AO SEU LADO, EM NOSSA CASA, O MARAVILHOSO ESTADIO NILTON SANTOS.
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