domingo, 19 de maio de 2024

OS CLUBES DO DF: União, de Paracatu (MG)


Após a definitiva implantação do profissionalismo no futebol de Brasília, ocorrida em 1976, a primeira vez que a Federação Brasiliense de Futebol organizou um campeonato de Segunda Divisão foi em 1997. 

A Federação Metropolitana de Futebol foi surpreendida com o pedido de filiação de clubes de outros Estados, que perceberam ser mais viável economicamente disputar o campeonato do DF do que o de seus Estados de origem. A entidade então resolveu autorizar clubes de outras unidades da federação a participaram de suas competições desde que tivessem sede em cidades localizadas a menos de 200 km de Brasília, o popularmente chamado “Entorno de Brasília” (por ficar ao redor da cidade).
Oficialmente reconhecida como Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, ela foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. É constituída pelo Distrito Federal e de alguns municípios de Goiás e Minas Gerais (sendo 19 de Goiás e 3 de Minas Gerais, totalizando 22), com uma área pouco menor que a Croácia, por exemplo, com uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes.
No campeonato de 1997, clubes de quatro cidades de outros Estados tomaram parte, sendo duas de Goiás (Cristalina e Formosa) e duas de Minas Gerais (Unaí e Paracatu). Desta última o representante foi o União Esporte Clube.

COMO SURGIU O UNIÃO
Com a criação da Liga Paracatuense de Futebol em 1968, os dirigentes da Liga Católica Esporte Clube resolveram mudar o nome do clube. Para tanto, convocaram uma reunião para o dia 1º de maio de 1968, no Cine Santo Antônio. A mudança visava definir melhor a finalidade do clube, que deixaria de ter uma ligação direta com as atividades sociais e religiosas e se tornaria uma associação esportiva.
Na assembléia, presidida por Ruy Costa Ulhoa, após várias propostas apresentadas e discutidas, ficou acertado que os presentes, em comum acordo, deliberavam fundar um clube esportivo sob forma de sociedade por cotas, com estatuto próprio e dentro das normas exigidas pela Federação Mineira de Futebol. 
O nome, UNIÃO ESPORTE CLUBE, foi escolhido pela maioria das pessoas ali presentes, e nasceu da sugestão do sócio Vivaldo Vicente Rocha. 
Em seguida, escolheu-se uma diretoria provisória, que ficou assim constituída:
Presidente: Ruy Costa Ulhoa; 1º Secretário: Diogo Alberto Rocha; 2º Secretário: Silvestre Furtado Assunção; 1º Tesoureiro: Diogo Alberto Rocha; 2º Tesoureiro: José Joaquim Costa; Diretor Social: Benito Klinger Ulhoa; Diretor de Esportes: Manoel Joaquim Pinheiro; Diretor de Patrimônio: Joaquim André Sobrinho e Consultor Jurídico: José Reinaldo Pinheiro.
Passou-se, então, à próxima etapa da concretização do novo clube esportivo: a aquisição do terreno para erguer o estádio.
O terreno do Comércio ficava no atual Bairro das Amoreiras, no local primitivamente chamado de Largo do Tainha.
Frei Norberto não perdeu tempo. Num trabalho de convencimento, conseguiu dos ex-sócios do Comércio a doação do imóvel para a Sociedade São Vicente de Paulo, pois conforme rezavam os estatutos da agremiação, em caso de sua dissolução, os seus bens passariam àquela sociedade beneficente. 
A participação do advogado e professor Antônio Ribeiro foi importante nas medidas necessárias à doação, inclusive por figurar como último presidente do Comércio Esporte Clube. Antônio encarregou-se de transição, colaborando decididamente para que o projeto de doação para a Sociedade São Vicente de Paulo se tornasse uma realidade. 
Cedida a área, iniciou-se a fase áurea da Liga Católica Esporte Clube, no tocante as conquistas no futebol.
Depois que foi fundado, o União passou a disputar as competições promovidas pela liga de Paracatu. Também já disputou o campeonato mineiro da terceira divisão nos anos de 1987 e 1988 e o campeonato mineiro Sub-20 em 2007, 2011 e 2012.

O UNIÃO NO CAMPEONATO BRASILIENSE
A primeira edição do Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão foi disputada em 1997 e contou com a participação de Atlântida, Ceilândia e Taguatinga, representando o Distrito Federal, e União Esporte Clube, de Paracatu (MG), Clube Atlético Cristalinense, de Cristalina (GO), Formosa Futebol Clube, de Formosa (GO) e a Sociedade Esportiva Itapuã, de Unaí (MG).
O campeonato foi disputado em dois turnos, ao final dos quais os quatro primeiros colocados disputariam as semifinais e, os vencedores destas, a final.
O União estreou no dia 27 de abril de 1997, no estádio Frei Norberto, em Paracatu, goleando o Taguatinga por 5 x 0, com dois gols de Oscar e um de Ziel, Geraldo e Renato.
Ao final de doze rodadas, o União ficou em 4º lugar e foi um dos clubes a garantir vaga nas semifinais. Os demais foram Itapuã (1º colocado), Taguatinga (2º) e Atlântida (3º).
No primeiro jogo pelas semifinais, no dia 3 de agosto, atuando em casa o União venceu o Itapuã, por 2 x 1. Uma semana depois, 10 de agosto, foi até Unaí e perdeu a chance de ir para a final, ao ser goleado pelo Itapuã por 4 x 1.
A campanha do União (ficou em 3º lugar na classificação final) em sua única participação em um campeonato promovido pela Federação Brasiliense de Futebol foi a seguinte: 14 jogos, 5 vitórias, 4 empates e 5 derrotas. Marcou 22 gols (segundo melhor ataque) e sofreu 19.
Ziel, do União, foi o artilheiro da Segunda Divisão, ao lado de Muruim, do Itapuã, ambos com 8 gols. Os demais gols do União foram marcados por Oscar (5), Renato (3), Geraldo e Nacib (2), Marcelo e Robson (1).

FREI NORBERTO
O nome do estádio de Paracatu é uma homenagem ao Frei Norberto. Mas, quem foi Frei Norberto?
Frei Norberto Broemink nasceu em 1º de agosto de 1913, em Langeveen, Holanda. Professou na Ordem do Carmo em 1937 e ordenou-se sacerdote em 08-12-1941, na catedral provisória de Santa Efigênia, em São Paulo. Cursou Filosofia e Teologia em nosso instituto do Convento do Carmo em São Paulo.
De 1941 a 1950 viveu na Bahia como pregador de retiros, novenas e missões. Principalmente no médio São Francisco e como promotor de obras de assistência social. Transferiu-se para Paracatu em 1950 lá ficando até 1959. Exerceu as funções de subprior, vigário cooperador, promotor de assistência social aos pobres, tendo construído moderno posto de puericultura, salão de cinema e o campo de esporte da Liga Católica.
Esteve em Contagem de 1962 a 1966 como ecônomo e promotor de aparelhamento do Seminário São José. De 1966 a 1980 trabalhou como pároco em João Pinheiro. Construiu a nova Matriz, 10 capelas rurais e uma Escola Normal.
Em 1980 transferiu-se para o convento da Lapa no Rio de Janeiro.
Era um padre diferente por seu vigor e entusiasmo. Tudo que fazia, fazia-o com muito ardor e muito desgaste emocional. De temperamento agitado, não guardava raiva nem rancor.
Muito ligado ao povo, tendo o dom de se relacionar com jovens para os quais contava suas proezas por este mundo afora. Em Paracatu incentivou o esporte construindo um estádio que hoje traz seu nome.
Seu espírito aventureiro e empreendedor o levou a sempre ler muitos livros de teologia. Discutia qualquer assunto mesmo não sendo entendido, o que fazia de sua personalidade uma riqueza nos recreios da comunidade. Sempre se fez de moderno e de dinâmico, era provocado para estes assuntos pelos confrades e alegrava o ambiente comunitário.
Frei Norberto faleceu no dia 27 de setembro de 2005, depois de completar 92 anos de idade. Foi sepultado no Rio de Janeiro, no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.



sábado, 18 de maio de 2024

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: primeira rodada do Campeonato Brasiliense de 1980


No dia 18 de maio de 1980 foi realizada a primeira rodada do Campeonato Brasiliense de 1980, com os seguintes jogos: Tiradentes 0 x 2 Brasília, no CAVE; Gama 3 x 0 Comercial, no Bezerrão; Taguatinga 3 x 0 Ceilândia, no Serejão e Desportiva Bandeirante 1 x 1 Sobradinho, no Pelezão.
As súmulas desses jogos foram:

DESPORTIVA BANDEIRANTE 1 x 1 SOBRADINHO
Data: 18 de maio de 1980
Local: Pelezão
Árbitro: Cacírio Marinho
Gols: Júlio, 20 e China, 37
DESPORTIVA BANDEIRANTE: Luisão, Bié, Assis, Paulinho e Déo; Zé Wilson, Esquerdinha e China; João Leite (Maurício), Geraldo e Palhinha (Wellington). Técnico: Jaime Francisco.
SOBRADINHO: Carlos José, Flávio, Marcos, Roberto e Dorival; Dino, Gaúcho (Quincas) e Júlio; Jansen, Zé Afonso e Arildo (Robério). Técnico: Carlos Barbosa Morales.

TIRADENTES 0 x 2 BRASÍLIA
Data: 18 de maio de 1980
Local: CAVE
Árbitro: José Mário Vinhas
Gols: Albeneir, 23 e Aloísio, 24
TIRADENTES: Jailson, Joãozinho, Geraldo, Nonato e Anselmo; Aquino, Messias e Luisinho (Edmar); Marco Antônio (Careca), Renato César e Vicente Biônico. Técnico: Léo Carlos Costa.
BRASÍLIA: Déo, Luisinho, Mário, Jonas Foca e Zé Mário; Alencar, Moreirinha e Albeneir (Wander); Willians, Rogério Macedo e Aloísio. Técnico: Joaquim Cristiano de Araújo Neto (Bugue).

TAGUATINGA 3 x 0 CEILÂNDIA
Data: 18 de maio de 1980
Local: Serejão
Árbitro: Adélio Nogueira Soares
Gols: Careca, 2; Peba, 24 e Piau, 74
TAGUATINGA: Jonas, Aldair, Walter, Eusébio e Geraldo Galvão; Warlan, Lobão e Peba; Careca, Piau e Murilo. Técnico: José Wanderley Salles.
CEILÂNDIA: Edson, Renilton, Cidão (Arlício), Toninho e Teixeira; Adilson, Paulinho (Lelé) e Zé Vieira; Messias, Risadinha e Marquinhos. Técnico: Francisco Antônio da Silva (Chicão).

GAMA 3 x 0 COMERCIAL
Data: 18 de maio de 1980
Local: Bezerrão
Árbitro: Edson Rezende de Oliveira
Gols: Fantato, 29; Roldão, 52 e Fantato, 63
GAMA: Hélio, Carlão, Paulo Frederico, Décio e Odair; Santana, Luís Carlos e Manoel Ferreira; Roldão, Fantato (Vicente) e Lino. Técnico: Martim Francisco.
COMERCIAL: Selmício, Gilberto, Manoel Silva, Newton e Cosme; Neto, Nicácio e Eduir (Magela); Nidion (Isanil), Dionísio e Paulo. Técnico: Airton Nogueira.



sexta-feira, 17 de maio de 2024

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Djalma



NOME COMPLETO: Djalma Alves Ferreira
APELIDO: Djalma
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Araxá (MG), 17 de maio de 1929
POSIÇÃO EM CAMPO: Ponta Direita

LINHA DO TEMPO

1959 a 1962 - VALERIODOCE, de Itabira - MG

1962 - ATLÉTICO MINEIRO - MG
Primeiro jogo no Atlético Mineiro: 15 de abril de 1962, Atlético Mineiro 3 x 1 Seleção de João Monlevade, amistoso; último: 23 de novembro de 1962, Atlético Mineiro 12 x 2 Nacional-PC-MG, amistoso. Disputou um total de 29 jogos com a camisa do Atlético Mineiro. Marcou um gol no campeonato mineiro de 1962, Atlético Mineiro 3 x 1 Siderúrgica. Conquistou o título de campeão mineiro de 1962.

1963 - AMÉRICA-MG

1964 a 1966 - RABELLO, de Brasília - DF
Seu primeiro jogo com a camisa do Rabello foi no amistoso disputado em 26 de janeiro de 1964, no estádio Paulo Linhares, na vitória de 1 x 0 sobre o Nacional. O Rabello formou com Gaguinho, Luziné, Edilson Braga, Betão e Délio; Paulinho e Nilo; Ramiro (Djalma), Ceninho, Ely e Raimundinho (Sabarazinho).
Em 1964 foi convocado por quatro vezes para defender a Seleção do DF. Na primeira, no dia 21 de abril de 1964, na vitória de 2 x 1 sobre a Seleção de Goiás, Djalma marcou um gol. Em 1965, foi convocado mais duas vezes para defender a Seleção do DF, uma delas contra o Siderúrgica - MG, na inauguração do Estádio de Brasília (posteriormente, Pelezão), no dia 21 de abril de 1965. Djalma marcou o único gol do selecionado brasiliense na derrota de 3 x 1. Convocado, em 1966, para mais dois jogos. Em um deles, em 15 de maio de 1966, no empate de 3 x 3 com o Luziânia, Djalma marcou dois gols.
Tricampeão brasiliense no período 1964 a 1966.

Inauguração do Pelezão
1966 a 1968 - DEFELÊ, de Brasília - DF
Transferiu-se para o Defelê, onde estreou num amistoso realizado em 11 de setembro de 1966, no empate em 0 x 0 com o Pederneiras. Jogou o Defelê com Tonho, Pedrinho, Alonso Capella, Farneze e Wilson; Walter e Ely; Delson, Djalma, Alaor Capella e Bawany.
Seu último jogo com a camisa do Defelê, já com 39 anos de idade, foi em 26 de maio de 1968, no empate em 2 x 2 com o Rabello, no estádio Ciro Machado do Espírito Santo. A formação do Defelê foi esta: Zé Walter, Sir Peres, Farneze, Alaor Capella e J. Pereira; Djalma e Sabarazinho; Guairacá, Solon, Paulinho e Arnaldo.

Logo depois, a Federação Desportiva de Brasília decidiu convocar uma Seleção Permanente do DF que iria vestir a camisa do Rabello e representá-lo na Taça Brasil. Sua despedida do futebol brasiliense aconteceu em 25 de agosto de 1968, no empate em 2 x 2 com o Atlético Goianiense. O Rabello jogou com Zé Walter, Aderbal, Farneze, Alaor Capella e Wilson Godinho (Didi); João Dutra e Zé Maria; Sabará (Djalma), Paulinho, Otávio e Solon.
Sagrou-se campeão brasiliense de profissionais em 1968, atuando pelo Defelê.
No período 1967 a 1968, Djalma foi convocado mais cinco vezes para defender a Seleção do DF. A última delas aconteceu em 22 de setembro de 1968, na vitória de 1 x 0 sobre a URT, de Patos de Minas - MG.





quinta-feira, 16 de maio de 2024

SÚMULAS DAS FINAIS DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2017


JOGO DE IDA

CEILÂNDIA 2 x 2 BRASILIENSE
Data: 29/04/2017
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Almir Camargo
Renda: R$ 16.139,00
Público: 3.296 pagantes
Gols: Michel Platini, 8; Reinaldo, 33; Aldo, 72 e Badhuga, 85
CEILÂNDIA: Artur, Dudu Lopes, Wallinson, Badhuga e Elivelto; Didão, Emerson Martins (Willian Carioca), Alcione e Filipe Cirne (Formiga); Michel Platini (Gilmar Herê) e Romarinho. Técnico: Adelson de Almeida.
BRASILIENSE: Andrey, Patrick, Wallace, Preto Costa e Gerson; Aldo, Lucas Zen, Peninha (Luquinhas) e Souza (Gabriel); Reinaldo (Malaquias) e Márcio Diogo. Técnico: Rafael Toledo.

JOGO DE VOLTA

BRASILIENSE 3 x 2 CEILÂNDIA
Data: 06/05/2017
Local: Estádio Mané Garrincha. Brasiliense (DF)
Árbitro: Sávio Sampaio
Renda: R$ 23.693,00
Público: 6.395 pagantes
Gols: Romarinho, 33; Reinaldo, 47; Nunes, 71; Souza, 80 e Romarinho, 89
BRASILIENSE: Andrey, Gabriel, Wallace, Preto Costa e Gerson; Aldo, Lucas Zen, Márcio Diogo (Malaquias) e Souza; Reinaldo (Luquinhas) e Nunes (Acerola). Técnico: Rafael Toledo.
CEILÂNDIA: Pedro Ferreira, Dudu Lopes, Wallinson, Badhuga e Elivelto; Didão, Emerson Martins (Kabrine), Alcione e Filipe Cirne (Willian Carioca); Gilmar Herê (Formiga) e Romarinho. Técnico: Adelson de Almeida.



quarta-feira, 15 de maio de 2024

OS GOLEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Ronaldo Aranha


Considerado um dos três melhores goleiros revelados pelo futebol brasiliense em sua segunda fase, a partir de 1976, Ronaldo Mello da Silva, o Ronaldo Aranha, nasceu no Núcleo Bandeirante, em 15 de maio de 1964.

O apelido Aranha foi inventado pelo cronista esportivo Marcelo Ramos, porque ele usava uniformes pretos. Quando o apelido pegou, Ronaldo mandou bordar uma aranha amarela em um dos uniformes.

Quando começou a jogar bola, Ronaldo era centro-avante. Por preguiça de ter que correr num campo muito grande, acabou debaixo das traves.

Começou a jogar bola aos 14 anos, nas categorias de base do Dom Bosco, clube amador da Ceilândia.
Depois de lá, foi defender a meta em vários clubes de todo o Brasil.
No Distrito Federal foram 226 jogos válidos pelo campeonato brasiliense, assim discriminados:

Ceilândia (1982-1984) - 62 jogos
Taguatinga (1985-1987) - 44
Gama (1992) - 9
Ceilândia (1993) - 12
Ceilandense (1995) - 4
Brazlândia (1996-1997) - 36
Taguatinga (1998) - 2
Sobradinho (1999) - 15 e 
Brazlândia (2000-2002) - 42 jogos.

Atuou ainda pelo Marília, Tupã e Taquaritinga, de São Paulo, Anapolina, Atlético Goianiense, Jataiense e Quirinópolis, de Goiás, Atlético Paranaense e Arapongas, do Paraná, Imperatriz, do Maranhão, e Catuense, da Bahia.

Passou oito anos fora do Planalto Central e quase foi parar no exterior. Quando jogava no Arapongas, acertou a negociação com o Larissa, da Grécia. Ele já estava de mala prontas, quando foi expulso de um jogo porque agrediu o árbitro. Tomou um ano de suspensão e perdeu o contrato.
Depois que parou de jogar, Ronaldo Aranha passou a trabalhar como preparador de goleiros.

No Brasiliense, onde trabalhou a partir de 2002, foi campeão brasileiro da Série B de 2004. Em processo de reestruturação administrativa, o Brasiliense dispensou Ronaldo em junho de 2005.

Passou a trabalhar nessa função no Ceilândia em 2006 e de 2011 a 2016 foi o treinador de goleiros do Sobradinho.

Quando atuava como jogador, teve como ídolo Zé Carlos, goleiro do Flamengo.


terça-feira, 14 de maio de 2024

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Campeonato Brasiliense de 1991


BRASÍLIA - 28 jogos

Carlos Alberto do Carmo Reis (Remo): 16 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto; e

Pedro Hugo de Barros: 12 jogos, de 31 de agosto a 27 de outubro.


Jonas Foca
CEILÂNDIA - 30 jogos

César Lemos: 3 jogos, de 4 a 19 de maio;

Cristos Kokkinos: 4 jogos, de 30 de maio a 2 de junho e de 25 de agosto a 1º de setembro;

Antônio Carlos Fernandes: 1 jogo, no dia 9 de junho;

Gilvan Carlos da Silva: 9 jogos, de 16 de junho a 21 de agosto; e

Jonas Francisco dos Santos (Foca): 13 jogos, de 5 de setembro a 27 de outubro.


GAMA - 28 jogos

Altair Siqueira: 16 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto;

Hélio Antônio da Silva: 1 jogo, no dia 1º de setembro;

Josemar Macedo: 11 jogos, de 4 de setembro a 27 de outubro.


GUARÁ - 30 jogos

Josemar Macedo da Cunha: 18 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto;

Nério de Oliveira Carvalho: 1 jogo, no dia 1º de setembro; e

Carlos Alberto do Carmo Reis (Remo): 11 jogos, de 4 de setembro a 27 de outubro.


PLANALTINA - 28 jogos

Francisco Ubiraci de Oliveira (Bira): 17 jogos, de 5 de maio a 25 de agosto e no dia 27 de outubro; e

Jair dos Santos, 11 jogos: de 1º de setembro a 20 de outubro.


SOBRADINHO - 28 jogos

Sir Peres de Barros: 14 jogos, de 5 de maio a 4 de agosto;

Antônio Luiz Medeiros de Souza (Kidão): 14 jogos, de 21 de agosto a 27 de outubro.


TAGUATINGA - 32 jogos

Adelmar Carvalho Cabral (Déo): 32 jogos, de 5 de maio a 26 de outubro.


TIRADENTES - 28 jogos

Beto Fuscão

Mozair Barbosa: 5 jogos, nos dias 5 e 12 de maio e de 12 a 26 de outubro;

Dirnei Arno Ferreira: 6 jogos, de 19 de maio a 2 de junho e 31 de agosto a 7 de setembro;

José Antônio Furtado Leal: 9 jogos, de 9 de junho a 4 de agosto;

Rigoberto Costa (Beto Fuscão): 2 jogos, nos dias 21 e 25 de agosto;

Irineulir Antônio Fróes (Bocaiúva): 6 jogos, de 15 de setembro a 9 de outubro.






domingo, 12 de maio de 2024

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Kleber


Kleber Ponce Leones nasceu em Brasília (DF), no dia 12 de maio de 1962.
Começou nas categorias de base do Brasília Esporte Clube e, já no ano de 1980, obteve grande destaque em suas atuações. Primeiramente, integrando a Seleção Brasiliense de Juniores que realizou, de 18 de setembro a 3 de outubro de 1980, a primeira excursão que uma seleção brasiliense fez ao exterior (Bolívia e Peru). Tendo Ercy Rosa como técnico, juntamente com Kleber seguiram outros jogadores do Brasília, tais como Itiberê, Souza, Melquíades, Zé Maurício, Jussiê e Wando.
Posteriormente, integrou a Seleção Brasiliense de Juniores que disputou o III Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria, em Goiânia-GO, contra Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No dia 16 de novembro de 1980, Kleber marcou o gol do empate em 1 x 1 contra Goiás. No entanto, o selecionado brasiliense não passou para a fase seguinte. A seleção tinha o Brasília E. C. Como base e Ercy Rosa como treinador.

Seleção Brasiliense Juvenil
Para coroar o excelente ano, em dezembro sagrou-se campeão brasiliense da categoria de juvenis de 1980, após decisão do Brasília contra o Sobradinho, nos pênaltis.
O ano de 1981 continuou muito bom para Kleber. Fez sua estreia no time principal do Brasília no dia 10 de maio de 1981, no Pelezão, na vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga, válido pelo Torneio “Rádio Planalto”. O Brasília formou com Déo, Luisinho, Edson, Jonas Foca e Marco Antônio; Paulinho, Kleber (Santos) e Wander; Willians, Albeneir e Wando. Técnico: Ercy Rosa.
Também fez sua estreia no Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão no dia 19 de julho de 1981, no Pelezão, na vitória do Brasília sobre o Sobradinho, por 1 x 0.
O Brasília chegaria ao triangular final, junto com Guará e Taguatinga, mas não conquistaria o título de campeão.
Depois, como ainda tinha idade de juvenil, ajudou o Brasília a conquistar novamente o título brasiliense da categoria, desta vez de forma invicta, vencendo doze dos quatorze jogos que disputou.

Brasília - 1982
E no mês de dezembro, foi novamente convocado para a Seleção Brasiliense que disputaria o IV Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria.
Em 1982, conquistaria seu primeiro título brasiliense como profissional, tendo disputado treze jogos com a camisa do Brasília e marcado dois gols. O primeiro gol foi assinalado no dia 3 de outubro de 1982, na vitória de 2 x 1 sobre o Sobradinho, no Pelezão.
Profissionalizou-se no mesmo ano de 1982 e sagrou-se tricampeão nos anos seguintes: 1983 e 1984. Conquistou o Troféu “Mané Garrincha” em duas oportunidades.
Permaneceria no Brasília até 11 de maio de 1986, quando disputou seu último jogo válido pelo Campeonato Brasiliense, empate de 0 x 0 com o Sobradinho, no Augustinho Lima.

Brasília - 1983
Neste ano, foi vice-artilheiro do Campeonato Brasiliense, com 12 gols (somente atrás de Joãozinho, do Taguatinga), com direito a um “hat-trick” na goleada de 6 x 2 sobre o Tiradentes, no Mané Garrincha, em 2 de abril de 1986.
Kleber foi, então, vendido para o futebol da Costa Rica, contratado pelo Municipal Puntarenas, onde fez sua estreia no dia 20 de julho de 1986, com vitória de 3 x 0 sobre o San Carlos. 
Seu primeiro gol na nova equipe aconteceu em 30 de novembro de 1986, em Nicoya, contra o Guanacaste.

Municipal Puntarenas
O Municipal Puntarenas era considerada uma equipe pequena e que nunca havia sido campeã nacional. 
Fazendo parceria no meio-de-campo com o argentino Carlos "Pistoncillo" Velazquez, Kleber sagrou-se campeão nacional em 1986. 
Conquistou o título de melhor jogador do campeonato, fato que viria a ocorrer também nas duas temporadas seguintes.
No Municipal Puntarenas, Kleber acumulou 192 partidas e 36 gols entre 1986 e 1993, tornando-se o estrangeiro com mais gols e jogos na história do clube.

Também participou em Costa Rica da temporada 1993-1994, pela equipe do Cartaginês, por onde disputou 26 jogos e assinalou cinco gols.
Seu último clube no país, em apenas cinco jogos, foi o Bethlehem, na temporada 1994-1995.
Foi para Portugal, onde passaria a integrar a equipe do Sporting, de Braga. Atuou em apenas dois meios tempos de jogo no campeonato português, tendo marcado um gol.
Abandonou o futebol em 1995 para dedicar-se aos estudos.
Graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Segurança da Informação e Gerenciamento de Projetos, foi Superintendente de Segurança do Banco de Brasília por mais de dez anos e atualmente é Gerente de agência.







sábado, 11 de maio de 2024

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Cassius


Cassius Loquingen Lima Santos nasceu em Brasília (DF), no dia 11 de maio de 1975.
Começou a jogar no profissional um pouco tarde, por estar sem trabalho. Só pensava em jogar futebol amador, nos campos de terra da Ceilândia. Trabalhou desde os 14 anos, depois que seus pais se separaram, como “office-boy” de uma corretora de imóveis. Depois que a empresa faliu, passou dois anos desempregado, até o presidente José Beni Monteiro, do Ceilândia convidá-lo a jogar no clube.
Seu começo, como o de muitos outros no futebol do DF, foi difícil, sem estrutura nenhuma, com uma pequena ajuda de custo e passando por muitas dificuldades. Faltavam bons campos, bolas e chuteiras, mas não desistiu.
Seu primeiro treinador foi Sílvio de Jesus e, quando começou nas categorias de base do Ceilândia, não passava de um lateral-direito. Num jogo pelos juvenis contra a ASMEC, em 1992, um atacante estava suspenso. Sem opção, resolveram escalar Cassius no ataque, pois ele marcava muitos gols. Fez quatro gols e o time venceu por 5 x 1. Logo depois, teve que interromper a carreira por causa do alistamento militar. Só voltou a jogar, pelo mesmo Ceilândia, em 1996, por necessidade financeira.

Então trocou o futebol amador e os campos de terra para começar a carreira profissional aos 21 anos. Sua estreia como profissional aconteceu em 10 de março de 1996, no Diogão: Planaltina 3 x 1 Ceilândia. Depois fez mais três jogos. O Ceilândia foi rebaixado nesse mesmo ano.
Em 1997, mesmo em uma equipe muito fraca (o Ceilândia ficou em sexto lugar entre os sete clubes participantes), foi vice-artilheiro da competição, com sete gols.
No ano seguinte, 1998, foi campeão e artilheiro da Segunda Divisão atuando pelo Ceilândia. Nas semifinais, marcou os três gols da vitória de 3 x 1 sobre o Comercial, e um gol em cada jogo da final, com vitórias sobre o Brazlândia: 2 x 1 e 1 x 0.
Disputou o campeonato brasiliense da Primeira Divisão pelo Ceilândia, em 1999.
No 1º semestre de 2000 participou do campeonato brasiliense da Primeira Divisão pelo Ceilândia e, no segundo (o regulamento permitia isso), repetiu a façanha de tornar-se artilheiro da Segunda Divisão, com 11 gols, jogando pelo 26 F. C. Também nesse ano teve a sua primeira participação em uma competição nacional, a Série B, defendendo o Bandeirante.

Em 2001, depois de marcar seis gols nas sete primeiras rodadas, uma fracassada negociação com o Grêmio Inhumense-GO o afastou por quatro rodadas. Mesmo assim, terminou a corrida dos artilheiros em quinto lugar. Ainda nesse ano, chegou a atuar no Baré, de Roraima, nas finais do Estadual, e pelo Brasiliense na Série C, emprestado pelo Ceilândia.
Na primeira rodada do campeonato brasiliense de 2002, o Ceilândia goleou a ARUC por 5 x 0 e Cassius marcou quatro gols. Nesse ano, recusou convite do Araçatuba para disputar a Segunda Divisão paulista.
Jogou ainda no CFZ-Brasília (2003), Legião (3ª Divisão em 2006), Unaí (1ª Divisão em 2007), Bandeirante (3ª Divisão em 2007), Brazsat (3ª Divisão em 2008), Capital (vice-artilheiro da Segunda Divisão de 2010), Sobradinho (vice-artilheiro da Segunda Divisão, com 15 gols) e Samambaia (Segunda Divisão de 2014). Em muitos desses anos, esteve no Ceilândia. Ainda jogou no CFZ-Rio, Guará, Paranoá, Brasília e Formosa.
Tem 6 títulos em Brasília: duas vezes na Primeira Divisão com o Ceilândia (2010 e 2012), duas vezes na Segunda Divisão (com o Ceilândia, em 1998, e Samambaia, em 2014) e duas vezes da Terceira Divisão, com o Legião, em 2006, e o Brazsat, em 2008.

Cassius é o único jogador a se tornar artilheiro nas três divisões do DF: em 1998 e 2000, na Segunda, com 8 e 11 gols, respectivamente, em 2003 da Primeira, com 13 gols e em 2006 da Terceira, com 12 gols.
Nas suas contas, como profissional já marcou mais de 200 gols.
Cassius considera como jogo inesquecível a final do segundo turno do Campeonato Brasiliense de 2012, no dia 6 de maio, jogando pelo Ceilândia. Foram campeões no Augustinho Lima lotado, em cima do Sobradinho, que jogava pelo empate e era o favorito. Fez dois gols e deu duas assistências. Placar final: 4 x 1 para o Ceilândia.
Com 1,85 m de altura, Cassius era um centroavante de área, bom cabeceador e finalizador. Chutava bem com os dois pés.