NOME COMPLETO: José Pedro de Oliveira Pradera
APELIDO: Pedro Pradera (também chamado Zé Pedro ou Pedrão)
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Rio de Janeiro (RJ), 24
de março de 1951.
POSIÇÃO EM CAMPO: Zagueiro.
LINHA DO TEMPO
1965
Logo cedo transferiu-se para Brasília, aos 14 anos.
1966
Começou a jogar nos juvenis do Pederneiras Esporte
Clube, clube profissional do futebol brasiliense. No dia 8 de novembro de 1966,
o Pederneiras derrotou o Vila Matias (campeão juvenil amador), por 2 x 0, e
conquistou o título de campeão absoluto da categoria de juvenis do Distrito
Federal, de forma invicta. Na partida final, o Pederneiras formou com
Laudislon, Dão, Pedro Pradera, Manoelzinho e Amazonas; Assis e Tota; Miluir,
Luiz, Geraldo e Melo. O técnico foi Zé Maria. Pedro Pradera marcou um gol na
competição.
Juvenis do Rabello |
1967
Ainda como jogador do Pederneiras, Pedro Pradera
foi convocado para defender a Seleção Brasiliense Juvenil (ou amadora) que
disputaria as eliminatórias do Campeonato Brasileiro da categoria, de 17 a 29 de
janeiro de 1967, em Brasília. Uma das formações da Seleção Juvenil do DF foi
essa: Bernardo, Dão, Pedro Pradera, Juarez e Serginho; Dazinho e Luizinho;
Guairacá, Zé Carlos, Walmir (Alicate) e Cabeleira. Técnico: Pedro Rodrigues.
Depois de encerrada a competição, transferiu-se
para o Rabello.
No dia 19 de novembro de 1967, o Rabello venceu o
Colombo, por 3 x 1, e conquistou o título de campeão brasiliense de juvenis. Formou
o Rabello nesse jogo com Celso, César, Pedro Pradera, Melinho e Airton;
Waldemar e Luizinho; Walmir, Jorge, Paulinho e Alemão (Miluir). Técnico: Carlos
Morales.
Nos treinamentos, entre os profissionais, em
diversas oportunidades integrou o time reserva do Rabello. Na condição de
reserva, fez parte do time do Rabello que conquistou o título de campeão
brasiliense profissional.
1968
No dia 1º de dezembro de 1968, conquistou o bicampeonato
juvenil, quando o Rabello derrotou o Cruzeiro por 5 x 2. Os bicampeões do
Rabello atuaram com Dominguinhos (Caxixa), Airton (Carlos), César (Ivan),
Emerson e Célio; Fernando José e Luizinho; Walmir, Paulinho, Arnaldo e Zé
Carlos. Participaram da campanha e não estiveram presentes neste jogo o goleiro
Caxixa e Pedro Pradera. O técnico era Carlos Morales.
No final de janeiro, foi para Belo Horizonte,
integrar a equipe de juvenis do Atlético Mineiro. Conquistou o campeonato
mineiro dessa categoria, atuando numa equipe que tinha, dentre outros, em seu
plantel, Vantuir, Humberto Ramos e Romeu. Em outubro retornou à Brasília,
depois de um desentendimento com o administrador da concentração do Atlético
Mineiro.
1970
Foi para a S. E. Serveng-Civilsan. Por este clube,
disputou o Torneio “Governador Hélio Prates da Silveira”, obtendo a terceira
colocação. Logo depois do encerramento dessa competição, viajou para São Paulo,
onde fez testes na Ferroviária, de Araraquara. Mesmo levando carta de apresentação
de técnico de Brasília, Pedro Pradera não aprovou e retornou para Brasília.
Por indicação de Wilson Carvalhal, então presidente
do América, do Rio de Janeiro, foi para a Venezuela, jogar no Anzoátegui F. C. Passou
oito meses no futebol venezuelano. Era um bom negócio, mas o tremor constante
de terra por lá o fez voltar ao Brasil, deixando o time onde jogava.
1972
De volta ao Brasil, já como dono de seu passe, Pedro
Pradera foi convidado pelo Clube do Remo, do Pará, que tinha como treinador
João Avelino. Ficou por lá também oito meses, mas houve incompatibilidade com a
direção e acabou deixando o clube. O Remo ficou com a terceira colocação no
estadual desse ano. Também disputou o Campeonato Brasileiro com a camisa do
Remo. Em seu primeiro jogo, no dia 9 de setembro de 1972, na Fonte Nova, em
Salvador (BA), o Remo empatou em 0 x 0 com o Vitória, formando com essa equipe:
Dico, Aranha, Pedro Pradera, Dutra e Lúcio; Dionísio, Hertz e Tito (Suquinha);
Fernando Camutanga (Cabecinha), Caíto e Peri.
1973
Pedro Pradera foi para o futebol da Bahia, passando
a integrar o time do Jequié no campeonato baiano desse ano. Estreou no dia 21
de janeiro de 1973, na vitória de 1 x 0 sobre o Palestra.
Voltou depois para Brasília e, estava acertando seu
ingresso no Jaguar (chegou a disputar um jogo pelo campeonato brasiliense
amador desse ano), quando novamente foi convidado por João Avelino, que treinava
o Ceub para disputar o Campeonato Brasileiro pela primeira vez. Disputou onze
jogos nessa competição. Sua estreia aconteceu no dia 26 de setembro de 1973, no
Pelezão, no empate em 0 x 0 com o São Paulo. Formou o Ceub com Rogério, Oldair,
Pedro Pradera, Adevaldo e Rildo; Jadir, Alencar e Xisté; Walmir, Dario e Juraci
(Marco Antônio). Técnico: João Avelino.
1974
Disputou 18 jogos pelo Ceub no Campeonato
Brasileiro desse ano.
1975
Embarcou com o Ceub para uma excursão por gramados
do exterior, no período de 1º de maio a 13 de junho de 1975. Foi um giro de 16
jogos pelos continentes africano e europeu, obtendo sete vitórias, dois empates
e sete derrotas.
Foi convocado para a Seleção do DF que empatou com
a de Minas Gerais, em 0 x 0, no dia 13 de julho de 1975.
Disputou apenas dois jogos pelo Campeonato
Brasileiro desse ano.
1976
Dispensado pelo Ceub, Pedro Pradera recebeu a
proposta do ABC, indicado mais uma vez por João Avelino. Chegou à Natal no dia
14 de janeiro de 1976. No ABC encontrou o meio de campo Raimundinho, que mais
tarde viria a brilhar no futebol brasiliense. Sua
estreia aconteceu em 28 de janeiro de 1976, na vitória de 1 x 0 sobre o Força
e Luz. O ABC formou com Souza, Orlando, Pedro Pradera, Vágner e Vuca; Zé Carlos
Henrique, Raimundinho (Joel) e Danilo Menezes; Noé Soares, Zé Carlos e Amauri
(Jorge Demolidor).
1977
Vice-campeão potiguar pelo ABC, após polêmica final
contra o América, quando aconteceu o maior quebra pau entre os jogadores dos
dois times. A confusão generalizada fez com que o árbitro paulista José Faville
Neto encerrasse a partida aos 29 minutos do segundo tempo. Todo mundo foi expulso
e a conquista do título pelo América só foi confirmada no “tapetão”.
1978
Disputou o Campeonato Brasileiro no primeiro
semestre pelo ABC. No dia 20 de agosto de 1978, estreou no Campeonato Paulista
com a camisa da Portuguesa de Desportos, na vitória de 3 x 0 sobre o Noroeste,
no Canindé. A Portuguesa de Desportos formou assim: Moacir, Marinho, Arouca
(Botinha), Pedro Pradera e Nelsinho; Beto Lima, Eudes e Elói; Enéas (Camargo),
Dentinho e Darci.
Pela Portuguesa de Desportos disputou o Campeonato Paulista e antes do seu final, passou a disputar o Campeonato Catarinense pelo Criciúma,
participando de nove jogos. Também disputou o Campeonato Brasileiro da Série A
pelo Criciúma.
1980
Disputou o Campeonato Brasileiro da Série B (também
chamado de Taça de Prata), pelo Criciúma.
COMO TREINADOR
1983
No Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão foi
técnico do Sobradinho em dez jogos.
Treinador do Gama em 14 jogos válidos pelo Campeonato
Brasileiro da Série A.
Também foi o treinador da Seleção do DF em dois
jogos beneficentes em favor das vítimas das enchentes que assolaram o sul do
Brasil, nos dias 23 de julho e 4 de agosto de 1983.
Foi o treinador da Seleção do DF que enfrentou a
Seleção Brasileira de Novos no dia 15 de dezembro de 1983, no Mané Garrincha. A
seleção brasileira venceu por 2 x 1.
Foi um dos treinadores a comandar a equipe do
Brasília na conquista do campeonato brasiliense da primeira divisão de 1984, ao
substituir Mozair Barbosa. Antes do encerramento da competição, foi substituído
por Jorge Medina.
1985
Lançou no mercado do futebol os “Bonecos Didáticos”,
cada um com 1,95 cm de altura, infláveis e que poderiam ser colocados em
qualquer lugar do campo, principalmente no treinamento de cobrança de faltas,
servindo como barreira.
1986
Foi técnico do Sobradinho, no Campeonato Brasileiro
da Série A. Após sofrer duas derrotas em Brasília, para Vasco da Gama e
Corinthians, foi demitido e substituído no comando por Bugue.
1989
Treinador do Planaltina em 18 jogos válidos pelo
Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão.
1998
Treinador do Luziânia em seis jogos do Campeonato
Brasiliense da Primeira Divisão de 1998, estreando no dia 1º de fevereiro, na
derrota por 2 x 1 para o Ceilandense. Sua última partida foi no dia 21 de
fevereiro, no empate em 1 x 1, com o Gama.
2000
Treinador do Brasília no Campeonato Brasileiro da
Série C.
2001
Apenas três jogos à frente do Brasília no
Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário