quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

OS GRANDES TIMES DO FUTEBOL BRASILIENSE: O Guará de 1988


O Guará começou o ano de 1988 vendendo bons jogadores por pouco dinheiro, como Moura, Touro, Zé Maurício e Ricardo para o Tiradentes.
Por outro lado, chegaram os “medalhões” Ailton Lira e Beijoca. Até conseguir o devido entrosamento, foi muito mal no 1º turno, classificando-se em 7º lugar entre os oito clubes participantes. Foram apenas três vitórias nos 14 jogos disputados.
Recuperou-se amplamente ao vencer o segundo turno, com uma derrota apenas nos 14 jogos disputados. Teve, disparado, o melhor ataque desse turno, com 26 gols, nove a mais que o segundo colocado, o Tiradentes.
Terceiro colocado no geral, nas semifinais enfrentou o Taguatinga, segundo colocado, enquanto o Tiradentes, primeiro, jogaria contra o quarto, o Gama. Isso em jogo único, com a vantagem ao lado dos times com melhores campanhas.
O Guará foi até o Serejão e ganhou de 1 x 0, com gol de Ailton Lira, faltando cinco minutos para o final do jogo.
Na grande final, um jogo cheio de alternativas. No tempo regulamentar, empate em 2 x 2, com Beijoca abrindo o marcador, e Euzébio empatando o jogo quando faltavam dois minutos para o final do jogo.
Veio a prorrogação e o Guará saltou na frente, através de um gol marcado por Ailton Lira. No segundo tempo da prorrogação, aconteceu o empate do Tiradentes, com um gol de Luizão, que deu o título ao Tiradentes.
O time do Guará na decisão formou com Capucho, Bilzinho, Décio, Rafael e Luiz Fernando; Euzébio, Écio Antunes (Dionísio) e Ailton Lira; Ivonildo, Beijoca e Ribamar (Ricardo). Técnico: Nilton Ferreira da Paz (Niltinho).


Em pé, da esquerda para a direita: Bilzinho, Capucho, Luiz Fernando, Décio, Rafael, Euzébio, o fisioterapeuta e Raspinha (treinador de goleiros);
Agachados, na mesma ordem: Beijoca, Écio Antunes, Ribamar, Ailton Lira, Ivonildo e Dionísio.


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