Alaor
Capella dos Santos nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 25 de setembro de 1933.
Começou nas
categorias de base do Flamengo, do Rio de Janeiro, onde permaneceu no período
de 1953 a 1955.
Ainda em
1955, transferiu-se para o Vitória, de Salvador (BA), ficando por lá até 1956,
quando se sagrou campeão baiano em 1955.
Em 1956 foi
para o Londrina, logo depois de o clube ser fundado (5 de abril de 1956).
Alaor marcou
o primeiro gol da história do Londrina, no amistoso com o Corinthians, de
Presidente Prudente (SP), em 24 de junho de 1956.
Foi o
segundo maior artilheiro da história do Londrina, marcando 126 gols, no período
de 1956 a 1960, perdendo apenas para Gauchinho, que marcou 217.
Entre Vitinho (à esquerda) e Invasão, no Defelê |
No clube paranaense
conquistou por duas vezes o campeonato do Norte do Paraná, nos anos de 1957 e
1959 (ainda não havia a participação de clubes do norte do Estado na Primeira
Divisão). No torneio de 1957, foi o artilheiro da competição, com 10 gols.
Transferiu-se
para a Associação Prudentina de Esportes, de Presidente Prudente (SP), onde
permaneceu até 1961 e, neste ano, ajudou o clube a sagrar-se campeão da Segunda
Divisão de Profissionais, passando a fazer parte da Primeira em 1962.
Voltou a
defender um clube do Norte do Paraná entre 1961 e 1962, o Nacional Atlético
Clube, de Rolândia.
Em março de
1962 ele foi contratado para jogar no Rabello, de Brasília (DF).
Sua estreia
aconteceu no dia 25 de março de 1962, num amistoso em que o Rabello venceu o
Nacional por 2 x 0. Alaor marcou o primeiro gol, de cabeça.
Convocado
para a Seleção de Brasília que disputou um amistoso contra o Vasco da Gama, do
Rio de Janeiro (RJ), no dia 21 de abril de 1962 (1 x 1), teve a honra de ceder
seu lugar para o grande craque Zizinho, que se despedia dos gramados e foi
convidado especial para a festa de aniversário de Brasília.
Defelê: no centro entre os agachados |
Nos dias 28
de abril e 1º de maio foi realizada a Taça Candango, com a participação do
Guará, Colombo, Defelê e Rabello. Na decisão do torneio, no campo do Guará, o Rabello
venceu o Guará por 2 x 1, com um gol de Alaor Capella.
Passou a
fazer parte com frequência das convocações para defender a Seleção de Brasília,
inclusive a que disputou o Campeonato Brasileiro de 1962, superando Mato Grosso
na primeira rodada e sendo eliminada por Goiás na fase seguinte.
No
campeonato de 1962, o Rabello ficou com a terceira colocação.
Em 1963, os
dirigentes do Defelê, maior rival do Rabello, conversaram com Alaor e
ofereceram um emprego com um salário melhor. Aconteceu a transferência para o
Defelê, onde permaneceu até o ano de 1968, ano em que fez parte do time campeão
brasiliense, o último título conquistado pelo Defelê.
No mesmo
Defelê, no ano seguinte (1969) começou sua carreira de técnico de futebol.
Depois do
Defelê, dirigiu várias equipes de Brasília: Corinthians (1976), Desportiva
Bandeirante (1977 a 1979, ano em que foi vice-campeão), Guará (1980 e 1981,
quando também foi vice-campeão), Brasília (no campeonato brasileiro de 1981),
Gama (1981 e 1982), Guará (1983 a 1984), largou o profissionalismo e sagrou-se
campeão amador pelo Pratão em 1984 e voltou a dirigir o Gama em 1985.
A partir de
1990 foi contratado para iniciar Escolinha de Futebol na Associação dos
Empregados da CEB – ASCEB nas categorias mirim, infantil e juvenil.
Deste
trabalho desenvolvido, foram encaminhados vários jogadores para times
profissionais de Brasília e também para o Londrina (PR) e para o Atlético, de
Ibirama (SC).
Nas horas de
folga, dirigiu o time da AMAGIS-Associação dos Magistrados de Brasília, que venceu
a fase regional da Olimpíada da entidade em Cuiabá (MT) e ficou em terceiro
lugar na fase nacional, disputada no campo do Flamengo, no Rio de Janeiro. Isso
em 1977.
Em 2000,
contratado pela Polícia Federal, foi o treinador da equipe de Brasília que disputou
a Olimpíada da DPF, em Natal (RN), sagrando-se campeão no futebol de campo e
terceira colocada no futebol society.
Faleceu no dia 14 de agosto de 2020.
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