Iniciou sua carreira no futebol como massagista do Botafogo, de Teresina (PI),
em 1957, e permaneceu no clube até 1959.
Veio para Brasília em 1960 trabalhar como ajudante de eletricista na EBE. Era
atacante em times de pelada, chegou a jogar no Defelê, mas deixou de ser
jogador após fraturar a perna e passou a ser massagista.
Em 1962 aceitou a proposta do dirigente Roberto Soares para fazer parte da
comissão técnica do Defelê, onde ficou até início de 1964.
Por ocasião de uma visita do River, de Teresina (PI), a Brasília, em 1964, foi
convidado para trabalhar na equipe piauiense. Todavia, chegando em Teresina, alteraram
a proposta inicial e Manga não aceitou, indo trabalhar como Preparador Físico
do Flamengo, de Teresina (PI), onde foi bicampeão estadual nos anos de 1964 e
1965.
Retornou a Brasília em 1965 para ser massagista no Colombo.
Em 1966, dirigiu o Diamante Negro, de Sobradinho (DF) num período de cinco meses,
passando, a seguir, para o Vila Esporte Clube, de Planaltina, que foi campeão
do Departamento Autônomo da Federação Desportiva de Brasília no mesmo ano.
Do Vila, Manga foi para o Piloto e dirigiu essa equipe no ano de 1970. Depois, em 1971, treinou a equipe da Unidade Integrada de Saúde de Sobradinho - UISS, quando venceu os “Jogos da Amizade”, entre Sobradinho e Formosa (GO).
Dirigiu o Unidos de Sobradinho no Campeonato
Brasiliense de 1973.
Depois, assinou contrato até 31 de dezembro de 1975 para ser o treinador
do CSU – Clube dos Servidores da Universidade de Brasília, vice-campeã do DF
neste ano.
Em 1981, juntamente com a sua esposa que na época trabalhava na UnB, tomou
conhecimento do Núcleo Habitacional Cidade Ocidental e então decidiram deixar a
cidade de Sobradinho-DF, para ali morar.
Na Cidade Ocidental, acabou revendo um antigo amigo, Rosinha, que na época também
se mudou para a cidade recém-construída. Quando chegou, tinha um time muito
bom, o Olímpico, de “Seu Pedro”. O C. A. C. O. (Clube Atlético Cidade
Ocidental) já existia. Foi aí que seu amigo Rosinha disse que o CACO precisava de
um treinador. Foi quando foi apresentado ao Presidente do time, Cid Lima. Apesar
da boa propaganda, Manga não gostou nada do que viu. Segundo ele, o time não
iria muito longe. Ao ser convidado para dirigir o clube, Manga foi logo dizendo
que com aquele time não iria treinar e aconselhou o dirigente a sair em busca de
reforços. Dos jogadores que estavam no CACO, apenas o ponta direita Paulinho
agradou ao novo treinador. Levou Marcão, Jair, Baduca, moradores do Gama, e Piau,
de Sobradinho. Com o time bem armado, o CACO iniciou a disputa do primeiro
Campeonato de Futebol da Cidade Ocidental. O clube fez uma grande campanha e
acabou se classificando para a grande final, contra o forte Olímpico.
Experiente e acostumado aos jogos decisivos, Manga levou o CACO ao título
daquele ano, transformando a equipe na primeira campeã do futebol da Cidade
Ocidental. Na final, o time venceu o Olímpico por 2 x 1. Vino marcou os dois
gols do título.
Depois, no comando da equipe do SECO (Sociedade Esportiva Cidade Ocidental),
Manga conquistou os títulos de 1983 e 1984. O título de 1984 foi o último de
Manga enquanto treinador amador na Cidade Ocidental. No ano seguinte, ele decidiu
aceitar o convite para treinar um clube da cidade de Santa Terezinha de Goiás,
no norte goiano. Por lá ficou até 1988.
Após a sua passagem pelo norte goiano, ele retornou para Sobradinho. Em 2001,
conversou com o Isaías, presidente da LECO, disse a ele que a cidade tinha
muitos jogadores veteranos e deu a ideia da criação de um campeonato voltado
aos veteranos. Manga acabou conquistando o título do campeonato de 2001,
treinando o Ocidental Master Clube.
Em 2002, o time disputou o Campeonato Interclubes de Veteranos em Brasília e
conquistou o terceiro lugar. Em 2004, o Ocidental Master Clube sagrou-se
campeão novamente.
Logo depois, cansado e desgostoso, Manga decidiu abandonar o futebol da Cidade
Ocidental, deixando muitas saudades.
Jornal de Brasília
José Egídio Pereira Lima
Lander Jorge da Silva
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