segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

OS CAMPEÕES: Grêmio - 1970



Dez equipes disputaram o campeonato brasiliense de 1970, vencido pelo Grêmio Esportivo Brasiliense, após a seguinte campanha: 17 jogos, 10 vitórias, 3 empates e 4 derrotas (uma, das quais, por WO). Marcou 25 gols e sofreu 18 (um no WO), terminando com saldo de sete gols.
A equipe teve dois treinadores: Joaquim Cristiano de Araújo Neto, o Bugue, esteve à frente do time em 16 jogos, enquanto Antônio Carvalho em apenas um, o primeiro, em 6 de setembro de 1970.
Para vencer o campeonato brasiliense pela segunda vez, o Grêmio utilizou 23 jogadores, que tiveram as seguintes performances:

POS
APELIDO
NOME COMPLETO
JOGOS DISPUTADOS
GOLS MARCADOS
GOLS SOFRIDOS
G
Sílvio
Sílvio José Coimbra
15
15
G
Cláudio
Claudionor Pereira dos Santos
2
2
D
Ditão
3
D
Pedrinho
Pedro Henrique Alves da Costa
15
2
D
Floriano
Floriano de Faria
2
D
Gildásio
Gildásio de Souza Matos
5
D
Grossi
Francisco Grossi
9
D
Paulinho
José Paulo Corrêa Pinto
16
4
D
Lúcio
Mário Lúcio dos Santos
14
D
Luiz
Luiz Gerônimo Alves
5
MC
Cardoso
Aramis Cassemiro Cardoso
7
2
MC
Maninho
Hélio Alves da Costa
4
MC
Orlando
Orlando Miranda da Silva
12
MC
Nemias
Nemias Marques da Silva
16
3
MC
Wanderley
Wanderley Ribeiro de Souza
10
1
A
Noé
Noé da Silva
13
5
A
Osvaldinho
Oswaldo Antunes da Rocha
7
2
A
Santos
Elpídio Gomes dos Santos
14
1
A
Zezé
José Nominato Veiga
4
A
Marcos
Antônio Marcos de Oliveira
16
1
A
Sinval
Sinval Ferreira Paz
7
1
A
Ademir
Ademir dos Santos
4
2
A
Coquinho
Sérgio Augusto Generoso
9
1



domingo, 17 de janeiro de 2016

QUEM SOU EU?






Meu nome completo é Frederico Chimiti Neto e nasci em 12 de março de 1949, na cidade de Colatina, no Espírito Santo. Iniciei minha carreira no Colombo, do Núcleo Bandeirante (DF), clube que defendi nos anos de 1964 e 1965, com passagens pela Seleção do Distrito Federal. Fui vice-campeão brasiliense atuando pelo Colombo e em 1966 fui contratado pelo Rabello. Neste clube, comecei na reserva de Zé Walter, mas aos poucos fui conquistando meu espaço. Sagrei-me bicampeão brasiliense profissional nos anos de 1966 e 1967. Fiquei mais um ano no Rabello, tive uma breve passagem pelo Uberaba (MG) e depois transferi-me para o futebol paraense, contratado pelo Sport Club Belém. Fiquei neste clube até 1969. Depois fui para o Clube do Remo, conquistando seis títulos paraenses (1973, 1974, 1975, 1977, 1978 e 1979), tornando-me o goleiro mais vitorioso da história do Remo desde que o futebol estadual foi profissionalizado. Em 1982, joguei no gol do Taguatinga e ao pendurar as chuteiras, passei a trabalhar como treinador das divisões de base do Clube do Remo, nos anos de 1988 e 1989. Em 2000, fui eleito pela crônica esportiva paraense como o melhor goleiro do Século XX do futebol paraense. Hoje sou empresário em Belém (PA).

QUEM SOU EU?

NOTA:
O “jogador oculto” do dia 7 de janeiro de 2016 é o zagueiro Badhuga, do Ceilândia. 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Ricardo Antônio





O atual técnico do Luziânia, Ricardo Antônio de Souza Silva, nasceu em Belo Horizonte (MG), no dia 16 de fevereiro de 1960.
No ano de 1998 realizou o Curso da ABTF (Associação Brasileira de Treinadores de Futebol), no Rio de Janeiro.
De 1998 a 2000 foi técnico das equipes da categoria de base do América (MG), com idade entre 10 e 15 anos, e atuou junto à área internacional (com atletas japoneses).
Depois, de 2000 a 2005, esteve no Atlético Mineiro, onde foi técnico dos times das categorias de base (Mirim, Pré-infantil e Infantil), Auxiliar-Técnico das categorias juvenil e junior, além de ser o treinador do time misto de jogadores profissionais, exercendo também a função de Observador Técnico.
Sua primeira passagem pelo futebol brasiliense aconteceu nos anos de 2005 e 2006, quando trabalhou como Auxiliar-Técnico do treinador Mauro Fernandes na equipe de atletas profissionais do Ceilândia Esporte Clube, disputando o campeonato brasiliense e a Copa do Brasil no ano de 2006.
Ainda em 2006 tornou a ser Auxiliar-Técnico de Mauro Fernandes no Esporte Clube Bahia, clube que disputou o campeonato baiano e o Campeonato Brasileiro da Série C.
Em 2007 transferiu-se para o maior rival do Bahia, o Esporte Clube Vitória, mais uma vez trabalhando como Auxiliar-Técnico de Mauro Fernandes.
Como treinador, levou o rubro-negro baiano ao título de campeão da Taça “Estado da Bahia”. Como Auxiliar-Técnico trabalhou no Vitória durante o Campeonato Brasileiro Série C de 2006, quando o clube ficou com o vice-campeonato. No ano seguinte, 2007, disputou o campeonato baiano e a Copa do Brasil.
Retornou ao futebol do Distrito Federal em 2007, para trabalhar novamente no Ceilândia, quando foi Auxiliar-Técnico de Mauro Fernandes na equipe de profissionais e técnico da categoria de juniores.
Como Auxiliar-Técnico disputou o campeonato brasiliense e o Campeonato Brasileiro da Série “C”. Como técnico, levou o Ceilândia ao vice-campeonato brasiliense de 2007, colocação que garantiu a participação do clube na 39ª Copa São Paulo de Futebol Junior de 2008.
Em 2008, formou mais uma vez a parceria com Mauro Fernandes, desta vez no Atlético Goianiense. O rubro-negro goiano conseguiu o acesso à Série B depois de se tornar campeão do Brasileiro da Série “C”.
No ano seguinte, 2009, disputou o campeonato goiano, ainda tendo como Mauro Fernandes como parceiro.
Logo depois, transferiu-se para o Vitória, de Salvador (BA), onde tornou-se Auxiliar-Técnico de Antônio Lopes na equipe de profissionais.
Permaneceu no Vitória até 2012, disputando o campeonato baiano e a Copa do Brasil de 2009 e a Copa do Brasil de 2010 (quando foi vice-campeão) e a Copa Nordeste, sagrando-se campeão dessa competição.
Em 2012, ainda no Vitória, foi Auxiliar-Técnico de Toninho Cerezo, perdendo a final do campeonato baiano em dois jogos contra o Bahia.
No segundo semestre de 2012, passou a ser o treinador da equipe de profissionais do Caldas Novas Atlético Clube, de Goiás. Levou esse clube ao título de campeão da Terceira Divisão do Campeonato Goiano, que garantiu acesso do clube à 2ª Divisão em 2013, quando o Caldas Novas chegou na terceira colocação.
A partir de 2014 foi treinador da Associação Atlética Luziânia. Em seu primeiro ano, levou o clube ao inédito título de campeão brasiliense. Além disso, treinou a equipe no Campeonato Brasileiro da Série D.
Em 2015, o Luziânia foi o terceiro colocado do campeonato brasiliense e disputou a Copa Verde e a Copa do Brasil.

RICARDO ANTÔNIO COMPLETARÁ 50 JOGOS 
No dia 4 de janeiro de 2014 o técnico Ricardo Antônio fazia o seu primeiro jogo a frente do Luziânia contra o time do Anápolis. Quis o destino que Ricardo Antônio tivesse a oportunidade de completar 50 jogos como treinador do Luziânia justamente contra o mesmo adversário, no amistoso que será disputado no próximo domingo, 17 de janeiro de 2016. Foram 49 jogos à frente da equipe, com 21 vitórias, 17 empates e 11 derrotas.

Colaboração: José Egídio Pereira Lima.














quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A HISTÓRIA DO FUTEBOL NAS CIDADES SATÉLITES: Ceilândia - 1982


Um gol contra do jogador Ceará deu ao Dom Bosco o título de campeão do futebol amador da Ceilândia de 1982, cujo campeonato da categoria principal foi decidido no dia 12 de dezembro de 1982, contra o Juventude.
Com mais esse título, o Dom Bosco passou a contar com quatro campeonatos conquistados na Ceilândia: 1975, 1977, 1980 e 1982, contra dois do Juventude, um do Uberaba e outro do Atlético (em 1981).
Treinado por Édson Bonfim, no jogo decisivo o Dom Bosco formou com Edson, Cícero, Batista, Xavier e Nonato; Zé Pereira, Bieta e Neto; Chagas (Totonho), Zequinha e Osvaldo.
Pelo Juventude foram vice-campeões os jogadores Ranieri, Pio, Lorival, Celso e Clidenor; Ceará, Cláudio e Ricardo (Tercy); Pitonho (Luizinho), Risadinha e Pedrinho (Faísca). Técnico: Carlúcio dos Santos.
No domingo anterior, 5 de dezembro de 1982, quando foi realizado o primeiro jogo da série melhor de três, o resultado ficou em 0 x 0.

ASPIRANTES

Nessa categoria, o campeonato foi decidido entre Guariroba e 26 Futebol Clube, também após uma série melhor de três.
No primeiro encontro, o Guariroba venceu por 2 x 0, gols de Wesley, enquanto no segundo o 26 F. C. saiu vitorioso por 4 x 0, gols de Galego (2), Edson e Bugy.
Na partida decisiva, realizada no dia 19 de dezembro de 1982, caracterizando o equilíbrio de forças entre as agremiações da segunda divisão da Ceilândia, não foram marcados gols no tempo regulamentar de jogo e na prorrogação, obrigando as equipes a decidirem o campeonato na cobrança de pênaltis, quando o Guariroba venceu por 5 x 4. Marcaram Chita, Fio, Franquês, Zezinho e Bosco.
O Guariroba foi campeão com a seguinte formação: Getúlio, Chita, Franquês, Assis e Onaldo; Bosco, Amarildo e Fio; Francismar (Roberto), Wesley e Zezinho. Técnico: Genário Silva.
O vice-campeão dos aspirantes, o 26 F. C., formou com Clóvis, Junior, Vilmar, Hilton e Dinho (que perdeu um pênalti); Edson, Adauto e Galego (Bolinha); Carlinhos (Nicanor), Arlon e Bugy,. Técnico: Etevaldo Souza. 
Em 1981 o campeão dos aspirantes foi o Palmeiras.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

OS MELHORES DE 1979


Logo após o encerramento do Campeonato Brasiliense de 1979, a Editoria de Esportes do Correio Braziliense escolheu “Os Melhores do Ano” no futebol do Distrito Federal.
A seleção “A” ficou assim formada: Jonas (Brasília), Aldair (Taguatinga), Kidão (Gama), Luiz Carlos (Brasília) e Luisinho (Brasília); Paulinho (Brasília), Péricles (Gama) e Banana (Brasília); Zé Afonso (Sobradinho), Fantato (Gama) e Robertinho (Gama).
Já a seleção “B” foi integrada pelos seguintes jogadores: Hélio (Gama), Ferreti (Brasília), Hani (Sobradinho), Duda (Taguatinga) e Odair (Gama); Marquinhos (Guará), Bira (Taguatinga) e Manoel Ferreira (Gama); Julinho (Brasília), Edmar (Brasília) e Aloísio (Desportiva Bandeirante).
O “Craque do Campeonato” foi Péricles, do Gama.
Marquinhos, do Guará, foi escolhido a revelação do ano.

domingo, 10 de janeiro de 2016

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2000


CLUBES PARTICIPANTES: 10.
JOGOS REALIZADOS: 96.
GOLS ASSINALADOS: 235.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 2,45.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Gama, 42 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Bosque Formosa, 10 gols a favor.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Gama, 17 gols contra em 22 jogos.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Guará, 29 gols contra em 18 jogos.
MELHOR SALDO DE GOLS: Gama, com 25.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Gama, com 12.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Bosque Formosa, com 2.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Gama, com 2.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Luziânia, com 12.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Gama, com 66,7%.
PIOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Bosque Formosa, com 22,2%.
MAIOR GOLEADA DO CAMPEONATO: 21.05.2000, Gama 7 x 0 Sobradinho.
JOGO COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: o mesmo.

PRINCIPAIS ARTILHEIROS

1º - Jackson (Bandeirante) e Alysson (Brasília), 9 gols;
2º - Alessandro Bocão (Bandeirante) e Ângelo (Luziânia), 8;
3º - Marcelo França e Mário Zan (Gama), 7;
4º - Valney (Guará), 6;
5º - Marlon e Marquinhos (Brasília), Santos (Dom Pedro II) e Ésio (Gama), 5;

Goleiro menos vazado: Fernando, do Gama, que sofreu 17 gols em 22 jogos.

Equipe mais disciplinada: Sobradinho, com média de pontos negativos de 7,3 em 18 jogos.
Equipe mais indisciplinada: Gama, com média de pontos negativos de 21,6 em 22 jogos.

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM

1º - Paulo Renato Viana Coelho, 10 jogos;
2º - José de Caldas Souza e Cleuber Roriz Souza, 8;
3º - Sérgio Carvalho e Jamir Carlos Garcez, 7;
4º - Paulo César de Sena, Alexandre Andrade, Iêdo Souza, Adir de Oliveira e Etevaldo Batista, 6;
5º - Luciano Almeida, Jorge Paulo Gomes e Jocilê Pires, 5;
6º - Edson Anunciação, 4;
7º - Raimundo Lôpo e Eremilson Xavier Macedo, 3; e 
8º - José Renê Costa Galdino, 1 jogo.

ESTÁDIOS UTILIZADOS

1º - Augustinho Lima, 12 jogos;
2º - Bezerrão, 11;
3º - Mané Garrincha, Adonir Guimarães e Metropolitana, 10;
4º - Diogão, Serra do Lago e Abadião, 9; e
5º - Chapadinha e CAVE, 8 jogos cada um.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

ANO NOVO, VIDA NOVA, SEÇÕES NOVAS!


Com o passar dos dias, estaremos lançando no blog três novas seções: De A a Z, Quem Sou Eu? e o “Dream Team”.
A primeira delas será a QUEM SOU EU?


Dentro do espírito da brincadeira mais requisitada durante o Natal, o “Amigo Oculto”, e visando combinar divulgação com interação, foi que surgiu a ideia de lançar essa nova seção.
Nela forneceremos algumas dicas de jogadores que passaram ou ainda estão em atividade no futebol brasiliense, onde aproveitaremos para divulgar um pouco de sua história, aguardando uma maior participação dos leitores em descobrir quem é esse nosso amigo oculto.
Para ajudar, estaremos divulgando o negativo de uma foto desse jogador. Os amigos leitores que quiserem participar dessa brincadeira podem dar suas respostas nos comentários de cada postagem ou escrevendo para o e-mail jrca1957@gmail.com, quando poderão, inclusive, acrescentar ou corrigir informações sobre o “amigo oculto” da vez.



Meu nome completo é Luiz Carlos da Silva Gomes, nasci em Brasília (DF), no dia 4 de fevereiro de 1989. Sou zagueiro, tenho 1,86 m de altura e peso 78 kg.
Comecei a jogar futebol nas categorias de base do Brasiliense Futebol Clube, que tinha como treinador Adelson de Almeida. Depois joguei em diversas equipes do DF e algumas de outros Estados, tais como Brasiliense-DF (2009), Brazlândia-DF (2009), Ceilândia-DF (2010), Paraná-PR (2010-Campeonato Brasileiro da Série B), Ceilândia-DF (2011), Juventus-AC (2011), Gama-DF (2011-Campeonato Brasileiro da Série D), Ceilândia-DF (2012), Santa Maria-DF (2013-Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão), Ceilândia-DF (2013 a 2015) e Anapolina-GO (2014-Campeonato Brasileiro da Série D), sagrando-me campeão brasiliense pelo Ceilândia nos anos de 2010 e 2012.
Em 2014, atingi uma marca histórica ao completar 100 jogos com a camisa de um clube do DF.

QUEM SOU EU???

sábado, 2 de janeiro de 2016

VOCÊ SABIA?


O PRIMEIRO GOL DE UM CLUBE BRASILIENSE NUM CAMPEONATO BRASILEIRO

A terceira edição do Campeonato Brasileiro contou com a presença de 40 clubes, representando 20 Federações. Dos 26 clubes participantes do campeonato anterior, apenas o ABC (RN) perdeu a vaga. Foram incorporadas 15 novas equipes, dentre elas pela primeira vez uma de Brasília: o Ceub.
O Ceub estreou no dia 25 de agosto de 1973, no Pelezão, em Brasília, empatando em 0 x 0 com o Botafogo, do Rio de Janeiro.
No segundo jogo válido por essa competição, no dia 29 de agosto de 1973, enfrentando a baixa temperatura de cinco graus que fazia no estádio Belfort Duarte, em Curitiba, perdeu para o Coritiba pelo placar de 2 x 1.
O primeiro tempo do jogo terminou empatado em 0 x 0. Com um minuto de jogo no segundo tempo, o Coritiba abriu a contagem. O Ceub continuou bem armado em campo e não demorou para atingir o empate. O lance aconteceu três minutos depois do gol do Coritiba, numa jogada toda arquitetada pelo lateral-esquerdo Rildo, que cruzou sobre a área, a bola sobrou livre para Péricles, que chutou no canto direito de Jairo. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Estava assim assinalado o gol de empate do Ceub, o primeiro em um Campeonato Brasileiro.
O Ceub formou com Rogério, Oldair, Paulo Lumumba, Emerson e Rildo; Jadir, Cláudio Garcia e Xisté; Walmir (Renê), Dario e Péricles. Técnico: João Avelino.

Lance do jogo: defesa arrojada de Rogério



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

GRANDES RESULTADOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: vitória do Rabello sobre o Goiás - 1963


Foi das mais justas a vitória de 2 x 1 alcançada pelo Rabello na partida amistosa interestadual realizada no dia 8 de dezembro de 1963, contra a equipe do Goiás, um dos mais famosos conjuntos do futebol goiano. Foi o início do novo time do Rabello.
A partida agradou bastante ao público presente ao Estádio Paulo Linhares.
A primeira etapa apresentou o Goiás mais bem entrosado e por isso mesmo conseguiu a vitória por 1 x 0, depois de uma falha da retaguarda alvinegra. O ex-jogador do Rabello, Sabará, foi o autor do gol aos 36 minutos.
No período complementar o treinador Didi substituiu Farneze por Nilo. Esta alteração foi suficiente para dar ao quadro outro alento, pois o Rabello melhorou sensivelmente no trabalho de meio-de-campo, o que facilitou o trabalho do ataque. Foi assim que, numa bela arrancada, Arnaldo conseguiu o gol de empate aos 23 minutos. Aos 40 minutos Ely assinalou o gol da vitória do Rabello.
O jogo vinha transcorrendo normalmente quando, aos 30 minutos, numa entrada desleal de Pedrinho em Beto Pretti, este o escorou com o pé no peito. Em consequência, Pedrinho bateu com a cabeça no solo, ficando desacordado. O time do Goiás chegou a se retirar de campo. Entretanto, com a recuperação do jogador, a expulsão de Beto Pretti e os entendimentos entre os dois clubes, as coisas se serenaram e a partida foi disputada até o seu final.
Emílio dos Santos Vieira, com boa atuação, foi o árbitro da partida, que rendeu Cr$ 240.000,00. As equipes formaram assim: 
RABELLO – Gaguinho, Russo, Edilson Braga, Sir Peres e Enes; Farneze (Nilo) e Beto Pretti; Ramiro, Ceninho, Eli e Zé Maria (Arnaldo).
GOIÁS – Gonçalinho, Aleixo, Bimba, Japonês e Pedrinho (Farah); Viana e Valter; Eurípedes, Sabará, Caixeta e Cuca. 
Nada menos que quatro desses jogadores militaram no futebol de Brasília. Foram eles o arqueiro Gonçalinho, os zagueiros Bimba e Pedrinho e o atacante Sabará. Bimba e Sabará pertenceram ao Rabello.