Márcio Amoroso dos Santos nasceu em Brasília (DF) no dia 5 de julho de 1974.
Começou a dar seus primeiros chutes em 1987, no infantil da ASSEFE - Associação dos Servidores do Senado Federal, clube social de Brasília. Naquele mesmo ano, foi o artilheiro do time com 10 gols.
No ano seguinte e em 1989 foi autor de mais de 30 gols.
Em 1990, Amoroso foi artilheiro do campeonato de futebol juvenil do DF, com 10 gols, ainda atuando pela ASSEFE. O Brasília foi o campeão do certame e a ASSEFE ficou em 5º. Começou a despertar o interesse de alguns empresários e clubes.
Fez testes no Fluminense. Não chegou a interessar, por razões que até hoje ele desconhece. Ainda no Rio de Janeiro, bateu às portas do Vasco da Gama, mas teve que voltar a Brasília para concluir o 1º grau.
Indicado pelo empresário José Roberto Buani (que era dono do restaurante da ASSEFE), em janeiro de 1991 Amoroso foi até Campinas (SP), onde faria um teste no Guarani. No seu primeiro treino, fez cinco gols na peneira e o treinador Júlio Toledo Piza logo recomendou sua contratação. Naquele ano, acabou sendo campeão e artilheiro do Campeonato Paulista Sub-20, com 27 gols.
Ainda com 17 anos, o técnico Pepe o viu treinando entre os profissionais e acabou levando Amoroso para o Japão, passando a jogar no Verdy Kawasaki, onde acabou sendo bicampeão japonês nos anos de 1993 e 1994. Em 1992, chegou a ser convocado pelo técnico Júlio César Leal para a Seleção Brasileira de Juniors, mas não foi liberado pelo clube japonês. Em 1993, foi o goleador do time com 23 gols.
Em 1994, quando terminou seu empréstimo com o clube japonês, retornou ao Brasil e passou a jogar na equipe de aspirantes do Guarani, disputando o Torneio João Jorge Saad. Embora tendo começado a jogar somente depois da nona rodada, foi o segundo artilheiro da competição. Acabou fazendo um belíssimo campeonato paulista de aspirantes e foi chamado para fazer parte da equipe principal pelo treinador Carlos Alberto Silva.
Jogando ao lado de Luizão, com quem formou uma excepcional dupla de ataque, em sua estréia como jogador profissional no Brasil e em seu primeiro Campeonato Brasileiro entre os titulares, Amoroso levou o Guarani até as semifinais. Marcou muitos gols, terminando a competição como melhor jogador, revelação, destaque e artilheiro (junto com Túlio, do Botafogo), com 19 gols. Da Revista Placar ganhou a Bola de Ouro (como melhor jogador da competição) e a de Prata (como um dos três melhores atacantes). Também em 1994, foi convocado para a Seleção Olímpica do Brasil.
Do Guarani, Amoroso seguiu para o Flamengo, em 1996, onde permaneceu por pouco tempo. Foram 22 jogos e cinco gols marcados. Na reserva, conquistou o campeonato carioca de 1996.
Em seguida, assinou contrato com a Udinese, time italiano da Série A. Inicialmente, dividiu as atenções com o alemão Oliver Bierfoff, artilheiro da temporada 1997/1998, com 27 gols. Entretanto, após a saída de Bierhoff do clube, o próprio Amoroso acabou se transformando no artilheiro do campeonato italiano na temporada 1998/1999, com 22 gols. É até hoje o único brasileiro na história a ser artilheiro do campeonato italiano.
Defendendo a Seleção Brasileira, conquistou a Copa América de 1999.
Em alta, transferiu-se para o Parma, da Itália, após uma contratação milionária. Infelizmente, para os diretores do Parma, Amoroso passou dois anos no clube se recuperando de uma grave contusão e, desta forma, marcou somente onze gols, em trinta e nove partidas disputadas, não repetindo a performance que havia tido na Udinese.
Foi levado para os Estados Unidos para ser operado pelo melhor ortopedista do mundo, o Dr. James Andrews.
Em 2001, trocou o futebol italiano pelo alemão, quando acertou sua transferência para o Borussia Dortmund. De clube novo, voltou a brilhar, tornando-se campeão e artilheiro do Campeonato Alemão da temporada 2001/2002, com 18 gols.
Nos dois anos seguintes, porém, tornou a ter uma queda de rendimento e acabou sendo negociado com o Málaga, da Espanha. Ficou uma temporada no futebol espanhol, aonde não conseguiu se destacar, e em junho de 2005, transferiu-se para o São Paulo.
Atuando novamente ao lado de Luizão, Amoroso fez boas partidas pelo São Paulo e acabou sendo decisivo nas conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes da FIFA de 2005.
Em janeiro de 2006, firmou um contrato de dezoito meses com o Milan, da Itália. No entanto, Amoroso não conseguiu conquistar um espaço no elenco do Milan e, tendo ficado como o quarto atacante do time, participou de apenas quatro partidas e marcou somente um gol.
Desta forma, em setembro de 2006, tanto o Milan, quanto Amoroso, concordaram em rescindir o contrato. Imediatamente após sua saída do Milan, Amoroso acertou sua mudança para o Corinthians, que atravessava grave crise no Campeonato Brasileiro. Envolvido no clima pesado do clube, não teve um bom rendimento, deixando a equipe após seis meses de muito pouco futebol.
Em seguida, Amoroso assinou com o Grêmio, de Porto Alegre até o final de 2007. Sagrou-se campeão gaúcho. Porém, tal qual como acontecera no Milan e Corinthians, o jogador voltou a rescindir seu contrato antes do previsto.
Em janeiro de 2008, se transferiu para o clube Aris Salonica, da Grécia, mas acabou não ficando por muito tempo e, após dezesseis anos, Amoroso voltou ao Guarani em dezembro de 2008, para a disputa do Campeonato Paulista de 2009, encerrando sua carreira neste mesmo ano.
Nota:
Amoroso é sobrinho de José Amoroso Filho, artilheiro que defendeu Botafogo e Fluminense na década de 60.
Começou a dar seus primeiros chutes em 1987, no infantil da ASSEFE - Associação dos Servidores do Senado Federal, clube social de Brasília. Naquele mesmo ano, foi o artilheiro do time com 10 gols.
No ano seguinte e em 1989 foi autor de mais de 30 gols.
Em 1990, Amoroso foi artilheiro do campeonato de futebol juvenil do DF, com 10 gols, ainda atuando pela ASSEFE. O Brasília foi o campeão do certame e a ASSEFE ficou em 5º. Começou a despertar o interesse de alguns empresários e clubes.
Fez testes no Fluminense. Não chegou a interessar, por razões que até hoje ele desconhece. Ainda no Rio de Janeiro, bateu às portas do Vasco da Gama, mas teve que voltar a Brasília para concluir o 1º grau.
Indicado pelo empresário José Roberto Buani (que era dono do restaurante da ASSEFE), em janeiro de 1991 Amoroso foi até Campinas (SP), onde faria um teste no Guarani. No seu primeiro treino, fez cinco gols na peneira e o treinador Júlio Toledo Piza logo recomendou sua contratação. Naquele ano, acabou sendo campeão e artilheiro do Campeonato Paulista Sub-20, com 27 gols.
Ainda com 17 anos, o técnico Pepe o viu treinando entre os profissionais e acabou levando Amoroso para o Japão, passando a jogar no Verdy Kawasaki, onde acabou sendo bicampeão japonês nos anos de 1993 e 1994. Em 1992, chegou a ser convocado pelo técnico Júlio César Leal para a Seleção Brasileira de Juniors, mas não foi liberado pelo clube japonês. Em 1993, foi o goleador do time com 23 gols.
Em 1994, quando terminou seu empréstimo com o clube japonês, retornou ao Brasil e passou a jogar na equipe de aspirantes do Guarani, disputando o Torneio João Jorge Saad. Embora tendo começado a jogar somente depois da nona rodada, foi o segundo artilheiro da competição. Acabou fazendo um belíssimo campeonato paulista de aspirantes e foi chamado para fazer parte da equipe principal pelo treinador Carlos Alberto Silva.
Jogando ao lado de Luizão, com quem formou uma excepcional dupla de ataque, em sua estréia como jogador profissional no Brasil e em seu primeiro Campeonato Brasileiro entre os titulares, Amoroso levou o Guarani até as semifinais. Marcou muitos gols, terminando a competição como melhor jogador, revelação, destaque e artilheiro (junto com Túlio, do Botafogo), com 19 gols. Da Revista Placar ganhou a Bola de Ouro (como melhor jogador da competição) e a de Prata (como um dos três melhores atacantes). Também em 1994, foi convocado para a Seleção Olímpica do Brasil.
Do Guarani, Amoroso seguiu para o Flamengo, em 1996, onde permaneceu por pouco tempo. Foram 22 jogos e cinco gols marcados. Na reserva, conquistou o campeonato carioca de 1996.
Em seguida, assinou contrato com a Udinese, time italiano da Série A. Inicialmente, dividiu as atenções com o alemão Oliver Bierfoff, artilheiro da temporada 1997/1998, com 27 gols. Entretanto, após a saída de Bierhoff do clube, o próprio Amoroso acabou se transformando no artilheiro do campeonato italiano na temporada 1998/1999, com 22 gols. É até hoje o único brasileiro na história a ser artilheiro do campeonato italiano.
Defendendo a Seleção Brasileira, conquistou a Copa América de 1999.
Em alta, transferiu-se para o Parma, da Itália, após uma contratação milionária. Infelizmente, para os diretores do Parma, Amoroso passou dois anos no clube se recuperando de uma grave contusão e, desta forma, marcou somente onze gols, em trinta e nove partidas disputadas, não repetindo a performance que havia tido na Udinese.
Foi levado para os Estados Unidos para ser operado pelo melhor ortopedista do mundo, o Dr. James Andrews.
Em 2001, trocou o futebol italiano pelo alemão, quando acertou sua transferência para o Borussia Dortmund. De clube novo, voltou a brilhar, tornando-se campeão e artilheiro do Campeonato Alemão da temporada 2001/2002, com 18 gols.
Nos dois anos seguintes, porém, tornou a ter uma queda de rendimento e acabou sendo negociado com o Málaga, da Espanha. Ficou uma temporada no futebol espanhol, aonde não conseguiu se destacar, e em junho de 2005, transferiu-se para o São Paulo.
Atuando novamente ao lado de Luizão, Amoroso fez boas partidas pelo São Paulo e acabou sendo decisivo nas conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes da FIFA de 2005.
Em janeiro de 2006, firmou um contrato de dezoito meses com o Milan, da Itália. No entanto, Amoroso não conseguiu conquistar um espaço no elenco do Milan e, tendo ficado como o quarto atacante do time, participou de apenas quatro partidas e marcou somente um gol.
Desta forma, em setembro de 2006, tanto o Milan, quanto Amoroso, concordaram em rescindir o contrato. Imediatamente após sua saída do Milan, Amoroso acertou sua mudança para o Corinthians, que atravessava grave crise no Campeonato Brasileiro. Envolvido no clima pesado do clube, não teve um bom rendimento, deixando a equipe após seis meses de muito pouco futebol.
Em seguida, Amoroso assinou com o Grêmio, de Porto Alegre até o final de 2007. Sagrou-se campeão gaúcho. Porém, tal qual como acontecera no Milan e Corinthians, o jogador voltou a rescindir seu contrato antes do previsto.
Em janeiro de 2008, se transferiu para o clube Aris Salonica, da Grécia, mas acabou não ficando por muito tempo e, após dezesseis anos, Amoroso voltou ao Guarani em dezembro de 2008, para a disputa do Campeonato Paulista de 2009, encerrando sua carreira neste mesmo ano.
Nota:
Amoroso é sobrinho de José Amoroso Filho, artilheiro que defendeu Botafogo e Fluminense na década de 60.