domingo, 10 de julho de 2011

AS DECISÕES: 1961


Rabello, campeão do 1º turno, e Defelê, vencedor do 2º, decidiram o campeonato brasiliense de 1961.
E foram necessárias quatro partidas para se conhecer o campeão daquele ano.
O primeiro jogo da série “melhor-de-três” aconteceu no dia 12 de novembro de 1961, no Estádio “Aristóteles Góes”, do Nacional. Com arbitragem de Jorge Cardoso e renda de Cr$ 75.800,00, foi registrado o empate de 1 x 1. Joãozinho marcou para o Rabello e Raimundinho para o Defelê.
Uma semana depois, em 19 de novembro de 1961, foi realizado o segundo jogo, no Estádio “Israel Pinheiro”, do Guará. E novamente ocorreu empate, desta vez sem gols. Jorge Cardoso foi o árbitro de novo e a renda de Cr$ 60.600,00.
Mais uma semana e desta vez todos esperavam que se conhecesse o campeão brasiliense. Mas, ainda não foi desta vez. No dia 26 de novembro de 1961, novamente no Estádio Aristóteles Góes, Rabello e Defelê voltaram a empatar pelo placar de 1 x 1, gols de Zé Paulo para o Defelê e Carioca para o Rabello. Pela terceira vez consecutiva Jorge Cardoso foi o árbitro do encontro. A renda foi de Cr$ 102.000,00.
O quarto jogo tomou uma importância tão grande que até se trouxe um árbitro da Federação Carioca de Futebol, Amílcar Ferreira, auxiliado por Josué Costa Araújo e Nilzo de Sá.
Finalmente, no dia 3 de dezembro de 1961 a cidade de Brasília conhecia o seu campeão. E este foi o Defelê, que venceu o Rabello por 3 x 1, sagrando-se bicampeão brasiliense.
A torcida que compareceu ao Estádio Aristóteles Góes proporcionou uma renda de Cr$ 137.000,00, recorde absoluto do futebol de Brasília.
No primeiro tempo, o placar foi de 1 x 0 a favor do Defelê, com um gol de Ely, aos 39 minutos. O mesmo Ely ampliou para 2 x 0 aos 12 minutos do 2º tempo. Sérgio, aos 23, ampliou para 3 x 0. Dois minutos depois, cobrando pênalti, Sabará marcou o gol de honra do Rabello.
Assim formaram os quadros:
DEFELÊ: Matil, Zé Paulo, Oswaldo, Alonso Capela e Gavião; Bimba e Fino; Ramiro, Sérgio, Ely e Raimundinho.
RABELLO: Gaguinho, Paulo, Leocádio, Pernambuco e Roberto; Calado e Bugue, Sabará, Nilo, Joãozinho e Arnaldo.



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