sábado, 25 de janeiro de 2014

TORNEIO INÍCIO DE PROFISSIONAIS - 1966

Tendo como local o Estádio de Brasília (que viria se chamar Pelezão), o Torneio Início de Profissionais foi realizado no dia 12 de junho de 1966 e apresentou os seguintes resultados:

1º jogo - Pederneiras 1 x 0 Luziânia, gol de Zezito, cobrando pênalti
Árbitro: Jorge Cardoso
Pederneiras: Chico, Tarcísio, Dão, Logodô e Seu Chico; Firmo e Tião; Moisés, Eraldo, Zezito e Deca. Técnico: Zé Maria
Luziânia: Walmir Gato, Cauita, Tiãozinho, Bimba e Coquinho; Bolinha e Tôco; Zé Lopes, Carlos, Bubu e Oscar. Técnico: Wander Abdalla.

2º jogo - Flamengo 0 x 0 Defelê (nos pênaltis, Defelê 3 x 0; Azulinho marcou os três para o Defelê e Jaime perdeu o primeiro para o Flamengo)
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Defelê: Tonho, Décio, Alonso Capella, Bosco e Fino; Pedrinho e Azulinho; Bawany, Boni, Fernandinho e Pará.
Flamengo: Moslaves, Cauby, Rui, Carlos Alberto e Miranda; Bolero e Edinho; Antenor, Santos, Jaime e Nogueira.

3º jogo - Colombo 1 x 0 Guará, gol de Almir, 8
Árbitro: Nilzo de Sá
Colombo: Chicão, Edson, Juci, Sir Peres e Oliveira; Paulista e Ari; Almir, Gilson, Tião e Crispim.
Guará: Tarzan, Mabinho, Tavares, Chicão e Raimundo; Léo e Maurício; Zinho, Rosico, Contrato e Amorim.

4º jogo - Rabello 1 x 0 Pederneiras, gol de Roberto
Rabello: Zé Walter, Jair, Mello, Carlão e J. Pereira; Zé Maria e Beto Pretti; Zezé, Roberto, Otávio e Reinaldo.
Pederneiras: Chico, Tarcísio, Dão, Logodô e Seu Chico; Firmo e Tião; Moisés, Eraldo, Zezito e Deca. Técnico: Zé Maria.

5º jogo - Defelê 2 x 0 Colombo, gols de Boni, 4 e 18
Árbitro:
Defelê: Tonho, Décio, Alonso Capella, Bosco e Wilson; Pedrinho e Azulinho; Bawany, Boni, Fernandinho e Zé Grillo.
Colombo: Chicão, Edson, Juci, Sir Peres e Oliveira; Paulista e Ari; Almir, Gilson, Tião e Zezé.

6º jogo - Rabello 3 x 0 Defelê,
Árbitro: Aristeu Santana.
Gols: Otávio, 3 e Beto Pretti, 15 do 1º tempo; Roberto marcou o terceiro no 2º tempo.
Rabello: Zé Walter, Jair, Mello, Carlão e J. Pereira; Zé Maria e Beto Pretti; Zezé, Roberto, Otávio e Reinaldo.
Defelê: Tonho, Décio, Alonso Capella, Bosco e Wilson; Pedrinho e Azulinho; Bawany, Boni, Fernandinho e Pará.



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

1ª RODADA DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE FUTEBOL - 2014


CEILÂNDIA 1 x 2 LEGIÃO
Data: 18.01.2014
Local: Abadião

Árbitro: Alan Simei
Público: 326 pagantes
Renda: R$ 3.260,00
Gols: Cassius, 31; Diego, 38 e Bruno Leite, 80
CEILÂNDIA: França, Sandro, Juninho Goiano (Tavares) e Badhuga; Dudu Gago, Goeber, Pupu (Adriano Felício), Thiaguinho (Chulapa) e Valdinei; Allan Delon e Cassius. Técnico: Adelson de Almeida.
LEGIÃO: Thiago Santos; Bruno Leite, Gilson, Cristiano e Diogo (Rafael); Diego, Ivanil, Lucas (Márcio) e Dionatan; Wudson e Jefferson (Filipe). Técnico: Francisco Ubiraci Rodrigues de Oliveira (Bira de Oliveira).

BRASÍLIA WO x 0 FORMOSA
Data: 18.01.2014
Local: Serejão, Taguatinga
Árbitro: Wales Martins

Nota: Um incidente fez com que a equipe do Formosa não pudesse entrar em campo: o ônibus do time, que guardava as chuteiras dos jogadores, desapareceu junto com seu motorista. O árbitro e o delegado da partida aguardaram os 60 minutos previstos no Regulamento Geral das Competições da CBF antes de confirmar o WO e a consequente vitória do Brasília pelo placar de 3 x 0.

BRASILIENSE 2 x 1 SANTA MARIA
Data: 19.01.2014
Local: Serejão, Taguatinga
Árbitro: Sávio Sampaio
Público: 1.262 pagantes
Renda: R$ 2.912,00
Gols: Laécio, 37; Lucas, 64 e Everton, 78
BRASILIENSE: Welder, Dedê, Tavares, Cauê e Bruno Paraíba (Elivelto); Júlio Bastos, Everton, Thomaz (Baiano) e Ramon (Ederson); Laécio e Edicarlos. Técnico: Reinaldo Gueldini.
SANTA MARIA: Paulão (Kanxa); Ismaile, Uallace, Gaúcho e Messias; Davi, Junior, Allan (Quarentinha) (Maurício), Esquerdinha e Lucas; Olavo. Técnico: Antônio Sérgio G. Jesus (Sérgio Passarinho).

ATLÉTICO CEILANDENSE 0 x 1 CAPITAL
Data: 19.01.2014
Local: Abadião, Ceilândia
Árbitro: Rodrigo Raposo
Público: 607 pagantes
Renda: R$ 1.300,00
Expulsão: Sílvio, do Capital
Gol: Rafael Toledo, 89
ATLÉTICO CEILANDENSE: Diego, Clein, Rayllan, Neto e Bolota; Daniel, Kleber, Wesley Brasília (Betinho), Piva (Lucas Silva) e Thiago Silva (China); Rodrigo Félix. Técnico: Marcos Sena.
CAPITAL: Gustavo, Renato, Arthur (Sílvio), Nem e Acácio (Clécio); Medeiros, Zumba, Lucas Rodrigues, Rafael Toledo e Matheus; Igor Rafael (Anjinho). Técnico: Alex Oliveira.

SOBRADINHO 4 x 2 UNAÍ/PARACATU
Data: 19.01.2014
Local: Augustinho Lima, Sobradinho
Árbitro: Vanderlei Soares de Macedo
Público: 1.129 pagantes
Renda: R$ 4.045,00
Gols: Willian Cézar, 21; Dimba (pênalti), 55; Rodrigo Melo, 67; Dimba, 71; Reinaldo Capeta, 75 e Marcelinho, 86
Expulsão: Marcelo, do Unaí/Paracatu
SOBRADINHO: Donizeti, Patrick (Marcelinho), Vavá, Galego e Kabrine (Rodrigo Melo); Didão, Tartá, Rodrigo Alves e Tiago (Romarinho); Dimba e Willian Saroá. Técnico: João Carlos da Silva Bento (João Carlos Cavalo).
UNAÍ/PARACATU: Arlem, Flavinho, Marcelo, Binha e Alemão; Léo Cruz, Luan, Luizinho (Mateus), Willian Cezar (Fabrício) e Sabino; Reinaldo (Amilton). Técnico: Márcio Pereira Monteiro.


GAMA 0 x 1 LUZIÂNIA
Data: 19.01.2014
Local: Bezerrão, Gama
Árbitro: Almir Camargo
Público: 3.441 pagantes
Renda: R$ 20.475,00
Gol: Chefe, 31
GAMA: Felipe Sobral, Maycon, Ronaldo, Alex e Handerson; Thomaz (Galvão), Pablo, Diego, Thyago Fernandes (Thiago Carioca) e Felipinho; Jhon (Fábio Saci). Técnico: Eduardo Allax Scherpel.
LUZIÂNIA: Edmar Sucuri, Thiago Eciene, Carlão, Peri e Rafinha; Lucas Garcia, Thompson (David), Aldo, Rodriguinho (Danillo) e Hallan (Adriano); Chefe. Técnico: Ricardo Antônio de Souza Silva.



sábado, 18 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte XIII e última (2014)


    


Brasília e Capital foram os representantes do DF na Copinha deste ano, a maior de todos os tempos, com a participação de 104 equipes.
O Brasília entrou para a história do futebol do DF, igualando-se ao Brasiliense e ao CFZ que conseguiram passar para as próximas fases em anos anteriores.

Na Primeira Fase, o Brasília disputou seus jogos na cidade de Osvaldo Cruz.
Estreou bem no dia 4 de janeiro ao vencer o Marília pelo placar de 2 x 1. No 1º tempo, o Brasília sofreu com a pressão da equipe paulista. Aos 23 minutos, o atacante Diego, do Marília, cobrou escanteio e Bruninho completou de cabeça, abrindo o placar.
O Brasília chegou ao empate aos 40 minutos, depois que o meia Neto cruzou a bola pela direita e Marlon completou para as redes.
No 2º tempo, com poucos minutos de jogo, o Marília ficou com um jogador a menos, depois que o zagueiro San recebeu cartão vermelho.
A expulsão mudou o panorama do jogo. Porém, o Brasília não soube aproveitar as oportunidades que teve. A equipe só garantiu a vitória no final do jogo, aos 44 minutos, quando Marlon foi derrubado na área e Neto converteu o pênalti.
No outro jogo do grupo, o Internacional venceu o Rio Claro por 3 x 2.
Em sua segunda participação, no dia 7 de janeiro, o Brasília enfrentou o Internacional e arrancou um empate heroico.
O jogo foi bastante truncado, com vantagem do Brasília na manutenção da bola. O Internacional preferiu explorar os contra-ataques. O 1º tempo terminou em 0 x 0.
Logo aos três minutos do 2º tempo, o Internacional inaugurou o marcador, depois que o atacante Bruno Baio recebeu ótimo passe e entrou sozinho na área, chutando sem chances para o goleiro Fernandes.
Depois disso o campo pesado começou a castigar os jogadores de ambos os times. Quando menos se esperava o Brasília fez valer a melhor presença de campo. Em cruzamento do meio de campo, aos 23 minutos, Marlon escorou para o fundo das redes, empatando a partida.
Aos 32 minutos, a zaga do Brasília deu bobeira e novamente Bruno Baio marcou outro gol, colocando novamente o Internacional na frente.
Já nos acréscimos da partida, aos 47 minutos, quando parecia que a fatura já estava liquidada, Brayan sofreu falta na entrada da área. A jogada ensaiada entre Renan e Victor Hugo deu certo e o segundo acertou um belo chute no ângulo, deixando Jacsson sem ação e assegurando o empate heroico.
O Brasília jogou com Fernandes, João, Vitão, Renan e Cleber; Van Basty, Victor Hugo, Fernandinho e Brayan; Marlon e Yago. Técnico: Luiz Carlos Carioca.
No terceiro e último jogo da Primeira Fase, no dia 11 de janeiro, o Brasília venceu o Rio Claro, por 3 x 2, e conseguiu se classificar para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Junior como um dos seis melhores segundos colocados.
A partida foi bastante movimentada. Bem postado em campo, o Brasília começou procurando encurralar seu adversário. Aos dez minutos, Victor Hugo recebeu cruzamento dentro da área e bateu de primeira, no ângulo, sem chances para o goleiro Lucas: 1 x 0.
Sem nada a perder, o Rio Claro se lançou ao ataque e foi premiado com o gol de empate. Em boa trama pelo lado direito, Francisco rolou para Matheus, que girou e bateu com força, empatando o jogo.
Após a igualdade, o Brasília voltou a dominar as ações. Tocando a bola com tranquilidade, recuperou a vantagem no placar, através de Brayan.
Aos 20 minutos da etapa final, o time do Rio Claro mudou a postura e conseguiu o empate. Tiago marcou depois de receber passe de Matheus.
Empolgado, o Rio Claro foi para cima e quase chegou à vitória. No entanto, o Brasília conseguiu o gol da vitória num contra-ataque, aos 33 minutos, com um gol do meia Yago, que havia acabado de entrar. Com isso, o Brasília terminou em segundo lugar do grupo, com os mesmos sete pontos que o Internacional, mas atrás por causa do saldo de gols (três contra dois).
Na segunda-fase (mata-mata), no dia 14 de janeiro, jogando em Osasco, conseguiu mais um feito historico ao vencer o tradicional Botafogo, do Rio de Janeiro, por 3 x 0, e avançou mais uma vez na competição.
Os gols da vitória foram marcados por Victor Hugo (aos 39 minutos do 1º tempo), Fabinho e Yan (aos 32 e 36 minutos do 2º tempo, respectivamente). Com a vitória, o Brasília se classificou para as oitavas de final, onde enfrentaria o São Paulo, um dos favoritos ao título de campeão da Copinha, no dia 16 de janeiro, em Barueri.
O Brasília entrou na partida pronto para segurar a pressão do São Paulo. Quem mais trabalhou no primeiro tempo foi o goleiro Fernandes, do Brasília. O lance mais perigoso foi a favor do São Paulo, aos 13 minutos, quando Matheus Queiroz mandou a bola na trave. Após o lance, as duas equipes cadenciaram a partida, mas quem manteve a maior posse de bola foi o São Paulo.
Com alterações no intervalo, o Brasília voltou para o 2º tempo com a iniciativa de fazer o gol e com a postura mais ofensiva. Pressionando desde o início, o Brasília dominava o jogo quando conseguiu abrir o placar aos 20 minutos. Vitor Souza cruzou para a área e Marlon, de cabeça, abriu o placar.
Mesmo com o domínio do Brasília, o São Paulo conseguiu o gol de empate aos 32 minutos, após a cobrança de um escanteio. Lucas, sem marcação, cabeceou e mandou a bola para o fundo da rede.
Com o empate, as duas equipes passaram a cadenciar o jogo e acabaram levando a decisão para as penalidades máximas. Nas cobranças, o time do Brasília errou duas oportunidades, com Yan, que chutou na trave, e Marlon, que mandou por cima do gol. Já o São Paulo errou uma com Pedro Bortoluzzo, mas não foi suficiente para impedir a vitória por 4 x 2.

Já o Capital integrou o Grupo V, com jogos disputados na Vila Belmiro, em Santos, juntamente com Alecrim (RN), Criciúma (SC) e o anfitrião Santos.
Seu primeiro jogo foi no dia 5 de janeiro, contra o Criciúma, atual vice-campeão da Copa do Brasil Sub-20. O jogo foi marcado pelos pênaltis perdidos dos dois lados. A vitória pertenceu ao time catarinense, por 2 x 0, com um gol em cada tempo.
O Criciúma partiu para o ataque logo no início da partida e, aos nove minutos, o atacante Bruno Lopes recebeu na área e foi derrubado pelo goleiro Jefferson: pênalti. O camisa um da equipe do Distrito Federal recebeu cartão amarelo no lance. Na cobrança, Bruno Lopes chutou forte no canto direito de Jefferson, que defendeu espalmando para escanteio. Logo depois, Jefferson se machucou, dando lugar a Hudson ainda no 1º tempo.
Jogando nos contra-ataques, o Capital passou a dar trabalho para o time catarinense e, em um deles, o meia Campos fez um belo passe para o atacante Lessa, que dentro da área driblou David, mas foi derrubado na sequência pelo próprio goleiro: mais um pênalti na partida. Lessa chamou a responsabilidade e bateu forte contra a meta de David, que salvou o time catarinense.
Logo na sequência, o castigo para a equipe do Distrito Federal. Em um contra-ataque rápido, aos 30 minutos, o meia Mateus driblou o goleiro e acertou o travessão. Na sobra, o atacante Giovani completou, abrindo o placar: 1 x 0.
Na segunda etapa, o jogo ficou mais aberto, com chances de gols para os dois lados. O Capital foi para o tudo ou nada e apostou na habilidade do seu camisa 10, Campos, enquanto o Criciúma, em vantagem no placar, passou a explorar as várias oportunidades de contra-ataque que o time do Distrito Federal proporcionava.
Após perder duas ótimas oportunidades de ataque, o Capital acabou sofrendo o segundo gol. Aos 26, em um contra-ataque rápido, o Criciúma ampliou. Giovani entrou na grande área, driblou o zagueiro e finalizou para defesa de Hudson, que rebateu para frente nos pés do atacante Bruno Lopes, que desta vez não desperdiçou e mandou no canto esquerdo do goleiro: 2 x 0.
No dia 8 de janeiro, o Capital teve a dura missão de enfrentar os donos da casa, o Santos, atual campeão da Copinha e vencedor da Copa do Brasil Sub-20 e que havia goleado o Alecrim, na primeira rodada, por 8 x 0.
Sem contar com um dos grandes nomes do time, o atacante Neílton, o Santos, que estreou de maneira avassaladora na primeira rodada, não foi o mesmo, apresentando um futebol pouco vistoso. Ainda assim, o Capital não impediu que o Santos conseguisse abrir o placar nos primeiros minutos de jogo. Aos 13, Fernando Medeiros com uma bela cobrança de falta fez o primeiro da partida, que até o fim dos 45 minutos iniciais não teve muita emoção.
Na volta do intervalo, Diego Cardoso (que havia marcado quatro gols no primeiro jogo do Santos) fez o segundo gol do Santos ao receber um cruzamento de Jorge Eduardo. Placar final: Santos 2 x 0 Capital.
Sem chances de classificação, o Capital apenas cumpriu tabela diante do Alecrim na última rodada, no dia 11. Conquistou a primeira vitória após duas derrotas.
O Capital saiu na frente. Aos 25 minutos do 1º tempo, Vilson recebeu na entrada da área e deu um chute forte, sem chances para o goleiro potiguar Danilo.
Aos 31, o Alecrim conseguiu chegar ao empate. Mas o Capital continuou pressionando e conseguiu se colocar novamente à frente do placar. Aos 39 minutos, após tabela entre Juninho e Bassul, o segundo finalizou, anotando o segundo gol do Capital.
No 2º tempo, o Capital continuou dominando a partida e, aos 30 minutos, Cabeça cobrou escanteio e Juninho colocou a bola na rede. Era o terceiro gol do time de Brasília.
Ainda deu tempo de, aos 39 minutos, Victor fazer o quarto gol do Capital e dar números finais ao jogo: 4 x 1.
O Capital, treinado por Leonardo Roquette, somou três pontos e ficou em terceiro lugar.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte XII (2013)


Os representantes do DF em 2013 foram o Cruzeiro (campeão brasiliense da categoria em 2012) e Gama (vice-campeão).
Após conquistar o título em 25 de agosto de 2012, o elenco do time treinado por Binha ganhou um mês de descanso, retornando às atividades no meio de outubro. Um dos destaques do Cruzeiro era Gilvan, artilheiro do campeonato brasiliense da categoria, com 12 gols. Após a campanha vitoriosa no torneio, o atacante foi emprestado ao Brasiliense para a disputa da primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C. No entanto, o jogador não atuou em nenhuma partida.
No Gama, a preparação começou em 1º de outubro. Do grupo vice-campeão treinado por Gláuber Ramos, restou 50% dos jogadores, fazendo com que o tempo para a montagem do novo elenco tenha sido curto.

As duas equipes até tiveram estreias positivas, mas não conseguiram passar para a Segunda Fase.

No Grupo B, que teve sede em Marília, o Cruzeiro iniciou no dia 5 de janeiro vencendo o clube local do mesmo nome por 4 x 3. O Cruzeiro saiu na frente, com um gol de Gilvan, logo aos três minutos do 1º tempo, mas o Marília virou o placar para 2 x 1, com gols de Val, aos sete, e Bruno, aos 17. O Cruzeiro empatou aos 29, em pênalti cobrado por Peninha. Mas, Val, também de pênalti, fez o terceiro gol do Marília aos 43 minutos. Tudo isso no 1º tempo. No 2º tempo, o Cruzeiro conseguiu a virada antes dos dez minutos, através de Daniel Guerreiro, aos cinco, e Victor, aos seis. Depois, o Marília pressionou, mas não conseguiu o empate.
O segundo jogo, em 8 de janeiro, contra o Coritiba, foi bem disputado desde o início do 1º tempo. O campo molhado e a forte chuva que caiu em Marília dificultaram o 1º tempo da partida, além de diminuir a qualidade técnica das equipes.
O primeiro gol do jogo foi do Coritiba aconteceu aos 35 minutos, através de Paulo Victor. No retorno para o 2º tempo, o Coritiba voltou com o mesmo espírito. Bastaram quatro minutos para Leonardo ampliar. Foi aí que o clube paranaense relaxou e viu o Cruzeiro crescer. Aos dez minutos surgiu o gol de Gilvan. Com a possibilidade do empate, o Cruzeiro partiu para cima e criou boas chances. Porém, o Coritiba conseguiu segurar a pressão e o resultado, que garantiu a liderança isolada do grupo.
A despedida do Cruzeiro aconteceu em 12 de janeiro, quando empatou em 1 x 1 com o Mirassol. O Mirassol abriu o placar aos 36 minutos do 1º tempo, com Caio, e administrou a vantagem no restante da primeira etapa e durante quase todo o 2º tempo. Somente uma virada no placar permitiria ao Cruzeiro sonhar com a classificação. Mas o gol veio um pouco tarde, aos 39 minutos do 2º tempo, quando Jeffinho igualou o marcador. Com o empate, ambas as equipes deram adeus à Copinha. Caso uma das duas vencesse, chegariam aos seis pontos, em condições de se classificar dependendo do resultado do jogo entre Marília e Coritiba logo depois ou de combinações que as colocasse como um dos sete melhores segundos colocados (o Coritiba acabaria vencendo o jogo por 1 x 0).
Pelo segundo ano consecutivo, o Cruzeiro ficou com a segunda colocação em seu grupo.

O Gama também começou bem no Grupo O (com sede em Taubaté), empatando com o clube local em 2 x 2, no dia 5 de janeiro. Renan, aos 29 minutos, colocou o time paulista na frente do placar. Leonardo empatou para o Gama, aos seis minutos do 2º tempo. Novamente Renan, quatro minutos depois, recolocou o Taubaté na frente. O Gama foi atrás do empate e o conseguiu, com o gol de Marlon, aos 25 minutos do 2º tempo.
Depois, foi derrotado pelo mesmo placar (2 x 1) nos outros dois jogos. No dia 8 de janeiro, diante do Botafogo (RJ), saiu na frente com um gol de Guga, aos 19 minutos do 1º tempo. Tomou a virada no segundo tempo, quando Fernandes, aos 19, e Vinícius, de pênalti, aos 35 marcaram para o alvinegro carioca.
No dia 11 de janeiro, contra o Santo André, novamente marcou primeiro, com um gol de Michel, aos nove minutos de jogo. E novamente sofreu a virada no 2° tempo, quando o clube paulista marcou dois gols: Guedes, aos 10 e João Guilherme, aos 26.
Ficou na última colocação no seu grupo.
Curiosidade: Guga, que marcou o gol do Gama contra o Botafogo, disputou a Copinha de 2014 no time de juniors do alvinegro carioca. Também os jogadores do Botafogo que marcaram (Fernandes e Vinícius) voltaram a disputar a competição em 2014.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte XI (2012)



Em 2012, Gama e Cruzeiro foram os representantes do DF na Copinha, que passou a contar com a participação de 96 equipes.

Em Monte Azul Paulista (Grupo F), o Gama perdeu as três partidas que disputou e ficou na última colocação.
Na estreia, no dia 4 de janeiro, saiu na frente do Porto, de Caruaru-PE, com um gol de Jimmy, aos 12 minutos do 2º tempo, mas os pernambucanos viraram o placar com gols de Lucas, aos 17, e Sandrinho, aos 33 minutos.
No dia 7 de janeiro, aos 20 segundos do confronto com o Monte Azul, de Monte Azul Paulista-SP, o Gama já estava atrás no placar, sofrendo o gol mais rápido da competição, marcado por Fumaça. Jogando em casa, os rivais não demoraram para ampliar a vantagem, com o gol de Fernando, aos 22 minutos do 1º tempo. O Gama, porém, conseguiu mostrar poder de reação. Ainda na primeira etapa, chegou ao empate com dois gols de Guilherme. No entanto, a igualdade não durou muito. Apoiado pela torcida, o Monte Azul partiu para cima e, em menos de 18 minutos do 2º tempo, já havia marcado outros dois gols (Alan e Fumaça). Gilvan ainda descontou para os brasilienses, mas o placar final decretava a segunda derrota do Gama e a eliminação da Copinha.
No último confronto, em 10 de janeiro, um vexame: foi goleado por 6 x 0 pelo Botafogo, de Ribeirão Preto-SP. Os gols da equipe paulista foram marcados por Caíque (duas vezes), Daniel (duas vezes), Piti e Renilson.



Ao contrário do Gama, o Cruzeiro, do técnico Luís Carlos, fez uma boa campanha no Grupo P, em São José dos Campos, apesar de não conseguir ficar com uma das vagas de segundos melhores colocados. Na estreia, no dia 4 de janeiro, venceu o Ceará por 4 x 2, com gols de Hugo, Peninha, Jeffinho e Anjinho, todos no segundo tempo, depois de estar perdendo por 2 x 0 na primeira etapa.
Depois, em 8 de janeiro, empatou com o Primeira Camisa, de São José dos Campos, em 1 x 1. A equipe brasiliense saiu em desvantagem na primeira etapa, após sofrer um gol de Leandro, aos 33 minutos. O gol de empate só saiu no 2º tempo, marcado por Vitor, aos 31 minutos. Com esse resultado, os dois times foram a quatro pontos, mas a liderança continuava sendo do Cruzeiro por causa do saldo de gols.
No terceiro jogo do Cruzeiro, em 11 de janeiro, o clube brasiliense precisava de uma vitória diante do XV de Novembro, de Piracicaba-SP, para conseguir ficar em primeiro (ia depender do jogo Primeira Camisa x Ceará) ou ao menos garantir uma das vagas entre os segundos melhores colocados.
O jogo parecia tranquilo para o Cruzeiro, uma vez que a equipe enfrentava o já eliminado XV de Piracicaba. Mas foram os paulistas que abriram o placar, com Euller, aos 29 minutos do 1º tempo. No fim da primeira etapa, Vitor, de pênalti, empatou para os brasilienses. No 2º tempo, os paulistas voltaram a ficar à frente no marcador, com gol de Juliano, aos 35. Seis minutos depois, Leonardo definiu o resultado do jogo em 2 x 2.
Para manter chances de classificação, era necessário que Primeira Camisa e Ceará empatassem no jogo seguinte. No entanto, os paulistas venceram por 1 x 0 e garantiram o primeiro lugar, deixando o Cruzeiro na segunda colocação.
Com cinco pontos, o Cruzeiro não entrou para o grupo de oito melhores segundos colocados, pois mais de oito grupos tiveram seus segundos colocados com, no mínimo, seis pontos.

Registro:
Entre as revelações da Copinha em 2012 estava o atacante Marcos Junio, do vice-campeão Fluminense, considerado um dos melhores jogadores daquela competição.
Marcos Junio Lima nasceu no Gama (DF), no dia 19 de janeiro de 1993. Chegou ao time do Fluminense em 2008 e passou por todas as categorias de base do tricolor carioca. Profissional desde abril de 2012. Deixou Brasília sozinho aos 15 anos para morar em Xerém, onde fica o centro de treinamento do Fluminense.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte X (2011)



   


No ano seguinte, 2011, o Distrito Federal teve como representantes na Copinha Santa Maria e Bandeirante, campeão e vice-campeão da categoria Sub-20 em 2010. Pelos mesmos problemas no planejamento, não conseguiram manter o bom nível alcançado pelo CFZ no ano anterior.
Como em outras oportunidades, o técnico Marcos Soares, do Santa Maria, também teve que reformular praticamente todo o elenco campeão, pois o campeonato brasiliense foi para jogadores de até 20 anos, enquanto a Copinha tinha um limite de 18 anos. Fizeram uma peneira, depois foram reduzindo o número de atletas até serem escolhidos os 25 que viajaram para São Paulo.
Do grupo campeão brasiliense, apenas sete jogadores vestiram a camisa do Santa Maria em São Paulo: os goleiros Ramon e Gustavo, os volantes Paulinho, Franklin e Jeftee e dos meias Iran e Guilherme. O restante do elenco foi formado por atletas que passaram a integrar o grupo em setembro de 2010. Em fase final de preparação, o Santa Maria enfrentou alguns times profissionais do DF.
No Grupo A (em Leme), integrado por Lemense e Marília, de São Paulo, e o Grêmio, de Porto Alegre (RS), o Santa Maria até começou bem no dia 6 de janeiro vencendo o clube local por 4 x 2, com gols de Kelvin (2), Wallace e Paulo.
No dia 9 de janeiro perdeu para o Grêmio por 3 x 1, tendo Leléo marcado o único gol do Santa Maria.
Sua despedida aconteceu no dia 12 de janeiro, também com derrota, desta vez diante do Marília (1 x 0). Ficou em terceiro lugar em seu grupo. Obviamente, não passou para a Segunda Fase.

O Bandeirante viajou para São Paulo ainda no mês de dezembro de 2010, visando uma melhor preparação e evitando as cansativas viagens em cima da hora.
A mesma coisa aconteceu com o C. A. Bandeirante, que enfrentou no Grupo P, em Jaguariúna, Palmeiras e Mirassol, de São Paulo, e o Ceará (CE).
Goleado na estreia diante do Palmeiras (3 x 0), no dia 6 de janeiro, recuperou-se nos outros dois jogos. No dia 9 de janeiro, venceu o Ceará, por 3 x 1, com dois gols de Glauco e um de Thaison e despediu-se da competição no dia 12 de janeiro, empatando com o Mirassol em 2 x 2. Os gols do Bandeirante foram marcados por Wesley Santos e Thaison. Estes resultados não foram suficientes para dar uma das vagas entre os segundo melhores colocados. Menos mal que ficou em segundo lugar em seu grupo!


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte IX (2010)




Em 2010 (com jogadores Sub-18) aconteceu a melhor campanha de um time do DF na Copinha.
Os representantes do DF foram o Brasiliense e o CFZ.

O Brasiliense novamente jogou em Campinas na primeira fase (Grupo D). Além do Vilavelhense, de Vila Velha (ES), enfrentou o Campinas F. C. e a Ponte Preta, ambas da cidade-sede.
Venceu o Vilavelhense por 2 x 0, no dia 3 de janeiro, com gols de Jonathan e Celso.
Empatou com a Ponte Preta (1 x 1), em 6 de janeiro, com um gol de Pedro Ivo e perdeu para o Campinas, no dia 10 do mesmo mês: 1 x 0, gol de Luiz Henrique. Ficou na terceira colocação no grupo.


Mas a grande surpresa estava reservada para o outro clube do DF, o CFZ, que realizou um feito inédito até então. Senão, vejamos.
Na primeira fase, em Araras, o CFZ fez parte do Grupo O, juntamente com o local União São João, o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro (RJ) e o Atlético Sorocaba (SP). Grupo difícil, mas o CFZ conseguiu ficar em primeiro lugar.
Na estreia (2 de janeiro), depois de sofrer o primeiro gol, chegou a estar vencendo o Vasco da Gama por 3 x 1 ainda no primeiro tempo, mas permitiu que o clube carioca empatasse em 4 x 4. Jogou o CFZ com Warlei, Gustavo, Dudu (Giuliano) e Zé Roberto; Tarcísio, Marcos Rogério, Ronaell (Elvis Marley), Elvis, Carlyle (Júlio) e Vítor Hugo; Marcos Fernando. Técnico: Antônio Carlos Toseti (Toninho Cajuru). Os gols do CFZ foram marcados por Marcos Fernando, 22; Ronaell, 29; Zé Roberto, 30 e Ronaell, 69.
Nota: no banco de reservas do Vasco da Gama, com a camisa de nº 27, esteve Rodrigo Dinamite, filho do atual presidente do Vasco da Gama, Roberto Dinamite.
Os gols desse jogo podem ser vistos no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=NZDhy_ONgyA

No segundo jogo, no dia 5 de janeiro, venceu os donos da casa, o União São João, por 3 x 1. O CFZ saiu na frente, aos 14 minutos do primeiro tempo, com Ronaell. O empate dos paulistas aconteceu aos 24, com gol de Renato. Três minutos depois, Carlyle colocou o CFZ na frente novamente com um belo gol olímpico. No 2º tempo, Marcos Fernando definiu o placar para o CFZ, aos 36 minutos.

Repetiu o marcador de 3 x 1contra o outro clube paulista, o Atlético Sorocaba, no dia 8 de janeiro. Marcos Fernando, Giuliano e Carlyle marcaram os gols do CFZ.


Na Segunda Fase (“mata-mata”) teve logo pela frente o Flamengo, do Rio de Janeiro, no dia 12 de janeiro, em Araras. Empate de 2 x 2 no tempo normal de jogo. Carlyle abriu o placar para o CFZ, aos 13 minutos, Guilherme empatou para o Flamengo aos 22, isso no 1º tempo. No segundo, Guilherme voltou a marcar, aos 14 e virou o placar para o Flamengo. Aos 30 minutos do 2º tempo, Carlyle decretou o empate. Nos pênaltis, melhor para o CFZ. Lucas e Michel erraram para o Flamengo, enquanto os brasilienses (Carlyle, Ronaell, Marcos Rogério e Marcos Fernando) não desperdiçaram nenhuma cobrança, dando a vitória ao CFZ, por 4 x 2.
Os gols e as cobranças de pênaltis podem ser conferidos no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=CWvoaagUXvs

Tarcísio marca o segundo gol do CFZ contra o Coritiba

Encarou outra pedreira na Terceira Fase, o Coritiba. Jogando em Paulínia, no dia 16 de janeiro, goleou o clube paranaense por 4 x 1. O CFZ inaugurou o placar aos 14 minutos do 1º tempo, através de Marcos Fernando, aproveitando rebote do goleiro após uma cobrança de falta. Cinco minutos depois, o CFZ aumentou o placar por intermédio do lateral Tarcísio. O Coritiba diminuiu aos 39 minutos, depois que Dudu cobrou com perfeição uma falta. O 1º tempo terminou com o placar de 2 x 1 a favor do CFZ.
No 2º tempo, aos 19 minutos, Carlyle marcou o terceiro gol do time de Brasília, aproveitando-se da reposição errada do goleiro do Coritiba. Aos 35 minutos, o CFZ chegou ao seu quarto gol, marcado por Marcos Fernando.

Quinto pênalti do CFZ e quarta cobrança desperdiçada
O CFZ só parou nas quartas-de-final, no dia 19 de janeiro, depois de empatar com o Juventude, de Caxias do Sul (que havia eliminado o Corinthians na fase anterior), no Estádio Nicolau Alayon, na capital paulista.
Mesmo com um jogador a mais nos últimos 38 minutos, o CFZ não conseguiu sair do empate em 1 x 1 no tempo normal. Giuliano marcou para o CFZ aos 17 minutos do 2º tempo e Hiago, cobrando pênalti, empatou aos 30. O CFZ foi extremamente infeliz e perdeu a vaga nas semifinais ao desperdiçar quatro pênaltis (três defendidos pelo goleiro Folleman e um para fora) e ser derrotado por incríveis 2 x 1 na decisão por pênaltis.
O CFZ ficou na oitava colocação no geral, a melhor alcançada em todos os tempos.
O time que enfrentou o Juventude foi Léo, Gustavo, Dudu e Zé Roberto; Tarcísio (Elvis Marley), Rogério (Giuliano), Ronaell, Elvis, Carlyle e Vítor (João Paulo); Marcos Fernando. 
Toninho Cajuru

Nota:
Esse time do CFZ teve raízes de um projeto que começou há quatro anos na vizinha cidade de Anápolis (GO). A entrosada base criada no Anatex, de Anápolis, com o comando do mesmo técnico Toninho Cajuru, só se mudou para Brasília em 2008, depois que o empresário Carlyle Carlos dos Santos (pai do jogador Carlyle) se transformou em sócio majoritário da filial candanga do clube de Zico. O time que brilhou na Copinha contou com nove titulares acostumados a atuarem juntos – apenas o goleiro Léo e o zagueiro Gustavo entraram na equipe já na nova sede.


Fotos e parte do texto foram retirados do blog JOGOS PERDIDOS, com a devida autorização.

domingo, 12 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte VIII (2008 e 2009)


Em 2008 o futebol brasiliense teve um novo representante na Copa, o Ceilândia. A outra equipe foi o Brasiliense.
No Ceilândia, o técnico Ricardo Antônio praticamente teve de montar outro time. Depois de fazer uma peneira desde setembro de 2007, filtrou mais de uma centena de candidatos para definir os 20 jogadores da viagem à São Paulo. Do vice-campeonato brasiliense Sub-20 de 2007, restaram apenas dois: os volantes Renan e André. O técnico teve à sua disposição um elenco formado apenas por oito atletas do Distrito Federal. O restante veio de outros estados (Goiás, Maranhão, Piauí e Acre), por indicação.
O outro destaque da equipe foi o zagueiro Ícaro, emprestado pelo Legião.
O Ceilândia fez parte do Grupo A, com sede em São José do Rio Preto, ao lado do local América, do Corinthians (SP) e do Sorriso (MT).
Talvez por falta de experiência, perdeu seus três jogos, marcando apenas um gol.
Seu batismo de fogo foi contra nada mais nada menos que o tradicional Corinthians, dono da maior torcida de São Paulo e recordista de títulos da competição. Resultado, no dia 5 de janeiro foi goleado por 3 x 0.
Na segunda rodada, no dia 8 de janeiro, pegou outra pedreira, o América, campeão em 2006 e time da casa. Nova derrota, desta vez com placar mínimo: 1 x 0.
Nem contra o supostamente mais fraco adversário do grupo, o Sorriso, do Mato Grosso, o Ceilândia obteve um bom resultado. No 12 de janeiro, foi derrotado por 3 x 1.

Em sua sexta participação consecutiva e na condição de pentacampeão do DF, o Brasiliense também não fez boa campanha no Grupo L, em Porto Feliz. Ainda traumatizado com a campanha do ano anterior, enfrentou o São Bento, de Sorocaba (SP), América-MG e Rio Preto (SP).
Mesmo com o técnico Adelson de Almeida reconhecendo que teve mais tempo para se preparar para a mudança de faixa etária, o aproveitamento de alguns jogadores na equipe de profissionais atrapalhou o planejamento. Os destaques do time eram o goleiro Wesley, o lateral-direito Rafinha, os volantes Cristian e David e o atacante Janaílson.
O Brasiliense obteve apenas uma vitória e perdeu dois jogos, o suficiente para não conseguir classificação para a Segunda Fase.
Já na estreia, em 06.01, perdeu para o América-MG (0 x 1). Três dias depois, foi goleado pelo São Bento (1 x 5) e terminou sua participação em 13.01, ao vencer o Rio Preto, por 2 x 1. Ficou em terceiro lugar em seu grupo.

Em 2009 o Brasiliense foi o único representante do futebol do DF na Copa.
Não ficou muito claro o motivo da falta de convite para o Unaí, vice-campeão da categoria.
O time seguiu para São Paulo escalado com Elvis, Léo Carvalho, Milton, Adaílton e Victor; Fágner, Guilherme, David e Juan; Danilo e Janaílson. O treinador, pelo terceiro ano consecutivo, foi Adelson de Almeida.
No Grupo B, com sede em Campinas, ficou em segundo lugar, perdendo a chance de passar para a Segunda Fase para o local Guarani. Além do Guarani, fizeram parte do grupo o Campinas (SP) e o Flamengo, de Teresina (PI).
Conseguiu um bom resultado na sua estreia, no dia 4 de janeiro, ao empatar com o Guarani (1 x 1). O atacante Janaílson abriu o placar para o hexacampeão brasiliense Sub-20 aos 12 minutos de jogo, mas Rogerinho empatou aos dois minutos da etapa final.
Voltou a repetir o placar no dia 7 de janeiro, diante do Campinas. O Brasiliense saiu atrás do placar, mas o volante David empatou.
Com esse resultado, o Brasiliense ficou em posição delicada na Copinha. Na terceira posição, com dois empates, passou a depender da combinação de resultados para se classificar. No último jogo teria que vencer por mais de quatro gols de diferença e torcer por empate no confronto dos times de Campinas (ambos com quatro pontos ganhos).
No dia 11 de janeiro, mesmo com a vitória de 2 x 0 (gols de Maikon e Chulapa) sobre o Flamengo, foi eliminado da competição. O Brasiliense terminou na segunda colocação, atrás do classificado Guarani, que derrotou o Campinas por 3 x 2. O Brasiliense ficou em 17º lugar entre os que pleiteavam uma vaga entre os 10 melhores segundos colocados.



sábado, 11 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte VII (2006 e 2007)


A edição de 2006, que contou com a participação de 88 clubes, teve novamente a presença de Brasiliense e Gama como representantes do futebol junior do DF.
O Brasiliense manteve a base do tricampeonato da categoria Sub-20 do DF. O técnico Reinaldo Gueldini foi contratado para treinar os garotos, dos quais as maiores promessas eram os meias-atacantes Geraldo e Antônio, ambos de 19 anos, e que disputaram a Segunda Divisão de Goiás de 2005 pelo CRET, de Minaçu. Geraldo foi o artilheiro do campeonato brasiliense de juniors, com 12 gols.
O ano de 2006 ficou marcado como aquele em que, pela primeira vez, aconteceu a classificação de um time brasiliense para a Segunda Fase.
Esse fato se deveu justamente ao Brasiliense.
Na primeira fase, o clube do DF fez parte do Grupo M, com sede em Araraquara, ao lado da local Ferroviária, do Moto Club, do Maranhão, e do São Paulo.
Surpreendeu o tricolor paulista no primeiro jogo, derrotando-o por 1 x 0, no dia 4 de janeiro, com um gol de Kabrine, aos 39 minutos do 2º tempo.
Garantiu sua classificação antecipada no dia 7, ao vencer a Ferroviária, por 3 x 2.
No dia 10, o placar final de 0 x 0 classificou as duas equipes para a segunda fase, com o mesmo número de pontos ganhos: sete. O Moto Clube garantiu o primeiro lugar do grupo com a vantagem de um gol no saldo (3 x 2). E o Brasiliense ficou com uma das dez vagas por índice técnico.
Na Segunda Fase, em jogos pelo sistema “mata-mata”, no dia 14 de janeiro, o Brasiliense foi derrotado pelo Paysandu, do Pará, por 1 x 0, e deu adeus à competição.

Já o Gama realizou má campanha no Grupo J (com sede em Barueri), empatando um jogo e perdendo os outros dois.
O empate foi no dia 4, contra o Fluminense, do Rio de Janeiro: 3 x 3. Até parecia que iria pregar outra peça no Fluminense. O Gama chegou a abrir 3 x 0 sobre o tradicional adversário, aos 15 minutos da segunda etapa. André, duas vezes, e Daniel marcaram os gols do alviverde. O tricolor carioca, porém, reagiu e conseguiu empatar a cinco minutos do final.
No jogo seguinte, em 8 de janeiro, perdeu para o Grêmio Barueri (3 x 0) e foi eliminado mais uma vez da competição. Os gols foram marcados por Flávio, aos 35 do 1º tempo, Patrick, aos 19, e Edinho, aos 42 do segundo.
Cumpriu tabela no dia 11 de janeiro, contra o São Gonçalo-RN, perdendo mais uma (3 x 2) e terminando em último lugar em seu grupo.

A Copa São Paulo de 2007 teve uma modificação: a redução do limite de idade, passando de 20 para 18 anos. Essa alteração pegou muito time de surpresa, que tiveram de reformular suas equipes bem próximo ao início do torneio.
Pelo quinto ano consecutivo os
representantes do DF foram Brasiliense e Gama.
O Brasiliense integrou o Grupo E, com sede em Taboão da Serra, disputando seus jogos contra Iraty (PR), Vila Nova, de Goiânia (GO) e o local C. A. Taboão da Serra.
Tetracampeão brasiliense na categoria Sub-20, o Brasiliense tinha o desafio de repetir a proeza do ano anterior, quando se tornou o primeiro clube do Distrito Federal a passar da primeira fase. Seu novo treinador era Adelson de Almeida e o time, também com elenco renovado às pressas com a mudança do regulamento, acumulou resultados modestos em sua preparação. Um dos melhores jogadores do elenco era o volante David, de 16 anos.
Só isso não foi suficiente para realizar uma boa campanha. Ficou na última colocação.
Estreou no dia 7 de janeiro sofrendo uma tremenda goleada diante do Vila Nova: 5 x 0. No dia 10, voltou a perder, para o Iraty: 3 x 2. No último jogo, no dia 14, empatou com o Taboão da Serra em 1 x 1.
O Gama do técnico Wilson Moreira (ex-preparador físico e treinador das categorias de base do Ceilândia) se preparou bem, fez 14 amistosos em quase 90 dias (12 vitórias e um empate). Com a mudança na idade para essa competição, também perdeu muitos jogadores e teve que recorrer a seis emprestados pelo Itaúna-MG.
Também ficou na última colocação do Grupo P, em São Roque, perdendo seus três jogos por goleadas: no dia 7, diante do América-MG (4 x 0); em 10.01, 5 x 1 a favor do São Bento, de Sorocaba (SP); e, no último jogo, no dia 14 de janeiro, 5 x 3 para o Nacional, de Manaus (AM).


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte VI (2004 e 2005)


 

Em 2004, novamente foram representantes do Distrito Federal o Brasiliense e o Gama.
A preparação do Gama teve início no dia 2 de dezembro de 2003, com treinos em dois períodos. A delegação seguiu para São Paulo reforçada por cinco atletas cedidos pelo time profissional: o lateral-direito Weider, o zagueiro Emerson, os meias Diego e Allan, e o atacante Rafael. Os recém-promovidos Thiago (zagueiro), Genilson (lateral-direito), Kenyson (lateral-esquerdo) e Fabinho (meia) também foram emprestados para o torneio. De fora vieram o zagueiro Ronaldo (ex-Grêmio) e o atacante com nome de craque Michel Platini (ex-Noroeste, de Bauru-SP).
O Gama fez parte do Grupo A, cuja sede foi em São José dos Campos. Enfrentou o local C. A. Joseense, o Madureira, do Rio de Janeiro, e o Santos, de São Paulo.
Rodrigo, Bruno, Ronaldo e Emerson; Weider, Welton, Fabinho, Allan e Kenyson; Michel Platini e Reginaldo foi a equipe escalada pelo técnico Hélio Roberto dos Santos, o Betinho, para enfrentar, na estreia, em 3 de janeiro, o Joseense. O Gama venceu por 1 x 0, gol de Reginaldo, aos 21 minutos do 2º tempo. Dois minutos depois, Reginaldo foi expulso e passou a ser desfalque para a partida contra o Santos.
O Gama ficou longe do sonho da inédita classificação para a segunda fase ao perder para o Santos, no dia 6 de janeiro, por 2 x 0, gols de Diego e Baiano. A derrota praticamente eliminou o Gama em sua quinta participação no torneio. Passou a depender de uma combinação de resultados para sobreviver na competição.
O Gama perdeu com Rodrigo, Thiago, Ronaldo (Lincoln) e Emerson; Weider, Fabinho, Welton (Genilson), André e Bruno; Allan e Michel Platini. O Gama teve um jogador expulso, André, por falta feia.
No último jogo, no dia 11 de janeiro, muito nervoso, o time foi presa fácil para o Madureira, do endiabrado Muriqui (que marcou dois gols e hoje joga no futebol chinês), que venceu de goleada: 5 x 1. O Gama ficou com a terceira colocação, à frente apenas do Joseense.

Já o Brasiliense mantinha esperança de realizar uma boa campanha, principalmente após seu desempenho na Taça Belo Horizonte, em julho de 2003, quando foi eliminada nas oitavas-de-final pelo Flamengo, na derrota por 3 x 2. Além disso, o elenco disputou a Segunda Divisão de 2003 com a camisa do Samambaia e só foi eliminada na semifinal, pelo Sobradinho, que conquistou o título.
Integrou o Grupo L, com sede em Americana, ao lado do local Rio Branco, Palmas (TO) e a Ponte Preta, de Campinas (SP).
Estreou no dia 5 de janeiro, empatando em 1 x 1 com a Ponte Preta. O curioso é que os dois gols foram contra: aos 27 do 1º tempo Wellington marcou para o Brasiliense. O empate da Ponte Preta aconteceu aos 43 minutos da segunda etapa, através de Ailson. O Brasiliense do técnico José Lopes, o Risada, formou com Welder, Amaral, Agnaldo (Túlio), Padovani e Betão; Leís, Valmir, Than (Ailson) e Thiago Vieira; Índio e Bruno Medina (Ronaldo).
Porém, a maior tristeza do Brasiliense foi a contusão sofrida pelo atacante Bruno Medina. Ele foi atingido pelo zagueiro Carlos Alberto (que levou apenas cartão amarelo), aos 32 minutos do 1º tempo, e deixou o campo direto para o hospital com luxação no tornozelo direito, voltando, logo depois, para Brasília.
Bruno Medina foi artilheiro do campeonato brasiliense da categoria em 2003, com 25 gols, e ajudou o time a conquistar o inédito título. Era grande esperança da equipe na competição.
No segundo jogo do Brasiliense, outra pedreira, o anfitrião Rio Branco. Voltou a empatar em 1 x 1, no dia 8, mas passou a depender de resultados na última rodada para ficar com a única vaga (na rodada anterior, o Rio Branco venceu o Palmas por 5 x 1 e podia empatar com a Ponte Preta para ficar com o 1º lugar do grupo).
E não deu para o Brasiliense, que encerrou sua participação de forma invicta, em 12 de janeiro, vencendo o Palmas por 2 x 0, gols de Chefe e Ronaldo.
A classificação final apontou Rio Branco, Brasiliense e Ponte Preta com os mesmos cinco pontos ganhos, decidindo esta ordem de classificação no critério saldo de gols.
Foi a melhor participação, até então, de um clube brasiliense.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte V (2002 e 2003)


O futebol junior do Distrito Federal voltaria a ter o Gama como seu representante em 2002. Foi a melhor participação de um clube brasiliense até então.
O Gama apresentou um futebol melhor que em suas participações anteriores, mas, mesmo assim, não conseguiu passar para a segunda fase (apenas o primeiro colocado de cada grupo se classificava).
No Grupo F, com sede em São Carlos, o Gama começou bem a disputa ao derrotar o Sãocarlense por 3 x 1, acabando com o jejum de vitórias na competição. Nas duas participações anteriores (1995 e 2000), foram cinco derrotas e um empate. O atacante Kako e o zagueiro Padovani, de cabeça, deixaram o alviverde em vantagem. Depois da expulsão do zagueiro Emerson, o Sãocarlense descontou, de pênalti, mas Victor selou a vitória.
O sonho de passar para a segunda fase virou pesadelo no dia 9 de janeiro, diante do Grêmio, de Porto Alegre, para quem o Gama perdeu de forma dramática por 2 x 1. O alviverde do DF jogou o tempo quase todo com um jogador a menos, graças à infantil expulsão do volante Robston, o mais experiente do time, logo aos oito minutos do 1º tempo, ao agredir um adversário. Com isso, o tricolor gaúcho saiu na frente. O alviverde ainda conseguiu empatar antes do intervalo, com o meia Fábio. No 2º tempo, o tetracampeão brasiliense sub-20 teve grande chance de virar a partida aos 20 minutos e ficar perto da liderança da chave e do sonho da única vaga: pênalti a seu favor, que o atacante Victor, porém, perdeu. O castigo veio a oito minutos do fim, quando o Grêmio desempatou a partida, o que deixou o Gama às portas da eliminação. A desclassificação seria confirmada no jogo seguinte, quando o Juventus venceu o Sãocarlense por 2 x 1 (o primeiro critério de desempate era o confronto direto).
O Gama se despediu no dia 13 de janeiro, empatando em 2 x 2 com o Juventus, de São Paulo, depois de estar perdendo por 2 x 0. O atacante Victor, de pênalti, e o zagueiro Emerson fizeram os gols brasilienses.
O Gama ficou com a segunda colocação, a melhor campanha de uma equipe do DF em toda a história da Copa São Paulo de Futebol Junior, até então.
O treinador Paulo Roberto utilizou os seguintes jogadores: Cláudio, Goeber, Padovani e Emerson (Alex); Daniel, Steve, Robston, Fábio (Wesley) e Micael (Weider); Kako (Danilo) e Victor.
O zagueiro Emerson é o mesmo que defendeu vários clubes do Brasil, com mais destaque no Coritiba, e chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira.

Em 2003, pela primeira vez na história da competição, o Distrito Federal teve dois representantes: o Brasiliense e o Gama.
E, por coincidência, ambos chegaram à terceira e decisiva rodada invictos e liderando seus grupos, com chances reais de passarem para a próxima fase. Mas, ainda não foi desta vez!
O novato Brasiliense participou pela primeira vez da Copa ao formar no Grupo G, com sede em Leme, ao lado de Figueirense-SC, Lemense-SP e Santos-SP.
O Brasiliense viajou para São Paulo com uma equipe completamente desconhecida. Com os fiascos no torneio local Sub-20, sexto lugar, e na Segunda Divisão do DF de 2002, quando os jogadores defenderam o Samambaia, foi promovida uma reformulação radical na divisão de base do clube.
Foram apenas três jogadores remanescentes entre os 22 que viajaram (todos emprestados pelo Botafogo-RJ: o zagueiro Magrão, o volante Thiago Xavier e o atacante Moura), e mais o goleiro Welder, vindo do futebol tocantinense, e os volantes Leís e Igor, emprestados pelo Miramar (PB). Os demais jogadores foram recrutados no Distrito Federal.
O Brasiliense estreou com vitória no dia 5 de janeiro, batendo o local Lemense, por 2 x 1. Bruno Medina abriu o placar ainda no 1º tempo. No início do 2º, Moura ampliou. Os donos da casa diminuíram no fim da partida.
No dia 9, segurou o empate de 0 x 0 diante do Santos, time formado pelos mesmos jogadores que deram o título de campeão da Série B-3 ao Jabaquara em 2002, inclusive com seu artilheiro Jerri, autor de 19 gols no certame paulista.
No terceiro jogo, em 12 de janeiro, quando buscava a inédita vaga para a Segunda Fase, foi derrotado pelo Figueirense, por 2 x 0. Acabou ficando no terceiro lugar, atrás de Santos e Figueirense.
O treinador Marquinhos Bahia utilizou mais vezes a seguinte constituição: Welder, Fernando, Magrão, Panda e Fábio Vieira (Rafael Viana); Leís, Thiago Xavier, Ailson e Jefferson; Moura (Índio) e Bruno Medina.

O Gama integrou o Grupo D, com jogos realizados em São Vicente.
Sua fase de preparação foi semelhante ao do Brasiliense. Com a camisa do Santa Maria, os jogadores juvenis do Gama não passaram de um modesto quarto lugar na Segunda Divisão do DF. Cinco jogadores estavam cedidos ao time principal durante o Campeonato Brasileiro (o goleiro Cláudio, o lateral Weider, o zagueiro Emerson, o meia Wesley e o atacante Victor). Reforçou-se com jogadores do futebol goiano: os volantes Jhonattan (Goiás) e Leandro Leite (Anápolis) e o atacante Eraldo (Grêmio Inhumense). O treinador foi Gesimar Marques, mais conhecido como "Flu".
O Gama teve uma estreia complicada no dia 5 de janeiro contra o São Vicente, estando em desvantagem no placar por duas vezes e ainda teve o meia Fábio expulso no 2º tempo. O empate de 2 x 2 com o time da casa ficou de bom tamanho. O zagueiro Padovani, no 1º tempo, e o atacante Eraldo, no 2º, marcaram para o Gama.
Em sua segunda participação, no dia 9 de janeiro, o Gama surpreendeu o Fluminense carioca ao vencê-lo por 3 x 1, com uma atuação sensacional de seu atacante Victor, autor dos três gols da vitória. O Gama foi a campo com a seguinte escalação: Cláudio, Daniel, Erivaldo, Emerson e Weider; Goeber, Leandro Leite, Jhonattan e Wesley; Victor e Eraldo.
O Gama teve a chance de classificar-se ao enfrentar o Vitória, de Salvador (BA), na última rodada, em 12 de janeiro, quando foi derrotado por 4 x 2. Ficou com a segunda colocação do grupo.

CURIOSIDADE
Nesta edição, o atacante Fred, hoje no Fluminense, na época defendendo o América-MG, marcou um gol histórico: no dia 12 de janeiro de 2003, o Estádio Ítalo Mário Limongi, em Indaiatuba, recebia um público pequeno na tarde chuvosa. O zagueiro e capitão Leandro Tigrão, do América-MG, escolheu a bola no cara ou coroa. Enquanto isso, o goleiro rival aquecia fora da pequena área para fugir da lama formada pelo tempo ruim. O árbitro apitou e o atacante que, àquela altura, fazia seu último jogo pelo América-MG, marcou, com três segundos, o então gol mais rápido da história do futebol mundial.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte IV (1995 a 2001)


O retorno se deu em 1995, com o Gama sendo o representante do futebol junior brasiliense.
Para essa competição, o técnico Remo testou 29 jogadores para definir o grupo de 19. Destes, apenas cinco pertenciam ao Gama. Os demais eram do Taguatinga, Ceilandense, Guará, Planaltina e Brasília. Além do desentrosamento, natural num grupo totalmente novo, o Gama também perdeu vários jogadores na reta final de sua preparação, o principal deles o atacante Anderson, artilheiro do campeonato brasiliense de profissionais de 1994, com 18 gols, que foi cedido por empréstimo ao Fluminense, que não o liberou para o torneio. O maior destaque do Gama acabou sendo o habilidoso Maninho.
A delegação seguiu de ônibus no dia 5 de janeiro de 1995.
Foram 32 equipes participantes, que na primeira fase foram divididas em oito grupos.
O Gama fez parte do Grupo E, ao lado de Nacional (SP), Nova Iguaçu (RJ) e Palmeiras (SP).
O alviverde brasiliense perdeu os três jogos que disputou, ficando na última colocação do grupo. No primeiro jogo, 08.01, foi derrotado pelo Palmeiras, por 1 x 0, gol do ponteiro-esquerdo Adriano, aos 12 minutos do 2º tempo. No segundo, chegou a fazer jogo duro com o Nacional, da capital, mas acabou perdendo por 3 x 2 no dia 11 de janeiro. Já desclassificado, foi goleado no dia 14.01, pelo Nova Iguaçu: 4 x 1.

O futebol brasiliense passou um novo período fora da competição (1996 a 1999). Só voltaria em 2000, quando a taça já contava com 64 participantes.
O Gama tornaria a disputar o torneio integrando o Grupo I, com sede em Ribeirão Preto, ao lado de América-MG, Botafogo, de Ribeirão Preto, e Goiás.
Novamente o Gama mostrou que não aprendeu com os erros do passado. Mesmo reconhecendo que tinha pouco tempo para entrosar os jogadores, o Gama partiu para a competição com alguns jogadores “estrangeiros”. Foram os casos dos goleiros Rafael, que veio do Atlético-PR, e Alex, do Paranavaí (PR), os zagueiros Cláudio (Comercial-PR) e Sílvio (Atlético-GO), o meia Fábio (Atlético-PR) e o atacante Jefinho (Itapetininga-SP). O técnico Rubinho teve muito pouco tempo para treinar uma nova equipe.
O time-base foi Rafael, Rick (Márcio), Adenilson, Cláudio e Boni; Robston, Fábio, Wesley (Michael) e Rodriguinho; Altair (Cristiano) e Rodrigão. O destaque do time era Rodriguinho, jogador de técnica e velocidade, canhoto de forte chute.
O Gama ficou, novamente, em último lugar em seu grupo. Com o natural nervosismo na estreia, diante do time da casa, lutou muito, mas sofreu uma derrota de 3 x 2 para o Botafogo. No jogo seguinte, 09.01, conseguiu seu único ponto na competição, ao empatar com o América-MG em 2 x 2. No último, no dia 12 de janeiro, novamente já desclassificado, um desastre: foi goleado pelo Goiás: 6 x 1.

Não tivemos times do Distrito Federal na edição de 2001.




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte III (1990 a 1994)



O futebol de Brasília passou outro longo período sem ser convidado a participar da Copinha.
Voltaria em 1990, ano em que 36 equipes disputaram a competição, dentre elas o Tiradentes, campeão brasiliense da categoria em 1989.
O rubro-negro brasiliense integrou o Grupo A, juntamente com Dom Bosco (MT), Grêmio (RS), Juventus (SP), Náutico (PE) e Santo André (SP).
Na classificação final do grupo, o Tiradentes ficou na quinta colocação (os três primeiros de cada grupo passavam para a Segunda Fase).
O Tiradentes estreou no dia 5 de janeiro de 1990, perdendo para o Santo André, por 3 x 2. Dois dias depois, outra derrota de 3 x 2, diante do Dom Bosco. No dia 9 foi goleado pelo Grêmio, por 5 x 0. Obteve sua única vitória no dia 11, ao derrotar o Náutico, por 4 x 3. Encerrou sua participação no dia 13, perdendo para o Juventus, por 4 x 2.
O time treinado por Dirnei Arno Ferreira tinha como base a seguinte formação: Chaguinha, Márcio Franco, Flávio Negão, Cláudio e Valtinho; Zilmar, Klim e Rogerinho; Renaldo, Egberto e Ronaldinho.
Segundo o jornal Correio Braziliense, o Grêmio chegou a demonstrar interesse pela contratação do ponteiro Ronaldinho. O maior destaque da equipe, Rogerinho, emprestado pelo Taguatinga, foi o artilheiro da equipe. Outro jogador emprestado, Renaldo, que era do Guará, é o mesmo que depois viria a jogar em vários clubes do Brasil e no La Coruña, da Espanha. Renaldo foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1996 (juntamente com Paulo Nunes, do Grêmio), defendendo o Atlético Mineiro.


A Copa aumentou o seu número de participantes em 1991 para 40. O representante do futebol brasiliense foi o Clube de Regatas Guará, que não realizou uma boa campanha, obtendo dois empates e perdendo as outras duas partidas.
Integrou o Grupo E na Primeira Fase, quando os 40 times foram divididos em oito grupos. Fez sua estreia no dia 6 de janeiro, empatando com o Bragantino, em 0 x 0. Conforme determinava o regulamento da competição, era necessária a cobrança de penalidades máximas para o desempate: o Guará venceu por 5 x 4.
Nos demais jogos, perdeu para o Bahia (3 x 0), no dia 9, empatou com o Paraná (1 x 1), no dia 11 e perdeu para o Nacional, no dia 15, por 2 x 0. Ficou com a quarta colocação do grupo.

No período de 1992 a 1994, o DF voltou a não ser convidado para a competição.



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte II (1979)



Somente em 1979, na décima-primeira edição da competição, é que o futebol do DF voltou a ter um representante na Copa: o Brasília Esporte Clube.
Dezesseis equipes disputaram a competição. Na primeira fase elas foram divididas em quatro grupos iguais: Grupo 1 - Internacional (RS), Portuguesa de Desportos, São Paulo e Vasco da Gama; Grupo 2 – Cruzeiro (MG), Juventus (SP), Londrina (PR) e Palmeiras (SP); Grupo 3 – Atlético Mineiro, Brasília, Corinthians e Marília (SP) e o Grupo 4 – Fluminense, Grêmio, Nacional (SP) e Santos.
Como vimos, o Brasília não deu muita sorte na formação dos grupos. Ficou na terceira colocação em seu grupo, o que não foi suficiente para continuar na disputa da copa (apenas os dois primeiros colocados dos grupos passavam para a segunda fase).
A equipe de juniors do Brasília foi reforçada por três importantes jogadores do time profissional, que foi tricampeão brasiliense: Paulinho e Edmar, apontados como as maiores revelações do ano na Capital Federal, e o zagueiro Luís Carlos, que participou pela Seleção Brasileira das eliminatórias para o Mundial da categoria de 1977.
Em sua estreia, no dia 7 de janeiro, no Canindé, o Brasília perdeu para o Corinthians por 1 x 0, gol contra de Luís Carlos, aos 42 minutos do segundo tempo.
Eis a súmula desse jogo:

CORINTHIANS 1 x 0 BRASÍLIA
Data: 7 de janeiro de 1979
Local: Estádio do Canindé, São Paulo (SP)
Árbitro: Jair Buchara Justiniano
Gol: Luís Carlos (contra), 87
CORINTHIANS: Edgar, Luís Roberto, Claudemir, Alberto (Fernando) e Chico Lopes; Cafu, Eli e Rodolfo; Márcio (Luizinho), Ademir e Carlos.
BRASÍLIA: Déo, Coutinho, Luís Carlos, Warlan e Gilberto; Paulinho, Sidnei e Wander; Jair Assis (Pedro Paulo), Edmar e Wando.

Reabilitou-se três dias depois, ao vencer o Atlético Mineiro por 3 x 1, com três gols de Edmar.

BRASÍLIA 3 x 1 ATLÉTICO MINEIRO
Data: 10 de janeiro de 1979
Local: Campo da Polícia Militar, São Paulo (SP)
Árbitro: Antônio Carlos Santos Loupo
Expulsões: Vilmar, Joãozinho, Rubão e Luís Carlos
Gols: Edmar, 52; Coutinho (contra), 53; Edmar, 58 e 70
BRASÍLIA: Déo, Coutinho, Luís Carlos, Warlan e Gilberto; Paulinho, Maurinho e Wander; Jair Assis (Sidnei), Edmar e Vilmar.
ATLÉTICO MINEIRO: Camilose, Niltinho, Luís Carlos, Rogério e Helder; Joãozinho, Tatau e Túlio; Vanderlei (Tita), Francisco e Moura (Rubão).

Despediu-se do certame no dia 13 de janeiro, derrotado pelo Marília (que acabaria se tornando campeão do torneio), por 2 x 1. Maurinho marcou o gol da equipe brasiliense.

MARÍLIA 2 x 1 BRASÍLIA
Data: 13 de janeiro de 1979
Local: Tatuapé, São Paulo (SP)
Árbitro: José Maria Oliveira
Gols: Roberto, 50 e 68 e Maurinho, 82
Expulsões: Paulinho, Edmar e Ercy Rosa.
MARÍLIA: Luís Andrade, Fernando, Júlio, Marcos e Deléo; Amadeu, Jair e Carlos Alberto; Luís Sílvio (Pecos), Roberto e Peri (Marcelo).
BRASÍLIA: Déo, Pedro Paulo (Cleber), Warlan, Coutinho e Gilberto; Paulinho, Maurinho e Wander; Jair Assis (Wando), Edmar e Vilmar.




domingo, 5 de janeiro de 2014

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR – Parte I

Nesta última sexta-feira, 3 de janeiro de 2014, teve início a 45ª edição da Copa São Paulo de Futebol Junior.
A Copa São Paulo de Futebol Junior, competição que homenageia o aniversário da cidade de São Paulo – 25 de janeiro – conhecida popularmente como Copinha, é o mais tradicional torneio de futebol da categoria junior.

A primeira edição, ainda com a denominação de Copa São Paulo de Futebol Juvenil, contou com apenas quatro clubes da capital paulista e aconteceu em 1969. A partir de 1971, a Copa passa a ser interestadual e, desde então, vem sendo uma vitrine para o futebol brasileiro e mundial, tendo em vista o número de craques que já projetou ao longo das 44 edições. Entre alguns jogadores famosos que surgiram na “Copinha” está Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, revelado em 1993. Outras revelações da Copa foram o lateral Cafu (São Paulo/1988); o falecido atacante Dener (Portuguesa de Desportos/1991), o meio campista Falcão (Internacional/1972), o atacante Casagrande (Corinthians/1980), o meio campista Raí (Botafogo de Ribeirão Preto/1985), o atacante Robinho (Santos/2002), o zagueiro Edinho (Fluminense/1973), o meio campista Toninho Cerezzo (Atlético Mineiro/1972), o zagueiro Polozzi (Ponte Preta/1975) e o zagueiro Junior Baiano (Flamengo/1990).
Antes promovida pela Secretaria Municipal de Esportes (SEME), a partir de 1988 passou a ser organizada pela Federação Paulista de Futebol e ter seus jogos nas cidades do interior do Estado.
Nos últimos anos o torneio deixou de ser apenas uma vitrine para o torcedor e passou a ser uma grande feira, com empresários e olheiros do mundo inteiro querendo levar os garotos bons de bola antes que passem a valer milhões de dólares.

Isso faz com que as equipes se preparem cada vez mais para disputar a competição.

OS CLUBES DO DF NA COPA SÃO PAULO DE JUNIORES

A primeira participação de um clube do Distrito Federal deve ter acontecido na edição de 1974/1975! E porque dissemos deve? Por mais que tenhamos pesquisado, não conseguimos encontrar se aquela edição teve a participação de um clube de Brasília ou não. Melhor explicando.
Diferentemente dos dias de hoje, a competição foi dividida em duas fases: a primeira de 2 de novembro a 14 de dezembro de 1974 e a segunda de 8 a 25 de janeiro de 1975.
Com base nos jornais da época, Brasília teria como representante o Ceub. Até encontramos alguns resultados dos outros jogos, mas nenhum que tenha confirmado a presença do clube brasiliense.
Segundo consta do jornal Folha de S. Paulo, edição de 07.12.1974: “A equipe juvenil do Palmeiras estreará hoje às 9h30 na VII Taça São Paulo de Futebol, enfrentando o Ceub, de Brasília. A partida será no Estádio Distrital da Aclimação, à rua Muniz de Souza, 1.075”.
Nos dias seguintes, o mesmo jornal não trouxe nenhuma notícia sobre o jogo.
O jornal Correio Braziliense publicou uma nota que aumentou ainda mais nossa dúvida:
“O Ceub encontrou uma maneira inusitada de reforçar sua equipe: desfalcou o Jaguar na decisão (01 e 08.12.1974) do campeonato brasiliense amador de 1974, contra o Pioneira. O Jaguar jogou a decisão desfalcado de quatro titulares: Leocrécio, Salvador, Décio e Ariston, que viajaram com a equipe de juvenis do Ceub, emprestados ao clube universitário para a disputa da taça”.
Além dessas duas notas na imprensa, consta do Boletim Oficial nº 49, de 05.12.1974, da Federação Metropolitana de Futebol o seguinte:

“EXPEDIENTE DA PRESIDÊNCIA

Ofício nº 230/74, do Ceub Esporte Clube solicitando autorização para sua equipe de juvenis participar da VII Taça Cidade de São Paulo, com início no próximo dia 07 do corrente mês.
DESPACHO: Ciente. Nego autorização por dois motivos: 1) o clube está com os direitos suspensos por falta de cumprimento de obrigações financeiras; 2) o pedido só foi formulado depois de ter o clube viajado sem autorização. Publique-se e arquive-se. Em 05 dez 74. a) Wilson de Andrade – Presidente.”

Uma coisa é certa: se o Ceub jogou, não foi o suficiente para classificar a equipe para a Segunda Fase, pois o mesmo jornal Folha de S. Paulo colocou o Palmeiras na relação de classificados para a etapa seguinte. Pudemos confirmar também que eram jogos eliminatórios.
A competição foi vencida pelo Atlético Mineiro.



sábado, 4 de janeiro de 2014

SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS

Na opinião de Vitinho



Ontem postamos uma pequena biografia do craque Vitinho.
Hoje, estamos divulgando o que ele considera a SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS, esclarecendo que Vitinho jogou em Brasília de 1960 até 1970.
Eis os escolhidos:

G - Gonçalino (Matil)
LD - Luís Silva
ZC - Mello
QZ - Sir Peres (Bimba)
MV - Loureiro (Alonso Capella)
LE - Wilson Godinho
PD - Sabará
MD - Vitinho
CA - Ely
ME - Zoca (Beto Pretti)
PE - Raimundinho

Escolheu também os melhores dirigentes e os melhores treinadores com quem trabalhou. Foram eles:

TREINADORES

Didi de Carvalho
Juvenal
Hector Gritta

DIRIGENTES

Ruy Rossas do Nascimento
Ciro Machado do Espírito Santo
Wilson de Andrade.