quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

HÁ 50 ANOS NO FUTEBOL BRASILIENSE: Rabello vence Anápolis em amistoso


Em amistoso realizado no dia 28 de janeiro de 1968, no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, em Brasília, o Rabello venceu o Anápolis, de Goiás, por 3 x 2.
O 1º tempo terminou empatado em 1 x 1, gols de Zezé para o Rabello e Altino, para o Anápolis. No começo do 2º tempo, Zezito, cobrando pênalti, virou para o Anápolis. Zezé e Zé Maria assinalaram os gols que deram a nova virada ao Rabello no 2º tempo.
O Rabello venceu com Paulo Roberto, Zé Luís, Luiz, Carlão e Wilson Godinho; Zé Maria e João Dutra; Zezé, Luizinho, Aloísio e Wilson. O Anápolis perdeu com Bacau (David), Nina, Paô, Bosco e Sidney (Lúcio); Altino e Da Silva; Nélson Parrilla, Dida, Walter Prado e Tim.
Wilson Godinho, que pertencia ao Defelê, fez sua estreia no Rabello. Zé Luís veio da Portuguesa carioca.
O árbitro foi Sylvio Fernandes e a renda de NCr$ 350,00.


PASSARAM POR AQUI: Beto Guarapari


Miguel Humberto Alves, o Beto, e que aqui em Brasília ficou mais conhecido como Beto Guarapari, nasceu em 31 de janeiro de 1957 no município de Quatis, no Estado do Rio de Janeiro.
Iniciou sua carreira no Botafogo-RJ, em 1973, após ser aprovado em General Severiano pelo famoso técnico das categorias de base, Neca, que revelou vários jogadores para o alvinegro carioca. Nos infantis, Beto atuou com o goleiro Zé Carlos, Mendonça, Dodô, Luizinho Rangel, Ricardo e Tiquinho, entre outros. Com o técnico Joel Martins foi campeão carioca juvenil em 1977, ao lado de garotos que formaram uma geração de ouro do time do Botafogo, como Clóvis, Silva, Tião, Ademir Lobo e o saudoso Wecsley.

Em 1978 já havia acertado sua transferência para o XV de Jaú, então dirigido pelo técnico Cilinho. No entanto, o técnico Zagalo, contratado pelo Botafogo e admirador do futebol de Beto, lançou-o no time profissional. Foi reserva do lateral-direito Perivaldo e também atuou como lateral-esquerdo, quando entrava no lugar de Rodrigues Neto, que nesse ano defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Argentina.
Beto fez parte do time do Botafogo que ficou 52 jogos invicto, entre os anos de 1977 e 1978, um recorde nacional ainda hoje insuperável.
América - SJRP - 1980/1981
Jogou também no Ceará (1979), América, de São José do Rio Preto-SP (1980/1981), Catanduvense-SP (1982), Paranavaí-PR (1983), VOCEM, de Assis-SP (1984/1985), Brasília (1985), Votuporanguense-SP (1986), Guarapari-ES (1987), Tiradentes-DF (1988/1990), Lençoense-SP (1991) e encerrou sua carreira no Barra Mansa-RJ (1992/1993).
Atualmente é aposentado e mora com a família na cidade de Quatis.

PASSAGEM POR BRASÍLIA:

A primeira passagem de Beto por Brasília aconteceu em 1985, quando ele foi contratado para disputar o Campeonato Brasileiro da Série A pelo Brasília Esporte Clube. Foram dez jogos e um gol marcado no dia 31 de março de 1985, na vitória de 2 x 1 sobre o Uberlândia, no Parque do Sabiá. O Brasília realizou uma campanha melhor do que muito time grande do futebol brasileiro, chegando na 20ª colocação entre os 44 participantes, na frente de Fluminense, Grêmio, Botafogo, Santos, Cruzeiro e Palmeiras, por exemplo.
Tiradentes - 1988
Três anos depois, em 1988, Beto retornou ao futebol do DF, para defender as cores do Tiradentes. Por esse clube disputou dez jogos válidos pelo Campeonato da Série C e ajudou o clube a conquistar o título de campeão brasiliense pela primeira vez em sua história, ao disputar 17 partidas.
Ainda pelo Tiradentes, disputou o campeonato brasiliense da Primeira Divisão no primeiro semestre de 1989 e, no segundo, foi emprestado ao Ceilândia para o Campeonato Brasileiro da Série B. Foram 16 jogos pelo Tiradentes e onze pelo Ceilândia.
Além disso, nesse mesmo ano de 1989, o Tiradentes tornou-se o primeiro clube do DF a disputar a Copa do Brasil. Passou pelo Atlético Goianiense e foi desclassificado pelo Corinthians. No segundo jogo contra o Corinthians, realizado no dia 22 de julho de 1989, no Mané Garrincha, Beto marcou o gol da vitória de 1 x 0. Como havia sofrido uma goleada no primeiro jogo em São Paulo, o Tiradentes foi desclassificado.
Seu último ano no futebol do DF foi em 1990. Jogou 15 partidas pelo campeonato brasiliense desse ano, marcando um gol no dia 24 de fevereiro de 1990, no Serejão, na vitória de 2 x 0 sobre o Ceilândia.
Seu último jogo aconteceu no dia 29 de abril de 1990, no Bezerrão, quando o Tiradentes empatou em 0 x 0 com o Gama, formando com essa equipe: Déo, Beto Guarapari, Carlinhos (Claudinho), Beto Fuscão e Jair; Touro (Murilo), Bé e Zé Maurício; Jarbas, Joel e Wander. Técnico: Dario José dos Santos (Dadá Maravilha).

Votuporanguense - 1986

Catanduvense - 1982

Paranavaí - 1983




domingo, 28 de janeiro de 2018

OS GOLEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Guto


Adelton Gomes da Silva, o Guto, nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul, na divisa com a Argentina, no dia 27 de janeiro de 1976.
Teve uma longa passagem pelo Caxias, de Caxias do Sul (RS), clube que o revelou e onde atuou de 1998 a 2003.
Nesse intervalo, disputou o Campeonato Gaúcho de 2000, pelo Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul: foram 24 jogos, com 37 gols sofridos.
No começo de 2004, transferiu-se para o Santa Cruz, de Recife (PE). O jogador não teve grande destaque, mas conquistou a torcida ao se tornar o destaque de uma vitória sobre o Santo André, que garantiu passagem ao tricolor pernambucano para o quadrangular final da Série B do Brasileiro daquele ano.
Depois, jogou duas temporadas (2005 e 2006) no Marília, do interior de São Paulo. Em junho de 2006, retornou ao Santa Cruz, de Recife. Sua contratação foi pedida pelo técnico Péricles Chamusca.
Dos seis meses que passou no clube pernambucano, Guto recebeu salário apenas uma vez. Revoltado com a falta de perspectiva e tendo de tirar dinheiro de suas economias para pagar até o aluguel, resolveu rescindir contrato, que venceria em junho, saindo antes de terminar a competição, faltando cinco jogos.
Chegou a receber proposta do Noroeste, Rio Branco e Sertãozinho, todos de São Paulo, mas preferiu ir para o Brasiliense. Apresentou-se ao clube em 26 de dezembro de 2006.
Guto disputou 213 jogos com a camisa do Brasiliense. A maior sequência foi entre 2007 e 2010, ano em que começou a conviver com lesões. Entre 2011 e 2015, foram apenas 18 jogos entre a Série C, Série D, Copa do Brasil e Copa Verde.
Em 2016, após nove anos como goleiro do Brasiliense, passou a trabalhar como Treinador de Goleiros.
Além do título brasiliense de 2007, Guto também agregou ao seu currículo as conquistas de 2008, 2009, 2011 e 2013.
Confira, ano a ano, o número de jogos de Guto pelo Brasiliense:

ANO

CAMPEONATO BRASILIENSE

COPA DO BRASIL

CAMPEONATO BRASILEIRO

TOTAL

2007

10

9

38

57

2008

13

3

36

52

2009

21

4

36

61

2010

16

2

7

25

2011

1

1

2012

7

7

2013

6

6

2014

2

2

2015

2

2

TOTAL

70

18

125

213


Colaboração: Roberto Naves.





OS PIONEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Cazuza


Um dos elementos de primeira grandeza do início do futebol brasiliense, Valter Vaz de Melo, o Cazuza, nasceu em Anápolis (GO), no dia 6 de agosto de 1939.
O primeiro time que defendeu em Brasília foi o Clube de Regatas Guará, no campeonato brasiliense disputado em 1959, antes mesmo da inauguração de Brasília. Passou, depois, para a A. E. Edilson Mota, em 1960 e, após a extinção deste clube, foi jogar no Rabello, ainda em 1960.
Atuava no meio-de-campo.
Depois que saiu de Brasília ainda jogou no Fluminense, de Araguari-MG (1960), Democrata, de Sete Lagoas-MG (1961), Bangu (1962-1963), Bahia (1963) e Ipiranga, de Anápolis-GO (1964).
Durante a construção de Brasília, Valter Vaz de Melo foi Auxiliar de Cartório do Juiz Lúcio Batista Arantes, da Comarca de Planaltina, falecido em 11 de fevereiro de 2009.



sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

OS ESTÁDIOS DO CAMPEONATO BRASILIENSE DA PRIMEIRA DIVISÃO - 1976/2018


Nos dias 20 e 21 de janeiro, últimos, foram realizados cinco jogos pela primeira rodada do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão.
Com isso, chegamos ao total de 3.695 jogos realizados de 1976 (ano da definitiva implantação do profissionalismo no futebol do Distrito Federal) até o dia de hoje.
De 1976 a 21 de janeiro de 2018, 18 estádios receberam jogos válidos pelo campeonato brasiliense da primeira divisão, dentre eles o Edson Monteiro de Godoy, de Pires do Rio (GO), no ano de 1996, quando o futebol do DF atravessava uma séria crise em reunir sedes para seus jogos (lamentável fato que acontece até os dias de hoje, 22 anos depois!!!).
O hoje abandonado Serejão, sem jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão desde o dia 2 de abril de 2016 (Santa Maria 1 x 0 Sobradinho, com portões fechados, único naquele ano), é o primeiro colocado entre os estádios do DF, com 708 jogos, 174 à frente do Bezerrão, com 534.
A relação completa dos estádios que sediaram jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão, de 1976 a 21.01.2018, está assim:

 

COL

LOCAL

JOGOS

Serejão, Taguatinga (DF)

708

Bezerrão, Gama (DF)

534

CAVE, Guará (DF)

438

Augustinho Lima, Sobradinho (DF)

378

Mané Garrincha, Brasília (DF)

346

Abadião, Ceilândia (DF)

291

Adonir Guimarães, Planaltina (DF)

248

Pelezão, Brasília (DF)

167

Serra do Lago, Luziânia (GO)

158

10º

Metropolitana, Núcleo Bandeirante (DF)

121

11º

Chapadinha, Brazlândia (DF)

121

12º

Urbano Adjuto, Unaí (MG)

47

13º

Rorizão, Samambaia (DF)

46

14º

Diogão, Formosa (GO)

43

15º

Frei Norberto, Paracatu (MG)

26

16º

JK, Paranoá (DF)

21

17º

C. A. Planalto, Gama (DF)

1

18º

Edson Monteiro de Godoy, Pires do Rio (GO)

1

TOTAL

3.695

 

 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

DUELO: LUZIÂNIA x CEILÂNDIA



Luziânia e Ceilândia se enfrentarão no próximo dia 28 de janeiro, domingo, pela segunda rodada da Primeira Fase do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 2018.
Será a 35ª vez que se enfrentam em jogos válidos por essa competição.
É de muito equilíbrio o histórico de duelos entre Ceilândia e Luziânia. Senão, vejamos:

TOTAL DE JOGOS

34

VITÓRIAS DO CEILÂNDIA

13

VITÓRIAS DO LUZIÂNIA

11

EMPATES

10

GOLS A FAVOR DO CEILÂNDIA

43

GOLS A FAVOR DO LUZIÂNIA

38

 

A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que se enfrentaram foi em 12 de maio de 1996, no Serra do Lago, em Luziânia. Vitória do time da casa, por 2 x 0, gols de Baiano e Evilásio.

A MAIOR GOLEADA

O placar mais dilatado do duelo foi registrado em 9 de abril de 2017, quando o Ceilândia goleou o Luziânia, em pleno Serra do Lago, por 5 x 1. Romarinho (hoje no Brasiliense), três vezes, Formiga e Didão marcaram os gols do Ceilândia, enquanto que Dan marcou o gol de honra do Luziânia.

SEQUÊNCIA DE VITÓRIAS

Cabe registrar que nos três últimos encontros (dois no Serra do Lago e um no Abadião) entre Ceilândia e Luziânia, todos eles no campeonato do ano passado, ocorreram três vitórias do Ceilândia.
No campeonato de 2016, foi a vez do Luziânia levar a melhor sobre o Ceilândia nos três jogos realizados (um no Abadião e dois no Mané Garrincha), com duas vitórias e um empate.

MANDO DE CAMPO

Como veremos a seguir, mando de campo nesse duelo não determina quem que será o vencedor no jogo do próximo domingo.
Nas treze vitórias alcançadas pelo Ceilândia sobre o Luziânia, nove foram conquistadas no Serra do Lago, em Luziânia.
Curiosamente, no último duelo entre eles no ano passado, no dia 13 de abril de 2017, o Ceilândia quebrou um tabu que já perdurava por 14 anos: desde 2002 que o Ceilândia não vencia o Luziânia jogando no Abadião. A última vitória havia sido em 21 de abril de 2002: 3 x 1. De lá até a quebra do tabu, foram mais 9 encontros no Abadião, com 3 vitórias do Luziânia e 6 empates.
Ainda falando em estádios, além de Abadião e Serra do Lago, Ceilândia e Luziânia já se enfrentaram em outros três estádios: Mané Garrincha, dois jogos, Bezerrão e Serejão, um. Em seus campos, foram 17 jogos no Serra do Lago e 13 no Abadião.