sexta-feira, 31 de julho de 2015

BATE BOLA COM CASSIUS




A partir de hoje estamos começando uma nova seção no blog, o BATE BOLA.
Ao tentar elaborar um histórico sobre a carreira de alguns jogadores, percebi que não tinha muito material em mãos e que também poderia estar cometendo injustiça ao não contar sua história completa, esquecendo ou omitindo dados e fatos importantes.

Essa nova seção aparecerá no blog sempre que for possível realizar “entrevistas” com pessoas relacionadas ao futebol brasiliense (jogadores, técnicos, dirigentes ou torcedores), quer estejam em atividade ou não.

Ao fazermos as perguntas, esperamos que os entrevistados não sejam monossilábicos. Sabemos que não é fácil falar de si mesmo, mas pedimos aos entrevistados que esqueçam um pouco a modéstia. Caso esqueçam algum dado histórico importante, o nome do time adversário num determinado jogo, uma data que seja, procuraremos ajudar a tirar essa dúvida pesquisando em nosso acervo e trataremos de acrescentar à entrevista.
O BATE BOLA servirá para conhecermos um pouco mais de diversas pessoas relacionadas ao futebol brasiliense, como jogadores, técnicos, dirigentes, árbitros, torcedores etc.
Nosso primeiro “entrevistado” é o Cassius, um dos maiores artilheiros da história do futebol brasiliense. Para muitos só perde para Joãozinho. Como ainda não temos uma estatística completa de todos os gols marcados no futebol brasiliense, fica o registro.
Acompanhem a “entrevista”.

Para começar, diga o seu nome completo e seu apelido, caso o tenha.

Meu nome completo é Cassius Loquingen Lima Santos e o apelido Cabeça.



Qual a data e local de seu nascimento?
11 de maio de 1975, em Brasília (DF). Sou casado desde 2007 e tenho dois filhos.

Quando você começou no futebol, teve apoio de sua família?
Particularmente, só pensava em jogar futebol amador, nos campos de terra da Ceilândia. Trabalhei dos 14 aos 21 anos. Comecei a jogar no profissional um pouco tarde, por estar sem trabalho. A família sempre esteve ao meu lado em todos os aspectos.

Conte um pouco de sua trajetória. Como foi o seu começo? Quem foi o seu primeiro treinador? Quais os clubes que defendeu em Brasília?
Começo difícil, sem estrutura nenhuma, com uma pequena ajuda de custo e muitas dificuldades. Faltavam bons campos, bolas e chuteiras, mas não desisti! Meu primeiro treinador foi Sílvio de Jesus.
Quando comecei nas categorias de base do Ceilândia, não passava de um lateral-direito. Num jogo pelos juvenis contra a ASMEC, em 1992, um atacante estava suspenso. Sem opção, resolveram me escalar no ataque, pois eu marcava muitos gols. Fiz quatro gols e o time venceu por 5 x 1. Logo depois, tive que interromper a carreira por causa do alistamento militar. Só voltei a jogar, pelo mesmo Ceilândia, em 1996, por necessidade financeira.
Comecei a trabalhar muito cedo, depois que meus pais se separaram, como “office-boy” de uma corretora de imóveis. A empresa faliu em 1996 e passei dois anos desempregado, até o presidente José Beni Monteiro, do Ceilândia convidar-me.
Então troquei o futebol amador e os campos de terra para começar a carreira profissional aos 21 anos. 
Minha estreia como profissional aconteceu em 10 de março de 1996, no Diogão: Planaltina 3 x 1 Ceilândia. Depois fiz mais três jogos. O Ceilândia foi rebaixado nesse mesmo ano.
Em 1997, mesmo em uma equipe muito fraca (o Ceilândia ficou em sexto lugar entre os sete clubes participantes), fui vice-artilheiro da competição, com sete gols.
No ano seguinte, 1998, fui campeão e artilheiro da Segunda Divisão atuando pelo Ceilândia. Nas semifinais, marquei os três gols da vitória de 3 x 1 sobre o Comercial, e um gol em cada jogo da final, com vitórias sobre o Brazlândia: 2 x 1 e 1 x 0.

Em 1999 disputei o campeonato da Primeira Divisão pelo Ceilândia.

No 1º semestre de 2000 disputei o campeonato brasiliense da Primeira Divisão pelo Ceilândia e, no segundo (o regulamento permitia isso), repeti a façanha de tornar-me artilheiro da Segunda Divisão com 11 gols, jogando pelo 26 F. C. Também nesse ano tive a minha primeira participação em uma competição nacional, a Série B, defendendo o Bandeirante.

Em 2001, depois de marcar seis gols nas sete primeiras rodadas, uma fracassada negociação com o Grêmio Inhumense-GO me afastou por quatro rodadas. Mesmo assim, terminei a corrida dos artilheiros em quinto lugar. Ainda nesse ano, cheguei a atuar no Baré, de Roraima, nas finais do Estadual e pelo Brasiliense na Série C, emprestado pelo Ceilândia.

Na primeira rodada do campeonato brasiliense de 2002, o Ceilândia goleou a ARUC por 5 x 0 e eu marquei quatro gols. Nesse ano, recusei convite do Araçatuba para disputar a Segunda Divisão paulista.
Joguei ainda no CFZ-Brasília (2003), Legião (3ª Divisão em 2006), Unaí (1ª Divisão em 2007), Bandeirante (3ª Divisão em 2007), Brazsat (3ª Divisão em 2008), Capital (vice-artilheiro da Segunda Divisão de 2010), Sobradinho (vice-artilheiro da Segunda Divisão, com 15 gols) e Samambaia (Segunda Divisão de 2014). Em muitos desses anos, estive no Ceilândia. Ainda joguei no CFZ-Rio, Guará, Paranoá, Brasília e Formosa.

Quais os títulos que conquistou no futebol de Brasília?
Tenho 6 títulos em Brasília: duas vezes na Primeira Divisão com o Ceilândia (2010 e 2012), duas vezes na Segunda Divisão (com o Ceilândia, em 1998, e Samambaia em 2014) e duas vezes da Terceira Divisão, com o Legião em 2006 e o Brazsat em 2008.
Sou o único jogador a se tornar artilheiro nas três divisões do DF: em 1998 e 2000, na Segunda, com 8 e 11 gols, respectivamente, em 2003 da Primeira, com 13 gols e em 2006 da Terceira, com 12 gols.
Nas minhas contas, como profissional já marquei mais de 200 gols.

Se já parou com a bola, onde e quando encerrou a carreira de jogador?
Não parei ainda, mesmo com 40 anos me cuido e sei que em Brasília ainda posso acrescentar, pois ainda recebo convites para jogar.

Qual sua opinião sobre o futebol de Brasília, sabidamente um futebol que não é valorizado pela imprensa brasileira?
O futebol de Brasília nunca vai crescer. Todo ano é sempre a mesma coisa, muitos tentam ajudar, mas os dirigentes não deixam. Querem benefício próprio e não pensam no futebol a longo prazo, tanto é que não temos representantes nas séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Vários campeonatos amadores são mais organizados que o profissional.

O que o futebol de Brasília tem de fazer para se tornar um dos melhores do Brasil?
Isso não vai acontecer nunca, pois não temos pessoas para isso. A promessa de melhorar o futebol de Brasília eu escuto há mais de 17 anos e continua do mesmo jeito, não evolui.

Você acredita que a reinauguração do Mané Garrincha trará evolução ao futebol brasiliense?
Não para o futebol de Brasília, mas sim para os torcedores, que poderão ver grandes jogos nacionais.

Você considera que os grandes jogadores do futebol de Brasília tem categoria suficiente para atuar em qualquer clube do Brasil?
Sim. Já profissional, tive um treinador que falou pra mim: você é um dos grandes centroavantes que já conheci, pena que nasceu no lugar errado!

Como você escalaria uma hipotética seleção brasiliense de todos os tempos?

Não saberia formar uma seleção. Individualmente falando, tenho uma grande admiração e sou fã do Dimba, exemplo de jogador, um cara de grupo, humilde, sempre correto, goleador nato, que tive o prazer de jogar ao lado dele e juntos ajudar o Ceilândia a ganhar dois títulos.



Quais foram os três melhores treinadores do futebol de Brasília com quem você pôde trabalhar?
Reinaldo Gueldini, Adelson de Almeida e Jorgeney Neri.

E os três melhores dirigentes?
Não existem.

Dá para se falar que existem grandes rivalidades no futebol de Brasília?
Não existe rivalidade, nem torcida. Para acontecer isso, o torcedor tem de ir para o estádio em Brasíia!

Você tem aquele jogo que considera inesquecível?
Sim. Final do segundo turno do Campeonato Brasiliense de 2012, no dia 6 de maio, jogando pelo Ceilândia. Fomos campeões no Augustinho Lima lotado, em cima do Sobradinho, que jogava pelo empate e era o favorito. Fiz dois gols e dei duas assistências. Placar final: 4 x 1 para o Ceilândia.


Fale de suas características dentro de campo.

Com 1,85 m de altura, sou um centroavante de área, bom cabeceador e finalizador. Chuto bem com os dois pés.



Quem era o seu ídolo no futebol? Teve oportunidade de estar em um campo de futebol ao lado dele?
Romário. Só joguei uma vez contra ele: Seleção do DF 1 x 1 Flamengo, em 1998, no Mané Garrincha.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

CAMPEONATO BRASILIENSE DE JUNIORES - 2015


PRIMEIRA FASE
09.05.2015
GAMA 3 x 1 PLANALTINA E. C.
CAB/NOVO GAMA 3 x 0 S. E. PLANALTINA
BRAZLÂNDIA 3 x 1 PARACATU
BRASÍLIA 3 x 2 BOLAMENSE
LEGIÃO 1 x 2 GUARÁ
SOBRADINHO 3 x 0 CEILANDENSE
10.05.2015
SANTA MARIA 1 x 1 DOM PEDRO II
16.05.2015
DOM PEDRO II 0 x 0 CAB/NOVO GAMA
PLANALTINA E. C. 1 x 2 SANTA MARIA
CFZ 3 x 1 LEGIÃO
BOLAMENSE 1 x 0 CAPITAL
17.05.2015
PARACATU 0 x 3 GAMA
S. E. PLANALTINA 0 x 2 BRAZLÂNDIA
CEILANDENSE 0 x 8 BRASÍLIA
GUARÁ 0 x 1 SOBRADINHO
23.05.2015
GAMA 4 x 0 DOM PEDRO II
PLANALTINA E. C. 3 x 1 S. E. PLANALTINA
CAB/NOVO GAMA 1 x 2 BRAZLÂNDIA
BRASÍLIA 2 x 1 CFZ
CAPITAL 8 x 1 CEILANDENSE
LEGIÃO 3 x 2 SOBRADINHO
24.05.2015
SANTA MARIA 2 x 2 PARACATU
BOLAMENSE 1 x 2 GUARÁ
26.05.2015
CAPITAL 1 x 0 CFZ
30.05.2015
CAB/NOVO GAMA 2 x 0 GAMA
BRAZLÂNDIA 3 x 0 SANTA MARIA
LEGIÃO 0 x 3 BRASÍLIA
SOBRADINHO 0 x 0 CAPITAL
CEILANDENSE 0 x 3 BOLAMENSE
GUARÁ 0 x 3 CFZ
31.05.2015
PARACATU 2 x 0 PLANALTINA E. C.
S. E. PLANALTINA 1 x 1 DOM PEDRO II
04.06.2015
BRASÍLIA 2 x 1 GUARÁ
05.06.2015
SOBRADINHO 2 x 0 BOLAMENSE
06.06.2015
GAMA 4 x 1 S. E. PLANALTINA
DOM PEDRO II 1 x 1 PARACATU
BRAZLÂNDIA 0 x 0 PLANALTINA E. C.
CFZ 7 x 0 CEILANDENSE
CAPITAL 4 x 0 LEGIÃO
07.06.2015
SANTA MARIA 1 x 2 CAB/NOVO GAMA
10.06.2015
BRAZLÂNDIA 2 x 2 DOM PEDRO II
13.06.2015
PLANALTINA E. C. 2 x 1 CAB/NOVO GAMA
PARACATU 5 x 0 S. E. PLANALTINA
CAPITAL 1 x 1 BRASÍLIA
SOBRADINHO 2 x 1 CFZ
CEILANDENSE 1 x 7 GUARÁ
14.06.2015
SANTA MARIA 0 x 1 GAMA
15.06.2015
BOLAMENSE 3 x 0 LEGIÃO
20.06.2015
GAMA 3 x 0 BRAZLÂNDIA
PARACATU 0 x 0 CAB/NOVO GAMA
S. E. PLANALTINA 2 x 4 SANTA MARIA
DOM PEDRO II 0 x 1 PLANALTINA E. C.
BRASÍLIA 1 x 3 SOBRADINHO
LEGIÃO 4 x 1 CEILANDENSE
GUARÁ 1 x 0 CAPITAL
CFZ 2 x 6 BOLAMENSE

CLASSIFICAÇÃO FINAL DA PRIMEIRA FASE

GRUPO A

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
Aprov.
GAMA
7
6
0
1
18
4
14
18
85,71%
BRAZLÂNDIA
7
4
2
1
12
7
5
14
66,67%
CAB/NOVO GAMA
7
3
2
2
9
5
4
11
52,38%
PLANALTINA E. C.
7
3
1
3
8
9
-1
10
47,62%
PARACATU
7
2
3
2
11
9
2
9
42,86%
SANTA MARIA
7
2
2
3
10
12
-2
8
38,10%
DOM PEDRO II
7
0
5
2
5
10
-5
5
23,81%
S. E. PLANALTINA
7
0
1
6
5
22
-17
1
4,76%

GRUPO B

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
Aprov.
BRASÍLIA
7
5
1
1
20
8
12
16
76,19%
SOBRADINHO
7
5
1
1
13
5
8
16
76,19%
BOLAMENSE
7
4
0
3
16
9
7
12
57,14%
GUARÁ
7
4
0
3
13
9
4
12
57,14%
CAPITAL
7
3
2
2
14
4
10
11
52,38%
CFZ
7
3
0
4
17
12
5
9
42,86%
LEGIÃO
7
2
0
5
9
18
-9
6
28,57%
CEILANDENSE
7
0
0
7
3
40
-37
0
0,00%

QUARTAS-DE-FINAL

GRUPO C
27.06.2015
GUARÁ 1 x 0 GAMA
04.07.2015 
GAMA 0 x 3 GUARÁ
No segundo jogo entre Gama e Guará, no Centro de Treinamento do Gama, a partida transcorria bem até os 30 minutos do 2º tempo. O Gama vencia o jogo por 2 x 1 e a luta pela vaga estava indo para as penalidades máximas, até um torcedor atirar, sem motivo algum, um pedaço de madeira no quarto árbitro, Leandro Almeida. O fato gerou muita confusão dentro de campo e ocasionou a suspensão temporária da partida até obter definição do Tribunal.
No dia 15 de julho, o Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF) decidiu, por 2 votos a 1, eliminar o Gama do Campeonato Brasiliense de Juniores 2015. Para efeito de tabela e estatística, o placar do jogo passou a ser de 3 x 0 a favor do Guará.

GRUPO D
27.06.2015 
PLANALTINA E. C. 0 x 1 BRASÍLIA
04.07.2015
BRASÍLIA 6 x 2 PLANALTINA E. C.

GRUPO E
27.06.2015 
BOLAMENSE 0 x 2 BRAZLÂNDIA
04.07.2015 
BRAZLÂNDIA 1 x 2 BOLAMENSE

GRUPO F
27.06.2015
CAB/NOVO GAMA 2 x 2 SOBRADINHO
04.07.2015
SOBRADINHO 1 x 0 CAB/NOVO GAMA

SEMIFINAIS

GRUPO G
18.07.2015 
GUARÁ 1 x 2 SOBRADINHO
21.07.2015 
SOBRADINHO 2 x 1 GUARÁ

GRUPO H
11.07.2015 
BRAZLÂNDIA 1 x 0 BRASÍLIA
18.07.2015 
BRASÍLIA 2 x 1 BRAZLÂNDIA
Obs.: nos pênaltis, vitória do Brasília, por 4 x 2.

FINAL
25.07.2015 
BRASÍLIA 1 x 0 SOBRADINHO

FICHA TÉCNICA DA FINAL

BRASÍLIA 1 x 0 SOBRADINHO
Data: 25 de julho de 2015
Local: Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: Gildevan Lacerda
Gol: Pedrinho, 59
BRASÍLIA: Fábio, Lucas (Robson), Klisman, Luiz e Danrley (Fabrício); Carneiro, Rômulo, Guilherme e Samuel (Vinícius); Pedrinho (Tupã) e Robert (André). Técnico: Wilson Moreira.
SOBRADINHO: Johnny, João Victor (Crema), Léo, Alex e Vitinho (Wilker); Douglas, Avelar (Lucas Santana), Bruninho (Caio Brendon) e Kaio Nunes; Lucas Victor e Douglas Alves. Técnico: Élio Júnior.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CAMPEONATO

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
Aprov.
BRASÍLIA
12
9
1
2
30
12
18
28
77,78%
SOBRADINHO
12
8
2
2
20
10
10
26
72,22%
BRAZLÂNDIA
11
6
2
3
17
11
6
20
60,61%
GUARÁ
11
6
0
5
19
13
6
18
54,55%
GAMA
9
6
0
3
18
8
10
18
66,67%
BOLAMENSE
9
5
0
4
18
12
6
15
55,56%
CAB/NOVO GAMA
9
3
3
3
11
8
3
12
44,44%
PLANALTINA E. C.
9
3
1
5
10
16
-6
10
37,04%
CAPITAL
7
3
2
2
14
4
10
11
52,38%
10º
CFZ
7
3
0
4
17
12
5
9
42,86%
11º
PARACATU
7
2
3
2
11
9
2
9
42,86%
12º
SANTA MARIA
7
2
2
3
10
12
-2
8
38,10%
13º
LEGIÃO
7
2
0
5
9
18
-9
6
28,57%
14º
DOM PEDRO II
7
0
5
2
5
10
-5
5
23,81%
15º
S. E. PLANALTINA
7
0
1
6
5
22
-17
1
4,76%
16º
CEILANDENSE
7
0
0
7
3
40
-37
0
0,00%

PRINCIPAIS ARTILHEIROS:
Clóvis (CFZ), David (Brazlândia) e Pedrinho (Brasília), com 7 gols.