segunda-feira, 27 de maio de 2013

A SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS




As tentativas de estabelecer uma relação dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos - a que se têm entregue inúmeros teóricos do esporte - trazem, sempre, resultados discutíveis, aceitos por uns e rejeitados por outros. Isso se deve, em grande parte, ao fato de os critérios de avaliação adotados por aqueles teóricos se apoiarem, muitas vezes, em dados subjetivos: o gosto pessoal, a experiência, o modo de analisar jogos e jogadores, o próprio temperamento de quem está julgando. Tais dados, somados ao entusiasmo ou mesmo paixão que o futebol habitualmente desperta, não apenas no torcedor comum, mas também no observador neutro, tornam qualquer relação questionável, sendo seu valor, por isso, relativo.
O desempenho de um jogador em determinada partida, no curso de um campeonato e, sobretudo, ao longo de sua carreira, ao contrário do que ocorre em esportes, como o atletismo e a natação, não é matematicamente mensurável. Nele, não existe o recorde, o número absoluto que permite comparações de performances registradas em épocas e lugares diversos. Mesmo quando os critérios de avaliação se baseiam em dados objetivos, de ordem técnica, tática ou estratégica, uma seleção dos "maiores jogadores de futebol de todos os tempos" será sempre polêmica, o melhor para um crítico não o sendo para outro. Como exemplo, em todos os países, quando se forma uma seleção nacional, raramente se consegue para ela aprovação unânime, de um lado o selecionador indicando os seus 22 melhores, do outro a imprensa e a opinião pública discordando da escolha deste ou da omissão daquele jogador.
A partir dessa semana estaremos divulgando os resultados de pesquisas junto a pessoas que estiveram ou que estão ligadas à história do futebol de Brasília, feitas para apontar os melhores jogadores de todos os tempos no futebol de Brasília.
Em alguns casos, as pessoas preferiram apontar duas seleções (A e B), por achar que onze é um número limitado. Por outro lado, surgirão listagens com apenas os onze “titulares”.
A relação que se segue pretende, apenas, incluir alguns dos jogadores que tiveram importância histórica no futebol de Brasília, que seja por sua técnica, feitos ou fama. 
A primeira seleção brasiliense de todos os tempos foi formada pelo saudoso ex-presidente da então Federação Desportiva de Brasília, Wilson Antônio de Andrade.
Num clássico 4-3-3, assim ficaria composto o seu “onze”:

GOLEIRO: Gaguinho

LATERAL-DIREITO: Aderbal
ZAGUEIRO-CENTRAL: Grover
QUARTO-ZAGUEIRO: Logodô
LATERAL-ESQUERDO: Wilson Godinho

MÉDIO-VOLANTE: Alencar
MEIA-DIREITA: Beto Pretti
MEIA-ESQUERDA: Paulo Reis

PONTEIRO-DIREITO: Guairacá
CENTRO-AVANTE: Otávio
PONTEIRO-ESQUERDO: Arnaldo.

O treinador seria Didi de Carvalho ou Hector Gritta. 

sábado, 25 de maio de 2013

FORMAÇÕES BÁSICAS DAS EQUIPES PARTICIPANTES DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE PROFISSIONAIS - 1966


RABELLO
Goleiros: Zé Walter e Dico; Defensores: Jair, Aderbal, Melo, Pelé, Zé Maria, João Dutra, J. Pereira e Didi; Atacantes: Zezé, Beto Pretti, Zoca, Otávio, Roberto, Djalma, Invasão, Arnaldo e Reinaldo.

COLOMBO
Goleiros: Chicão e Silvio; Defensores: Paulista, Edson, Ivan, Jucy, Vonges, Sir Peres, Índio e Oliveira; Atacantes: Gilson, Ary, Pino, Tião, Cid, Baiano, Zezé e Crispim.

LUZIÂNIA
Goleiro: Walmir; Defensores: Ditinho, William, Zezão, Bimba, Bolinha, Ciliu, Tiãozinho e Coquinho; Atacantes: Bubu, Tôco, Elcy, Carlos, Hermes, Sabará, Debrair, Oscar e Raimundinho.

PEDERNEIRAS
Goleiro: Chico; Defensores: Tarcísio, Dão, França, Logodô, Pereira, Juarez, Firmo, Seu Chico e Bananal; Atacantes: Moisés, Zeca, Tião, Eraldo, Zezito e Deca.

DEFELÊ
Goleiros: Tonho e Hildebrando; Defensores: Ciro, Alonso Capella, Farneze, Décio, Quincas, Pedrinho, Gaúcho, Bugue, Wilson e Matarazzo; Atacantes: Bawany, Zé Maurício, Alaor Capella, Walter, Boni, Fernandinho, Vitinho, Ely, Solon, Djalma, Pará e Zé Grilo.

FLAMENGO
Goleiros: Moslaves e Mostardeiro; Defensores: Cauby, Ruy, Macedo, Carlos Alberto, Paulo Cesar, Bolero, Pintor e Miranda; Atacantes: Antenor, Edinho, Andrade, Santos, Nogueira, Marcelo, Maranhão, Jaime e Toninho.

GUARÁ
Goleiros: Tarzan e Luiz; Defensores: Mabinho, Noel, Raimundo, Tavares, Brasil, Léo, Zé Amorim, Juvenil e Clemente; Atacantes: Zinho, Miguel, Rosico, Perereca, Heitor, Gonzaga, Maurício, Ireide e Mauro.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

OS CLUBES DO DF: Planaltina Esporte Clube

O Planaltina Esporte Clube foi fundado em 30 de maio de 1963 quando 33 desportistas se reuniram na residência de Epaminondas Lopes Trindade, na rua Hugo Lobo, em Planaltina (DF).
O nome do novo clube foi sugestão do professor Rogaciano Bragança, após a apresentação de vários nomes.
A primeira diretoria eleita foi assim composta: Presidentes de Honra – Rogaciano Bragança, Luiz Gonzaga Salgado e Elísio Vaz; Presidente – Epaminondas Lopes Trindade; Vice-Presidente – Bunny Gustavo Persijn; 1º Secretário – Wilson Brasil Guimarães; 2º Secretário – Adail Ribeiro de Souza; 1º Tesoureiro – Joaquim Marques de Brito e 2º Tesoureiro – Izanei Jardim Lopes. Conselho Fiscal: Luiz Jaime Dantas, Sizelmo Souza Silveira e Joaquim Vieira (membros efetivos) e Sebastião José Pereira, Aécio Silva Campos e José David Lopes Vaz (suplentes).
Também ficou decidido na reunião as cores oficiais do novo clube, que passaram a ser vermelha e branca.
Os primeiros anos de existência do Planaltina, como de vários outros clubes do Distrito Federal, foram de muitas dificuldades financeiras.
A situação só melhorou um pouco a partir de 1967, quando o Aeroclube da cidade, que havia perdido a licença para funcionar, resolveu doar o terreno de 427 m², incluindo o galpão. O clube ganhava, assim, sua sede. O galpão virou logo fonte de renda, pois a diretoria passou a promover bailes, rifas e bingos. Mesmo assim, o dinheiro era insuficiente.
Continuou no amadorismo por muitos anos. Em 1982, resolveu disputar o campeonato oficial de amadores promovido pela Federação Metropolitana de Futebol, realizando boa campanha e ficando entre os dez primeiros colocados (vinte clubes disputaram).
No ano seguinte, 1983, foi sexto (entre 16 clubes) no 1º turno e 5º no Grupo A no 2º. Neste mesmo ano, o ano ficou mais complicado para o Planaltina depois que Epaminondas Lopes Trindade deixou a presidência.
Em 1984, o Planaltina venceu o 1º turno do campeonato de amadores e decidiu o campeonato contra o Pratão (campeão do 2º) e Copobol (clube com maior número de pontos nos dois turnos).
Ficou com o vice-campeonato, depois de perdera final para o Pratão.
Julgando que tinha uma boa estrutura e se aproveitando do fato de já existir o estádio Adonir Guimarães na cidade, a diretoria do Planaltina resolveu encarar o futebol profissional em 1985.
Porém, sua campanha e sua estréia provaram justamente o contrário.
Sua estréia foi um vexame:  no dia 7 de julho de 1985, em pleno Adonir Guimarães, foi impiedosamente goleado pelo Sobradinho, por 10 x 0.
Foi o último colocado entre os oito clubes que participaram do campeonato. Dos 21 jogos que disputou, venceu apenas três e sofreu treze derrotas. Foi a pior defesa do campeonato (52 gols sofridos) e seu ataque marcou apenas 15 gols (pouco mais de meio gol por jogo).
Mesmo assim, continuou disputando o campeonato de profissionais até 1998, sempre conseguindo classificações intermediárias, geralmente acima do quinto lugar. Suas melhores participações foram quatro quartos lugares nos anos de 1991, 1993, 1995 e 1997.
A única vez que o Planaltina pôde comemorar um título de campeão brasiliense foi em 1993, na categoria de juniors.
Também nesta década de 90, mais precisamente em 1990, o então presidente José Olinto Ferreira resolveu vender a sede do clube, alegando que, com o dinheiro, compraria um terreno maior para construir uma nova sede. O negócio foi fechado por 380 mil cruzados novos, divididos em duas parcelas.
Acontece que houve um erro na escritura, na qual a medida do terreno não conferia com o especificado na Administração Regional. Resultado: até que o problema fosse resolvido se passaram 60 dias.
Atraso na papelada, atraso no pagamento. Quando a segunda parcela finalmente foi quitada, o dinheiro já tinha se desvalorizado (época de inflação alta) e não dava mais para comprar o terreno pretendido. Com isso, o dirigente resolveu empregar o dinheiro na compra de material esportivo para o clube.
Em 1995 aconteceu a ú
nica participação do Planaltina em uma competição de âmbito nacional. Naquele ano, disputou a Terceira Divisão. Fez parte de um grupo com Gama, do DF, e os goianos Caldas e Itumbiara. 
Nos seis jogos que disputou, venceu apenas um (3 x 1 sobre o Caldas), empatou três e perdeu dois. Não se classificou para a fase seguinte.
Formou, basicamente, com Capucho, Viana (Avelino), Joel, Tita e Zé Carlos (Edinho); Edicarlos (Elton), Serginho e Filó; Gil, Toni (Ernesto) e Bazé. O técnico foi Bira de Oliveira.
Poucos dias antes de estrear na competição, venceu o Atlético Mineiro em um amistoso realizado no Estádio Adonir Guimarães. Foi no dia 13 de agosto de 1995, com o placar apontando Planaltina 3 x 2 Atlético Mineiro. Os gols foram marcados nesta ordem: Paulão, 2; Canela, 43; Edicarlos, 72; Bazé, 74 e 88.
Formou o Planaltina com Capucho (Neneca), Avelino (Viana), Joel, Tita e Edinho (Marquinhos); Edicarlos, Serginho, Bazé e Zé Carlos (Adilson); Gil e Toni, (Zequinha). Técnico: Bira de Oliveira. O Atlético Mineiro foi derrotado com Adilson, Alcir, Paulão (Ademir), Ronaldo Guiaro e Dinho; Éder Lopes (Evandro), Cairo (Carlos) e Canela (Edgar); Euller, Ézio e Cleiton (Leandro Tavares). Técnico: Gaúcho.

Depois de ser o 7º colocado em 1996 (entre 14 participantes) e quarto em 1997 (entre 10), o Planaltina foi o último colocado em 1998, quando foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense. 
Em 1999 foi o quarto colocado entre os seis clubes que disputaram a Segunda Divisão, não conseguindo retornar à Primeira. Nunca mais o time voltou a disputar o campeonato de futebol do Distrito Federal.
Um ilustre jogador revelado pelo clube foi o zagueiro Lúcio, campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002 e atualmente no São Paulo.

Nota: 
Além do zagueiro Lúcio, outros jogadores saíram de Planaltina para brilhar no futebol brasileiro: os volantes Sandro, ex-Internacional e atualmente no Tottenham Hotspur, da Inglaterra, e Jadson, do Botafogo, com transferência acertada para a Udinese, da Itália; e os atacantes Renaldo, artilheiro do campeonato brasileiro de 1996 pelo Atlético Mineiro, e Dimba, artilheiro do campeonato brasileiro de 2003 defendendo o Goiás e que já esteve em vários clubes do Brasil (hoje em dia defende o Ceilândia).

quarta-feira, 22 de maio de 2013

AS DECISÕES: CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1973


Ceub, campeão do 1º turno, e A. A. Relações Exteriores, campeã do 2º, decidiram, em três jogos, o campeonato brasiliense de 1973.
No primeiro, realizado em 10 de fevereiro de 1974, no Estádio Pelezão, aconteceu empate em 1 x 1. Dinarte marcou para o Ceub e Humberto assinalou o gol do Relações Exteriores. O árbitro foi Oswaldo dos Santos e a renda de Cr$ 112,00.
Uma semana depois, 17 de fevereiro de 1974, de novo no Pelezão, outro empate em 1 x 1. Humberto voltou a marcar para o Relações Exteriores e Paulinho fez o gol do Ceub. Edson Rezende de Oliveira foi o árbitro do jogo.
Finalmente, em 19 de fevereiro de 1974, ficamos conhecendo o novo campeão. E este foi o Ceub, que ganhou por 1 x 0, com um gol de Lucas aos 38 minutos do segundo tempo.
Foi o único título de campeão brasiliense conquistado pelo Ceub em sua história.
Cid Marival Fonseca foi o árbitro do jogo e as equipes formaram assim:
CEUB: Elizaldo, Fernando, Aloísio, Noel e Luiz Carlos; Miguel e Pedro Léo; Hamilton (Lucas), Paulinho, Renatinho e Dinarte.
RELAÇÕES EXTERIORES: Wilsinho, Catuca, Rodolfo, Zé Mauro e Grossi; Edmilson (Sirlei), Arnaldo e Zequinha; Bispo, Lula e Redi.


domingo, 19 de maio de 2013

IMAGENS DO NOVO ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA



Torcedores chegando


Momento do Hino Nacional Brasileiro


Torcida prestigiando o novo estádio

 
Visão geral do jogo Brasiliense x Brasília


Bocão, ajoelhado, comemora o 1º gol do novo estádio

Lance do jogo


Lance do jogo

 

A primeira volta olímpica do novo estádio



2º JOGO DA FINAL DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2013


BRASILIENSE 3 x 0 BRASÍLIA
Data: 18 de maio de 2013
Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Rodrigo Raposo
Público e renda: não divulgados
Gols: Bocão, 49; Washington, 79 e Romarinho, 92
Brasiliense: Welder, Bocão, Fábio Braz, Luan e Jefferson; Júlio Bastos, Everton (Luís Augusto), Baiano e Iranildo (Peninha); Gizo (Romarinho) e Washington. Técnico: Márcio Fernandes
Brasília: Marcão, Bruno Paraíba (Matozinho), Miltão, Danilo Mendes e Kaká; Marciel, Alisson (Paulinho), Valdeir (Junior) e Vitinha; Luquinhas e Giba. Técnico: Gauchinho.

NOTAS:
1. Com este resultado, o Brasiliense tornou-se campeão de 2013.
2. Foi o primeiro jogo do novo estádio Mané Garrincha.


sábado, 18 de maio de 2013

O TAGUATINGA NO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE B EM 1992 – 2ª parte


REMO 4 x 0 TAGUATINGA
Data: 22/03/1992
Local: Baenão, Belém (PA)
Árbitro: Jackson Pereira da Silveira
Renda: Cr$ 75.735.000,00
Público: 14.947 pagantes
Gols: Arthur (2), Alencar e Papelin
REMO: Paulo Victor, Marcelo Silva, Paulo Roberto, Silvano e Belterra; Agnaldo, Arthur (Gilmar), Lamartine (Papelin) e Luciano Viana; Formiga e Alencar.
TAGUATINGA: Cláudio, Paulão, Zinha, Gilson e Paulo Lima; Marquinhos, Ézio, Cleiton e Serginho Brasília (Miguelzinho); Joãozinho e Rogerinho (Jânio).

TAGUATINGA 2 x 2 VITÓRIA
Data: 25/03/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: José Roberto Wright
Renda: Cr$ 1.643.000,00
Público: 728 pagantes
Gols: Joãozinho e Carlinhos, para o Taguatinga, e Agnaldo e André Carpes, para o Vitória
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Jânio e Régis (Edmilson); Paulo Lima, Marquinhos, Ézio (Zinha) e Joãozinho; Rogerinho e Carlinhos.
VITÓRIA: Ronaldo Passos, Edinho, Badu, Agnaldo e Renato Martins (Renê); Candeia, Arthurzinho, Edvaldo (André Carpes) e Édson Pezinho; Sidnei e Ferreira.

TAGUATINGA 1 x 1 ANAPOLINA
Data: 29/03/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Joelmes Jesus da Costa
Renda: Cr$ 4.053.000,00
Público: 1.351 pagantes
Gols: Rogerinho, 60 e Nenê, 85
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Jânio, Paulão (Zinha) e Régis; Paulo Lima, Marquinhos, Miguelzinho (Edmílson) e Rogerinho; Joãozinho e Carlinhos.
ANAPOLINA: Josenildo, Edivaldo, Almeida, Flávio e Jonílson; Antôno Carlos (Nenê), Márcio Santos, Luizinho e Romeu; Flávio Donizete (Valdo) e Paulinho.

DESPORTIVA 1 x 0 TAGUATINGA
Data: 01/04/1992
Local: Engenheiro Araripe, Cariacica (ES)
Árbitro: Mário Eugênio Bismarch
Renda: Cr$ 37.520.000,00
Publico: 7.544 pagantes
Gol: Mauro Soares, 41
DESPORTIVA: Jorcey, Rubens, Arildo Peçanha, Alves e Dedé; Morellato, Gérson (Edmílson), Welder e Mauro Soares; Marcelo Brito e Wellington (Willians).
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Edmilson, Zinha e Jânio; Régis (Gilson), Paulo Lima (Miguelzinho), Marquinhos e Joãozinho; Rogerinho e Carlinhos.

AMERICANO 1 x 1 TAGUATINGA
Data: 12/04/1992
Local: Godofredo Cruz, Campos (RJ)
Árbitro: Paulo César Gomes
Renda: Cr$ 678.000,00
Público: 226 pagantes
Expulsão: Leandro Ávila (Americano)
Gols: Serginho Brasília, 28 e Luizinho Lemos, 45
AMERICANO: Márcio (Alessandro), Marcos, Gaúcho, Oliveira e Paulo Renato; Tornado, Luciano Carióca, Leandro Ávila e França; Cuia (Denílson) e Luizinho Lemos.
TAGUATINGA: Elvis, César Soares, Edmilson (Miguelzinho), Jânio e Régis; Gilson, Paulo Lima, Marquinhos e Joãozinho; Serginho Brasília e Rogerinho.

TAGUATINGA 3 x 4 ITAPERUNA
Data: 16/04/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Luiz Carlos Tibursky
Renda: Cr$ 55.000,00
Público: 11 pagantes
Gols: Joãozinho, 9; Franklin, 20; Índio, 45; Rogerinho, 57; Joãozinho, 59; Índio, 61 e Carlinhos, 80
TAGUATINGA: Elvis, Edmilson, Jânio, Zinha e Gilson; Paulo Lima (Ézio), Marquinhos, Joãozinho e Serginho Brasília; Rogerinho e Carlinhos (Vital).
ITAPERUNA: Pacato, Bidu, Mosquito, Flávio (Paulo Roberto) e Nabor; Moela (Marcão), Júlio Cezar, Índio e Alexandre; Franklin e Carlinhos.

A campanha do Taguatinga foi a seguinte

J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
% Aprov.
14
1
4
9
14
28
-14
6
21,4%

Com essa campanha, o Taguatinga ficou na 31ª colocação, à frente apenas do Operário, de Várzea Grande (MT).

Fontes:
João Batista Lopes da Silva
RSSSF Brasil



quinta-feira, 16 de maio de 2013

O TAGUATINGA NO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE B EM 1992 – 1ª parte





Inicialmente, a competição seria disputada por 24 clubes.
Em 7 de janeiro de 1992, a CBF mudou o nome da competição, passando de Divisão Intermediária para Divisão Classificatória, uma vez que 12 clubes se qualificariam para disputar a Série A em 1993.
A CBF anunciou ainda que 32 clubes participariam, sendo “os dois rebaixados, 22 primeiros da Divisão Intermediária de 1991 e oito clubes indicados pelas Federações sem representantes”. Assim, oito vagas foram criadas para as federações de Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Sergipe.
O representante do Distrito Federal foi o Taguatinga.
O campeonato teve a participação de 32 clubes. Na Primeira Fase eles foram divididos em quatro grupos, cada um com oito equipes.
Jogaram dentro dos seus grupos em turno e returno.
Classificaram-se os quatro primeiros colocados de cada grupo para a Segunda Fase.
O Taguatinga fez parte do Grupo II, juntamente com Americano (RJ), Anapolina (GO), Confiança (SE), Desportiva (ES), Itaperuna (RJ), Remo (PA) e Vitória (BA).
Os jogos disputados pelo Taguatinga foram esses:

TAGUATINGA 0 x 2 REMO
Data: 09/02/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Nelson Guilherme Souza
Público: 763 pagantes
Renda: Cr$ 3.815.000,00
Gols: Edmilson e Luciano Viana
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Zinha e Pacheco; Régis, Marquinhos, Miguelzinho (Dorival) e Rogerinho (Paulo Lima); Joãozinho e Carlinhos.
REMO: Wagner, Marcelo Silva, Silvano, Belterra e Luiz Carlos; Agnaldo, Papelin, Arthur (Levy) e Edmilson (Gilmar); Luciano Viana e Alencar.

VITÓRIA 2 x 0 TAGUATINGA
Data: 12/02/1992
Local: Fonte Nova, Salvador (BA)
Árbitro: José Américo Batata da Silva
Público: 2.353 pagantes
Renda: Cr$ 10.579.000,00
Gols: Edil e Alex Barros
VITÓRIA: Ronaldo Passos, Jorge Perreco, Badu, Agnaldo e Candeia; Wagner, André Carpes (Sidnei), Pita e Edvaldo (Alex Barros); Édson Pezinho e Edil.
TAGUATINGA: Cláudio, Zinha, Paulão, Régis e Pacheco (Dorival); Paulo Lima, Marquinhos, Joãozinho e Rogerinho; Miguelzinho e Carlinhos.

TAGUATINGA 2 x 1 CONFIANÇA
Data: 16/02/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Antero Borges de Lima
Renda: Cr$ 675.000,00
Público: 135 pagantes
Gols: Aurélio, 29; Rogerinho, 48 e Marquinhos, 88
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Zinha e Pacheco (Dorival); Régis, Paulo Lima (Miguelzinho), Marquinhos e Serginho Brasília; Joãozinho e Rogerinho.
CONFIANÇA: Reinaldo, Araújo, Assis, Bartô e Itaparica; Batista, Fabinho, Edmilson (Audair) e Aurélio; Quinha e Paulinho (Baianinho).

TAGUATINGA 1 x 1 AMERICANO
Data: 19/02/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Evaristo Francisco de Souza
Renda: Cr$ 1.180.000,00
Publico: 236 pagantes
Gols: Luizinho Lemos, 39 e Serginho Brasília, 57
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Zinha e Régis; Paulo Lima, Dorival, Marquinhos e Serginho Brasília; Rogerinho (Miguelzinho) e Joãozinho (Carlinhos).
AMERICANO: Márcio, Oliveira, Gaúcho, Serginho (Viana) e Haroldo; Carlos, Pelica, Denílson e Branco; Luizinho Lemos e Amarildo (Cuia).

TAGUATINGA 0 x 1 DESPORTIVA
Data: 23/02/1992
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Gilson Rodrigues da Silva
Renda: Cr$ 1.150.000,00
Público: 230 pagantes
Gol: Mauro Soares, 53
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Zinha e Régis; Paulo Lima, Dorival (Miguelzinho), Marquinhos (Pacheco) e Serginho Brasília; Rogerinho e Joãozinho.
DESPORTIVA: Rubens, Alves, Silvério (Arildo Peçanha), Dedé e Morellato; Ademir Lobo, Welder, Marcelo (Gérson) e Zé Carlos; Mauro Soares e Marcelo Brito.

ANAPOLINA 3 x 2 TAGUATINGA
Data: 08/03/1992
Local: Jonas Duarte, Anápolis (GO)
Árbitro: Getúlio Barbosa de Souza Júnior
Renda: Cr$ 5.527.000,00
Público: 1.858 pagantes
Gols: Luizinho, 16; Rogerinho, 18; Joãozinho, 62; Luizinho, 34 e Márcio Santos, 91
ANAPOLINA: Rinaldo, Edivaldo, Adson, Jonílson e Flávio; Tiãozinho, Romeu, Márcio Santos e Luizinho; Flávio Donizete e Paulinho.
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Zinha e Régis; Paulo Lima, Ézio, Marquinhos e Serginho Brasília; Rogerinho e Joãozinho.

ITAPERUNA 2 x 1 TAGUATINGA
Data: 11/03/1992
Local: Jair Bittencourt, Itaperuna (RJ)
Árbitro: Marco Aurélio Lopes dos Santos
Renda: Cr$ 2.224.000,00
Público: 594 pagantes
Expulsão: Marquinhos (Taguatinga)
Gols: Carlinhos, 3; Ézio, 50 e Franklin, 75
ITAPERUNA: Pacato, Cláudio, Nabor, Flávio e Márcio (Franklin); Adelmo, Moela, Júlio Cezar e Índio; Carlinhos e Alexandre (Paulo Roberto).
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Zinha, Paulão e Régis (Nildo); Paulo Lima, Marquinhos, Ézio (Jânio) e Rogerinho; Miguelzinho e Serginho Brasília.

CONFIANÇA 3 x 1 TAGUATINGA
Data: 18/03/1992
Local: Batistão, Aracaju (SE)
Árbitro: Laerte Marqueziini
Renda: Cr$ 13.971.000,00
Público: 2.845 pagantes
Expulsão: César Soares (Taguatinga)
Gols: Batista, 15; Paulinho, 51; Baianinho, 76 e Joãozinho, 87
CONFIANÇA: Reinaldo, Araújo, Bartô, Itaparica e Batista; Baianinho, Edmilson, Celso Mendes e Paulinho (Ricardo); Normando e Aurélio.
TAGUATINGA: Cláudio, César Soares, Paulão, Zinha e Paulo Lima; Cleiton, Ézio, Miguelzinho e Serginho Brasília (Gílson); Joãozinho e Rogerinho.




terça-feira, 14 de maio de 2013

PERSONAGENS & PERSONALIDADES: José da Silva Neto




Na semana em que o Brasília volta a decidir um campeonato brasiliense de futebol, uma homenagem a um dos maiores responsáveis pela existência do clube.
No dia 22 de fevereiro de 1978 o futebol profissional do Distrito Federal perdeu um de seus maiores incentivadores, José da Silva Neto, presidente do Brasília Esporte Clube, que faleceu aos 54 anos de idade.
Silva Neto, como era conhecido, já estava há algum tempo afastado da presidência do Brasília, por motivos de saúde, estando seu lugar ocupado, interinamente, pelo vice-presidente Augustinho Villar Neto, mas mesmo assim a diretoria não tomava nenhuma deliberação importante sem que primeiro uma consulta fosse feita, pois ele era visto como um homem muito inteligente e que a visão empresarial sempre o colocava um passo à frente de qualquer outro dirigente esportivo da cidade.
Foi através de seu incentivo que o Brasília Esporte Clube tornou-se uma realidade, pois se antes os empresários da cidade tinham o desejo de fundar o Cobra – Comercial Brasília Esporte Clube, esta pretensão, nascida em 1969, jamais saiu das discussões dos gabinetes e mesas de reunião, pois na hora de se definir nada se definia.
Com isso, o que aconteceu foi um centro de estudos acadêmicos do Distrito Federal ter passado na frente dos empresários e criado o Ceub Esporte Clube para representar o futebol candango no profissionalismo nacional, fato que levou os empresários a ficarem indefinidos mais ainda, já que preferiram esperar para ver no que resultaria a experiência universitária e depois estruturarem seu clube sem os erros de quem não tinha muita experiência na área.
Mas, em junho de 1975, José da Silva Neto conseguiu ver o sonho dos empresários candangos tornando-se realidade e como sócio número um e grande líder da criação do clube ele era empossado na presidência, posto que pouco depois foi obrigado a passar, também interinamente, para Vicente de Paula Rodrigues da Cunha, pois teve que se submeter a um tratamento médico demorado.
Ainda em 1975, o Brasília conquistava seu primeiro título no profissionalismo, ao vencer o Torneio Incentivo, cuja taça foi entregue ao capitão Pedro Pradera pelo governador Elmo Serejo Farias, na tribuna do estádio do Centro Desportivo Presidente Médici, sendo aquele o dia de maior emoção esportiva de Silva Neto, conforme ele confidenciou a um amigo.
Nascido na cidade mineira de Guaxupé, Silva Neto passou vinte anos de sua mocidade em Uberlândia, onde iniciou-se no comércio e também se destacou no futebol como um vigoroso zagueiro do Fluminense local.
Em 1957 ele chegou a Brasília e aqui montou a Retífica Nacional de Motores, que em pouco tempo ampliou seus negócios e lhe permitiu adquirir o controle acionário da Brasília Diesel, em Anápolis, que mais tarde passou a se chamar Dinasa.
Em seguida conseguiu a concessão da Mercedes Benz para revenda de peças e automóveis em Brasília, através da Codipe, vindo logo após a montagem de uma fábrica de carrocerias em Goiânia (Carrocerias Anhanguera) e ainda em Goiânia a aquisição de uma fazenda (Agrocan), para projetos agrícolas e pecuários.
Ao todo ele controlava oito empresas.
Silva Neto também foi sócio fundador da Associação Comercial do Distrito Federal, da qual foi diretor, presidente e membro do Conselho Superior, além de, também, ter sido fundador e presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis, Peças e Acessórios.
Silva Neto deu inteira liberdade ao treinador Airton Nogueira para que o clube disputasse o Campeonato Brasileiro de 1977 com os mesmos jogadores que haviam sido bicampeões da cidade. Essa decisão foi duramente criticada, mas quando o Brasília conseguiu a classificação para a fase intermediária, os elogios não faltaram.
O último jogo que Silva Neto assistiu foi Brasília 2 x 1 Goytacaz, no dia 5 de novembro de 1977, no Pelezão, quando ficou grandemente emocionado quando o ponteiro Julinho marcou o gol da vitória no último minuto da partida.
Daí por diante, já com seu estado de saúde bem debilitado, ele não mais foi a campo, por recomendação médica, mas ouviu todos os jogos do seu clube pelo rádio, confidenciando a amigos que no dia em que o Brasília conseguiu sua classificação entre os melhores clubes do País ele só teve emoção igual no dia em que casou-se com a senhora Maria José Freitas da Silva e quando nasceram os seus dois filhos (Otávio e Raquel).
Quando o Ceub abandonou o futebol candango, em 1976, muitos o acusaram de ter influenciado na Federação Metropolitana de Futebol para liquidar com o rival, pois todos sabiam que o grande desejo do Brasília era disputar o Campeonato Brasileiro. Contudo, Silva Neto provou aos que assim pensavam que eles estavam errados, já que ele mesmo, por diversas vezes, foi ao encontro dos dirigentes do Ceub procurando colaborar para o retorno daquele que seria o rival do seu clube.
Silva Neto sempre ia aos treinos do Brasília e enquanto teve saúde não perdeu uma partida sequer. Com a imprensa sempre foi muito cordial, não negando informações e até mesmo dando seu telefone do trabalho e de casa para os repórteres que cobriam o clube.

Fonte: Jornal de Brasília.


domingo, 12 de maio de 2013

1º JOGO DA FINAL DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2013


BRASILIENSE 1 x 0 BRASÍLIA
Data: 11 de maio de 2013
Local: Boca do Jacaré, Taguatinga (DF)
Árbitro: Sávio Sampaio
Público: 1.956 pagantes
Renda: R$ 12.460,00
Gol: Baiano, 67
BRASILIENSE: Welder, Bocão, Fábio Braz, Luan e Jefferson; Júlio Bastos, Everton, Baiano e Peninha (Luís Augusto); Giso (Elivelto) e Washington (Romarinho). Técnico: Márcio Fernandes.
BRASÍLIA: Marcão, Bruno Paraíba, Miltão, Danilo e Breno; Pedro Ayub, Marciel, Daniel (Vitinha) e Valdeir (Matosinho); Luquinhas e Giba (Paulinho). Técnico: Gauchinho.





sexta-feira, 10 de maio de 2013

O 1º CAMPEONATO DE FUTEBOL AMADOR DO DISTRITO FEDERAL


A definitiva implantação do profissionalismo no futebol do Distrito Federal ocorreu em 1976.
Dois anos depois, a então Federação Metropolitana de Futebol promoveu o 1º Campeonato de Futebol Amador do Distrito Federal.
Inscreveram-se vinte equipes, a saber:

01. Sociedade Esportiva Maringá
02. Associação Atlética Gaminha (Gama)
03. Guarany Futebol Clube (Gama)
04. Lago Norte Esporte Clube
05. Santinhos Futebol Clube
06. Casa Mineira Esporte Clube
07. Hoteleiros e Similares Futebol Clube
08. Esporte Clube Milionários
09. Raspatac Futebol Clube
10. Vila Dimas Esporte Clube
11. Associação dos Servidores da SHIS
12. Consórcio Engevix/Themag
13. Associação dos Servidores do MEC – ASMEC
14. Wagner Refrigeração Futebol Clube
15. Curitiba Futebol Clube
16. Bernardo Sayão Futebol Clube
17. Unidos de Sobradinho Atlético Clube (Sobradinho)
18. Associação dos Servidores do INAN
19. Associação Esportiva Palmeiras (Gama)
20. Vasco da Gama Futebol Clube (Sobradinho)

Na primeira fase (cujo início aconteceu em 5 de novembro de 1978) as equipes foram divididas em cinco chaves (com as respectivas classificações):

A – 1º - A. S. da SHIS, 2º - S. E. Maringá, 3º - Lago Norte e 4º - Vila Dimas;
B – 1º - ASMEC, 2º - Hoteleiros, 3º -  Engevix/Themag e 4º - Casa Mineira;
C – 1º - Gaminha, 2º - Guarany, 3º - Santinhos e 4º - Wagner Refrigeração;
D – 1º - Curitiba, 2º - Unidos de Sobradinho, 3º - Milionários e 4º - Bernardo Sayão;
E – 1º - Palmeiras, 2º - Vasco da Gama, 3º - A. S. do INAN e 4º - Raspatac.

Nesta fase foram realizados 30 jogos e assinalados 111 gols.

Os dois primeiros colocados passaram para a fase semifinal, cujos grupos ficaram assim compostos:

Chave A
Hoteleiros, SHIS, ASMEC, Curitiba e Maringá;
Chave B
Vasco da Gama, Guarany, Palmeiras, Unidos de Sobradinho e Gaminha.

Classificaram-se para a Fase Final: Hoteleiros e SHIS na Chave A e Gaminha e Guarany na B.
Assim, os cruzamentos ficaram sendo os seguintes: Hoteleiros x Guarany e Gaminha x SHIS.
Ambos os jogos foram disputados no dia 7 de janeiro de 1979, no Estádio Pelezão.
A partida entre Hoteleiros e Guarany em seu tempo regulamentar terminou empatada em 1 x 1. Na prorrogação, aconteceu outro empate, agora em 0 x 0, sendo necessária a cobrança de penalidades máximas para se conhecer o vencedor, quando o Hoteleiros acabou vencendo por 4 x 3.
A outra partida, entre Gaminha e SHIS, teve a vitória por goleada do representante do Gama, por 7 x 1.
A decisão do campeonato ocorreu em 21 de janeiro de 1979, no Estádio Serejão, em Taguatinga, entre as equipes do Hoteleiros e do Gaminha.
O Hoteleiros e Similares Futebol Clube sagrou-se campeão do I Campeonato de Futebol Amador do Distrito Federal ao derrotar a equipe do Gaminha, por 2 x 1.
A primeira etapa terminou empatada em 1 x 1, gols de Bonfim para o Hoteleiros e Cosmos para o Gaminha. Aos 19 minutos do segundo tempo o Hoteleiros conseguiu o desempate, através de Tico, e segurou o marcador até o final da partida.
O árbitro do jogo foi Luís Carlos da Silva.
O Hoteleiros e Similares F. C. fazia parte do Sindicato da categoria profissional. Antes desse título, foi vice-campeão sindical através do Campeonato Brasileiro promovido pelo Ministério do Trabalho.
Logo depois da conquista do campeonato o Hoteleiros perdeu dois de seus jogadores: Anselmo (lateral-esquerdo) seguiu para testes no Atlético Goianiense, e Carlos Alberto, conhecido por Josué (meio-campista), embarcou para Friburgo onde defenderia o Fluminense daquela cidade do Estado do Rio de Janeiro. Outros dois atletas, Bonfim e Gabriel, estavam na mira do Taguatinga E. C.



terça-feira, 7 de maio de 2013

2º JOGO DA FINAL DO 2º TURNO DO CAMPEONATO BRASILIENSE 2013



BRASILIENSE 2 x 0 CEILÂNDIA
Data: 4 de maio de 2013
Local: Boca do Jacaré, Taguatinga (DF)
Árbitro: Wales Martins
Público: 3.100 pagantes
Renda: R$ 11.127,00
Gols: Washington, 34 e Baiano, 73
BRASILIENSE: Welder, Bocão, Fábio Braz, Luan e Jefferson; Júlio Bastos, Baiano, Lucas (Luís Augusto) e Peninha (Iranildo); Rodrigo Tiuí (Romarinho) e Washington. Técnico: Márcio Fernandes.
CEILÂNDIA: Edinho, Dudu, André Nunes, Badhuga e Marcelo Costa; Cleber, Didão (William Saroá), Clécio (Rosembrick) e Alysson Pupu; Elvis (Cassius) e Dimba. Técnico: Adelson de Almeida.
Obs.: o Brasiliense venceu o 2º turno e decidirá o campeonato de 2013 com o Brasília, campeão do 1º.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

FICHA TÉCNICA: o artilheiro Bé


Bé e Túlio Maravilha
Roberto Pacheco dos Santos, o Bé, nasceu em Taguatinga (DF), no dia 3 de maio de 1965, e foi criado em Brazlândia (DF). Penúltimo dos nove filhos de “dona” Raimunda e “seu” Manoel ganhou esse apelido devido ao fato de seu pai ter uma criação de cabritos para abastecer um açougue. Quando ele saía procurando o filho, chamava-o imitando o som produzido pelos cabritos.
No futebol começou em Brazlândia, quando fazia parte de um time de garotos de 12 a 14 anos da Quadra 1 Sul, o Zebrinha, cujo dono do time era o Paulinho.
Ainda em Brazlândia, antes mesmo de completar a maioridade, jogou nos times de adultos do Madureira, Auto Esporte e Brazlândia (time amador que nada tem a ver com o atual Brazlândia que disputa o campeonato profissional do DF).
Quando ainda servia o exército, passou a jogar nos juvenis do Tiradentes, time da Polícia Militar em Brasília. Em 1985, o Matsubara, do Paraná, tentou contratá-lo, somente não indo para o clube paranaense porque seus pais acharam que não estava na hora de sair de casa.
Pouco tempo depois, Roberval de Paula Teixeira, Supervisor do Tiradentes, apareceu para fechar um contrato, o primeiro da carreira de Bé. Assinou seu primeiro contrato de jogador profissional em 19 de janeiro de 1987. O dinheiro oferecido (Cz$ 2.500,00) era pouco, mas já dava para ajudar a família.
Em seu primeiro ano no Tiradentes, 1987, Bé foi o artilheiro do campeonato brasiliense, com 18 gols, apesar da má campanha do clube rubro-negro: foi o sexto colocado entre oito participantes.
Assombrou as defesas adversárias em todos os jogos. Sua estreia aconteceu no dia 1º de fevereiro de 1987, no Augustinho Lima, na derrota de 2 x 1 para o Sobradinho: Bé marcou o único gol do Tiradentes.
Uma semana depois, nova derrota do Tiradentes, desta vez para o Ceilândia, por 3 x 1, com Bé novamente marcando o gol de honra do rubro-negro.
A primeira vitória foi no dia 15 de fevereiro de 1987, contra o Planaltina, por 1 x 0, gol de Bé.
Foi então que chegou a partida que marcou sua vida. No dia 22 de fevereiro de 1987, no Serejão. O Tiradentes vencia o Guará, por 2 x 0 (com um gol de Bé) e sofreu o empate aos seis minutos do segundo tempo. Bé marcou três gols seguidos, totalizando quatro no jogo e definindo o resultado em 5 x 2.
A defesa do Gama foi a melhor testemunha dessa vocação para marcar gols. No dia 19 de julho de 1987, no Bezerrão, o Tiradentes venceu o Gama por 5 x 1. Bé marcou os cinco gols do Tiradentes!
Bé integrou a Seleção do Distrito Federal que disputou um amistoso contra o Flamengo (RJ), seu time do coração, no dia 5 de julho de 1987, com vitória do clube carioca por 1 x 0.
Também defendeu o selecionado brasiliense no Campeonato Brasileiro de Seleções daquele ano, quando o DF era treinado pelo ex-zagueiro tricampeão mundial Brito. O DF foi desclassificado por Goiás.
Foi emprestado ao Brasília para a disputa do Módulo Azul da Copa União de 1987. O Brasília não fez uma boa campanha: não passou para a fase seguinte e Bé marcou apenas um gol.
Ao final de 1987, Bé recebeu o Troféu ABCD como o melhor jogador de futebol do ano em Brasília.
No ano seguinte, 1988, o Tiradentes montou um bom time, com jogadores adquiridos junto ao Guará, como Moura, Touro, Zé Maurício e Ricardo. Além destes, contratou também o centro-avante Luisão. Com todos esses bons jogadores, Bé foi jogar de meia-direita. O Tiradentes chegou ao primeiro título de campeão de sua história. Bé marcou oito gols e viu seu companheiro de clube, Moura, tornar-se artilheiro da competição.
Os gols de Bé também ajudaram o Tiradentes a realizar brilhante campanha na Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro de 1988, quando o rubro-negro brasiliense chegou na terceira colocação no geral (atrás do União São João-SP e Marcílio Dias-SC), além de ter o ataque mais positivo da competição (junto com o Esportivo, de Passos), com 24 gols.
Em 1989, o Tiradentes não foi bem no campeonato brasiliense, ficando na quinta colocação. Bé marcou apenas seis gols na competição.
No mês de julho, Bé defendeu o Tiradentes na primeira edição da Copa do Brasil. O clube brasiliense, dirigido pelo folclórico Dario “Dadá” Maravilha desclassificou o Atlético Goianiense na primeira fase, mas foi eliminado pelo Corinthians na segunda (chegou a vencer o clube paulista num dos dois jogos, por 1 x 0).
Disputou o campeonato brasiliense de 1990, ainda pelo Tiradentes, marcando apenas dois gols.
Permaneceu no Tiradentes até o ano de 1991, tendo passado um pequeno período no Clube dos Cem, de Monte Carmelo (MG), que era treinado por Carlos Morales (técnico que o lançou no futebol profissional), que o convidou a disputar o campeonato mineiro da segunda divisão.
Em 1991, atendendo convite do treinador Mozair Barbosa, Bé e outros jogadores do futebol de Brasília, foram para o modesto Itapuranga Esporte Clube, de Itapuranga (GO), que disputou o campeonato goiano da Segunda Divisão. Tornou-se artilheiro da competição, com 9 gols, e despertou o interesse do Vila Nova, de Goiânia (GO), principalmente ao marcar o gol da vitória de 1 x 0 do Itapuranga sobre o Vila Nova, num amistoso.
Foi observado jogando algumas vezes pelo Itapuranga e a diretoria do Vila Nova atendeu ao pedido do técnico Paulo Gonçalves, que solicitou a contratação de Bé. Em junho de 1992 Bé chegaria ao Vila Nova. Nesse ano, fez 19 gols, teve seu passe comprado junto ao Tiradentes, de Brasília, e ganhou a chance de ficar para o ano seguinte. 
No Campeonato Goiano de 1993 atingiu a espantosa marca de 29 gols. Somente Baltazar, com 31 pelo Atlético Goianiense em 1978, atingiu um índice maior numa temporada. 
Mais que artilheiro do Campeonato Goiano, Bé foi o destaque do time que terminou o jejum de nove anos sem títulos. Ele caiu nas graças do povo e virou ídolo da torcida do Vila Nova.

Na decisão de 1993, diante de 47 mil pessoas no Serra Dourada, contra o Goiás, Bé fez o gol do empate em 1 x 1 no tempo normal de jogo, depois de receber passe de letra do camisa 10, Agnaldo. Na prorrogação, foi de seus pés o cruzamento para o gol do título de Ricardo Batata: Vila Nova 2 x 1 e campeão goiano.
Foi emprestado ao Goiás para a disputa do Campeonato Brasileiro de 1993. Esteve presente em poucos jogos.
Depois, em 1994, novamente foi goleador do Estadual, com 25 gols, dividindo a artilharia com Baltazar, do Goiás.
Arrancou elogios do público e da imprensa mineira quando marcou os três gols do Vila Nova na derrota de 4 x 3 para o Atlético Mineiro, pela Copa do Brasil, em 11 de fevereiro de 1994, em pleno Mineirão.
Chegou a ser vendido ao Acadêmica, de Coimbra (Portugal). Ficou 13 dias em Portugal, fazendo exames médicos. Mas a negociação emperrou e Bé teve que retornar ao Brasil e ao Vila Nova. 
Em 1996, transferiu-se para o Atlético Goianiense, onde foi vice-campeão goiano.
Por ironia do destino, ajudou a encerrar um jejum no dia 12 de maio de 1996, ao marcar o gol da vitória de 2 x 1 do Atlético sobre o Vila Nova. O Atlético não vencia seu adversário há três anos.
O ano de 1996 se transformou em um ano de tristezas para Bé. Foram muitos problemas e o atacante encontrou dificuldades para driblá-los. 
A cirurgia feita em pleno Carnaval o prejudicou bastante no Campeonato Goiano. Ficou muitos jogos fora e por este motivo não teve condições de brigar pela artilharia. Ainda assim, foi o segundo artilheiro do clube, com 12 gols.
Alegria mesmo só a de ter marcado o centésimo gol em jogos do campeonato goiano, na vitória de 2 x 1 sobre o Goiás, na fase final da competição, no dia 3 de julho de 1996.
No Campeonato Brasileiro da Série C, Bé não marcou nenhum gol. 
Foi emprestado ao Kaburé, de Colinas (Tocantins) e sagrou-se campeão da Copa do Tocantins. Participou de nove partidas e fez seis gols.
Em 1998, disputou o Campeonato Goiano da Segunda Divisão pelo Minaçu Esporte Clube, de Minaçu.
Voltou ao futebol do Distrito Federal e, em 1999, foi o segundo artilheiro do campeonato brasiliense, atuando pelo Ceilândia, tendo marcado oito gols.
Nos anos de 2000 e 2001 disputou pouquíssimos jogos pelo Brazlândia. Quase encerrou a carreira com mais um título. O Brazlândia fez a melhor campanha do campeonato daquele ano, somou 45 pontos contra 33 do Gama (que o tirou da final após dois jogos: 2 x 0 e 0 x 1), liderou desde a quinta rodada, mas acabou fora da decisão do título.
O último jogo de Bé como atleta profissional aconteceu no fatídico dia 20 de maio de 2001, no Estádio Chapadinha, em Brazlândia, quando o Brazlândia não conseguiu fazer mais que um gol no Gama. Bé substituiu Jadson.
Hoje completando 48 anos, atualmente Bé mora em Brazlândia (DF). Nunca exerceu atividades relacionadas ao futebol, tais como treinador ou preparador físico, por exemplo. Participa de um projeto social em Brazlândia, colaborando com uma escolinha de futebol tocada por seu amigo Ildevan.
Ainda bate uma bola com outros amigos veteranos no Minas Brasília Tênis Clube e, quando as folgas no trabalho permitem, vai até Goiânia para disputar alguns amistosos pelo time de veteranos do Vila Nova.
Depois que encerrou sua carreira de jogador profissional, Bé passou a trabalhar como Vigilante Patrimonial no metrô de Brasília, onde está desde o dia 15 de fevereiro de 2008.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

1º JOGO DA FINAL DO 2º TURNO DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 2013


CEILÂNDIA 1 x 1 BRASILIENSE
Data: 1º de maio de 2013
Local: Estádio Regional de Ceilândia (DF)
Árbitro: Vanderlei Soares
Público: 1.110 pagantes
Renda: R$ 10.200,00
Gols: Rodrigo Tiuí, 68 e Clécio, 79
CEILÂNDIA: Edinho, Dudu, Badhuga, André Nunes e Marcelo Costa; Cleber (Elvis), Didão, Clécio e Rosembrick (Pupu); Dimba (Gustavo) e Cassius.
Técnico: Adelson de Almeida.
BRASILIENSE: Welder, Crispim (Bocão), Luan, Fábio Braz e Jefferson; Baiano, Júlio Bastos, Peninha (Everton) e Lucas; Rodrigo Tiuí (Giso) e Washington.
Técnico: Márcio Fernandes.