sexta-feira, 30 de junho de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Boni





O habilidoso meio-campista José Bonifácio Gonçalves da Silva, o Boni, nasceu em Unaí (MG), no dia 30 de junho de 1957.
Começou nos times de pelada do DF, onde foi descoberto pelo técnico Ceninho, que o levou para jogar nos juvenis do Grêmio, em 1976.
Seu primeiro jogo no Grêmio aconteceu no dia 11 de outubro de 1977, no amistoso que marcou a reabertura do estádio Pelezão. O Grêmio perdeu para o Fluminense, do Rio de Janeiro, por 2 x 1, formando com essa equipe: Wilmar Gato, Leocrécio, Kell, Gilberto e Ricardo; Kidão, Boni e Careca; Wellington, Aloísio e Tita. Técnico: Bugue.
Além desse jogo, em 1977 Boni disputou três jogos pelo Campeonato Brasiliense.
Depois que o Grêmio desativou seu departamento de futebol profissional, Boni e outros jogadores do clube foram contratados pelo Corinthians, do Guará. Sua primeira participação no novo clube foi na inauguração do estádio do CAVE, no Guará, no dia 16 de abril de 1978, em amistoso interestadual contra o Vitória, de Salvador (BA). O Corinthians atuou com essa formação: Wilmar Gato (Lúcio), Ricardo, Luciano, Gilberto e Newton (Gilvan); Boni, Marquinhos e Augusto; Edu (Orlando), Aloísio (Chiquinho) e Wellington. Técnico: Bugue.
Quando aconteceu a fusão que provocou o retorno do Clube de Regatas Guará ao futebol do DF (se juntaram Corinthians e Humaitá), Boni disputou 14 jogos do Campeonato Brasiliense de 1978 com a camisa do Guará, tendo marcado um gol.
Em 1979, disputou o campeonato brasiliense pelo Guará e o Campeonato Brasileiro pelo Gama.
Também em 1979, Boni foi convocado para a Seleção do DF que empatou em 1 x 1 com a Seleção de Goiás, no amistoso realizado no dia 22 de abril, substituindo Raimundinho.
Em 1980 passou a ser jogador do Gama. Fez sua estreia no dia 3 de fevereiro, na vitória de 2 x 0 sobre a Anapolina, em Anápolis. O Gama formou com Hélio, Carlão, Décio, Maurício Pradera e Odair; Santana, Boni e Manoel Ferreira; Roldão, Fantato e Robertinho. O técnico foi Manoel Cajueiro (que substituiu Martim Francisco, pois esse seguiu com a seleção brasiliense de juvenis para Fortaleza).
Disputou 18 dos 25 jogos do Gama no Campeonato Brasiliense de 1980 (o Gama foi vice-campeão), tendo marcado quatro gols. Além disso, participou do Campeonato Brasileiro.
No começo do ano de 1981, Boni tomou parte de seis jogos do Gama pelo Campeonato Brasileiro da Série B e logo depois se transferiu para o Taguatinga, onde estreou no dia 1º de maio, no Serejão, no amistoso contra o Botafogo, do Rio de Janeiro (derrota de 1 x 0). O Taguatinga atuou com Jonas, Boni, Emerson, Décio (Duda) e Odair; João Carlos, Péricles e Marquinhos; Paulo Hermes (Paulo Caju), Serginho e Raimundinho. Técnico: Bugue.
Foi um dos destaques do Taguatinga na conquista do campeonato brasiliense de 1981, tendo participado de 21 dos 27 jogos que o clube realizou para chegar ao título de campeão pela primeira vez em sua história.
Ficaria no Taguatinga até 1983. Nesse período, por empréstimo, esteve no Guará no Campeonato Brasileiro da Série B de 1983.
No Campeonato Brasiliense de 1983, disputou incríveis 48 jogos de um total de 52 com a camisa do Taguatinga.
Jogou o Campeonato Brasiliense de 1984 pelo Guará e o Brasileiro da Série B emprestado ao Tiradentes.
Retornou ao Taguatinga em 1985 e por lá permaneceu até 1986. Neste ano, venceu o Torneio Início (disputado em 26 de janeiro, no Mané Garrincha), sagrou-se vice-campeão do Campeonato Brasiliense (quando disputou 19 jogos) e disputou seu último jogo pelo Taguatinga no dia 21 de setembro de 1986, no Serejão, na vitória de 3 x 1 sobre o Confiança, de Aracaju (SE), válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. O Taguatinga apresentou a seguinte formação: Ronaldo, Ricardo, Bilzão, Adilson e Visoto; Dorival, Da Silva e Zé Maurício (Boni); Aguinaldo (Moura), Joãozinho e Marquinhos. Técnico: Mozair Barbosa.
Em 1987, Boni teve uma rápida passagem pela Penapolense, de Penápolis (SP), que disputava o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, e logo depois parou com o futebol.
Segundo o Memorial Gamense, Boni está morando em Goiânia, onde é empresário do ramo de produtos derivados do leite.



quinta-feira, 29 de junho de 2023

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Adelson de Almeida


Adelson de Almeida nasceu em Taguatinga (DF), no dia 29 de junho de 1970. Nunca jogou futebol, sempre se preocupando com a administração no esporte, como Treinador, ou como Supervisor.
Começou a acompanhar o futebol no ano de 1983, quando tinha 13 anos, ao se tornar um seguidor e torcedor fiel do 26 Futebol Clube, time do futebol amador da Ceilândia.
No 26 F. C. ficou até 1989. No ano seguinte, 1990, foi para o Estrelinha Esporte Clube, também da Ceilândia, que só trabalhava com categorias de base. Foi treinador da equipe juvenil do Estrelinha de 1990 a 1994.
Em 1996 teve uma rápida passagem pela ASSEFE-Associação dos Servidores do Senado Federal, como Supervisor.
Chegou ao 26 Futebol Clube em 1997 como treinador dos juvenis. Estreou no dia 2 de agosto, contra o Guará, no CAVE, treinado por Déo de Carvalho. Empate de 1 x 1. Na classificação final, o 26 ficou com o terceiro lugar entre os 18 participantes.
O Ceilândia, pelas mãos de Adelson de Almeida, sagrou-se campeão juvenil do Distrito Federal no ano de 1998. O time disputou 14 jogos, vencendo 13 e perdendo apenas um. Marcou 53 gols e sofreu 16, terminando com saldo de 37 gols.

Antes de terminar o ano de 1998, teve sua primeira experiência como treinador profissional. No Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão desse ano, por três vezes esteve à frente do Ceilândia, a primeira delas em 6 de setembro, quando comandou a equipe no empate em 1 x 1 com o Atlântida. Ele substituiu interinamente o técnico Ricardo Freitas, que tinha dirigido a equipe em quatro jogos e não conseguira uma vitória, além de não marcar um gol sequer. Depois foi o treinador no empate em 0 x 0 com o Samambaia (12 de setembro) e na vitória de 1 x 0 sobre a A. A. Alexaniense (20 de setembro), antes de passar o cargo, em 7 de outubro, para Jorgeney Neri da Silva, que conduziu o time até o título de campeão da Segunda Divisão de 1998. A campanha do Ceilândia foi a seguinte: 16 jogos, 9 vitórias, 5 empates e 2 derrotas. Marcou 16 gols e sofreu 8.
Em 1999 passou a trabalhar como Supervisor do Ceilândia. O clube teve cinco treinadores durante o Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão e terminou a competição em sétimo lugar entre os dez participantes.
Foi treinador do 26 F. C. nos 14 jogos disputados pelo clube no Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão de 2000, no período de 7 de setembro a 26 de novembro. O 26 chegou na terceira colocação depois de dois jogos equilibrados contra o Brasiliense, que estreava nesse ano e acabou ficando com o título de campeão (derrota de 3 x 1 no primeiro jogo e vitória de 1 x 0 no segundo).

No primeiro semestre de 2001 assumiu o time profissional do Ceilândia, dirigindo-o em onze jogos. Sua estreia aconteceu no dia 11 de fevereiro de 2001, no Augustinho Lima, com derrota para o Sobradinho, por 2 x 1. Adelson mandou a campo Régis, Francinaldo, Célio Lino, André Martins e Hebert; Mozer, Clayton, Paulinho e Marquinhos Brasília; Tiago Negão e Cassius.
No segundo semestre foi o treinador do 26 F. C. em 14 oportunidades.
Dirigiu o Ceilândia nos anos de 2002 (19 jogos) e 2003 (seis).
Em 2004 foi técnico da ARUC em 14 oportunidades. Quatorze equipes participaram e foram divididas, na Primeira Fase, em três grupos. A ARUC venceu o Grupo C e classificou-se, juntamente com o Samambaia, segundo colocado do seu grupo, para a Segunda Fase. Foi para o Grupo E, formado ainda por Santa Maria e Brasília e ficou na terceira colocação, um ponto atrás do Brasília.
Com a chegada de Mauro Fernandes para ser o treinador do Ceilândia em 2005, Adelson voltou a trabalhar com as categorias de base ao dirigir a equipe de juniores no campeonato do DF desse ano. O Ceilândia foi o vice-campeão, um ponto a menos que o campeão Brasiliense.

No ano de 2006 passou para o Brasiliense, onde foi Auxiliar Técnico de Reinaldo Gueldini nos juniores da equipe, que se sagrou mais uma vez campeão.
Em 2007 Adelson assumiu como treinador dos juniores do Brasiliense, ali ficando até outubro de 2009, tendo conquistado os títulos da categoria nos anos de 2007, 2008 e 2009.
Também em 2007 comandou o Santa Maria, sagrando-se campeão brasiliense da Terceira Divisão do DF.
Em outubro de 2009 assumiu o comando do time profissional do Capital, que conquistou o título de campeão brasiliense da Terceira Divisão daquele ano.
Voltou ao Ceilândia em dezembro de 2009, assumiu como treinador do time profissional para o campeonato de 2010, onde ficou até 2018.
Em 2011 dirigiu o Gama no Campeonato Brasileiro da Série D. Para ter alguns jogadores de sua preferência teve que arcar complementando os salários deles com seu próprio dinheiro.
A única vez que Adelson trabalhou no futebol de outro Estado foi em 2014, quando dirigiu a Rioverdense no Campeonato Goiano da Terceira Divisão.
Em 2019 passou de forma muito rápida pelo time profissional do Brasiliense
Teve uma saída tumultuada do Brasiliense no dia 4 de abril, depois de xingar os torcedores nas redes sociais após a derrota de 1 x 0 para o Paracatu, no primeiro jogo das semifinais do Campeonato Brasiliense de 2019. Com xingamentos pesados, não poupou os torcedores que o cobraram pelas atuações do time no campeonato brasiliense. Posteriormente, pediu desculpas pelo excesso cometido.

Em dezembro de 2020 retornou ao Ceilândia onde está até hoje.
A cultura de demissão de treinadores é algo rotineiro, porém, Adelson de Almeida é uma das exceções à regra, pois completou mais de 300 jogos à frente do Ceilândia, clube em que conquistou seus dois títulos do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão em 2010 e 2012.
Como prêmios individuais, Adelson recebeu o 28º Troféu "Mané Garrincha", como melhor treinador do campeonato brasiliense de 2012.
Voltou a ser considerado o melhor treinador do DF no ano de 2021, em votação feita pelos jornalistas que cobriram o Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão, promoção do Esportes Brasília e Distrito do Esporte.
No ano seguinte, Adelson de Almeida esteve na lista dos Melhores do Campeonato Brasiliense de 2022, em levantamento efetuado pela Federação de Futebol do Distrito Federal.
Eis um resumo da carreira de Adelson de Almeida no futebol do DF:

CLUBES

JOGOS

26 F. C.

14 

ARUC

14 

BRASILIENSE

16

CAPITAL

5

CEILÂNDIA

307 (até 24.06.2023)

GAMA

8

SAMAMBAIA

15

SANTA MARIA

6

TOTAL

357





quarta-feira, 28 de junho de 2023

FORMAÇÕES: Defelê – 1961


Uma das formações do Defelê no ano de 1961.
Em pé, da esquerda para a direita: Wilson Godinho, Isaac, Gavião, Matarazzo, Oswaldo e Zé Paulo.
Agachados, na mesma ordem, Anchieta, Ramiro, Ely, Fino e Sabarazinho.



terça-feira, 27 de junho de 2023

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Azulinho


Planalto - 1960: Azulinho é o quinto, agachado, da esquerda para a direita

Ernando Grillo, o Azulinho, nasceu em São Lourenço (MG), no dia 12 de novembro de 1940.
Azulinho foi um meia armador de muita categoria e de muita habilidade.
Chegou em Brasília no dia 13 de julho de 1960. Não demorou para ser contratado por um clube, no caso o Planalto, por onde foi registrado junto à Federação Desportiva de Brasília em 23 de novembro de 1960.
Participou por esse clube do Torneio Início realizado em 9 de julho de 1961.
No dia 13 de agosto de 1961, marcou seus primeiros gols (dois) com a camisa do Planalto, na goleada de 9 x 1 sobre o Sobradinho. Terminaria o campeonato brasiliense de 1961 com quatro gols.
No ano seguinte, disputou pelo Planalto o Torneio “Prefeitura do Distrito Federal”.
Emprestado pelo Planalto à Associação Esportiva Presidência, por esse clube disputou o Torneio Quadrangular “Antônio Barbosa”, promovido pelo Alvorada nos dias 30 de maio e 3 de junho e que contou com a presença do Cruzeiro do Sul, Guanabara e Presidência.
No primeiro dia, Azulinho marcou um gol na vitória sobre o Guanabara, por 3 x 1. Na decisão, contra o Cruzeiro, a Presidência voltou a repetir o marcador do primeiro jogo e Azulinho pôde comemorar o primeiro título de campeão em Brasília.
Não pôde disputar o campeonato brasiliense de 1962 pois o Planalto foi suspenso pela Federação Desportiva de Brasília e, logo depois, extinto.
Como era comum nessa época em Brasília, muitos jogadores também disputavam os campeonatos e torneios de futebol de salão espalhados por toda cidade. Aproveitando-se do fato de não disputar competições oficiais de futebol de campo, em 1962 Azulinho passou a integrar a equipe do Brasília Ecisa Clube.
Em 1963, teve uma breve passagem pelo Guanabara, disputando partidas amistosas, e foi contratado pelo Alvorada, onde fez sua estreia contra o Grêmio, no dia 26 de maio de 1963, com derrota de 2 x 1. O Alvorada jogou com Toinho, Ib, Brum, Marujo e Josias (Tomazine); Zeca e Azulinho; Batista, Baiano, Belém e Terêncio.
Marcaria seu primeiro gol com a camisa do Alvorada no dia 25 de agosto de 1963, no estádio Paulo Linhares, o da vitória de 1 x 0 sobre o Guará, a primeira do clube no campeonato brasiliense.
Azulinho teve papel decisivo nos dois jogos da melhor-de-três em disputa do direito de permanecer na Primeira Divisão. A Federação determinava que esses jogos envolveriam o último colocado da Primeira Divisão (Alvorada) e o campeão da Segunda, o Dínamo.
No dia 27 de outubro de 1963, cobrando pênalti, deu ao Alvorada a vitória de 1 x 0 sobre o Dínamo.
Uma semana depois, teve bela atuação na goleada aplicada pelo Alvorada, por 4 x 1, resultado que garantiu o clube na Primeira Divisão em 1964.
O ano de 1964 foi o de implantação do profissionalismo no futebol do DF. A primeira competição no novo regime foi o Torneio “Prefeito Ivo de Magalhães”, reunindo Colombo, Luziânia, 1º de Maio e Rabello.
Azulinho havia sido contratado pelo 1º de Maio e estreado nesse novo time em 12 de janeiro de 1964, na vitória de 5 x 2 sobre o Unidos de Sobradinho.
O primeiro jogo reuniu Rabello e 1º de Maio, no dia 8 de março de 1964, no estádio Israel Pinheiro.
Aos 44 minutos do 1º tempo, Azulinho abriu a contagem e entrou para a história ao marcar o primeiro gol em uma competição de profissionais em Brasília. Cascorel cruzou, Gaguinho tocou na bola, Luziné salvou em cima da linha e surgiu a cabeçada fatal de Azulinho.
O jogo terminou empatado em 1 x 1 e o 1º de Maio formou assim: Chicão (Gato), Geraldinho, Aderbal, Morales e Alfredo; Bolinha (Ailton) e Azulinho (Goiano); Raimundinho, Zeca, Cascorel e Manuel (Ceará).
Mas o 1º de Maio não conseguiu sobreviver no profissionalismo e desativou seu quadro de futebol no ano de 1964.
Depois do fim do 1º de Maio, passou para o Guanabara. Numa excursão a Patos de Minas, no dia 14 de junho de 1964, o Guanabara empatou com o Mamoré local, em 3 x 3, tendo Azulinho marcado dois gols.
Juntamente com o artilheiro Lula, Azulinho foi um dos destaques do time do Guanabara que conquistou o título de campeão brasiliense de futebol de 1964, na categoria de amadores. Lula foi o principal artilheiro do campeonato com oito gols; Azulinho marcou seis.
Também em 1964, já como jogador do C. C. Nacional, Azulinho foi convocado para a seleção brasiliense de futebol de salão.
Ainda em 1964, Azulinho foi convocado duas vezes para a seleção brasiliense de amadores que enfrentaria o Ceará e o Treze, da Paraíba. Em ambas as situações, não participou dos jogos.
Quase foi negociado com o futebol goiano. O jornal Correio Braziliense, em sua edição de 27.09.1964, destacava numa de suas manchetes: “VILA NOVA PRETENDE AZULINHO”, afirmando que o Vila Nova, de Goiânia, pretendia enviar na próxima semana um emissário a Brasília para tentar junto aos dirigentes do Guanabara, a cessão do jogador Azulinho. A negociação, no entanto, não foi concretizada.
O ano de 1965 foi mais um de muitas atividades de Azulinho. Defendendo a equipe do Ministério das Minas e Energia, participou do II Torneio Cidade de Brasília, que reuniu clubes independentes da Capital Federal.
Integrou a equipe do Motonáutica de futebol de salão nos Jogos Abertos de São Lourenço (MG).
No Guanabara, além de ficar com o vice-campeonato brasiliense na categoria de amadores, defendeu o clube na Taça Brasil, quando o rubro-negro brasiliense se tornou a primeira equipe do DF a disputar uma competição de âmbito nacional. No segundo jogo, Azulinho chegou a acertar uma bola na trave, mas não foi o suficiente para evitar a derrota para o Atlético Goianiense.
Em 1966, Azulinho se tornou jogador do Defelê. Disputou o Torneio Início de 1966. Quando ocorreu empate, como no primeiro jogo contra o Flamengo, de Taguatinga, Azulinho era o jogador destacado para cobrar os pênaltis. O Defelê ficou com o vice-campeonato, perdendo a final para o Rabello.
Em agosto de 1966, logo depois do revés sofrido diante do Flamengo, de Taguatinga, pelo campeonato brasiliense de profissionais de 1966, Azulinho foi um dos jogadores dispensados pelo Defelê.
Retornou, então, ao futebol amador, contratado pelo Civilsan, que disputava o campeonato do Departamento Autônomo da Federação Desportiva de Brasília. Também em 1967, disputou o campeonato brasiliense de futebol de salão pelo Motonáutica, geralmente com bastante destaque.
Voltou ao futebol profissional do DF ao ser contratado pela A. E. Cruzeiro do Sul, em 1968 e, nesse mesmo ano, disputou o campeonato brasiliense de futebol de salão do DF pela equipe da Bi-Ba-Bô.
Em 1969, transferiu-se para o futebol de campo (já amador) de Brasília, atuando pelo Alvorada, e para o futebol de salão do Minas-Brasília Tênis Clube, vice-campeão da cidade.
Em 1970, a pedido do técnico argentino Hector Gritta, Azulinho foi um dos contratados pela S. E. Serveng-Civilsan, equipe que ficou em segundo lugar na classificação final do campeonato brasiliense desse ano. Além disso, passou a defender o futebol de salão do Clube Social Unidade de Vizinhança.
Em 1971, encerrou sua carreira como jogador da Serveng-Civilsan.
Azulinho foi irmão de dois ex-jogadores que atuaram no futebol brasiliense: Leônidas e Zé Grillo.
Faleceu no dia 28 de maio de 2006, em decorrência de câncer.



segunda-feira, 26 de junho de 2023

O DIA DE HOJE NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: a final do Troféu “Israel Pinheiro” - 1960


Troféu conquistado pelo Nacional

No dia 26 de junho de 1960 aconteceu a final do Troféu “Israel Pinheiro”, competição que foi disputada pelas companhias construtoras de Brasília e oferecido pela Construtora Ribeiro. A final reuniu os vencedores dos Grupos 5 e 6. O Nacional levou a melhor sobre o ECRA.

NACIONAL 2 x 1 ECRA
Data: 26 de junho de 1960
Local: Campo do Planalto
Gols: Sabará e Zezito para o Nacional e Sudaco para o ECRA
NACIONAL: Olegário, João Silva, Valmir e Coelho; Sabará e Lourinho; Dario, Kiko, Zezito, Tião e Joãozinho.
ECRA: Gaguinho, Cheirinho e Adinho; Santa Helena, Cazuza e Ribamar; Elmano, Alemão, Cardoso, Sudaco e Paulista.

Sabará foi o melhor jogador em campo, desequilibrando a partida em favor do Nacional. O técnico do Nacional era Gabriel Costa Filho. O General Luís Toledo era presidente da Companhia Construtora Nacional e presidente de honra do clube.
O ECRA (que depois mudaria seu nome para A. E. Edilson Motta) mantinha uma longa série de partidas invictas. Seus jogadores pertenceram a diferentes agremiações, como Planalto, Guará e Nacional. Cazuza foi do Guará e do Nacional. Santa Helena, ex-integrante do E. C. Planalto, assim como Cardoso, Alemão e Ribamar, todos campeões da Zona Norte pelo Planalto. Vários outros como Sudaco, Paulista e Cheirinho eram elementos de primeira grandeza da equipe. Tempos depois, Sudaco foi técnico em Goiás.





domingo, 25 de junho de 2023

FICHA TÉCNICA: Chefe




NOME COMPLETO: Ewerton Emmanuel Miranda Macedo
APELIDO: Chefe
POSIÇÃO: Atacante
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Brasília, 25 de junho de 1984


CARREIRA

 

ANO

CLUBES

COMPETIÇÃO

JOGOS DISPUTADOS

GOLS MARCADOS

2003

SAMAMBAIA

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

5

2004

SAMAMBAIA

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

?

2004

BRASILIENSE

TAÇA BRASÍLIA

?

?

2005

CEILANDENSE

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

?

2006

DOM PEDRO II

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

4

0

2006

CEILANDENSE

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

7

2007

ESPORTIVO

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

11

0

2007

BRAZLÂNDIA

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

?

2008

LEGIÃO

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

11

3

2008

CRUZEIRO

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

3

2009

BRASÍLIA

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

18

7

2009

BRASILIENSE

BRASILEIRO SÉRIE B

5

0

2010

BRASILIENSE

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

2

0

2010

METROPOLITANO

CATARINENSE 1ª DIVISÃO

?

?

2010

CFZ

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

3

2010

CEILÂNDIA

BRASILEIRO SÉRIE D

5

0

2011

CEILANDENSE

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

9

0

2011

SANTA MARIA

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

5

2011

TRINDADE

GOIANO 1ª DIVISÃO

?

?

2012

LUZIÂNIA

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

15

3

2012

SANTA MARIA

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

2

2013

DOM PEDRO II

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

?

3

2014

LUZIÂNIA

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

12

4

2014

LUZIÂNIA

BRASILEIRO SÉRIE D

8

1

2015

LUZIÂNIA

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

14

3

2015

LUZIÂNIA

COPA DO BRASIL

1

0

2015

LUZIÂNIA

COPA VERDE

2

1

2016

CEILÂNDIA

BRASILIENSE 1ª DIVISÃO

12

2

2016

DOM PEDRO II

BRASILIENSE 2ª DIVISÃO

7

5

 



TÍTULOS CONQUISTADOS
Campeão brasiliense da Primeira Divisão de 2014, defendendo o Luziânia.
Campeão brasiliense da Segunda Divisão de 2007, atuando pelo Brazlândia.
Campeão brasiliense da Segunda Divisão de 2010, jogando no CFZ.
Campeão brasiliense da Segunda Divisão de 2016, defendendo o Dom Pedro II.

Colaboração de José Egídio Pereira Lima.