sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A SAGA DOS ARTILHEIROS BRASILIENSES


Washington
Uma tradição ofensiva difícil de justificar com a falta de expressão dos clubes brasilienses vem acontecendo nas competições nacionais realizadas há mais de 40 anos!
Brasília tornou-se pródiga em revelar GOLEADORES!

Considerando os 43 anos de Série A (desde 1971), cinco artilheiros saíram da capital brasileira:
Edmar (apesar de nascido em Araxá-MG, mudou-se para Brasília com três anos de idade) - 1985 - 20 gols pelo Guarani (SP)
Amoroso (nascido em Brasília, surgiu para o futebol nas categorias de base da ASSEFE) - 1994 - 19 gols pelo Guarani (SP)
Renaldo (cria das categorias de base do Guará) - 1996 - 16 gols pelo Atlético Mineiro (MG)
Dimba - 2003 - 31 gols pelo Goiás (GO)
Washington - 2004 - 34 gols pelo Atlético Paranaense (PR) e 2008 - 21 gols pelo Fluminense (juntamente com Keirrison, do Coritiba, e Kleber Pereira, do Santos).
Cabe registrar que os 34 gols marcados por Washington em 2004 permanece como recorde até hoje de gols marcados em uma edição do Campeonato Brasileiro da Série A, superando exatamente a marca de Dimba, em 2003. 

Também na Série C já aconteceu de a artilharia máxima pertencer a um jogador nascido em Brasília. Trata-se de Victor, do Gama, artilheiro em 2004, com 10 gols, ao lado de Marciano, do Limoeiro, e Frontini, do União Barbarense.

Entre os “não nascidos” em Brasília, mas defensores de clubes brasilienses na época, também registramos alguns casos de artilheiros.

Na Série B de 2006, tivemos um artilheiro que defendia um time do Distrito Federal. Trata-se de Vanderlei, do Gama, que marcou o maior número de gols: 21.

Na Série C foram dois anos. Em 2001, Edmilson, do Brasiliense, tornou-se artilheiro com 14 gols, ao lado de Jean Carlos (Etti Jundiaí) e Rodrigo Ayres, do Atlético Goianiense. Na competição seguinte, 2002, atuando pelo Brasiliense a dupla Wellington Dias e Túlio Maravilha liderou a lista de artilheiros, com 11 gols cada um.

Em outra competição nacional, a Copa do Brasil, também consta registro de um artilheiro nascido em Brasília. Na edição de 2001, Washington, da Ponte Preta, foi o primeiro colocado ao marcar 12 gols.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A HISTÓRIA DA TERCEIRA DIVISÃO DO DF - 2ª parte


A CAMPANHA DO CAMPEÃO

Profissionalizado em 2006, depois de cinco anos de projeto social em categorias de base quando era chamado de “Legião de Craques”, o Legião realizou a seguinte campanha para conquistar o título: cinco vitórias, um empate e uma derrota. Teve o artilheiro da competição, Cassius, com 12 gols, e o goleiro menos vazado, Nilson, com seis.
Para tornar-se o primeiro vencedor da Terceira Divisão do DF, o Legião montou uma equipe com alguns jogadores vindos da Primeira Divisão, como o lateral-esquerdo Bobby, ex-Gama e Brasiliense, o atacante Cassius e o meia Fabinho, ambos ex-Ceilândia.

ARTILHEIROS

1º - Cassius (Legião), 12 gols;
2º - Thiago e Fabinho (Legião), 4;
3º - Charles e Beto (Brasília), 3;
4º - Marcelo, Giva, Rogerinho e Franklin (Brasília), Genilson, Lucas e Joãozinho (Legião) e Junior Baiano e Heli (Bosque), 2; e
5º - Ulisses, Sandro, Antônio Carlos, Leonardo, Zé Carlos, Marcelinho e Márcio (Recanto), Jefferson, Messias, Dinho e Bobby (Legião), Jhonny e Ricardo (Brasília) e Carlinhos e Jefinho (Bosque), um gol cada.

Gols contra: Adriano (Legião para o Brasília) e Renato (Brasília para o Bosque).

CURIOSIDADES DA TERCEIRA DIVISÃO DE 2006

O ARTILHEIRO DAS TRÊS DIVISÕES


Com os 12 gols marcados no Campeonato da Terceira Divisão de 2006, Cassius conseguiu a proeza de se tornar artilheiro nas três divisões do Distrito Federal. 
Antes, foi o goleador da Primeira Divisão em 2003, com 13 gols, pelo CFZ e da Segunda Divisão duas vezes, em 1998, pelo Ceilândia, com 9 gols, e em 2000, pelo 26 Futebol Clube, da Ceilândia, com 11 gols.

A MAIOR GOLEADA

Na terceira rodada do 1º turno, Brasília e Legião não perdoaram seus adversários, Bosque e Recanto, respectivamente. Ambos venceram seus jogos pelo elástico marcador de 7 x 0.
Quatro dias depois, na primeira rodada do 2º turno, no Estádio Mané Garrincha, o Legião aplicou uma goleada maior ainda no Bosque: 12 x 0.
Os gols foram marcados nessa ordem: Cassius, 10 e 22; Fabinho, 36 e 40; Genilson, 43; Thiago, 45 e 45+4; Messias, 51; Cassius, 69, 64 e 85 e Dinho, 88.
O Legião formou com Rafael, Messias, Ícaro, Adriano e Bobby; Lucas (Dinho), Lima, Fabinho (Jarylson) e Thiago (Joãozinho); Genilson e Cassius. Técnico: Ricardo Freitas.

Obs.: Desde a definitiva implantação do profissionalismo no futebol do Distrito Federal, em 1976, essa é a maior goleada ocorrida em jogos oficiais no DF.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A HISTÓRIA DA TERCEIRA DIVISÃO DO DF - 1ª parte


A Terceira Divisão do Campeonato Brasiliense foi disputada pela primeira vez na história do futebol brasiliense no ano de 2006.
Foram duas fases, com as quatro equipes participantes jogando entre si, em turno e returno. Ao final de cada turno foi declarado um campeão, que conquistou o direito de jogar a grande final em um único jogo, com a vantagem do empate no tempo normal para a equipe de melhor índice técnico nos dois turnos e o direito do mando de campo. Caso uma equipe fosse vencedora dos dois turnos, seria automaticamente declarada campeã do 1º Campeonato Brasiliense da 3ª Divisão de 2006.
A conquista também rendeu a única vaga na Segunda Divisão de 2007.


PARTICIPANTES

Com a desistência de última hora da Sociedade Esportiva Planaltina, participaram da competição apenas quatro equipes: Brasília e Legião, de Brasília, Recanto E. C., do Recanto das Emas, e Bosque, de Formosa.

CLASSIFICAÇÃO DOS DOIS TURNOS

 

1º TURNO

 

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

BRASÍLIA

3

2

1

0

12

3

9

7

LEGIÃO

3

1

1

1

9

3

6

4

BOSQUE

3

1

1

1

3

9

-6

4

RECANTO

3

0

1

2

3

12

-9

1

 

2º TURNO

 

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

LEGIÃO

3

3

0

0

19

2

17

9

BRASÍLIA

3

1

1

1

4

4

0

4

RECANTO

3

1

0

2

4

8

-4

3

BOSQUE

3

0

1

2

4

17

-13

1

 

A DECISÃO DO CAMPEONATO

 

Dessa forma, a final foi entre o Brasília, campeão do 1º turno, e o Legião, vencedor do 2º.

Dentro de campo, o Legião não deu chances ao Brasília. Apesar da vantagem do empate, graças a uma melhor campanha na Primeira Fase, o Legião saiu na frente ainda cedo, com apenas 12 segundos de jogo. O volante Lucas lançou Joãozinho na direita, o atacante cruzou na medida para Cassius cabecear no canto esquerdo.

O Brasília ainda tentava se recuperar, quando veio mais um gol, do mesmo Cassius. Aos 36 minutos, em pênalti de Vanderson em Fabinho, Cassius bateu no meio do gol.

A segunda etapa foi monótona. O Legião administrava a folga no placar, enquanto o Brasília partia para o desespero. Aos 32 minutos, o veterano Rogerinho deixou o atacante Beto livre para diminuir. Aos 34, Charles quase empatou em chute de fora da área. Mas o placar não foi mais modificado e o Legião pôde comemorar o seu primeiro título como profissional.

 

LEGIÃO 2 x 1 BRASÍLIA

Data: 19 de novembro de 2006

Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)

Árbitro: Jamir Garcez

Público: 729 pagantes

Renda: R$ 729,00

Expulsões: Lucas, do Legião, e Vanderson, do Brasília

Gols: Cassius, 12 segundos e 36 e Beto, 77

LEGIÃO: Leandro Lopes, Messias, Ícaro, Adriano e Bobby; Lucas, Lima, Jarylson (Dinho) e Fabinho (Anderson); Joãozinho e Cassius (Charles). Técnico: Ricardo Freitas.

BRASÍLIA: Nilson, Jamaica (Zumba), Renato, Alex e Franklin (Beto); Giva, Marcelo, Vanderson e Rogerinho; Jhonny e Charles. Técnico: Josemar Macedo.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O 21 DE ABRIL NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: 1966


Uma jogada infeliz do estreante Querosene, aos 35 minutos do 2º tempo, jogou por terra uma quase certa vitória do Rabello sobre o Fluminense, do Rio de Janeiro.

O amistoso foi disputado no dia 21 de abril de 1966, no Estádio da Federação Desportiva de Brasília, para comemorar o 5º aniversário da cidade de Brasília. O público de 9.154 pessoas proporcionou a renda de Cr$ 8.950.000,00.
O Rabello saiu na frente do marcador, com um gol assinalado por Reinaldo, aos 28 minutos do 1º tempo. Amoroso empatou aos 35 minutos do 2º tempo.
O Rabello atuou com Zé Walter, Jair (Querosene), Gegê, Mello e J. Pereira (Aderbal); João Dutra (Zé Maria) e Beto Pretti; Zezé (Agostinho), Djalma (Roberto), Otávio e Reinaldo.
O tricolor carioca jogou com Édson Borracha, Oliveira, Valdez, Riva e Bauer; Eliseu (Gibira) e Alves; Mário, Samarone, Valter (Amoroso) e Lula (Gilson Nunes). Técnico: Tim.
O árbitro foi Rubem Pacheco, de Brasília, que expulsou de campo o jogador Mário, do Fluminense.


domingo, 22 de fevereiro de 2015

A PÉSSIMA CAMPANHA DO GAMA NA COPA SANTIAGO 2015



Gama x Grêmio

Estádio Alceu Carvalho

Gama x Internacional

Gama x Juventude

Gama x Independiente Del Valle

Gama x Avaí

A 27ª edição da Copa Santiago de Futebol Juvenil (Sub-17) foi realizada no período de 9 a 24 de janeiro de 2015, na cidade de Santiago (RS), com a participação de 11 equipes convidadas (seriam 12, mas o Nacional, do Paraguai, do Grupo A, desistiu de disputar, deixando a competição com onze participantes).
Promovida pelo Cruzeiro Esporte Clube e a Federação Gaúcha de Futebol, com o apoio da Prefeitura Municipal de Santiago, a copa é uma homenagem a Romeu Goulart Jacques, fundador do Cruzeiro Esporte Clube e grande incentivador das categorias de base.

O Gama fez parte do Grupo B, juntamente com Avaí, de Florianópolis (SC), Grêmio e Internacional, de Porto Alegre (RS), o Juventude, de Caxias do Sul (RS) e o Independiente Del Valle, do Equador.
Gama e Internacional disputaram a primeira partida da competição no dia 9 de janeiro. Num jogo acirrado, no estádio Alceu Carvalho, o Internacional venceu por 2 x 1. O primeiro tempo terminou empatado em 1 x 1. Para o Gama marcou Jean e para o Internacional Carlos Eduardo. Nos últimos minutos do segundo tempo, Isaul marcou o gol da vitória colorada.
Dois dias depois, 11 de janeiro, foi a vez do Gama enfrentar o Juventude, para quem perdeu por 3 x 1. Baiano, duas vezes, e Caprini fizeram os gols do Juventude, enquanto Michel fez o do Gama.
Em seu terceiro jogo, no dia 14 de janeiro, o Gama não teve chances contra a bem organizada equipe do Independiente Del Valle (campeão do torneio) e foi goleado por 5 x 1. Mateus marcou o gol de honra do Gama, enquanto Rojas e Jaramillo, duas vezes cada, e Machita, assinalaram os gols do time equatoriano.
A maior catástrofe aconteceu tarde de 16 de janeiro, no Estádio Alceu Carvalho, quando o Gama sofreu uma grande goleada diante do Avaí: 8 x 2. O time catarinense marcou com Lucas Lovati, Alemão, Juninho (2), Caique e Baiano (3). Para o Gama marcaram Gabriel e Ítalo Andrade.
O Gama encerrou sua péssima participação no dia 17 de janeiro, no Estádio Alceu Carvalho, com mais uma derrota (a quinta), para o Grêmio, por 3 x 0, gols de Léo, Cassiano e Pietro.