quinta-feira, 30 de abril de 2020

OS GRANDES TIMES DO FUTEBOL BRASILIENSE: Tiradentes - 1988


Kidão, Déo, Luizão, Gilberto, Montanha, Bé, Beto Fuscão e Edson;
Ricardo, Zé Maurício, Ahlá, Moura, Joel, Beto Guarapari e Eron;
Ribeiro, Marco Antônio, Touro, Padilha, Davi, Pedrinho e Egberto.

O ano de 1988 para o Tiradentes começou com a contratação de quatro grandes valores junto ao Guará: Touro, Moura, Zé Maurício e Ricardo.
No dia 28 de fevereiro de 1988, em sua estreia (vitória sobre o Guará, no CAVE), tivemos o primeiro indício de que o time seria um dos mais fortes candidatos ao título do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão, competição nunca antes conquistada pelo Tiradentes.
Teve como treinadores Jorge Medina, inicialmente, passando por Christovam Ferreira, voltando a Jorge Medina, e, finalmente, o uruguaio Roberto Ruben Delgado.
O Tiradentes ficou com a segunda colocação no 1º turno, um ponto apenas atrás do campeão Taguatinga.
No segundo turno não fez uma boa campanha, mas, ainda assim, ficou com a segunda colocação no geral, fazendo com que enfrentasse o terceiro colocado, Gama, em uma das semifinais.
Com dois gols de Moura e um de Luizão, não deu chances ao seu adversário, vencendo por 3 x 0.
Enfrentaria na final o Guará, de Ailton Lira e Beijoca, que surpreendeu o Taguatinga, dono da melhor campanha no geral, na outra semifinal.
No tempo normal de jogo, o Guará saiu na frente, com gol de Beijoca, o Tiradentes virou para 2 x 1 e no final o Guará empatou. Na prorrogação, Ailton Lira colocou o Guará em vantagem, mas, aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, Luizão marcou o gol que deu o título de campeão brasiliense pela primeira vez na história do Tiradentes.
Jogou a última partida com Déo, Beto Guarapari, Kidão, Beto Fuscão e Gilberto; Touro (Ricardo), Bé e Zé Maurício; Moura, Luizão e Pedrinho (Marco Antônio). Técnico: Roberto Ruben Delgado.
A campanha do Tiradentes foi a seguinte: 30 jogos, 13 vitórias, 11 empates e 6 derrotas; 44 gols a favor e 27 contra, totalizando 37 pontos.
Teve o melhor saldo de gols e o maior número de vitórias na competição.
Moura foi o artilheiro do campeonato, com 16 gols.

Colaboração: Roberval de Paula Teixeira.



quarta-feira, 29 de abril de 2020

RECORDAR É VIVER: Guará - 1989


Uma das formações do Guará que disputou o Campeonato Brasiliense de 1989.
Venceu o 1º turno e garantiu presença no quadrangular final, que reuniu, além dos três vencedores de turno (Guará, Taguatinga e Ceilândia, campeões do 1º, 2º e 3º turnos, respectivamente), o Sobradinho, qualificado como o clube que obteve o maior número de pontos ganhos somados os três turnos.
O Guará ficou com a quarta colocação.

Em pé, da esquerda para a direita: Maranhão (Aux. de Prep. Físico), Dr. Júlio Stohler, Jorge Moreira (Prep. Físico), Bocaiúva, Ataliba, Rafael, Ricardo, Mauro e Raspinha (Preparador de Goleiros). Agachados: Alemão (Massagista), Lino, Bilzinho, Beijoca, Manoel Ferreira, Paulo César e Padeirinho.



terça-feira, 28 de abril de 2020

AS DECISÕES: Campeonato Brasiliense Juvenil - 1967


Os campeões brasilienses de 1967: em pé, Carlos Morales, Melinho, Pedro Pradera, Celso, Waldemar, César e Airton; Agachados: Walmir, Jorge, Luizinho, Paulinho e Alemão

O campeonato da categoria de juvenis chegou à sua última rodada do returno, no dia 19 de novembro de 1967, com o Colombo em 1º lugar, com um ponto perdido, e o Rabello, em 2º, com dois.
Na preliminar do jogo principal, o Rabello vencia por 3 x 1. Infelizmente, o jogo não chegou ao seu final, pois o árbitro Almir Alves Nascimento foi agredido por vários jogadores do Colombo, formando-se uma batalha campal, com a participação de elementos estranhos à partida, tendo sido encerrado o jogo aos 23 minutos da etapa final.
Tudo começou quando o árbitro expulsou o jogador Fio. Este não concordou com a determinação do árbitro, iniciando a agressão e sendo acompanhado pelos seus companheiros de clube. O árbitro sofreu escoriações generalizadas, antes que a polícia pudesse intervir.
Foram expulsos de campo os jogadores Fio, Doidinho, Mauro, Peritote e Diogo, ficando o Colombo reduzido a seis jogadores, portanto, sem condições de prosseguir no jogo.
Antes da confusão, ainda no 1º tempo, Peritote havia aberto a contagem para o Colombo e Luizinho empatou para o Rabello. No 2º tempo, Paulinho e Jorge marcaram os gols que davam a vantagem ao Rabello até acontecer o tumulto citado acima.
As equipes formaram assim:
RABELLO – Celso, César, Pedro Pradera, Melinho e Airton; Waldemar e Luizinho; Walmir, Jorge, Paulinho e Alemão (Miluir). Técnico: Carlos Morales.
COLOMBO – Laudislon, Josué (Careca), Doidinho, Mauro e Quim; Fio e Clemente; Piritote, Diogo, Ferreira e Viana.


segunda-feira, 27 de abril de 2020

RECORDAR É VIVER: despedida de Renaldo - 1996


O clima no estádio Adonir Guimarães, em Planaltina, no dia 22 de dezembro de 1996, era de total descontração. Afinal, era apenas um jogo amistoso, o “bota-fora” do atacante Renaldo, que embarcaria no dia 2 de janeiro de 1997 para o La Coruña, da Espanha.
O público prestigiou e compareceu em bom número à homenagem que Planaltina fez ao artilheiro do Campeonato Brasileiro.
A partida entre a Seleção dos Amigos de Planaltina x Seleção de Brasília terminou com a vitória da Seleção de Brasília, por 2 x 1. Renaldo saiu de campo aos 40 minutos do segundo tempo, muito aplaudido pelos amigos e fãs.
Entre os amigos que vieram a Brasília para o amistoso, Evandro e Túlio, do Goiás, Edmar (ex-Cruzeiro, Flamengo e Corinthians), Dejair e Dimba, do Botafogo, dentre outros.
O primeiro gol veio aos sete minutos, com Carlos Márcio, abrindo o marcador para a Seleção de Brasília. Renaldo empatou aos 30 minutos, na cobrança de pênalti. Éder Antunes, também de pênalti, cinco minutos depois, marcou o gol da vitória do selecionado brasiliense.
Assim formaram as duas equipes;
Seleção de Brasília - com Chaguinha (Alexandre), Chaguinha, Gerson, Lúcio e Jairo; Marquinhos Brazlândia, Edmar "Ziquinho", Paulo Henrique (Marco Antônio) e Gilmar; Carlos Márcio (Bazé) e Éder Antunes (Alisson). Técnico: Déo de Carvalho.
Amigos de Planaltina - Capucho, Edinho, Souza, Marquinhos e Túlio; Marcelo França, Dimba e Dejair; Renaldo, Edmar e Evandro. Técnicos: Bira de Oliveira/Remo.
Jogaram ainda Jacó, Ivo, Chico, Carlinhos (Planaltina), Serginho, Paulinho e Carlinhos (Gama).

Seleção do DF: em pé, da esquerda para a direita: Déo de Carvalho (treinador), Edmar “Ziquinho”, Jairo, Lúcio, Gerson, Chaguinha (lateral), Chaguinha (goleiro) e Eurípedes Bueno (Supervisor). Agachados: Mosquito (roupeiro), Edvar Cintura (massagista), Gilmar, Marquinhos Brazlândia, Carlos Márcio, Paulo Henrique, Éder Antunes, Maranhão (preparador físico) e Abel (massagista).

Colaboração: Carlos Márcio.



domingo, 26 de abril de 2020

OS GOLEIROS DO FUTEBOL BRASILIENSE: todos os goleiros campeões brasilienses de 1959 a 2019


Homenagem ao Dia do Goleiro

O Dia do Goleiro é uma homenagem a Ailton Corrêa Arruda, o goleiro Manga, nascido no dia 26 de abril de 1937 e ainda hoje considerado um dos melhores goleiros da história do futebol.
Foram 27 anos de carreira. Começou no Sport Recife, em 1957, e depois defendeu Botafogo, do Rio de Janeiro, Nacional, do Uruguai, Internacional, de Porto Alegre, Coritiba, Grêmio, também de Porto Alegre, Operário, de Campo Grande-MS e, por fim, o Barcelona, de Guayaquil-Equador, onde encerrou sua carreira em 1982. Na Copa do Mundo de 1966, jogou uma única partida pela seleção brasileira, mas não teve sorte: o Brasil foi eliminado e voltou mais cedo para casa.
O “Dia do Goleiro” foi oficializado em 1976. Um ano antes, o primeiro dia do goleiro foi proposto para ser comemorado em 14 de abril, porque naquela data, uma grande festa reuniu goleiros e ex-goleiros no Rio de Janeiro. Foi uma ideia do então tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército. Mas já em 1976 definiu-se como data oficial 26 de abril, dia do aniversário de Manga, na época campeão brasileiro pelo Internacional aos 38 anos. No final daquele mesmo ano, aos 39, Manga chegou ao bicampeonato brasileiro pelo Internacional.

Nossa homenagem aos goleiros do futebol brasiliense acontece na forma de uma relação de todos os goleiros que conquistaram título no campeonato do DF, de 1959 até 2019.

Obs.:
Os nomes dos goleiros estão em ordem alfabética.

ANO
CLUBE CAMPEÃO
GOLEIROS
1959
GRÊMIO
Bosco
1960
DEFELÊ
Anésio, Cauby e Matil
1961
DEFELÊ
Anésio, Cauby e Matil
1962
DEFELÊ
Anésio, Isaac, Matil e Walmir
1963
CRUZEIRO DO SUL
João Luís, Zezinho e Zé Walter
1964-A
GUANABARA
Diogo
1964-P
RABELLO
Gaguinho, Tonho e Zé Maria
1965-A
PEDERNEIRAS
Chico
1965-P
RABELLO
Nilson e Zé Walter
1966-A
GUANABARA
Frajola e Pena
1966-P
RABELLO
Dico e Zé Walter
1967-P
RABELLO
Dico e Paulo Roberto
1968-P
DEFELÊ
Tonho e Zé Walter
1969-A
COENGE
Hugo e Tonho
1970-A
GRÊMIO
Adriano, Cláudio e Sílvio
1971-A
COLOMBO
Carlos José, Kill e Wilsinho
1972-A
SERVIÇO GRÁFICO
Jairo, Manoel Carlos e Sinézio
1973-A
CEUB
Elizaldo, Hélio e Luiz Henrique
1974-A
PIONEIRA
Adriano, Carlos José e Raniere
1975-A
CAMPINEIRA
Ari, Marcos e Rubens
1976
BRASÍLIA
Déo, Lulinha, Norberto, Rodolfo e Roriman
1977
BRASÍLIA
Déo, Maurício e Norberto
1978
BRASÍLIA
Déo, Jonas e Maurício
1979
GAMA
Hélio, Jaidan e Lúcio
1980
BRASÍLIA
Déo, Haroldo e Maurício
1981
TAGUATINGA
Augusto, Jonas e Luciano
1982
BRASÍLIA
Haroldo, Itiberê e Maurício
1983
BRASÍLIA
Déo, Itiberê, Nena e Sidney
1984
BRASÍLIA
André, Joaldo e Nena
1985
SOBRADINHO
Atayde, Bocaiúva e Tatinha
1986
SOBRADINHO
Atayde, Bocaiúva e Tatinha
1987
BRASÍLIA
Adriano, Gildo, Nena e Wanderley
1988
TIRADENTES
Déo e Montanha
1989
TAGUATINGA
Elvis, Germano e Roberto Costa
1990
GAMA
Acácio, Chicão e Nasser
1991
TAGUATINGA
Cláudio e Elvis
1992
TAGUATINGA
Dalmir e Edilson Barriga
1993
TAGUATINGA
Amarildo, Claudionor, Dalmir, Val, Marco Antônio e Nilton
1994
GAMA
Elton e Gildo
1995
GAMA
Edivaldo, Márcio e Tonhão
1996
GUARÁ
Anderson, Cláudio e Pereira
1997
GAMA
Alexandre, Jajá, Nasser e Roger
1998
GAMA
Roger e William
1999
GAMA
Fernando, Marcelo Valença e Roger
2000
GAMA
Fernando e Rafael
2001
GAMA
Ângelo, Fernando, Rafael e Ronaldo
2002
CFZ
Anderson, Dudu, Elinton e Ricardo
2003
GAMA
Humberto, Júlio César e Rodrigo Posso
2004
BRASILIENSE
Donizeti e França
2005
BRASILIENSE
Donizeti e França
2006
BRASILIENSE
Alexandre Fávaro, Anderson, Gustavo e Paes
2007
BRASILIENSE
Guto, João Carlos e Wesley
2008
BRASILIENSE
Guto, Lucas e Luís Müller
2009
BRASILIENSE
Artur, Guto e Osmair
2010
CEILÂNDIA
Edinho, Jair e Pedro
2011
BRASILIENSE
Gilson e Welder
2012
CEILÂNDIA
Darci, Pedro Ferreira e Pedro Vinícius
2013
BRASILIENSE
Guto, Junior e Welder
2014
LUZIÂNIA
Douglas Santos, Edmar Sucuri e Juninho
2015
GAMA
André e Pereira
2016
LUZIÂNIA
Dida e Edmar Sucuri
2017
BRASILIENSE
Andrey, Edmar Sucuri e Pereira
2018
SOBRADINHO
Léo e Michael
2019
GAMA
Rodrigo Calaça

Nota:
De 1959 a 1975: A - amador e P - profissional
A partir de 1976: Profissional.