VOCÊ SABIA?

Que na primeira semana de setembro de 1963, alguns desportistas de Brasília, representando quatro clubes - Defelê (clube que liderou o movimento através de Ruy Rossas Nascimento), Grêmio, Guará e Rabello -, resolveram fundar uma entidade separada da Federação Desportiva de Brasília?

Com a finalidade de congregar apenas os clubes que praticavam o futebol, passando imediatamente a tratar do futebol profissional, foi anunciada a criação da nova entidade, a qual deram o nome de Federação Brasiliense de Futebol.

Foi também anunciada a composição dos diversos quadros, bem como esclareceu-se que os estatutos, já aprovados, seriam publicados entre os dias 10 e 11 de setembro na Imprensa Oficial.

A primeira diretoria foi assim constituída: Presidente - Pércio Gomes de Melo (que era Presidente da Federação Brasiliense de Futebol de Salão); 1º Vice-Presidente - Flávio Laborieau Barroso; 2º Vice-Presidente - Ênio Drumond e Secretário - Obdego Batista.

Para o Conselho Fiscal foram escolhidos Paulo Baeta Neves, Oto Raulino e Luiz Fernando Muniz. Como suplentes figuravam Cláudio Santana, Lincoln Sena Gonçalves e Paulo Ribeiro de Almeida.

O Tribunal de Justiça Desportiva estaria assim constituído: Hermenito Dourado, Ildeu Diniz, Jardel Noronha de Oliveira, Milton Soares Barbosa, Osmar Fialho, Oto Rocha e Raimundo Nonato da Silva.

O corpo de suplentes do TJD ficou organizado com Aluídio Adjunto Carvalho, Alfredo Colombo, Édson Nunes e Ricardo Alfredo.

A FBF se propunha a cuidar e organizar os seguintes campeonatos: da Divisão Especial de Futebol Profissional, Divisão Profissional de Acesso, Primeira Divisão de Amadores, Divisão de Juvenis, de Infantis e ainda o certame do Departamento Autônomo.

Porém, não demorou muito a ideia e logo dois dos quatro clubes que seriam considerados fundadores, desistiram da ideia.

Enquanto isso, outros clubes que não foram convidados para participar das negociações, estavam radicalmente contra a fundação da nova entidade, afirmando que de maneira alguma apoiariam o movimento.

Por outro lado, dirigentes da Federação Desportiva de Brasília passaram a se movimentar no sentido de fazer com que o movimento tomasse o caminho certo, alegando que não eram contra a fundação da FBF, mas que o modo com que foram realizados os entendimentos é que feriam os estatutos da então responsável pela maioria dos esportes que se praticavam em Brasília.