domingo, 30 de junho de 2013

V CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL AMADOR


Eliminatórias pela disputa da vaga de representante da Região "Centro-Oeste"

Grupo III - Brasília
Obs.: todos os jogos foram realizados no Estádio Pelezão.

15.01.1967

DISTRITO FEDERAL 3 x 0 GUAPORÉ
Gols: Hermes (2) e Walmir

GOIÁS 3 x 1 RIO DE JANEIRO
Gols: Elder, Sílvio e Tuira para Goiás e Zezinho para o Rio de Janeiro

19.01.1967

DISTRITO FEDERAL 1 x 0 RIO DE JANEIRO
Gol: Cabeleira

GOIÁS 2 x 2 GUAPORÉ
Gols: Tuira e Helder para Goiás e Cleveland e Rui para Guaporé

22.01.1967

DISTRITO FEDERAL 1 x 1 GOIÁS
Gols: Axel para Brasília e Fernando para Goiás

RIO DE JANEIRO 4 x 1 GUAPORÉ
Gols: Pepe e Pelé (3) para o Rio de Janeiro e Rui para Guaporé

26.01.1967

DISTRITO FEDERAL 4 x 0 GUAPORÉ
Gols: Walmir (4)

RIO DE JANEIRO 3 x 1 GOIÁS
Gols: Mauro, Palito e Pelé para o Rio de Janeiro e Fernando para Goiás

29.01.1967

RIO DE JANEIRO 1 x 0 DISTRITO FEDERAL
Gol: Clair

GOIÁS 5 x 1 GUAPORÉ
Gols: Tuira (2), Afonso (2) e Helder para Goiás e Rui para Guaporé

31.01.1967

RIO DE JANEIRO 6 x 3 GUAPORÉ
Gols: Pelé (3), Palito (2) e Zezinho para o Rio de Janeiro e Calama (2) e Vilibaldo para Guaporé

DISTRITO FEDERAL 0 x 3 GOIÁS
Gols: José Ricardo e Tuira (2) para Goiás

DECISÃO

02.02.1967

GOIÁS 0 x 1 RIO DE JANEIRO
Gol: Clair

Resultado final: vaga conquistada pelo Rio de Janeiro.

Formação básica da Seleção do Distrito Federal: Sílvio, Lima, Noel, Juarez e Léo; Axel (Zé Carlos) e Dazinho; Guairacá, Luizinho, Hermes (Cabeleira) e Walmir.
Obs.: posteriormente, Guaporé passaria a ser conhecido por Rondônia.


terça-feira, 25 de junho de 2013

A DANÇA DOS TÉCNICOS NO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1984




Oito clubes disputaram o Campeonato Brasiliense de 1984 no longo período compreendido entre 12 de maio e 8 de dezembro.
O único que manteve seu técnico durante toda a competição foi o Gama, que foi dirigido por Jaime Souza dos Santos.
Eis os clubes e seus treinadores durante o Campeonato Brasiliense de 1984:

BRASÍLIA: José Pedro de Oliveira Pradera e Jorge Cardoso Medina.
CEILÂNDIA: Fleury Renê Neves, Francisco Antônio da Silva (Chicão) e Eurípedes Bueno de Morais.
GAMA: Jaime Souza dos Santos.
GUARÁ: Ivan Paixão Ferreira “Gradim”, Elício Lopes Soares, Pedro Hugo e Mozair Salviano Barbosa.
SOBRADINHO: Mozair Salviano Barbosa e Nielsen Elias.
TAGUATINGA: José Antônio Furtado Leal, Edilson Braga e Antônio Humberto Nobre (Canhoto).
TIRADENTES: Carlos Barbosa Morales, Ercy Rosa de Souza e Francisco Pereira Neto.
VASCO DA GAMA: Carlos José de Melo Passos e Fleury Renê Neves.


sábado, 22 de junho de 2013

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1977


CLUBES PARTICIPANTES: 6.
JOGOS REALIZADOS: 36.
GOLS ASSINALADOS: 92.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 2,6.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Brasília, com 38 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Gama e Grêmio, 7 gols a favor.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Brasília, com 5 gols contra.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Canarinho, 21 gols contra.
MELHOR SALDO DE GOLS: Brasília, 33.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Brasília, com 12.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Gama e Grêmio, 2.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Brasília, 0.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Desportiva Bandeirante, Canarinho, Gama e Grêmio, com 6.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Brasília, com 96,2%.
MAIOR GOLEADA DO CAMPEONATO: 04.06.1977, Brasília 4 x 0 Desportiva Bandeirante, 26.06.1977, Brasília 4 x 0 Taguatinga, 16.07.1977, Brasília 4 x 0 Grêmio e 03.09.1977, Brasília 4 x 0 Desportiva Bandeirante
JOGO COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: 23.07.1977, Gama 3 x 2 Canarinho e 10.09.1977, Canarinho 4 x 1 Gama

TAÇA EFICIÊNCIA

1º - Brasília, 128 pontos
2º - Desportiva Bandeirante, 64
3º - Taguatinga, 54
4º - Canarinho, 52
5º - Gama, 38
6º - Grêmio, 34

Campeão da Taça Disciplina: Brasília

PRINCIPAIS ARTILHEIROS:

1º - Julinho (Brasília), 15 gols;
2º - Banana (Brasília), 10;
3º - Maninho (Canarinho), 6;
4º - Belo (Canarinho), 5; e
5º - Bira (Brasília) e Peba (Canarinho), 3.

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM:

1º - Cid Marival Fonseca, 8 jogos,
2º - José Mário Vinhas, 7;
3º - Adélio Nogueira, 5;
4º - Arnóbio Passos de Andrade e Ranulfo Soares, 3;
5º - Francisco Xavier Portugal, 2;
6º - Aníbal Blanch, Cacírio Marinho, Edson Rezende de Oliveira, Francisco José Lopes, Jonas de Oliveira, Luiz Carlos Magno, Márcio Humberto e Vicente de Paulo Lima, 1.

ESTÁDIOS UTILIZADOS:

1º - Presidente Médici (atual Mané Garrincha), em Brasília, 28 jogos;
2º - Estádio Pelezão, em Brasília, 8.




quinta-feira, 20 de junho de 2013

SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS



Liomar Arantes da Silva, mais conhecido por Leo do Pelezão, nasceu em Goiatuba (GO), em 25 de agosto de 1956.
De maio de 1974 até abril de 1986 foi administrador do Estádio Pelezão.
Também atuou como massagista e roupeiro em duas seleções brasilienses de juniors.
Em 1986 passou a ser funcionário da Federação Brasiliense de Futebol, inicialmente prestando serviços gerais.
De 1988 até os dias de hoje ele é o responsável pelo Departamento de Futebol Amador da FBF.

Na opinião de Liomar, as Seleções Brasilienses (A e B) de Todos os Tempos seriam assim formadas:



NÚMERO
SELEÇÃO "A"
SELEÇÃO "B"
1
Déo
Hélio
2
Luisinho
Carlão
3
Jonas Foca
Kidão
4
Luís Carlos
Emerson
5
Alencar
Barão
6
Zé Mário
Odair Galetti
7
Julinho
William
8
Raimundinho
Niltinho
9
Fantato
Léo
10
Banana
Jânio
11
Vando
Dinarte

Liomar considera Bugue, Airton Nogueira e Jorge Medina como os três melhores treinadores que já atuaram no futebol brasiliense.
E cita como os melhores dirigentes que já passaram pelo futebol de Brasília José da Silva Neto, Froylan Pinto, Osvando Lima e Wander Abdalla.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O CAMPEONATO DO DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE 1975

Antes de passar a promover o campeonato de profissionais (a partir de 1976), a Federação Metropolitana de Futebol realizava dois campeonatos amadores. Um deles era o do Departamento Autônomo.
O Campeonato do Departamento Autônomo de 1975 foi disputado por nove equipes, assim divididas:
Chave “A”: ASMINTER - Associação dos Servidores do Ministério do Interior, Fibra E. C., ASMIT - Associação dos Servidores do Ministério do Trabalho, E. C. Juiz de Fora e A. D. HSU;
Chave “B”: Campineira F. C., Demabra E. C., Brasal E. C. e Wagner Refrigeração E. C.
Teve início do dia 28 de junho.
Uma semana antes, no Campo do SESI, em Taguatinga, foi realizado o Torneio Início.
Os resultados foram esses:
Demabra 1 x 0 Fibra
ASMIT 5 x 2 Brasal (nos pênaltis)
Wagner 1 x 0 ASMINTER
Campineira 1 x 0 HSU
Juiz de Fora 5 x 3 Demabra (nos pênaltis)
ASMIT 4 x 3 Wagner (nos pênaltis)
Campineira 1 x 0 Juiz de Fora
ASMIT 4 x 2 Campineira (nos pênaltis)
Campeão: ASMIT
Vice-Campeã: Campineira
Na chave A, ASMIT (1º) e Fibra (2º) foram os classificados. A chave B teve a Campineira como campeã e a Wagner Refrigeração em segundo lugar.
Os quatro decidiram o campeonato entre si, em turno e returno, iniciando em 6 de setembro e terminando em 28 do mesmo mês.
Antes do final da competição, Campineira e Fibra desistiram. A ASMIT foi a campeã e a Wagner Refrigeração ficou em segundo.
Alguns jogadores atuariam mais tarde no campeonato oficial da Federação.
Na Campineira Sir Peres, Zé Afonso, Dázio, Zé Nunes, Vino e Dorival. Jonas Foca e Uel defendiam o Demabra. Ernâni Banana jogava no Brasal.

sábado, 15 de junho de 2013

A SELEÇÃO BRASILEIRA NO DF


A Seleção Brasileira já se apresentou no Distrito Federal em dez oportunidades.
Foram nove amistosos e apenas um jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006.
Venceu oito, empatou um e perdeu um.
Marcou 31 gols e sofreu quatro.
Destes jogos, oito foram realizados no Estádio Mané Garrincha, um no Serejão e um no Bezerrão.
O primeiro jogo aconteceu no dia 21 de abril de 1974, quando a cidade de Brasília completava 14 anos de vida e o estádio ainda não tinha o nome de Mané Garrincha. Naquela ocasião, no Estádio Hélio Prates da Silveira, o Silveirão (que faz parte do Centro Desportivo Presidente Médici), o Brasil venceu o Haiti por 4 x 0, com gols de Paulo César Lima, Rivelino, Marinho Chagas e Edu.
O árbitro do jogo foi Miguel Angel Comensaña, da Argentina.
O Brasil formou com Leão (do Palmeiras), Zé Maria (Corinthians), Luís Pereira (Palmeiras), Piazza (Cruzeiro) e Marinho Chagas (Botafogo); Clodoaldo (Santos), Paulo César Carpegiani (Internacional) e Rivelino (Corinthians); Jairzinho (Botafogo), César (Palmeiras) (Leivinha - Palmeiras) e Paulo César Lima (Flamengo) (Edu - Santos).
Técnico: Zagalo.
O Haiti jogou com Francillon, Bayonne, Joseph, Racine (Leandre) e Auguste; Vorbe, Desir e Antoine; Guy St. Vil (Barthelemy), Sanon e Roger St. Vil.
Técnico: Antoine Tassy.
No segundo jogo, no dia 21 de fevereiro de 1976, a Seleção Brasileira enfrentou um selecionado formado por jogadores de clubes brasilienses e venceu apertado, por 1 x 0, gol de Flecha, aos 36 minutos do 1º tempo. O maior destaque na imprensa local foi a grande atuação do ponteiro Junior Brasília, que levou nítida vantagem sobre o lateral Marinho Chagas.
Armando Marques foi o árbitro do jogo e a renda de Cr$ 305.780,00.
As seleções formaram assim: BRASIL: Valdir Peres (São Paulo), Nelinho (Cruzeiro) - (Getúlio –Atlético Mineiro), Miguel (Fluminense), Amaral (Guarani) e Marinho Chagas (Botafogo); Chicão (São Paulo), Geraldo (Flamengo) e Rivelino (Fluminense); Flecha (Guarani) - (Edu - Palmeiras), Palhinha (Cruzeiro) – (Falcão - Internacional) e Lula (Internacional). Técnico: Osvaldo Brandão.
SELEÇÃO DE BRASÍLIA: Nêgo (Grêmio), Tereso (Brasília), Luís Carlos (Grêmio), Fabinho (Grêmio) e Nenê (Ceub); Alencar (Ceub), Marquinhos (Grêmio) e Xisté (Ceub); Junior Brasília (Ceub), Léo (Grêmio) e Nei (Brasília) (Humberto - Brasília). Técnico: Cláudio Galbo Garcia.
Curiosidade: Na preliminar, o primeiro jogo da história do Gama: Gama 2 x 0 Humaitá, válido pelo Torneio Imprensa.
O terceiro jogo da Seleção Brasileira por gramados brasilienses foi contra outra seleção regional, desta vez a de Minas Gerais, no dia 1º de maio de 1980. A partida foi disputada no Estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão, em Taguatinga.
A seleção brasileira não teve dificuldades para marcar 4 x 0 sobre o selecionado mineiro, com dois gols de Renato, um de Serginho e outro de Sócrates.
O árbitro foi José Mário Vinhas, de Brasília.
Jogaram pela Seleção Brasileira: Carlos (Ponte Preta) – (Raul Plassmann - Flamengo), Nelinho (Cruzeiro), Amaral (Corinthians) - (Rondinelli - Flamengo), Luisinho (Atlético Mineiro) e Junior (Flamengo) - (Pedrinho - Palmeiras); Toninho Cerezo (Atlético Mineiro), Renato (São Paulo) - (Andrade - Flamengo) e Sócrates (Corinthians); Paulo Isidoro (Grêmio), Serginho (São Paulo) e Zé Sérgio (São Paulo) - (João Paulo - Santos). Técnico: Telê Santana.
A Seleção Mineira formou com João Leite (Luís Antônio), Orlando, Osmar, Zezinho Figueroa e Jorge Valença; Chicão (Nélio), Alexandre e Palhinha (Pedrinho); Eduardo, Roberto César (Fernando Roberto) e Éder (Donizetti). Técnico: Martim Francisco.
Em sua quarta apresentação no Distrito Federal, no dia 28 de abril de 1985, a Seleção Brasileira conheceu sua primeira e única derrota. Caiu diante da Seleção do Peru, por 1 x 0, gol marcado por Julio César Uribe, aos 17 minutos do 2º tempo.
O estádio de Brasília já se chamava Mané Garrincha e comportou 50.940 pagantes.
Jesús Díaz Palácios, da Colômbia, foi o árbitro e as seleções formaram assim: BRASIL - Paulo Vítor (Fluminense), Luís Carlos Winck (Internacional), Oscar (São Paulo), Mozer (Flamengo) e Branco (Fluminense); Dema (Santos), Alemão (Botafogo) e Casagrande (Corinthians) (Jorginho - Palmeiras); Bebeto (Flamengo), Careca (São Paulo) e Éder (Atlético Mineiro) (Mário Sérgio - Palmeiras). Técnico: Evaristo de Macedo. PERU - Acasuso, Rojas, Requeña, Díaz  e Gastulo; Velásquez, Cueto e Chirinos; La Rosa, Navarro e Oblitas (Uribe). Técnico: Marcos Moisés Barack.
A primeira seleção europeia a enfrentar a seleção brasileira, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi a da Finlândia, no dia 17 de abril de 1986. Com gols no 2º tempo marcados por Marinho, aos 13, Oscar, aos 40 e Casagrande aos 44, o Brasil venceu por 3 x 0.
O público foi de 44.597 pagantes e o árbitro do jogo José de Assis Aragão.
O Brasil jogou com Carlos (Corinthians), (Paulo Vítor - Fluminense), Leandro (Flamengo), Oscar (São Paulo), Mozer (Flamengo) e Branco (Fluminense); Elzo (Atlético Mineiro), Sócrates (Flamengo) (Silas - São Paulo) e Müller (São Paulo) (Casagrande - Corinthians); Marinho (Bangu), Careca (São Paulo) e Edivaldo (Atlético Mineiro). Técnico: Telê Santana.
A Finlândia perdeu com Korhonen, Lahtinen, Hännikäinen, Ikalainen e Granskog; Pekonen, Rautianen e Turunen (Valveen); Ukkonen, Rantanen e Hjelm. Técnico: Martti Kuusela.
A primeira seleção de nível 1 do futebol mundial a se apresentar no Estádio Mané Garrincha contra a seleção brasileira foi a da Alemanha Ocidental, em 12 de dezembro de  1987.
O jogo terminou empatado em 1 x 1. O Brasil marcou primeiro, através do zagueiro Batista, aos 22 minutos do 2º tempo. Quando a vitória brasileira parecia certa, Reuter empatou aos 44 da segunda etapa.
Defenderam as cores brasileiras Gilmar (São Paulo), Zé Teodoro (São Paulo), Batista (Atlético Mineiro), Luisinho (Atlético Mineiro) e Nelsinho (São Paulo) (Eduardo - Fluminense); Douglas (Cruzeiro), Raí (Botafogo-SP) (Washington - Fluminense) e Pita (São Paulo) (Uidemar - Goiás); Müller (São Paulo) (Sérgio Araújo – (Atlético Mineiro), Renato (Atlético Mineiro) e Valdo (Grêmio). Técnico: Carlos Alberto Silva. A Alemanha Ocidental atuou com Immel, Reuter, Buchwald, Kohler e Brehme (Hochstätter); Herget, Schwabl (Ordenewitz), Matthäus e Frontzeck (Franco Foda); Klinsmann e Thon. Técnico: Franz Beckenbauer.
Elias Jácome, do Equador, foi o árbitro do jogo.
Quase dez anos depois desse jogo, o Estádio Mané Garrincha voltou a ser palco de uma apresentação da seleção brasileira.
No dia 2 de abril de 1997, com grande atuação da dupla Ronaldo/Romário, o Brasil venceu o Chile por 4 x 0. Os gols foram marcados nesta ordem: Ronaldo, 9 e Romário, 39 do 1º tempo; Ronaldo, 13 e Romário, 17 do 2º.
O árbitro foi o brasileiro Carlos Eugênio Simon e as equipes formaram assim: BRASIL - Taffarel (Atlético Mineiro), Cafu (Palmeiras) (César Prates - Real Madrid), Aldair (Roma), Gonçalves (Botafogo) e Roberto Carlos (Real Madrid) (Zé Roberto - Real Madrid); Mauro Silva (La Coruña), Leandro Ávila (Palmeiras), Juninho Paulista (Middlesbrough) e Denilson (São Paulo); Ronaldo (Barcelona) (Jardel - Porto) e Romário (Flamengo) (Donizete - Corinthians). Técnico: Zagalo.
CHILE: Tapia, Mendoza, Fuentes, Reyes e Margas (Muñoz); Castañeda (Valencia), Musrri, Marcelo Salas e Sierra; Basay (Goldberg) e Nuñez (Pedro Gonzalez). Técnico: Nelson Acosta.
Ainda no ano de 1997, o Brasil voltou a atuar no Estádio Mané Garrincha, desta vez para enfrentar a seleção do País de Gales, no dia 11 de novembro.
Não teve dificuldades para vencer a seleção galesa por 3 x 0, com gols de Zinho e Rivaldo, aos 32 e 37 minutos do 1º tempo, respectivamente, e Rodrigo Fabbri, aos 9 do 2º.
Javier Castrilli, da Argentina, foi o árbitro do jogo.
A seleção brasileira atuou com Taffarel (Atlético Mineiro), Cafu (Roma) (Zé Maria - Parma), Aldair (Roma), André Cruz (Milan) (Junior Baiano - Flamengo) e Zé Roberto (Real Madrid); Doriva (Atlético Mineiro), Flávio Conceição (La Coruña) (Émerson - Bayer Leverkusen), Rivaldo (Barcelona) e Zinho (Palmeiras); Müller (Santos) e  Dodô (São Paulo) (Rodrigo Fabri – Portuguesa de Desportos). Técnico: Zagalo.
O País de Gales foi derrotado com Jones (Marriot), Jenkins (Andrew Williams), Coleman, Ready e Page; Robinson, Pembridge (Trollope), Speed e Oster; Saunders, Horworth (Adrian Williams). Técnico: Bobby Gould.
O primeiro jogo válido por uma competição oficial a ser disputado pela Seleção Brasileira no Estádio Mané Garrincha aconteceu em 4 de setembro de 2005. Foi válido pelas eliminatórias para a Copa do Mundo do ano seguinte e o Brasil não deu a menor chance ao seu adversário, o Chile, goleado por 5 x 0. O primeiro tempo terminou com o placar de 4 x 0, com gols de Juan (11), Robinho (20) e Adriano (26 e 29). Nos acréscimos do 2º tempo, Adriano definiu o placar em 5 x 0.
O paraguaio Carlos Amarilla foi o árbitro do jogo e as seleções estiveram assim formadas: BRASIL - Dida (Milan), Cafu (Milan), Lúcio (Bayern Munich), Juan (Bayer Leverkusen) e Roberto Carlos (Real Madrid) (Juninho Pernambucano - Lyon); Émerson (Juventus, da Itália) (Gilberto Silva - Arsenal), Kaká (Milan) e Zé Roberto (Bayern Munich); Robinho (Real Madrid), Ronaldo (Real Madrid) (Ricardinho - Santos) e Adriano (Internazionale). Técnico: Carlos Alberto Parreira. CHILE: Tapia, Fuentes, Rojas, Contreras (Acuña) e Alvarez; Meléndez, Maldonado, Tello (Pérez) e Pizarro; Pinilla (Jimenez) e Rubio. Técnico: Nelson Acosta.
A última vez que a seleção brasileira se apresentou em gramados do Distrito Federal foi em 11 de novembro de 2008. Naquele dia, o estádio Bezerrão, no Gama, estava sendo reinaugurado. E, para completar a festa, o Brasil aplicou uma goleada em Portugal: 6 x 2. Luís Fabiano, três vezes, Maicon, Elano e Adriano marcaram os gols da seleção brasileira. Danny e Simão Sabrosa assinalaram os gols de Portugal.
Jorge Larrionda, do Uruguai, foi o árbitro do jogo e as equipes estiveram assim formadas: BRASIL - Júlio César (Internazionale), Maicon (Internazionale) (Daniel Alves - Barcelona), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Fluminense) e Kléber (Santos) (Marcelo - Real Madrid); Gilberto Silva (Panathinaikos), Anderson (Manchester United) (Josué - Wolfsburg), Elano (Manchester City) (Mancini - Internazionale) e Kaká (Milan); Luís Fabiano (Sevilla) (Adriano - Internazionale) e Robinho (Manchester City) (Alex - Internacional). Técnico: Dunga.
PORTUGAL: Quim, Bosingwa, Bruno Alves, Pepe e Paulo Ferreira; Maniche (César Peixoto), Tiago (Raul Meireles), Deco (João Moutinho) e Danny (Nani); Simão Sabrosa (Hugo Almeida) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Carlos Queiroz.
Dos jogadores brasileiros que atuaram neste jogo, apenas quatro estarão em campo logo mais no novo Mané Garrincha, na abertura da Copa das Confederações diante do Japão: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva e Marcelo.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

FORMAÇÕES BÁSICAS DAS EQUIPES PARTICIPANTES DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1967


COLOMBO
Goleiros: Chicão e Sílvio; Defensores: Paulista, Ivan, Juci, Sir Peres, Índio e Oliveira; Atacantes: Gilson, Bolinha, Santos, Baiano, Zezé e Crispim.

CRUZEIRO DO SUL
Goleiros: Waldemar e Vicente; Defensores: Juca, Grover, Elias, Maninho, Brigadeiro, Adilson, Ercy, Elinho e Aderbal; Atacantes: Ramalho, Geraldo, Alencar, Mário César, Paulada, Nando, Luciano e Edgard.

DEFELÊ
Goleiros: Tonho e Walmir; Defensores: Lima, Juarez, Décio, Farneze, Gaúcho, Quincas, Anílcio e Wilson; Atacantes: Santos, Beni, Ramiro, Sabará, Alaor Capella, Djalma, Solon, Invasão, Ely e Pará.

FLAMENGO
Goleiro: Chico; Defensores: Luís, Macedo, Juarez, Itérbio, Luís Carlos, J. Pereira e Miranda; Atacantes: Ademir, Zoca, Bengala, Jaime, Vitinho, Manoelzinho, Adão e Serenata.

GUARÁ
Goleiros: Zé Walter e Elizaldo; Defensores: Rodolfo, Mabinho, Noel, Eduardo, Carneiro, Axel, Moacir, Luís Carlos e Lulu; Atacantes: Guairacá, Heitor, Zeca, Otávio, Maurício, Walmir e Arnaldo.

RABELLO
Goleiros: Dico e Paulo Roberto; Defensores: César, Melo, Carlão, Luiz, Zé Maria, Didi e Sérgio; Atacantes: Sabará, Zezé, João Dutra, Tião, Luizinho, Aloísio, Cid e Wilson.




sexta-feira, 7 de junho de 2013

O DF NAS COMPETIÇÕES NACIONAIS: Taça Brasil de 1964


A Associação Esportiva Cruzeiro do Sul, campeã brasiliense de 1963, foi a representante do Distrito Federal na Taça Brasil de 1964.
Na primeira fase o clube brasiliense fez parte do Grupo Central, que previa os seguintes confrontos: Rio Branco (ES) x Goytacaz (RJ) e Vila Nova x Cruzeiro do Sul.
O Vila Nova era o campeão goiano de 1963.
O primeiro jogo foi em Goiânia, no Estádio Pedro Ludovico, no dia 26 de julho de 1964.
O clube goiano venceu por 3 x 1, com gols de Dica, Maércio e Gibrair. Paulinho marcou o único gol do Cruzeiro.
O árbitro foi Jorge Cardoso, de Brasília.
Formou o Vila Nova com Alemão, Nenê, Orlando, Tido e Guaracy; Gibrair e Paulinho; Edson, Maércio, Fausto e Dica.
O Cruzeiro do Sul foi derrotado com João, Zé Paulo, Melo, Davis e Pedersoli; Mário Cesar e Fino (Beline); Zezito, Baiano, Paulinho e Zezé.
O segundo jogo foi disputado em Brasília (DF), no dia 2 de agosto de 1964.
Os torcedores esperavam que acontecesse uma vitória do clube brasiliense, o que forçaria a realização de uma terceira partida, também em Brasília.
Mas isso não aconteceu. No Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, em Brasília, Cruzeiro e Vila Nova empataram em 2 x 2. Zezito e Zezé marcaram para o Cruzeiro do Sul e Paulinho e Sete Léguas para o Vila Nova.
O árbitro foi Muniz Brandão, da Federação Goiana de Futebol.
O Cruzeiro do Sul atuou com João, Zé Paulo, Melo, Davis e Pedersoli; Waldemar e Mário Cesar; Zezito, Baiano, Abel e Zezé.
Defenderam o Vila Nova Adilson, Nenê, Orlando, Tido e Romeu; Gibrair e Paulinho; Everton, Delvi, Maércio e Dica (Sete Léguas).

NOTA: O Cruzeiro do Sul achava que tinha acontecido mudança no regulamento, alterando de 3 para 4 o total de pontos ganhos que classificaria uma equipe para a fase seguinte; chegou a promover venda de ingressos para um eventual terceiro jogo; o Vila Nova não compareceu, respaldado no antigo regulamento, ou seja, três pontos ganhos era suficiente para classificar uma equipe para a outra fase; o Cruzeiro do Sul chegou a entrar com um recurso junto a antiga CBD; esta deu ganho de causa ao clube goiano.

Vale lembrar que, em 22 de dezembro de 2010, a Confederação Brasileira de Futebol passou a reconhecer a Taça Brasil como Campeonato Brasileiro.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

A SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS


Na opinião de Pedro Masseno Ferreira, o Pedrinho




Solicitado a escalar o que seria a sua SELEÇÃO BRASILIENSE DE TODOS OS TEMPOS, o Pedrinho colocaria em campo os seguintes jogadores:

Na Seleção “A”: 

Déo, Paulinho Comelli, Filgueiras, Foca e Odair Galetti; 
Marco Antônio Thimóteo, Marquinhos Bahia e Klebinho; 
Santos, Joãozinho e Zé Carlos.


A Seleção “B” teria: 

Bocaiúva, Ricardo Freitas, Iranil, Kidão e Ahlá; 
Oliveira, Erasmo e Zé Maurício; 
Régis, Toni e Jamil.


Pedrinho também indicou os três melhores treinadores do futebol de Brasília: Jorge Medina, Zé Antônio e Risada.

Na sua opinião, os três melhores dirigentes de clubes foram Ildefonso Gadioli, Benoni e Clever Rafael.


PERSONAGENS & PERSONALIDADES: Pedro Masseno, o Pedrinho


Pedrinho com o Troféu Mané Garrincha,
entre Paulo Octávio e Weber Magalhães

Pedro Masseno Ferreira, o Pedrinho, é natural de Piripiri (PI), onde nasceu no dia 19 de outubro de 1959.
Com 12 anos chegou à Brasília. Como todo menino apaixonado pelo futebol, logo procurou um time para jogar. Esse time foi o Reinner, time amador da cidade de Sobradinho, onde começou no dente-de-leite e logo depois passou a defender a Campineira na época em que esse clube se transformava em Sobradinho.
Quando percebeu que seu negócio não era correr atrás de uma bola, tentou a carreira de policial militar. Seguindo um conselho de sua mãe, resolveu desistir da carreira. Se tivesse seguido a carreira na Polícia Militar, ele seria enviado para Rondônia, onde havia conflitos relacionados à posse de terra.
Em 1979 começou a carreira de massagista no Sobradinho, onde ficou até 1981, tendo se afastado um pequeno período (cerca de seis meses), indo trabalhar no futebol de Imperatriz, no Maranhão.
Voltou para a Capital Federal e foi trabalhar, ainda como massagista, no Brasília, onde permaneceu de 1982 a 1991.
Em 1992, voltou a largar o futebol e foi trabalhar como motorista da Gráfica Única, de propriedade do ex-presidente do Gama e da Federação Brasiliense de Futebol, Wagner Marques.
Passou os anos de 1993 e 1994 desempregado e passou a viver de “bicos”, pois precisava encontrar uma maneira para sustentar sua família. No final de 1994, passou a trabalhar como massagista do Samambaia, quando o clube obteve a melhor colocação em toda a sua história no futebol brasiliense: 4º lugar.
Em 1995, o então presidente da Federação, Tadeu Roriz, que também havia sido presidente do Brasília na época de Pedrinho como massagista, o convidou para assumir o cargo em que se encontra até hoje, trabalhando no Departamento de Registro (uma espécie de departamento técnico responsável pelas estatísticas dos campeonatos e também dos registros dos atletas junto à FBF e CBF).
Quando Weber Magalhães passou a ser presidente da Federação Brasiliense de Futebol manteve Pedrinho nesse cargo.
Foi a maneira que Pedrinho encontrou para continuar ligado ao futebol.
Pedrinho é torcedor do Fluminense carioca e tem uma grande simpatia pelo Brasília.
Se algum dia você precisar de informações sobre o futebol de Brasília, certamente o Pedrinho poderá ajudá-lo a encontrar.

domingo, 2 de junho de 2013

O TORNEIO “RÁDIO PLANALTO” - Troféu “Correio Braziliense”



No mês de maio de 1981, a então Federação Metropolitana de Futebol (atual Federação Brasiliense de Futebol) promoveu um torneio em homenagem aos órgãos de imprensa da Capital Federal, que incentivavam e divulgavam o futebol de Brasília.
A cada ano a Federação pretendia dar o nome de um desses órgãos ao Torneio.
Os participantes foram divididos em dois grupos:
A – Gama, Sobradinho e Tiradentes
B – Brasília, Guará e Taguatinga


Os jogos foram esses:

10.05.1981

GAMA 0 x 0 TIRADENTES
Bezerrão

Árbitro: Neide Carvalho Pimentel
Expulsões: Lino e Marcelo, do Gama, e Well, do Tiradentes

BRASÍLIA 2 x 1 TAGUATINGA
Pelezão

Árbitro: Baltasar Antônio de Paulo
Gols: William, 16; Albeneir, 57 e Péricles (Taguatinga), 75
Expulsão: Marquinhos, do Taguatinga

17.05.1981

SOBRADINHO 0 x 2 GAMA
Augustinho Lima

Árbitro: Édson Rezende de Oliveira
Gols: Manoel Ferreira no 1º tempo e Ademar, no 2º

GUARÁ 1 x 0 TAGUATINGA
CAVE

Árbitro: Roberto P. de Freitas Coelho
Gol: Toninho, 57

24.05.1981

TIRADENTES 1 x 0 SOBRADINHO
CAVE

Árbitro: Clésio José Penoni
Gol: Vicente Biônico, 65

GUARÁ 1 x 2 BRASÍLIA
CAVE

Árbitro: Cacírio Marinho
Gols: Albeneir, 37; Éder Morgado (Guará), 71 e Albeneir, 89

DECISÃO DO GRUPO A

27.05.1981

GAMA 1 x 1 TIRADENTES
Bezerrão

Árbitro: Roberto P. de Freitas Coelho
Gols: Vicente Biônico, 50 e Cleiton (Gama), 62
Na prorrogação de 30 minutos, aos 13 minutos do 1º tempo, Jorge Luís marcou o gol da vitória do Gama por 1 x 0.

FINAL

31.05.1981

GAMA 1 x 0 BRASÍLIA
Bezerrão

Árbitro: Édson Rezende de Oliveira
Gol: Lino, 63

Formação do Gama no torneio: João Batista, Carlão, Junior, Juraci (Zinha) e Marcelo; Santana (Vicente), Manoel Ferreira e Luís Carlos; Lino, Ademar (Cleiton) e Jorge Luís. Técnico: Alaor Capella dos Santos.