José Bonifácio Gonçalves
da Silva, o Boni, nasceu em Unaí (MG), no dia 30 de junho de 1957.
Começou nos times de pelada do DF, onde foi descoberto
pelo técnico Ceninho, que o levou para jogar nos juvenis do Grêmio, em 1976.
Seu primeiro jogo no Grêmio aconteceu no dia 11 de
outubro de 1977, no amistoso que marcou a reabertura do estádio Pelezão. O
Grêmio perdeu para o Fluminense, do Rio de Janeiro, por 2 x 1, formando com
essa equipe: Wilmar Gato, Leocrécio, Kell, Gilberto e Ricardo; Kidão, Boni e
Careca; Wellington, Aloísio e Tita. Técnico: Bugue.
Além desse jogo, em 1977 Boni disputou três jogos
pelo Campeonato Brasiliense.
Depois que o Grêmio desativou seu departamento de
futebol profissional, Boni e outros jogadores do clube foram contratados pelo
Corinthians, do Guará. Sua primeira participação no novo clube foi na
inauguração do estádio do CAVE, no Guará, no dia 16 de abril de 1978, em
amistoso interestadual contra o Vitória, de Salvador (BA). O Corinthians atuou
com essa formação: Wilmar Gato (Lúcio), Ricardo, Luciano, Gilberto e Newton
(Gilvan); Boni, Marquinhos e Augusto; Edu (Orlando), Aloísio (Chiquinho) e
Wellington. Técnico: Bugue.
Quando aconteceu a fusão que provocou o retorno do
Clube de Regatas Guará ao futebol do DF (se juntaram Corinthians e Humaitá),
Boni disputou 14 jogos do Campeonato Brasiliense de 1978 com a camisa do Guará,
tendo marcado um gol.
Em 1979, disputou o campeonato brasiliense pelo
Guará e o Campeonato Brasileiro pelo Gama.
Também em 1979, Boni foi convocado para a Seleção
do DF que empatou em 1 x 1 com a Seleção de Goiás, no amistoso realizado no dia
22 de abril, substituindo Raimundinho.
Em 1980 passou a ser jogador do Gama. Fez sua
estreia no dia 3 de fevereiro, na vitória de 2 x 0 sobre a Anapolina, em
Anápolis. O Gama formou com Hélio, Carlão, Décio, Maurício Pradera e Odair;
Santana, Boni e Manoel Ferreira; Roldão, Fantato e Robertinho. O técnico foi Manoel
Cajueiro (que substituiu Martim Francisco, pois esse seguiu com a seleção
brasiliense de juvenis para Fortaleza).
Disputou 18 dos 25 jogos do Gama no Campeonato
Brasiliense de 1980 (o Gama foi vice-campeão), tendo marcado quatro gols. Além
disso, participou do Campeonato Brasileiro.
No começo do ano de 1981, Boni tomou parte de seis
jogos do Gama pelo Campeonato Brasileiro da Série B e logo depois se transferiu
para o Taguatinga, onde estreou no dia 1º de maio, no Serejão, no amistoso
contra o Botafogo, do Rio de Janeiro (derrota de 1 x 0). O Taguatinga atuou com Jonas, Boni, Emerson, Décio (Duda) e Odair; João Carlos, Péricles e Marquinhos; Paulo Hermes (Paulo Caju), Serginho e Raimundinho. Técnico: Bugue.
Foi um dos destaques do Taguatinga na conquista do
campeonato brasiliense de 1981, tendo participado de 21 dos 27 jogos que o
clube realizou para chegar ao título de campeão pela primeira vez em sua
história.
Ficaria no Taguatinga até 1983. Nesse período, por
empréstimo, esteve no Guará no Campeonato Brasileiro da Série B de 1983.
No Campeonato Brasiliense de 1983, disputou
incríveis 48 jogos de um total de 52 com a camisa do Taguatinga.
Jogou o Campeonato Brasiliense de 1984 pelo Guará e
o Brasileiro da Série B emprestado ao Tiradentes.
Retornou ao Taguatinga em 1985 e por lá permaneceu
até 1986. Neste ano, venceu o Torneio Início (disputado em 26 de janeiro, no
Mané Garrincha), sagrou-se vice-campeão do Campeonato Brasiliense (quando
disputou 19 jogos) e disputou seu último jogo pelo Taguatinga no dia 21 de
setembro de 1986, no Serejão, na vitória de 3 x 1 sobre o Confiança, de Aracaju
(SE), válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B. O Taguatinga apresentou a
seguinte formação: Ronaldo, Ricardo, Bilzão, Adilson e Visoto; Dorival, Da
Silva e Zé Maurício (Boni); Aguinaldo (Moura), Joãozinho e Marquinhos. Técnico:
Mozair Barbosa.
Em 1987, Boni teve uma rápida passagem pela
Penapolense, de Penápolis (SP), que disputava o Campeonato Paulista da Segunda
Divisão, e logo depois parou com o futebol.