O
Clube dos Servidores da Universidade foi fundado em 6 de abril de 1966 por
funcionários, servidores e alunos da Universidade de Brasília (UnB). Teve como
seu primeiro presidente Carlos Augusto Vilalva Negreiros Falcão.
As
cores do clube eram azul, verde e branco.
Naquele
ano (1966), a Federação Desportiva de Brasília tinha campeonatos de futebol em
três categorias: profissionais, amadores e Departamento Autônomo. O CSU optou
por este último em seu primeiro ano de vida.
No
dia 5 de junho de 1966, estreou no Torneio Início do Departamento Autônomo com
derrota de 2 x 1 para a Civilsan.
O
campeonato do Departamento Autônomo daquele ano foi dividido em três seções:
Taguatinga, Plano Piloto e Sobradinho.
O
CSU classificou-se em primeiro lugar na Seção Plano Piloto, superando outros
oito times. Juntamente com a A.E.B., passou para a Fase Final (chamada de
Supercampeonato), disputada pelos dois primeiros classificados de cada seção.
Desconhecemos o resultado final dessa competição.
No
dia 11 de dezembro de 1966 disputou um amistoso com o Rabello, perdendo por 2 x
1.
No
ano seguinte, 1967, o CSU foi um dos clubes amadores que chegaram a realizar
uma reunião para a elaboração de um campeonato com as agremiações dessa
categoria. O campeonato acabou não vingando.
A
mesma coisa aconteceu em 1968. Foram dois anos sem disputar nenhuma competição
oficial da Federação Desportiva de Brasília.
No
dia 10 de março de 1969, aconteceu a Assembleia Geral Extraordinária da qual
tomaram parte os presidentes e representantes de todos os clubes filiados a
F.D.B.
A
Federação, então, criou um torneio chamado de “Taça Brasília”, podendo
concorrer ao mesmo, todos os clubes filiados, quer profissionais, amadores ou
componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo
partidas de amadores com profissionais.
Inscreveram-se
24 equipes. O torneio foi em dois turnos, sendo que para o segundo só se
classificariam os seis primeiros colocados de cada grupo.
O
CSU fez sua estreia no dia 19 de abril de 1969, no Estádio Ciro Machado do
Espírito Santo (do Defelê), empatando em 1 x 1 com o Jaguar.
Na
primeira fase ficou em 4º lugar no Grupo A. Foram dez jogos, com cinco
vitórias, três empates e duas derrotas. Marcou 24 gols e sofreu 18.
Na
Fase Final, ficou com a nona colocação entre os 12 clubes participantes. Nos
onze jogos que disputou, conseguiu vencer três, empatar outros três e foi
derrotado em cinco oportunidades. Marcou dezoito gols e sofreu vinte e dois.
Dois
foram os artilheiros do torneio, com 11 gols, sendo que um deles, Paulinho
(Paulo Rogério Ferreira Campos), pertencia ao CSU.
Eis
os nomes de alguns jogadores que defenderam o CSU na Taça Brasília de 1969:
Goleiros: Neniomar e Pena; Defensores: Zeca, Cesar, Monteiro, Walfrido, Roque,
Nilo, Isnard e Wilson; Atacantes: Cacá, Cleuber, Júlio, Walter, Sabará,
Paulinho e Totó.
No
ano de 1970 voltou a ficar de fora das competições amadoras promovidas pela
Federação Desportiva de Brasília.
Retornou
em 1971, disputando o Torneio “Governador do Distrito Federal”, juntamente com
outras dez equipes.
O
torneio foi marcado por muitos WO, pois muitos clubes estavam irregulares
(débito com a Tesouraria da F.D.B.) e suspensos de suas obrigações.
O
CSU desistiu de continuar na competição bem antes do seu encerramento.
Em
13 de agosto de 1971 foi realizada a Assembleia que desfiliou seis clubes da
F.D.B., entre eles o CSU.
Somente no ano
de 1975, quando ainda era amador o futebol de Brasília, o CSU volta a
participar de competições promovidas pela então Federação Metropolitana de
Futebol.
Primeiramente,
participando, de 19 de março a 25 de maio de 1975, da I Copa Arizona de Futebol
Amador, evento que reuniu 64 equipes amadoras de todo o Distrito Federal. Não
conseguiu ficar entre os oito finalistas que decidiram a Copa.
Em 12
de setembro de 1975 aconteceu a A.G.E. que aprovou uma nova filiação do CSU
para a categoria de futebol amador.
Assim,
inscreveu-se no campeonato amador de 1975, com mais sete equipes.
Venceu
o primeiro turno de forma invicta, com cinco vitórias e dois empates. Foram 15
gols a favor e cinco contra. Com isso, qualificou-se para decidir o campeonato
com a Campineira, vencedora do segundo também de forma invicta, numa série
“melhor-de-três”.
O
final do ano mais as férias do mês de janeiro foram alguns fatos que atrasaram
bastante o início da disputa. Assim, somente em 28 de março de 1976, aconteceu
a primeira partida da melhor-de-três da decisão do Campeonato de 1975, no
Estádio Pelezão. A Campineira venceu por 2 x 1.
No
dia 21 de abril de 1976, também no Pelezão, o CSU empatou a série ao vencer a
segunda partida por 1 x 0.
A
terceira e decisiva partida foi disputada no dia 1º de maio de 1976, novamente
no Pelezão. Sob a arbitragem de Roberto Noronha, a Campineira marcou 2 x 0 e
ficou com o título de campeã de 1975.
Dentre
os jogadores que defenderam o CSU no campeonato de 1975 o destaque ficou com um
jogador que mais tarde viria a brilhar em outras equipes do futebol de
Brasília: o zagueiro Kidão.
Não
demorou muito para seu presidente Álvaro da Silva Neves encaminhar o ofício
CSU-06/76, de 17 de maio de 1976, solicitando licença do quadro de filiados da
Federação Metropolitana de Futebol por um período de dez meses. Nunca mais
voltou!
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