O ranking histórico utilizado aqui foi montado a partir de um critério bastante
simples: em
cada temporada, o campeão ganha 100 pontos, o vice-campeão leva 100/2, o
terceiro colocado fica com 100/3, o quarto 100/4 e assim sucessivamente,
até o último colocado da competição.
O diferencial deste ranking em relação aos outros é o uso de uma fórmula simples para fazer a distribuição da pontuação, ou seja, 100/posição. Outros rankings, que distribuem os pontos de maneira mais arbitrária (por exemplo, 10, 9, 8, 7, 6 ..., como o da Placar) abrem muito espaço para questionamentos: porque o primeiro colocado tem essa pontuação? Porque a distribuição é linear? Porque só os 10 primeiros (e não os 8 ou os 15 ou todos os times) ganham pontos? Aqui, não há esse problema: a única escolha arbitrária foi a função 100/pos; o resto é tudo decorrência disso.
Outra vantagem deste ranking é que ele contempla todos os clubes que participaram do campeonato, não só os primeiros colocados. Isso permite medir muito melhor a importância histórica de cada clube. Além disso, ele funciona independentemente do número de clubes que disputaram o campeonato, não causando distorções mesmo que o número de participantes tenha variado muito entre uma edição e outra.
A fórmula privilegia fortemente o que realmente importa para a história: os títulos. Um clube precisa ficar 13 vezes em 13º lugar para ganhar a mesma pontuação do campeão de um torneio. Além disso, a diferença de pontos reflete a diferença de importância entre as posições. Por exemplo, a diferença de pontuação entre o campeão e o vice-campeão é de 50 pontos (afinal, é totalmente diferente, para a história, ser primeiro ou segundo colocado); já a diferença entre o 13º e o 14º é de só 0,55 pontos. Isso é uma grande mudança em relação ao popular ranking da revista Placar, no qual a diferença de pontos entre o 1º e o 2º é igual à do 10º para o 11º.
Por fim, uma explicação importante: por que o campeão ganha 100 pontos, e não 50, 1.000 ou 1? A resposta: não importa! Qualquer que seja a pontuação atribuída ao campeão, a classificação do ranking não muda absolutamente nada – desde que mantida a relação X/posição. Ou seja, menos um fator de arbitrariedade para o ranking.
Eis como ficaria o ranking histórico do campeonato brasiliense de futebol, de 1959 a 2012, esclarecendo que as pontuações nesta tabela estão arredondadas para duas casas decimais:
O diferencial deste ranking em relação aos outros é o uso de uma fórmula simples para fazer a distribuição da pontuação, ou seja, 100/posição. Outros rankings, que distribuem os pontos de maneira mais arbitrária (por exemplo, 10, 9, 8, 7, 6 ..., como o da Placar) abrem muito espaço para questionamentos: porque o primeiro colocado tem essa pontuação? Porque a distribuição é linear? Porque só os 10 primeiros (e não os 8 ou os 15 ou todos os times) ganham pontos? Aqui, não há esse problema: a única escolha arbitrária foi a função 100/pos; o resto é tudo decorrência disso.
Outra vantagem deste ranking é que ele contempla todos os clubes que participaram do campeonato, não só os primeiros colocados. Isso permite medir muito melhor a importância histórica de cada clube. Além disso, ele funciona independentemente do número de clubes que disputaram o campeonato, não causando distorções mesmo que o número de participantes tenha variado muito entre uma edição e outra.
A fórmula privilegia fortemente o que realmente importa para a história: os títulos. Um clube precisa ficar 13 vezes em 13º lugar para ganhar a mesma pontuação do campeão de um torneio. Além disso, a diferença de pontos reflete a diferença de importância entre as posições. Por exemplo, a diferença de pontuação entre o campeão e o vice-campeão é de 50 pontos (afinal, é totalmente diferente, para a história, ser primeiro ou segundo colocado); já a diferença entre o 13º e o 14º é de só 0,55 pontos. Isso é uma grande mudança em relação ao popular ranking da revista Placar, no qual a diferença de pontos entre o 1º e o 2º é igual à do 10º para o 11º.
Por fim, uma explicação importante: por que o campeão ganha 100 pontos, e não 50, 1.000 ou 1? A resposta: não importa! Qualquer que seja a pontuação atribuída ao campeão, a classificação do ranking não muda absolutamente nada – desde que mantida a relação X/posição. Ou seja, menos um fator de arbitrariedade para o ranking.
Eis como ficaria o ranking histórico do campeonato brasiliense de futebol, de 1959 a 2012, esclarecendo que as pontuações nesta tabela estão arredondadas para duas casas decimais:
CF
|
CLUBES
|
PONTOS
|
1º
|
GAMA
|
1.754,76
|
2º
|
BRASÍLIA
|
1.350,56
|
3º
|
GUARÁ
|
1.172,58
|
4º
|
TAGUATINGA
|
1.083,53
|
5º
|
BRASILIENSE
|
908,33
|
6º
|
SOBRADINHO
|
858,02
|
7º
|
CEILÂNDIA
|
730,95
|
8º
|
RABELLO
|
629,77
|
9º
|
DEFELÊ
|
568,33
|
10º
|
GRÊMIO
|
535,00
|
11º
|
TIRADENTES
|
424,52
|
12º
|
LUZIÂNIA
|
394,68
|
13º
|
COLOMBO
|
385,00
|
14º
|
DOM PEDRO II
|
313,41
|
15º
|
GUANABARA
|
276,79
|
16º
|
CRUZEIRO DO SUL
|
251,11
|
17º
|
CEUB
|
249,17
|
18º
|
PLANALTINA
|
247,02
|
19º
|
CFZ
|
226,94
|
20º
|
SERVIÇO GRÁFICO
|
211,90
|
21º
|
BRAZLÂNDIA
|
186,23
|
22º
|
PEDERNEIRAS
|
146,79
|
23º
|
JAGUAR
|
145,00
|
24º
|
NACIONAL
|
142,62
|
25º
|
BANDEIRANTE
|
139,44
|
26º
|
COENGE
|
114,29
|
27º
|
E. C. PLANALTO
|
108,33
|
28º
|
RELAÇÕES EXTERIORES
|
103,33
|
29º
|
CEILANDENSE
|
100,56
|
30º
|
PIONEIRA
|
100,00
|
CAMPINEIRA
|
100,00
|
|
32º
|
VILA MATIAS
|
99,36
|
33º
|
DESPORTIVA
BANDEIRANTE
|
90,00
|
34º
|
FLAMENGO
|
75,95
|
35º
|
PARANOÁ
|
75,40
|
36º
|
BOTAFOGO
|
70,83
|
37º
|
ESPORTIVO
|
62,50
|
38º
|
CANARINHO
|
61,67
|
39º
|
CSU
|
61,11
|
40º
|
ALVORADA
|
56,41
|
41º
|
HUMAITÁ
|
55,95
|
UNAÍ
|
55,95
|
|
43º
|
COMERCIAL
|
55,76
|
44º
|
SAMAMBAIA
|
55,56
|
45º
|
ATLÉTICO CEILANDENSE
|
51,67
|
46º
|
PILOTO
|
50,00
|
47º
|
CIVILSAN
|
50,00
|
48º
|
DÍNAMO
|
50,00
|
49º
|
CARIOCA
|
45,40
|
50º
|
FORMOSA
|
42,42
|
51º
|
UNIDOS DE SOBRADINHO
|
42,22
|
52º
|
LEGIÃO
|
42,06
|
53º
|
ARUC
|
37,66
|
54º
|
UNAÍ/ITAPUÃ
|
34,29
|
55º
|
ATLÉTICO
|
33,33
|
56º
|
CAPITAL
|
26,79
|
57º
|
ASSIBAN
|
25,00
|
C. A. PLANALTO
|
25,00
|
|
VASCO DA GAMA
|
25,00
|
|
60º
|
CULTURAL MARIANA
|
20,00
|
SERVIÇO SOCIAL
|
20,00
|
|
1º DE MAIO
|
20,00
|
|
EBE
|
20,00
|
|
64º
|
BRASÍLIA PALACE
|
14,29
|
PRESIDÊNCIA
|
14,29
|
|
66º
|
GUADALAJARA
|
12,50
|
BRASIL CENTRAL
|
12,50
|
|
68º
|
ITAPUÃ
|
11,11
|
AMÉRICA
|
11,11
|
|
NOVO HORIZONTE
|
11,11
|
|
71º
|
BOSQUE
|
10,00
|
EXPANSÃO
|
10,00
|
|
73º
|
SETOR AUTOMOBILÍSTICO
|
9,09
|
SANTA MARIA
|
9,09
|
|
75º
|
LIBERDADE
|
6,67
|
76º
|
MINAS
|
6,25
|
77º
|
META
|
5,88
|
78º
|
PORTUGUESA
|
5,26
|
79º
|
GUARANY
|
5,00
|
80º
|
ATLAS
|
4,55
|
81º
|
UNIÃO
|
4,17
|
Muito legal este artigo e o anterior, Zé!
ResponderExcluirAlém de mostrarem o predomínio do Gama, fica clara também a importância de equipes hoje pouco badaladas, como Taguatinga, Sobradinho e Grêmio. Parabéns pelo levantamento!
Obrigado, Bruno. Demonstra mais ainda que o futebol de Brasília poderia ser maior com a presença de clubes do porte de Taguatinga, Tiradentes, Grêmio, Rabello ou Defelê. As disputas pelo título seriam acirradíssimas!!!
ResponderExcluirValeu pela visita!