Quando
se transferiu para Brasília, foi trabalhar no Ministério da Educação e Cultura,
em 1961. Lá fez grandes amizades e não demorou para lhe pedirem que colaborasse
com a formação da equipe de futebol de salão chamada de Funcionários, que passou
a disputar os campeonatos de futebol de salão promovidos pela Federação
Desportiva de Brasília.
A
equipe era formada, como o próprio nome sugere, por funcionários do MEC e não
dava para encarar os verdadeiros atletas das demais equipes. Jogavam pelo
prazer de competir, jamais almejando um lugar de destaque no salonismo de
Brasília.
No
ano em que assumiu o comando da equipe, estavam a poucas rodadas do final da
competição e nada mais poderia fazer para melhorar o conjunto. O Funcionários
ficou em sétimo lugar.
Depois,
Gil conseguiu arrebanhar uma grande equipe, como Beto Pretti, por exemplo,
venceram um torneio e ficaram invictos durante 48 partidas, provando a todos
que eram a melhor equipe da cidade.
Esteve
à frente do selecionado brasiliense que enfrentou o Vila Isabel, no aniversário
de Brasília. O clube carioca era considerado a melhor equipe do Brasil.
Foi
aí que, em 1963, a pedido de Beto Pretti (jogador) e Jackson Roedel (dirigente), Gil Campos teve sua
primeira experiência no futebol de campo e foi para a Associação Esportiva Cruzeiro
do Sul, dirigir seu quadro principal.
Quando
chegou ao Cruzeiro, até então dirigido pelo ex-jogador da Seleção Brasileira,
Juvenal, a equipe tinha quatro gols marcados. Depois que Gil Campos assumiu e
até o final, quando o Cruzeiro se sagrou campeão brasiliense pela primeira e
única vez em sua história, quebrando a sequência de três anos do Defelê, 35
gols foram marcados.
Quando
a editoria de esportes do jornal Diário Carioca-Brasília divulgou a relação dos
destaques do ano de 1963, Gil Campos foi premiado como “Melhor Técnico do Ano”.
Mas
já no ano seguinte, 1964, Gil Campos voltaria ao futebol de salão. Nesse ano, foi
convidado e aceitou o convite para dirigir o selecionado brasiliense de futebol
de salão.
Também
em 1964, o Clube dos Funcionários, em conjunto com a Federação Desportiva de
Brasília, passou a promover o Torneio “Gil Campos”.
Em
1965 foi convidado pela Federação Desportiva de Brasília a formar numa Comissão
Técnica que seria responsável pela convocação da seleção de Brasília que
deveria participar do campeonato brasileiro de juvenis (16 a 19 anos).
Juntamente
com Cleber Soares do Amaral e Alfredo Rodrigues, se candidatou a cargos
diretivos na Federação Brasiliense de Futebol de Salão, visando dinamizar a
entidade em todos os sentidos.
Não
abandonou totalmente o futebol de campo, tornando-se Diretor de Futebol do
Clube de Regatas Guará em 1965.
Em
1966, assumiu a direção do Departamento de Futebol de Salão do Brasília
Motonáutica Clube e passou a promover trabalho de reorganização daquele
importante setor no clube.
Passou
a ser Diretor de Futebol do Rabello em 1966, clube que deixou em 1967, transferindo-se
para Belo Horizonte (MG).
Não
mais tivemos notícias dele...
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