sexta-feira, 15 de maio de 2015

A HISTÓRIA DO FUTEBOL NAS CIDADES-SATÉLITES: Sobradinho - 3ª parte




O FUTEBOL PROFISSIONAL


No dia 11 de março de 1978 aconteceu a Assembleia Geral Extraordinária que decidiu, por unanimidade, pela alteração da razão social de Campineira Futebol Clube para Sobradinho Esporte Clube, mantendo a data de fundação (01.01.1975) da Campineira.
Na eleição do Presidente e Vice-Presidente, por aclamação, foram mantidos nos cargos Antônio Esteves Teixeira (Presidente) e Waltinho Ferrari (Vice-Presidente). Waldyr de Carvalho Thiessen foi o secretário da Assembleia. Além dos citados, participaram da assembleia Alberto Luiz Esteves Teixeira, Aníbal Rosa dos Santos, Ivanildo Vicente da Silva, Manoel Augusto de Melo e Sir Peres de Barros.
O Torneio Incentivo, competição oficial da Federação Metropolitana de Futebol iniciada em 26 de março de 1978, foi o primeiro disputado com o nome Sobradinho. Seu primeiro jogo aconteceu no dia 29 do mesmo mês, com derrota de 3 x 2 para o Gama, no Pelezão. Maurício, aos sete minutos do segundo tempo, marcou o primeiro gol da história do Sobradinho. Dázio marcou o segundo.
O Sobradinho formou com Ari, Cláudio, Zezão, Sir Peres e Marco; Baduca (Japão), Pebinha e Maurício; Marcus (Vino), Zé Afonso e Dázio. O técnico foi Manoel Augusto de Melo. Depois seria substituído por Waldyr de Carvalho Thiessen. 
A primeira vitória aconteceu no dia 20 de abril de 1978, também no Pelezão: 2 x 1 sobre o Taguatinga, gols de Baduca e Zé Afonso.
Logo depois, o Sobradinho passou a utilizar seu próprio estádio, o Augustinho Lima, inaugurado em 30 de abril de 1978, num amistoso contra o Santos, de São Paulo.
No campeonato de 1978 estreou no dia 3 de setembro, empatando em 1 x 1 com o Taguatinga, com a seguinte formação: Nilson, Aderbal, Milton (Sir Peres), Remo e Marcos; Pebinha, Baduca e Gaúcho (Zé Afonso); Marco Antônio, Maurício e Messias. Técnico: Manoel Cajueiro. Novamente Maurício marcou o primeiro gol do Sobradinho, aos 23 minutos de jogo. Não fez uma boa campanha no 1º turno (quinto lugar, com uma vitória, três empates e duas derrotas). Sua única vitória aconteceu em 8 de outubro de 1978, ao bater a Desportiva Bandeirante por 2 x 1, no estádio Adonir Guimarães, em Planaltina.
No segundo turno, a campanha foi ainda pior, ao ficar na sétima e última colocação, com uma vitória, um empate e quatro derrotas.
Na classificação geral, ficou em sétimo e último lugar, com apenas duas vitórias nos doze jogos que disputou. Ainda empatou quatro e perdeu seis. Marcou nove gols e sofreu vinte e cinco.
O Sobradinho começou o ano de 1979 participando do Torneio Seletivo, realizado pela Federação Metropolitana de Futebol no período de 4 de março a 8 de abril de 1979, com a finalidade de escolher o clube que ocuparia a segunda vaga no Campeonato Brasileiro versão 1979, reservada para o Distrito Federal. Ficou na quinta e última colocação, sem conseguir uma única vitória nos oito jogos que disputou. Foram três empates e cinco derrotas.
No dia 12 de maio de 1979, o Sobradinho disputou seu primeiro amistoso interestadual, ao vencer o Anápolis, de Goiás, no Augustinho Lima, por 1 x 0, gol de Zé Afonso.
No campeonato, disputado por seis equipes, novamente ficou com a última colocação. Somou apenas 10 pontos, provenientes de quatro vitórias e dois empates.
No final do ano, mais precisamente de 20 de outubro a 2 de dezembro, promoveu o Torneio “Cidade de Sobradinho”, que contou com as participações do Comercial, de Planaltina, da Desportiva Bandeirante, do Núcleo Bandeirante, e do Tiradentes, de Brasília. Todos os jogos foram realizados no estádio Augustinho Lima. Na decisão do torneio, o Sobradinho venceu o Comercial por 2 x 1, conquistando assim seu primeiro troféu de campeão no futebol brasiliense.
De 1980 a 1983, continuou realizando péssimas campanhas no campeonato brasiliense (4º em 1980, sexto e último em 1981, sétimo e último em 1982 e 4º em 1983), ao ponto de não conseguir uma única vitória nos 18 jogos que disputou em 1982.
A mudança radical na história do Sobradinho começou a acontecer no ano de 1984. No início deste ano, o Sobradinho disputou o Torneio Seletivo do DF - Fase Regional da Taça CBF. Formou no grupo A com Gama, Taguatinga e Vasco da Gama. Empatou com Taguatinga (0 x 0) e Gama (1 x 1) e venceu o Vasco da Gama (4 x 0), resultados que não foram suficientes para colocar o Sobradinho na final do torneio contra o vencedor do outro grupo.
Logo depois, disputou o II Torneio Centro-Oeste. Num grupo que ainda contava com Vila Nova e Anapolina, de Goiás, e o Guará, do DF, não conseguiu vaga para a final do torneio, vencido pelo Guará.
Mas o melhor estava por acontecer. No campeonato brasiliense disputado por oito equipes e em quatro turnos, ficou com o vice-campeonato e, mais do que isso, começou a montar a equipe que traria muitas alegrias ao clube nos dois anos seguintes.
Venceu o primeiro turno e chegou às decisões do 2º e 4º turnos, quando perdeu para Brasília e Taguatinga, respectivamente, e ficou de fora da decisão do terceiro turno. Com isso, classificou-se para o triangular final, juntamente com Brasília e Taguatinga. Empatou com o Brasília (2 x 2) e com o Taguatinga (0 x 0), ficando com o segundo lugar no geral após vencer o Taguatinga em jogo-extra: 2 x 1.
O ano de 1985 foi de muitas alegrias para o Sobradinho. No mês de fevereiro, mais precisamente nos dias 3 e 10, participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro. Foi o representante do Distrito Federal na Taça de Prata. Os jogos foram realizados no sistema de ida e volta, com os vencedores passando para a fase seguinte. Não foi feliz no sorteio, pois teve como primeiro adversário o Americano, de Campos (RJ). Empatou o primeiro jogo em Sobradinho (0 x 0) e perdeu o segundo em Campos (1 x 3), sendo desclassificado.
No campeonato brasiliense disputado em três turnos, alcançou pela primeira vez em sua história o título de campeão.
Iniciou o campeonato dando uma demonstração de força ao aplicar uma das maiores goleadas da história do campeonato brasiliense, no dia 7 de julho, atropelando o Planaltina, no Adonir Guimarães, por 10 x 0.
Não chegou à decisão do primeiro turno, venceu o segundo de forma invicta e novamente ficou de fora da decisão do terceiro.
Na decisão, pela primeira vez na história do futebol do Distrito Federal dois times de cidade-satélite decidiram o campeonato. O Sobradinho enfrentou o Taguatinga (vencedor do 1º e 3º turnos), que jogava por dois empates por ter melhor campanha.
No primeiro jogo, em 24 de novembro, no Serejão, o placar ficou em 1 x 1. No segundo, em 1º de dezembro, novamente no Serejão, vitória do Sobradinho por 2 x 0, com gols de Artur e Toni. A equipe campeã formou com Bocaiúva, Chiquinho, Hani, Rildo e Claudinho; Zé Nilo, Filó (Wellington) e Artur; Régis, Toni e Jamil (Michael). O técnico campeão foi José Antônio Furtado Leal.
Toni foi o artilheiro do campeonato, com 17 gols. 
Para fechar o ano com chave de ouro, três jogadores do Sobradinho concorreram ao prêmio de Melhor do Ano entregue pela ABCD - Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos: Artur, Jamil e Toni. Artur foi o vencedor. Concorreram ainda Kleber e Nei (Brasília) e Marquinhos (Taguatinga).
O ano de 1986 continuou sendo de muitas alegrias. 
No dia 29 de janeiro de 1986 o Sobradinho disputou o primeiro jogo internacional de sua história. No Augustinho Lima, venceu o Young Boys, da Suíça, por 2 x 1.
No dia 7 de junho empatou com o supertime do Atlético Mineiro integrado por Nelinho, Luisinho, Everton, Zenon, Sérgio Araújo, Nunes e Renato, dentre outros. Naquele dia, no Augustinho Lima, o Sobradinho segurou o empate de 0 x 0.
No campeonato brasiliense, venceu o primeiro turno ao bater o Brasília em dois jogos, ambos pelo placar de 2 x 0.
Novamente decidiu o campeonato com o Taguatinga, vencedor do segundo turno, nos dias 18 e 25 de maio de 1986, ambos no estádio Mané Garrincha. No primeiro, empate em 2 x 2. No segundo, vitória de 1 x 0, gol de Michael.
Defenderam o Sobradinho nesses dois jogos: Bocaiúva, Chiquinho, Toinzé, Rildo e Claudinho; Filó, Michael e Wellington (Hani); Régis, Toni e Jamil (Zé Nilo). O técnico foi novamente José Antônio Furtado Leal.
Também em 1986 participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, competição que reuniu 48 equipes de todo o País. Fez sua estreia no dia 31 de agosto de 1986, sendo derrotado no estádio Mané Garrincha, pelo Internacional, de Porto Alegre, por 1 x 0.
Conseguiu bons resultados durante a competição: 1 x 1 São Paulo, 2 x 1 Ceará, 1 x 0 Clube do Remo e 1 x 1 Coritiba resultados que o ajudaram a ficar com a sétima e última vaga do Grupo A e a passar para a Segunda Fase, feito marcante na história do clube e também no futebol brasiliense. Foram três vitórias, dois empates e cinco derrotas. Marcou oito gols e sofreu 12. 
Na segunda fase, apesar de também conseguir bons resultados (dois empates de 1 x 1 com o Atlético Mineiro, um no Mané Garrincha e o outro no Mineirão) e 0 x 0 Corinthians (no Pacaembu), foi o nono e último colocado do Grupo L. Ficou em 34º lugar na classificação final.
O ano de 1987 não foi nada bom para o Sobradinho. No campeonato brasiliense, não conseguiu vaga para a fase final, perdendo a possibilidade de lutar pelo tricampeonato ficando com o 5º lugar na classificação geral. No Campeonato Brasileiro, com a criação da Copa União coube ao Sobradinho disputar o Módulo Branco, contra clubes do Mato Grosso (Mixto e Operário, de Várzea Grande) e Mato Grosso do Sul (Operário, de Campo Grande) na primeira fase. Ficou na última colocação do grupo, sem conseguir uma vitória sequer.
No ano seguinte, 1988, voltou a fazer péssima campanha no campeonato brasiliense, ficando em oitavo e último lugar, conseguindo apenas duas vitórias nos 28 jogos que disputou.
Recuperou-se plenamente no ano de 1989, ficando com o segundo lugar na classificação final do campeonato brasiliense. Uma das atrações do time nessa competição foi o atacante Nilson Dias, ex-Botafogo. No mesmo ano voltou a disputar o Campeonato Brasileiro, na Série B. Não passou da Primeira Fase, quando enfrentou os clubes do DF (Ceilândia e Taguatinga) e os de Goiás (Anapolina, Atlético Goianiense e Vila Nova). Ficou em 5º lugar no grupo.
No período de 1990 a 1992, o Sobradinho emplacou uma curiosa série de sextos lugares nas classificações finais dos três campeonatos brasilienses que disputou.
Depois de ser o oitavo e penúltimo colocado em 1993, recuperou-se no ano seguinte ao chegar na segunda colocação do campeonato brasiliense, ficando atrás apenas do Gama, com quem decidiu e perdeu o primeiro turno em dois jogos (o Gama acabaria vencendo também o segundo).
Foi 5º colocado no campeonato brasiliense de 1995 e 3º em 1996.
No dia 5 de março de 1996, o clube passou a se chamar Botafogo Sobradinho Esporte Clube, em parceria com o Botafogo, do Rio de Janeiro. O acordo foi fechado entre o presidente do clube carioca, Carlos Augusto Montenegro, e o representante do Botafogo em Brasília, Délio Cardoso, empossado como presidente do novo clube. Pelo contrato, jogadores reservas do clube carioca se juntariam a outros do Sobradinho para disputar o campeonato brasiliense e os que se destacassem iriam para o Rio de Janeiro, com chances de entrar na equipe principal do Botafogo. Nilton Santos passou a ser o Diretor de Futebol do novo clube e Dé Aranha o treinador. Essa parceria rendeu ao Sobradinho a terceira colocação nos campeonatos de 1996 e 1997. Um dos jogadores que se destacou nesse projeto e que mais tarde iria defender o Botafogo carioca foi Dimba, artilheiro do campeonato brasiliense de 1996, com 22 gols.
Voltou a disputar jogos pelo Campeonato Brasileiro, na Série C. O Sobradinho foi o 1º colocado do seu grupo, integrado por Francana (SP), Uberaba (MG) e o Planaltina (DF). Na Segunda Fase, disputada no sistema “mata-mata”, foi eliminado pelo Mixto, de Cuiabá (MT).
Em 1997 o Botafogo-Sobradinho chegou a ser o primeiro time de futebol do Brasil a trabalhar com o “biofeedback esportivo” (pesquisas de diferentes alternativas para a interatividade corpo/recursos cognitivos eletrônicos com aplicabilidade direta no desempenho de atletas). A alta tecnologia teve destaque na mídia (Globo Esporte e Esporte Espetacular) e foi utilizada apenas no campeonato brasiliense daquele ano.
Ainda em 1997 a parceria foi desfeita e o Sobradinho voltou a usar o seu nome original. Além de não atrair muitos torcedores, começou a perder os torcedores antigos. 
Desenvolveu campanhas irregulares nos campeonatos brasilienses de 1998 e 1999, sendo quinto colocado nos dois.
O Sobradinho foi o sexto colocado no campeonato brasiliense de 2000 e novamente quinto em 2001. 
Em 2002, trouxe o ex-goleiro do Cruzeiro Wellington Fajardo, com pouca experiência, para comandar o time e o ex-jogador do Corinthians, Adil, para ser o coordenador da equipe. Como curiosidade, registramos que um dos jogadores desse ano era Leandro, irmão do zagueiro Lúcio, campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002 e hoje no Palmeiras. Leandro havia defendido o Planaltinense na segunda divisão de 2001.
Quase foi rebaixado, escapando da degola na última rodada. Foi o ensaio para o desastre que aconteceria em 2003.
Em 2003, o Sobradinho pretendia esquecer o desempenho ruim do ano anterior. Para isso, resolveu apostar na montagem de um time barato, com muitos juniores e jogadores recém-profissionalizados. A maior parte dos jogadores (oito) eram do time amador do Santo Antônio, de Sobradinho, que venceu a Copa Peladão no segundo semestre de 2002. Na terceira rodada do campeonato, no dia 26 de janeiro de 2003, aconteceu o histórico massacre de 10 x 1 do CFZ sobre o Sobradinho, resultado que provocou a demissão do treinador Alécio Gomes.
Menos de um mês depois, no dia 12 de fevereiro, na goleada interrompida por 4 x 0 para o Gama, o presidente do Sobradinho comandou a simulação de contusão de três jogadores (Estevão, Betinho e Paulo César). O jogo no Bezerrão acabou aos 17 minutos do segundo tempo, quando o Gama vencia por 4 x 0. Os três jogadores foram absolvidos, mas Manoelzinho foi suspenso em definitivo do futebol.
Depois desses vexames, no dia 23 de fevereiro de 2003, no Augustinho Lima, 241 pagantes testemunharam o rebaixamento do Sobradinho com uma rodada de antecedência, depois de ser goleado pelo Unaí por 5 x 1. Alex Alves fez o gol de honra dos anfitriões.
A vergonha foi maior porque o Sobradinho nem mesmo encerrou sua participação no campeonato. Foi excluído da competição pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) a uma rodada do final da fase classificatória e foi punido com o WO no jogo que realizaria contra o Guará no dia 1º de março de 2003, justamente por ter protagonizado o “cai-cai” no Bezerrão.
No mesmo ano (a Segunda Divisão era disputada no segundo semestre do mesmo ano em que houve rebaixamento), o Sobradinho conseguiu o acesso para a Primeira Divisão de 2004.
Depois de amargar o vexatório rebaixamento no primeiro semestre, o funcionário público Humberto Júnior tomou o lugar do banido Manoelzinho e iniciou a reformulação no Sobradinho. O trabalho foi coroado com o título de campeão.
De volta à Primeira Divisão, com um elenco totalmente modificado acabou se segurando na elite ao ficar em oitavo lugar em 2004, mas em 2005 acabou ficando na penúltima colocação do Grupo A com 5 pontos ganhos, voltando para a Segunda Divisão em 2006.
E se já não bastasse a humilhação sofrida em 2005, em 2006 montou um time fraco e acabou caindo para a Terceira Divisão do Distrito Federal, sendo mais uma mancha na história do clube e mostrando a sua decadência no futebol.
Ficou fora da Primeira Divisão por longos seis anos: 2006 a 2011. Na Terceira Divisão de 2007 foi o sétimo e último colocado.
Em 2008 (quando foi 4º colocado) e 2009 (chegando na sexta e penúltima colocação), o Sobradinho não conseguiu o acesso para a Segunda Divisão do Distrito Federal, não conseguindo recuperar seu prestígio e sua grandeza no futebol do Distrito Federal.
No ano de 2010 o Sobradinho simplesmente não disputou nenhuma competição oficial. Tudo começou com a desistência do Brazlândia e Brazsat, que não quiseram disputar a Segunda Divisão desse ano. Com isso, Bolamense e Paranoá, terceiro e quarto colocados, respectivamente, da Terceira Divisão de 2009, foram promovidos para a Segunda Divisão de 2010. Dessa forma, apenas quatro clubes, Bandeirante, Planaltina, Santa Maria e Sobradinho, permaneceram na Terceira Divisão, que acabou não acontecendo neste ano.
Em compensação, em 2011, depois da extinção da Terceira Divisão, a Segunda teve um considerável aumento no número de participantes, passando a ser de 15 equipes. Contando com um elenco recheado de veteranos, o Sobradinho voltou à Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense ao sagrar-se vice-campeão da Segunda Divisão em 2011. A equipe que disputou a última partida do Sobradinho na Segunda Divisão foi Osmair, Clein, Carlos Eduardo, Thiago e Kaká (Oberdan); Zé Ricarte, Iron, Didão e Rodrigo (Diego); Maninho (Mazinho Brasília) e Cassius. Flu foi o técnico.
Sob nova direção desde 2011 (Presidente Ricardo Vale da Silva), o Leão da Serra saiu da Segunda Divisão e está na Primeira desde então. No ano de 2012 conquistou a terceira colocação na primeira divisão do campeonato brasiliense e disputou a Série D do Campeonato Brasileiro.
Em 2013 contou com várias estrelas do futebol nacional em seu elenco, entre eles, o volante Túlio, um dos ídolos do Botafogo-RJ, além do zagueiro Fabão, Zé Carlos e Donizetti, entre outros, e chegou na quarta colocação. No mesmo ano disputou pela primeira vez em sua história a Copa do Brasil, quando enfrentou o Botafogo carioca em dois jogos, não conseguindo passar para a fase seguinte.
Em 2014, novamente chegou em quarto lugar no campeonato brasiliense.
Neste ano de 2015, ficou em sexto lugar na Primeira Fase e foi eliminado pelo Brasiliense nos jogos “mata-mata” das quartas-de-final, após empate nos dois jogos (o empate favoreceu o Brasiliense por ter melhor campanha).

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