O FUTEBOL PROFISSIONAL
No dia 11 de março de 1978 aconteceu a
Assembleia Geral Extraordinária que decidiu, por unanimidade, pela alteração da
razão social de Campineira Futebol Clube para Sobradinho Esporte Clube,
mantendo a data de fundação (01.01.1975) da Campineira.
Na eleição do Presidente e Vice-Presidente, por aclamação, foram mantidos nos
cargos Antônio Esteves Teixeira (Presidente) e Waltinho Ferrari
(Vice-Presidente). Waldyr de Carvalho Thiessen foi o secretário da Assembleia.
Além dos citados, participaram da assembleia Alberto Luiz Esteves Teixeira,
Aníbal Rosa dos Santos, Ivanildo Vicente da Silva, Manoel Augusto de Melo e Sir
Peres de Barros.
O Torneio Incentivo, competição oficial da Federação Metropolitana de Futebol
iniciada em 26 de março de 1978, foi o primeiro disputado com o nome
Sobradinho. Seu primeiro jogo aconteceu no dia 29 do mesmo mês, com derrota de
3 x 2 para o Gama, no Pelezão. Maurício, aos sete minutos do segundo tempo,
marcou o primeiro gol da história do Sobradinho. Dázio marcou o segundo.
O Sobradinho formou com Ari, Cláudio, Zezão, Sir Peres e Marco; Baduca (Japão),
Pebinha e Maurício; Marcus (Vino), Zé Afonso e Dázio. O técnico foi Manoel
Augusto de Melo. Depois seria substituído por Waldyr de Carvalho Thiessen.
A primeira vitória aconteceu no dia 20 de abril de 1978, também no Pelezão: 2 x
1 sobre o Taguatinga, gols de Baduca e Zé Afonso.
Logo depois, o Sobradinho passou a utilizar seu próprio estádio, o Augustinho
Lima, inaugurado em 30 de abril de 1978, num amistoso contra o Santos, de São
Paulo.
No campeonato de 1978 estreou no dia 3 de setembro, empatando em 1 x 1 com o
Taguatinga, com a seguinte formação: Nilson, Aderbal, Milton (Sir Peres), Remo
e Marcos; Pebinha, Baduca e Gaúcho (Zé Afonso); Marco Antônio, Maurício e
Messias. Técnico: Manoel Cajueiro. Novamente Maurício marcou o primeiro gol do
Sobradinho, aos 23 minutos de jogo. Não fez uma boa campanha no 1º turno
(quinto lugar, com uma vitória, três empates e duas derrotas). Sua única
vitória aconteceu em 8 de outubro de 1978, ao bater a Desportiva Bandeirante
por 2 x 1, no estádio Adonir Guimarães, em Planaltina.
No segundo turno, a campanha foi ainda pior, ao ficar na sétima e última
colocação, com uma vitória, um empate e quatro derrotas.
Na classificação geral, ficou em sétimo e último lugar, com apenas duas
vitórias nos doze jogos que disputou. Ainda empatou quatro e perdeu seis.
Marcou nove gols e sofreu vinte e cinco.
O Sobradinho começou o ano de 1979 participando do Torneio Seletivo, realizado
pela Federação Metropolitana de Futebol no período de 4 de março a 8 de abril
de 1979, com a finalidade de escolher o clube que ocuparia a segunda vaga no
Campeonato Brasileiro versão 1979, reservada para o Distrito Federal. Ficou na
quinta e última colocação, sem conseguir uma única vitória nos oito jogos que
disputou. Foram três empates e cinco derrotas.
No dia 12 de maio de 1979, o Sobradinho disputou seu primeiro amistoso
interestadual, ao vencer o Anápolis, de Goiás, no Augustinho Lima, por 1 x 0,
gol de Zé Afonso.
No campeonato, disputado por seis equipes, novamente ficou com a última
colocação. Somou apenas 10 pontos, provenientes de quatro vitórias e dois
empates.
No final do ano, mais precisamente de 20 de outubro a 2 de dezembro, promoveu o
Torneio “Cidade de Sobradinho”, que contou com as participações do Comercial,
de Planaltina, da Desportiva Bandeirante, do Núcleo Bandeirante, e do
Tiradentes, de Brasília. Todos os jogos foram realizados no estádio Augustinho
Lima. Na decisão do torneio, o Sobradinho venceu o Comercial por 2 x 1,
conquistando assim seu primeiro troféu de campeão no futebol brasiliense.
De 1980 a 1983, continuou realizando péssimas campanhas no campeonato
brasiliense (4º em 1980, sexto e último em 1981, sétimo e último em 1982 e 4º
em 1983), ao ponto de não conseguir uma única vitória nos 18 jogos que disputou
em 1982.
A mudança radical na história do Sobradinho começou a acontecer no ano de 1984.
No início deste ano, o Sobradinho disputou o Torneio Seletivo do DF - Fase
Regional da Taça CBF. Formou no grupo A com Gama, Taguatinga e Vasco da Gama.
Empatou com Taguatinga (0 x 0) e Gama (1 x 1) e venceu o Vasco da Gama (4 x 0),
resultados que não foram suficientes para colocar o Sobradinho na final do
torneio contra o vencedor do outro grupo.
Logo depois, disputou o II Torneio Centro-Oeste. Num grupo que ainda contava
com Vila Nova e Anapolina, de Goiás, e o Guará, do DF, não conseguiu vaga para
a final do torneio, vencido pelo Guará.
Mas o melhor estava por acontecer. No campeonato brasiliense disputado por oito
equipes e em quatro turnos, ficou com o vice-campeonato e, mais do que isso,
começou a montar a equipe que traria muitas alegrias ao clube nos dois anos
seguintes.
Venceu o primeiro turno e chegou às decisões do 2º e 4º turnos, quando perdeu
para Brasília e Taguatinga, respectivamente, e ficou de fora da decisão do
terceiro turno. Com isso, classificou-se para o triangular final, juntamente
com Brasília e Taguatinga. Empatou com o Brasília (2 x 2) e com o Taguatinga (0
x 0), ficando com o segundo lugar no geral após vencer o Taguatinga em
jogo-extra: 2 x 1.
O ano de 1985 foi de muitas alegrias para o Sobradinho. No mês de fevereiro,
mais precisamente nos dias 3 e 10, participou pela primeira vez do Campeonato
Brasileiro. Foi o representante do Distrito Federal na Taça de Prata. Os jogos
foram realizados no sistema de ida e volta, com os vencedores passando para a
fase seguinte. Não foi feliz no sorteio, pois teve como primeiro adversário o
Americano, de Campos (RJ). Empatou o primeiro jogo em Sobradinho (0 x 0) e
perdeu o segundo em Campos (1 x 3), sendo desclassificado.
No campeonato brasiliense disputado em três turnos, alcançou pela primeira vez
em sua história o título de campeão.
Iniciou o campeonato dando uma demonstração de força ao aplicar uma das maiores
goleadas da história do campeonato brasiliense, no dia 7 de julho, atropelando
o Planaltina, no Adonir Guimarães, por 10 x 0.
Não chegou à decisão do primeiro turno, venceu o segundo de forma invicta e
novamente ficou de fora da decisão do terceiro.
Na decisão, pela primeira vez na história do futebol do Distrito Federal dois
times de cidade-satélite decidiram o campeonato. O Sobradinho enfrentou o
Taguatinga (vencedor do 1º e 3º turnos), que jogava por dois empates por ter
melhor campanha.
No primeiro jogo, em 24 de novembro, no Serejão, o placar ficou em 1 x 1. No
segundo, em 1º de dezembro, novamente no Serejão, vitória do Sobradinho por 2 x
0, com gols de Artur e Toni. A equipe campeã formou com Bocaiúva, Chiquinho,
Hani, Rildo e Claudinho; Zé Nilo, Filó (Wellington) e Artur; Régis, Toni e
Jamil (Michael). O técnico campeão foi José Antônio Furtado Leal.
Toni foi o artilheiro do campeonato, com 17 gols.
Para fechar o ano com chave de ouro, três jogadores do Sobradinho concorreram
ao prêmio de Melhor do Ano entregue pela ABCD - Associação Brasiliense de
Cronistas Desportivos: Artur, Jamil e Toni. Artur foi o vencedor. Concorreram
ainda Kleber e Nei (Brasília) e Marquinhos (Taguatinga).
O ano de 1986 continuou sendo de muitas alegrias.
No dia 29 de janeiro de 1986 o Sobradinho disputou o primeiro jogo
internacional de sua história. No Augustinho Lima, venceu o Young Boys, da
Suíça, por 2 x 1.
No dia 7 de junho empatou com o supertime do Atlético Mineiro integrado por
Nelinho, Luisinho, Everton, Zenon, Sérgio Araújo, Nunes e Renato, dentre outros.
Naquele dia, no Augustinho Lima, o Sobradinho segurou o empate de 0 x 0.
No campeonato brasiliense, venceu o primeiro turno ao bater o Brasília em dois
jogos, ambos pelo placar de 2 x 0.
Novamente decidiu o campeonato com o Taguatinga, vencedor do segundo turno, nos
dias 18 e 25 de maio de 1986, ambos no estádio Mané Garrincha. No primeiro,
empate em 2 x 2. No segundo, vitória de 1 x 0, gol de Michael.
Defenderam o Sobradinho nesses dois jogos: Bocaiúva, Chiquinho, Toinzé, Rildo e
Claudinho; Filó, Michael e Wellington (Hani); Régis, Toni e Jamil (Zé Nilo). O
técnico foi novamente José Antônio Furtado Leal.
Também em 1986 participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro da
Primeira Divisão, competição que reuniu 48 equipes de todo o País. Fez sua
estreia no dia 31 de agosto de 1986, sendo derrotado no estádio Mané Garrincha,
pelo Internacional, de Porto Alegre, por 1 x 0.
Conseguiu bons resultados durante a competição: 1 x 1 São Paulo, 2 x 1 Ceará, 1
x 0 Clube do Remo e 1 x 1 Coritiba resultados que o ajudaram a ficar com a
sétima e última vaga do Grupo A e a passar para a Segunda Fase, feito marcante
na história do clube e também no futebol brasiliense. Foram três vitórias, dois
empates e cinco derrotas. Marcou oito gols e sofreu 12.
Na segunda fase, apesar de também conseguir bons resultados (dois empates de 1
x 1 com o Atlético Mineiro, um no Mané Garrincha e o outro no Mineirão) e 0 x 0
Corinthians (no Pacaembu), foi o nono e último colocado do Grupo L. Ficou em
34º lugar na classificação final.
O ano de 1987 não foi nada bom para o Sobradinho. No campeonato brasiliense,
não conseguiu vaga para a fase final, perdendo a possibilidade de lutar pelo
tricampeonato ficando com o 5º lugar na classificação geral. No Campeonato
Brasileiro, com a criação da Copa União coube ao Sobradinho disputar o Módulo
Branco, contra clubes do Mato Grosso (Mixto e Operário, de Várzea Grande) e
Mato Grosso do Sul (Operário, de Campo Grande) na primeira fase. Ficou na
última colocação do grupo, sem conseguir uma vitória sequer.
No ano seguinte, 1988, voltou a fazer péssima campanha no campeonato
brasiliense, ficando em oitavo e último lugar, conseguindo apenas duas vitórias
nos 28 jogos que disputou.
Recuperou-se plenamente no ano de 1989, ficando com o segundo lugar na
classificação final do campeonato brasiliense. Uma das atrações do time nessa
competição foi o atacante Nilson Dias, ex-Botafogo. No mesmo ano voltou a
disputar o Campeonato Brasileiro, na Série B. Não passou da Primeira Fase,
quando enfrentou os clubes do DF (Ceilândia e Taguatinga) e os de Goiás
(Anapolina, Atlético Goianiense e Vila Nova). Ficou em 5º lugar no grupo.
No período de 1990 a 1992, o Sobradinho emplacou uma curiosa série de sextos
lugares nas classificações finais dos três campeonatos brasilienses que
disputou.
Depois de ser o oitavo e penúltimo colocado em 1993, recuperou-se no ano
seguinte ao chegar na segunda colocação do campeonato brasiliense, ficando
atrás apenas do Gama, com quem decidiu e perdeu o primeiro turno em dois jogos
(o Gama acabaria vencendo também o segundo).
Foi 5º colocado no campeonato brasiliense de 1995 e 3º em 1996.
No dia 5 de março de 1996, o clube passou a se chamar Botafogo Sobradinho
Esporte Clube, em parceria com o Botafogo, do Rio de Janeiro. O acordo foi
fechado entre o presidente do clube carioca, Carlos Augusto Montenegro, e o
representante do Botafogo em Brasília, Délio Cardoso, empossado como presidente
do novo clube. Pelo contrato, jogadores reservas do clube carioca se juntariam
a outros do Sobradinho para disputar o campeonato brasiliense e os que se
destacassem iriam para o Rio de Janeiro, com chances de entrar na equipe
principal do Botafogo. Nilton Santos passou a ser o Diretor de Futebol do novo
clube e Dé Aranha o treinador. Essa parceria rendeu ao Sobradinho a terceira
colocação nos campeonatos de 1996 e 1997. Um dos jogadores que se destacou
nesse projeto e que mais tarde iria defender o Botafogo carioca foi Dimba,
artilheiro do campeonato brasiliense de 1996, com 22 gols.
Voltou a disputar jogos pelo Campeonato Brasileiro, na Série C. O Sobradinho
foi o 1º colocado do seu grupo, integrado por Francana (SP), Uberaba (MG) e o
Planaltina (DF). Na Segunda Fase, disputada no sistema “mata-mata”, foi
eliminado pelo Mixto, de Cuiabá (MT).
Em 1997 o Botafogo-Sobradinho chegou a ser o primeiro time de futebol do Brasil
a trabalhar com o “biofeedback esportivo” (pesquisas de diferentes alternativas
para a interatividade corpo/recursos cognitivos eletrônicos com aplicabilidade
direta no desempenho de atletas). A alta tecnologia teve destaque na mídia
(Globo Esporte e Esporte Espetacular) e foi utilizada apenas no campeonato
brasiliense daquele ano.
Ainda em 1997 a parceria foi desfeita e o Sobradinho voltou a usar o seu nome
original. Além de não atrair muitos torcedores, começou a perder os torcedores
antigos.
Desenvolveu campanhas irregulares nos campeonatos brasilienses de 1998 e 1999,
sendo quinto colocado nos dois.
O Sobradinho foi o sexto colocado no campeonato brasiliense de 2000 e novamente
quinto em 2001.
Em 2002, trouxe o ex-goleiro do Cruzeiro Wellington Fajardo, com pouca
experiência, para comandar o time e o ex-jogador do Corinthians, Adil, para ser
o coordenador da equipe. Como curiosidade, registramos que um dos jogadores
desse ano era Leandro, irmão do zagueiro Lúcio, campeão mundial pela Seleção
Brasileira em 2002 e hoje no Palmeiras. Leandro havia defendido o Planaltinense
na segunda divisão de 2001.
Quase foi rebaixado, escapando da degola na última rodada. Foi o ensaio para o
desastre que aconteceria em 2003.
Em 2003, o Sobradinho pretendia esquecer o desempenho ruim do ano anterior.
Para isso, resolveu apostar na montagem de um time barato, com muitos juniores
e jogadores recém-profissionalizados. A maior parte dos jogadores (oito) eram
do time amador do Santo Antônio, de Sobradinho, que venceu a Copa Peladão no
segundo semestre de 2002. Na terceira rodada do campeonato, no dia 26 de
janeiro de 2003, aconteceu o histórico massacre de 10 x 1 do CFZ sobre o
Sobradinho, resultado que provocou a demissão do treinador Alécio Gomes.
Menos de um mês depois, no dia 12 de fevereiro, na goleada interrompida por 4 x
0 para o Gama, o presidente do Sobradinho comandou a simulação de contusão de
três jogadores (Estevão, Betinho e Paulo César). O jogo no Bezerrão acabou aos
17 minutos do segundo tempo, quando o Gama vencia por 4 x 0. Os três jogadores
foram absolvidos, mas Manoelzinho foi suspenso em definitivo do futebol.
Depois desses vexames, no dia 23 de fevereiro de 2003, no Augustinho Lima, 241
pagantes testemunharam o rebaixamento do Sobradinho com uma rodada de
antecedência, depois de ser goleado pelo Unaí por 5 x 1. Alex Alves fez o gol
de honra dos anfitriões.
A vergonha foi maior porque o Sobradinho nem mesmo encerrou sua participação no
campeonato. Foi excluído da competição pelo Tribunal de Justiça Desportiva
(TJD) a uma rodada do final da fase classificatória e foi punido com o WO no
jogo que realizaria contra o Guará no dia 1º de março de 2003, justamente por
ter protagonizado o “cai-cai” no Bezerrão.
No mesmo ano (a Segunda Divisão era disputada no segundo semestre do mesmo ano
em que houve rebaixamento), o Sobradinho conseguiu o acesso para a Primeira
Divisão de 2004.
Depois de amargar o vexatório rebaixamento no primeiro semestre, o funcionário
público Humberto Júnior tomou o lugar do banido Manoelzinho e iniciou a
reformulação no Sobradinho. O trabalho foi coroado com o título de campeão.
De volta à Primeira Divisão, com um elenco totalmente modificado acabou se
segurando na elite ao ficar em oitavo lugar em 2004, mas em 2005 acabou ficando
na penúltima colocação do Grupo A com 5 pontos ganhos, voltando para a Segunda
Divisão em 2006.
E se já não bastasse a humilhação sofrida em 2005, em 2006 montou um time fraco
e acabou caindo para a Terceira Divisão do Distrito Federal, sendo mais uma
mancha na história do clube e mostrando a sua decadência no futebol.
Ficou fora da Primeira Divisão por longos seis anos: 2006 a 2011. Na Terceira
Divisão de 2007 foi o sétimo e último colocado.
Em 2008 (quando foi 4º colocado) e 2009 (chegando na sexta e penúltima
colocação), o Sobradinho não conseguiu o acesso para a Segunda Divisão do
Distrito Federal, não conseguindo recuperar seu prestígio e sua grandeza no
futebol do Distrito Federal.
No ano de 2010 o Sobradinho simplesmente não disputou nenhuma competição
oficial. Tudo começou com a desistência do Brazlândia e Brazsat, que não
quiseram disputar a Segunda Divisão desse ano. Com isso, Bolamense e Paranoá,
terceiro e quarto colocados, respectivamente, da Terceira Divisão de 2009,
foram promovidos para a Segunda Divisão de 2010. Dessa forma, apenas quatro
clubes, Bandeirante, Planaltina, Santa Maria e Sobradinho, permaneceram na
Terceira Divisão, que acabou não acontecendo neste ano.
Em compensação, em 2011, depois da extinção da Terceira Divisão, a Segunda teve
um considerável aumento no número de participantes, passando a ser de 15
equipes. Contando com um elenco recheado de veteranos, o Sobradinho voltou à
Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense ao sagrar-se vice-campeão da Segunda
Divisão em 2011. A equipe que disputou a última partida do Sobradinho na
Segunda Divisão foi Osmair, Clein, Carlos Eduardo, Thiago e Kaká (Oberdan); Zé
Ricarte, Iron, Didão e Rodrigo (Diego); Maninho (Mazinho Brasília) e Cassius.
Flu foi o técnico.
Sob nova direção desde 2011 (Presidente Ricardo Vale da Silva), o Leão da Serra
saiu da Segunda Divisão e está na Primeira desde então. No ano de 2012
conquistou a terceira colocação na primeira divisão do campeonato brasiliense e
disputou a Série D do Campeonato Brasileiro.
Em 2013 contou com várias estrelas do futebol nacional em seu elenco, entre
eles, o volante Túlio, um dos ídolos do Botafogo-RJ, além do zagueiro Fabão, Zé
Carlos e Donizetti, entre outros, e chegou na quarta colocação. No mesmo ano
disputou pela primeira vez em sua história a Copa do Brasil, quando enfrentou o
Botafogo carioca em dois jogos, não conseguindo passar para a fase seguinte.
Em 2014, novamente chegou em quarto lugar no campeonato brasiliense.
Neste ano de 2015, ficou em sexto lugar na Primeira Fase e foi eliminado pelo
Brasiliense nos jogos “mata-mata” das quartas-de-final, após empate nos dois
jogos (o empate favoreceu o Brasiliense por ter melhor campanha).
Nenhum comentário:
Postar um comentário