domingo, 26 de novembro de 2023

A MINI COPA DENTE-DE-LEITE - 1972


Da esquerda para a direita, em pé: Moisés, Rogério, Carlos, Décio, Nobre e Nenê.
Agachados: Junior, Dufrayer, Reinaldo, Portinho e Gilson.


De 19 a 23 de abril de 1972, Brasília foi sede da primeira Mini-Copa Dente de Leite (para garotos de 13 e 14 anos), patrocinada pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC e comemorativa ao décimo segundo aniversário da Capital Federal.
Participaram do certame seleções do Distrito Federal, Goiás, Guanabara, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O técnico da Seleção de Brasília era Airton Luiz Nogueira, que convocou os seguintes jogadores:
João Carlos (Ginásio da Asa Norte), Maurício e Badaró (Dom Bosco), Nenê (Planalto), Joãozinho (Guará), Dourado, Éder, Fernando e Mateus (AABB), Luiz Carlos e Moreira (SESI), Antônio José, Capela, Marco Antônio, Jacy, Carlos e Jorge Luiz (Defelê).
O massagista era o Marreta (Raimundo Ribeiro Campos).
A formação básica da equipe brasiliense foi: João Carlos, Éder, Antônio José, Capela e Nenê (Mateus); Fernando e Marco Antônio; Junior, Moreira, Carlos e Jorge Luiz. Esse ponteiro direito, a partir de 1976 passaria a ser chamado de Junior Brasília.
A equipe de São Paulo foi representada pelo quadro dente de leite do Corinthians. Os destaques foram o goleiro Décio, o menos vazado da competição, e o meio-de-campo Nobre. Além disso, o lateral-direito Moisés era irmão do jogador da Seleção Brasileira, Zé Maria.
No time titular da Seleção de Minas Gerais, oito jogadores pertenciam ao Atlético Mineiro, sendo o seu maior destaque o centro-avante Reinaldo. Outro destaque da seleção mineira era o ponta-esquerda Éder, na época pertencendo ao América. Alguns anos mais tarde, ambos se transformariam em dois grandes jogadores do Atlético e da Seleção Brasileira.
Na seleção da Guanabara, os destaques foram o meio-de-campo Dufrayer, o centro-avante Charles (vice-artilheiro da competição, com 4 gols) e o ponteiro-esquerdo Gilson, mais tarde conhecido como Gilson Gênio.
Nas seleções do Rio de Janeiro e Goiás, os destaques foram Rogério e Portinho, respectivamente, que integraram a seleção dos melhores da competição.
A abertura oficial da competição aconteceu com o desfile das delegações no Estádio Pelezão, local de todos os jogos.
A Mini-Copa teve cinco rodadas, cada uma com três jogos, todos realizados pela manhã. As partidas tiveram a duração de 60 minutos (30 x 30).
Os jogos foram estes:

19.04.1972
DISTRITO FEDERAL 2 x 0 GOIÁS
Gols: Moreira e Carlos
MINAS GERAIS 0 x 0 SÃO PAULO
GUANABARA 2 x 0 ESTADO DO RIO
Gols: Gilson-2

20.04.1972
DISTRITO FEDERAL 0 x 1 ESTADO DO RIO
Gol: Sílvio, de pênalti
SÃO PAULO 1 x 0 GOIÁS
Gol: Piloto
GUANABARA 1 x 1 MINAS GERAIS
Gols: Charles / Reinaldo

21.04.1972
DISTRITO FEDERAL 0 x 2 GUANABARA
Gols: Charles-2
SÃO PAULO 2 x 0 ESTADO DO RIO
Gols: Tião (contra) e Wilson
MINAS GERAIS 2 x 0 GOIÁS
Gols: Reinaldo e Haroldo

22.04.1972
DISTRITO FEDERAL 0 x 0 SÃO PAULO
GUANABARA 1 x 0 GOIÁS
Gol: Charles
ESTADO DO RIO 3 x 0 MINAS GERAIS
Gols: Sílvio-3

23.04.1972
DISTRITO FEDERAL 0 x 0 MINAS GERAIS
ESTADO DO RIO 1 x 0 GOIÁS
Gol: Sílvio, de pênalti
SÃO PAULO 0 x 0 GUANABARA

CLASSIFICAÇÃO FINAL (pontos perdidos):

1º Guanabara, 2;
2º São Paulo, 3;
3º Estado do Rio, 4;
4º Minas Gerais, 5;
5º Brasília, 6 e
6º Goiás, 10.

Artilheiro: Sílvio, do Estado do Rio, 5 gols; Charles, da Guanabara, marcou quatro.
Goleiro menos vazado: Décio, de São Paulo, que não sofreu nenhum gol.

Melhores do torneio escolhidos por jornalistas convidados pela revista Placar: Décio (São Paulo), Moisés (São Paulo), Rogério (Estado do Rio), Carlos (Guanabara) e Nenê (Distrito Federal); Nobre (São Paulo) e Dufrayer (Guanabara); Júnior (Distrito Federal), Reinaldo (Minas Gerais), Portinho (Goiás) e Gilson (Guanabara).
Votaram os seguintes jornalistas: Nilson Nelson e Wanderley Matos, da TV-Brasília; Eli Coimbra e Roberto Petri, da TV Tupi, de São Paulo; Hélio de Almeida, da Rádio e TV Nacional; José Pedro da Silva, da TV Itacolomi e jornal O Estado de Minas; João Batista Filho e Draulas Vaz, da Folha de Goiás; Antônio Francisco, do Correio Braziliense; Trinitário Albacete, do jornal O Globo, e Jorge Martins e Michel Laurence, da Placar.

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