Nascido em Córdoba, Argentina,
em 6 de janeiro de 1915, o zagueiro Hector Roberto Gritta pertencia ao segundo quadro
do Velez Sarsfield, da Argentina, quando o América, do Rio de Janeiro, demonstrou
interesse em contratá-lo.
Não demorou para o América pagar a importância de mil pesos exigida pelo clube argentino.
Gritta, no América, à direita |
Em 28 de abril de 1939 assinou contrato com o América, clube que defendeu até 1948.
Notabilizou-se no futebol carioca pela marcação implacável que exercia sobre o renomado
Heleno de Freitas.
Em maio de 1948 se transferiu para o Guarani, de Campinas (SP).
Em 12 de fevereiro de 1950, fazia parte do time que ajudou na ascensão do Guarani
para a Primeira Divisão do Campeonato Paulista. O time que derrotou o Batatais na
final era formado por Arlindo, Orestes e Gritta; Godê, Luís de Almeida e Alcides;
Dorival, Piolim, China, Chiquinho e Zico. Técnico: Adelmo Pelegrino Begliomini.
Gritta sempre foi um com zagueiro, mas, em compensação, jamais teve sorte na carreira
de técnico, que abraçou em 1950, assim que pendurou as chuteiras, pois nunca foi
contratado por um grande clube.
Nos anos de 1954 e 1955 dirigiu o Uberaba S. C., de Minas Gerais, quando o clube
venceu o Campeonato Regional do Triângulo.
Em 1957 foi treinador da Francana, de São Paulo. Mais tarde, trabalharia no Jaboticabal,
também de São Paulo.
Em 1959 esteve no Valeriodoce, de Itabira (MG). Voltou ao Uberaba S. C. em 1960
e ficou até 1961.
Assumiu o comando do
Rabello em 3 de fevereiro de 1965. Além do título de campeão brasiliense
de profissionais conquistado neste mesmo ano, ainda foi apontado como o “Técnico
do Ano” pelo jornal Correio Braziliense.
Em 30 de julho de 1966 foi dispensado pelo Rabello após incidentes ocorridos na
concentração do clube, quando se desentendeu com o jogador Beto Pretti.
Logo depois, assinou com o Anápolis, de Goiás. Passou pelo Nacional, de Itumbiara
(GO) e voltou ao Rabello em julho de 1967, a tempo de conquistar mais um título
de campeão brasiliense, o segundo.
Assinou contrato em 27 de novembro de 1968 com o Independente,
de Uberaba, onde permaneceu até 1969.
Em 1970 voltaria ao futebol de Brasília para ser o treinador da A. A. Serveng-Civilsan,
clube que conquistou o vice-campeonato, perdendo a final para o Grêmio Brasiliense.
Em fevereiro de 1971 foi convidado para ser o treinador da Seleção do Distrito Federal
em amistosos realizados naquele ano.
Em julho de 1973 passou a ser técnico do Botafogo, de Salvador (BA).
Continuou no futebol baiano, passando a ser treinador do Humaitá, de Vitória da
Conquista (BA) e do Fluminense, de Feira de Santana, em 1975.
Em 1977 transferiu-se para o Vitória, do Espírito Santo.
Em agosto de 1979, já com 64 anos, foi técnico da ABB, da Bahia.
Passou a ser técnico dos juvenis do Vitória, de Salvador (BA), em 1980.
Morreu em Salvador (BA), vitimado por um ataque cardíaco, no início de janeiro de 1982, prestes a completar 67 anos, pobre e desamparado.
Grande José Ricardo, por incrivel coincidência vinha pesquisando a vida do Gritta. Tive que fuçar muito para ter basicamente as informações que você tão bem compilou no seu artigo e sei que deve ter dado uma trabalheira danada. Parabéns pela pesquisa. Abração. Ruy
ResponderExcluirBom dia!
ExcluirSenhor Ruy,
Obrigada por solicitar a história do meu pai. pois, só tinha 4 anos quando ele morreu.
Abraço
Cristiana Gritta
Com este artigo eu estou redescobrindo minha família, eu sou sobrinho de Hector. Agora eu entendo que a minha filha Sabrina joga e é um fã de futebol .... (eles estão nos genes da família !!)
ResponderExcluirAntonio Gritta - Mendoza Argentina