No dia 13 de outubro de 1963, a delegação
do Rabello embarcou para Luziânia (GO) levando todos os seus jogadores titulares,
que se sagraram vice-campeões da cidade, além de Alonso Capella e Ely, que
pertenceram ao Defelê e estavam cumprindo estágio, e o médio João, do Nacional,
que estava na mira do Rabello para ser contratado. Entre os titulares, apenas
Arnaldo esteve de fora.
Chefiou a delegação o presidente do
clube, Romeu Casadei.
Os jogadores almoçaram na sede do
clube, partindo depois em caminhões e automóveis para a cidade de Luziânia.
Reconhecendo que não era fácil abater o
time goiano em seus domínios, já que derrotou vários clubes da Primeira Divisão
do futebol brasiliense, havia grande expectativa em torno do encontro.
Numa partida das mais difíceis, o
Rabello conseguiu impor-se ao Luziânia pela contagem de 1 x 0, gol assinalado
por Calado, no período complementar. O Rabello precisou se empregar a fundo
para conseguir a vitória, pois o time local resistiu bastante e não fosse uma
jogada individual de Calado e a partida teria terminado sem vencedor. O
resultado acabou sendo justo e premiou o bom comportamento do time visitante.
O arqueiro Gaguinho, que vinha de um
período de inatividade, retornou ao gol rabellense, tendo demonstrado que já
estava totalmente recuperado.
O quadro do Rabello se apresentou com
Gaguinho, Délio, Ditinho (Alonso Capella), Luziné e Enes; Calado e Nilo; Álvaro
(Ramiro), Ely, João e Joãozinho (Solon).
O juvenil Solon era apontado como uma
das maiores promessas do futebol de Brasília.
O Luziânia jogou com Zé Faiade,
Coquinho, Ildomar, Tião (Evaldo) e Ciliu; Peru e Osmar; Aldo, Carlos Zampietro,
Bubu e Francisco.
O árbitro foi Eduíno Edmundo Lima, que
teve bom desempenho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário