domingo, 14 de outubro de 2018

HÁ 55 ANOS NO FUTEBOL BRASILIENSE: nos tempos em que jogar em Luziânia era uma excursão!


No dia 13 de outubro de 1963, a delegação do Rabello embarcou para Luziânia (GO) levando todos os seus jogadores titulares, que se sagraram vice-campeões da cidade, além de Alonso Capella e Ely, que pertenceram ao Defelê e estavam cumprindo estágio, e o médio João, do Nacional, que estava na mira do Rabello para ser contratado. Entre os titulares, apenas Arnaldo esteve de fora.
Chefiou a delegação o presidente do clube, Romeu Casadei.
Os jogadores almoçaram na sede do clube, partindo depois em caminhões e automóveis para a cidade de Luziânia.
Reconhecendo que não era fácil abater o time goiano em seus domínios, já que derrotou vários clubes da Primeira Divisão do futebol brasiliense, havia grande expectativa em torno do encontro.
Numa partida das mais difíceis, o Rabello conseguiu impor-se ao Luziânia pela contagem de 1 x 0, gol assinalado por Calado, no período complementar. O Rabello precisou se empregar a fundo para conseguir a vitória, pois o time local resistiu bastante e não fosse uma jogada individual de Calado e a partida teria terminado sem vencedor. O resultado acabou sendo justo e premiou o bom comportamento do time visitante.
O arqueiro Gaguinho, que vinha de um período de inatividade, retornou ao gol rabellense, tendo demonstrado que já estava totalmente recuperado.
O quadro do Rabello se apresentou com Gaguinho, Délio, Ditinho (Alonso Capella), Luziné e Enes; Calado e Nilo; Álvaro (Ramiro), Ely, João e Joãozinho (Solon).
O juvenil Solon era apontado como uma das maiores promessas do futebol de Brasília.
O Luziânia jogou com Zé Faiade, Coquinho, Ildomar, Tião (Evaldo) e Ciliu; Peru e Osmar; Aldo, Carlos Zampietro, Bubu e Francisco.
O árbitro foi Eduíno Edmundo Lima, que teve bom desempenho.



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