quarta-feira, 1 de julho de 2020

HÁ 45 ANOS SURGIA O TAGUATINGA ESPORTE CLUBE



Já no mês de março de 1975 começaram a aparecer as primeiras conversas (logo confirmadas) de que o Distrito Federal se preparava para receber outro clube profissional.
Inicialmente, uma pesquisa foi feita junto à população de Taguatinga com a finalidade de mudar sua denominação. Os dirigentes do Pioneira pretendiam deixar de ser apenas um clube de empresa e partir para uma expansão, tornando-se a agremiação de uma grande cidade.
O comércio da cidade de Taguatinga resolveu armar uma equipe para brigar com o Ceub. Assim, em 1º de julho de 1975, na sede da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga – ACIT, diretores da ACIT, a Administração Regional de Taguatinga e representantes da Viação Pioneira promoveram Assembleia Geral Extraordinária para a transformação do Pioneira Futebol Clube em clube profissional de futebol, a mudança do nome para Taguatinga Esporte Clube e a troca das cores do uniforme para azul e branca.
Estiveram presentes como convidados especiais Benedito Augusto Domingos, Presidente da ACIT, Olímpio Barbosa Filho, Administrador Regional de Taguatinga e Wilson Antônio de Andrade, Presidente da Federação Metropolitana de Futebol. Além deles, compareceram Carlos Augusto Senise, Clever Geraldo Caetano, Francisco Carlos Lima, Galvão Augusto Domingos, Jairo Campos César, João Juvêncio Duarte, José Braga da Silva, Justo Magalhães Morais, Leônidas Soares Pires, Pedro Ribeiro Barbosa e Yukio Matsunaga.
Yukyio Matsunaga foi eleito Presidente de Honra do Taguatinga E. C. A relação nominal dos membros do Conselho Deliberativo foi aprovada por unanimidade, sendo eleito Presidente desse conselho Carlos Augusto Senise.
Em Assembleia Geral realizada no dia 9 de julho de 1975, na sede da ACIT, o empresário Benigno Ávila de Goiás Pinheiro foi eleito para assumir a Presidência do Taguatinga Esporte Clube, ficando Clever Geraldo Caetano como 1º Vice-Presidente e Joaquim Matsunaga, que até então presidia o Pioneira, como 2º Vice-Presidente. Para preencher as vagas abertas no Conselho Deliberativo com a designação daqueles diretores, foram eleitos Murilo Antônio Oliveira, Pedro Martins e Jairo Campos César.
Poucos dias depois, Benigno Ávila de Goiás Pinheiro dirigiu carta ao Conselho Deliberativo do Taguatinga Esporte Clube, agradeceu a lembrança de seu nome para a presidência da entidade e, alegando motivos particulares, comunicou que não poderia aceitar o cargo.
Já visando sua participação no campeonato oficial do Distrito Federal, o Taguatinga contratou os serviços do preparador físico Biguá e do supervisor Rubem Santos, que já havia trabalhado na equipe da Tuna Luso, de Belém. Também manteve Eurípedes Bueno como técnico. O Departamento de Futebol estaria à cargo de José Gouveia e o diretor do Departamento de Juvenis Carlos Costa, que convocava garotos de 14 a 16 anos para comparecerem ao escritório da Pioneira, em Taguatinga. O Taguatinga planejava ter um plantel de 15 atletas profissionais e sete amadores e realizava seus treinos no campo do 2º Batalhão da Polícia Militar, de Taguatinga.
No dia 24 de julho de 1975, na ACIT, aconteceu uma nova reunião do Conselho Deliberativo, quando foram indicados os nomes daqueles que passariam a integrar a Diretoria Executiva do Taguatinga Esporte Clube e que ficou assim constituída: Presidente - Clever Geraldo Caetano; 1º Vice-Presidente - Joaquim Matsunaga; 2º Vice-Presidente - Monder Jarjour; 1º Secretário - Fausto d’Abadia Silva; 2º Secretário - Maria Carmem Nugle Leal; 1º Tesoureiro - Romildo de Souza Oliveira; 2º Tesoureiro - Carlos José Soares; Diretor Administrativo - Itamar Sebastião Barreto; Diretor Social - Murilo Antônio de Oliveira; Diretor de Patrimônio - Mário Córdova Castro; Diretor de Futebol - João Juvêncio Duarte e Diretor de Relações Públicas - Hilton Pinheiro Mendes.



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