Já no mês de março de 1975
começaram a aparecer as primeiras conversas (logo confirmadas) de que o
Distrito Federal se preparava para receber outro clube profissional.
Inicialmente, uma pesquisa
foi feita junto à população de Taguatinga com a finalidade de mudar sua
denominação. Os dirigentes do Pioneira pretendiam deixar de ser apenas um clube
de empresa e partir para uma expansão, tornando-se a agremiação de uma grande
cidade.
O comércio da cidade de
Taguatinga resolveu armar uma equipe para brigar com o Ceub. Assim, em 1º de
julho de 1975, na sede da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga –
ACIT, diretores da ACIT, a Administração Regional de Taguatinga e representantes
da Viação Pioneira promoveram Assembleia Geral Extraordinária para a
transformação do Pioneira Futebol Clube em clube profissional de futebol, a
mudança do nome para Taguatinga Esporte Clube e a troca das cores do uniforme
para azul e branca.
Estiveram presentes como
convidados especiais Benedito Augusto Domingos, Presidente da ACIT, Olímpio
Barbosa Filho, Administrador Regional de Taguatinga e Wilson Antônio de
Andrade, Presidente da Federação Metropolitana de Futebol. Além deles, compareceram
Carlos Augusto Senise, Clever Geraldo Caetano, Francisco Carlos Lima, Galvão
Augusto Domingos, Jairo Campos César, João Juvêncio Duarte, José Braga da Silva,
Justo Magalhães Morais, Leônidas Soares Pires, Pedro Ribeiro Barbosa e Yukio
Matsunaga.
Yukyio Matsunaga foi
eleito Presidente de Honra do Taguatinga E. C. A relação nominal dos membros do
Conselho Deliberativo foi aprovada por unanimidade, sendo eleito Presidente
desse conselho Carlos Augusto Senise.
Em Assembleia Geral
realizada no dia 9 de julho de 1975, na sede da ACIT, o empresário Benigno
Ávila de Goiás Pinheiro foi eleito para assumir a Presidência do Taguatinga
Esporte Clube, ficando Clever Geraldo Caetano como 1º Vice-Presidente e Joaquim
Matsunaga, que até então presidia o Pioneira, como 2º Vice-Presidente. Para
preencher as vagas abertas no Conselho Deliberativo com a designação daqueles
diretores, foram eleitos Murilo Antônio Oliveira, Pedro Martins e Jairo Campos
César.
Poucos dias depois, Benigno
Ávila de Goiás Pinheiro dirigiu carta ao Conselho Deliberativo do Taguatinga
Esporte Clube, agradeceu a lembrança de seu nome para a presidência da entidade
e, alegando motivos particulares, comunicou que não poderia aceitar o cargo.
Já visando sua participação
no campeonato oficial do Distrito Federal, o Taguatinga contratou os serviços
do preparador físico Biguá e do supervisor Rubem Santos, que já havia
trabalhado na equipe da Tuna Luso, de Belém. Também manteve Eurípedes Bueno
como técnico. O Departamento de Futebol estaria à cargo de José Gouveia e o
diretor do Departamento de Juvenis Carlos Costa, que convocava garotos de 14 a
16 anos para comparecerem ao escritório da Pioneira, em Taguatinga. O
Taguatinga planejava ter um plantel de 15 atletas profissionais e sete amadores
e realizava seus treinos no campo do 2º Batalhão da Polícia Militar, de
Taguatinga.
No dia 24 de julho de
1975, na ACIT, aconteceu uma nova reunião do Conselho Deliberativo, quando foram
indicados os nomes daqueles que passariam a integrar a Diretoria Executiva do
Taguatinga Esporte Clube e que ficou assim constituída: Presidente - Clever
Geraldo Caetano; 1º Vice-Presidente - Joaquim Matsunaga; 2º Vice-Presidente -
Monder Jarjour; 1º Secretário - Fausto d’Abadia Silva; 2º Secretário - Maria
Carmem Nugle Leal; 1º Tesoureiro - Romildo de Souza Oliveira; 2º Tesoureiro -
Carlos José Soares; Diretor Administrativo - Itamar Sebastião Barreto; Diretor
Social - Murilo Antônio de Oliveira; Diretor de Patrimônio - Mário Córdova
Castro; Diretor de Futebol - João Juvêncio Duarte e Diretor de Relações
Públicas - Hilton Pinheiro Mendes.
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