No dia 10 de julho de 1960,
o Guará recebeu em seu campo, estádio Israel Pinheiro, o Atlético Goianiense
para um amistoso.
O primeiro tempo terminou
com a vantagem do Guará, após gol marcado por Fernandinho. Na etapa final,
porém, o Atlético Goianiense reagiu e chegou à virada, com gols de Ribamar e
Bezerra.
Infelizmente, o jogo não
chegou ao seu final. Aos 37 minutos do 2º tempo, com os jogadores do Guará com
os nervos à flor da pele em face dos dois gols sofridos, o árbitro José Marques
de Albuquerque, da Federação Goiana de Desportos, anulou o que seria o gol de
empate do Guará, marcado por Íris que, segundo ele, se encontrava na posição de
impedimento.
Jornalistas presentes ao
jogo disseram que não houve impedimento, porém, concordam que o gol não
existiu, porque se ouviu perfeitamente o apito muito antes de a bola ser
colocada para dentro do gol.
Isso não justifica a
atitude dos jogadores do Guará. Os jogadores cercaram o árbitro, reclamando
contra a decisão. A torcida invadiu o campo e os policiais passaram a procurar
garantir a integridade física do árbitro, ameaçado, agora, por parte de
torcedores fanáticos do clube.
O árbitro negou-se a
continuar apitando, alegando falta de garantias e determinou o placar final
para o jogo: Guará 1 x 2 Atlético Goianiense.
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