quinta-feira, 10 de agosto de 2023

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Binha


ECON
Clodevaldo Pinto de Souza, o Binha, nasceu em Brasília (DF), no dia 10 de agosto de 1972.
No futebol começou por acaso. Pisou em um campo de futebol pela primeira vez com 15 anos e, com 16, disputava o campeonato adulto da Ceilândia pelo ECON (Esporte Clube O Norte), um dos melhores times do futebol amador dessa cidade.
Em um desses jogos, foi convidado para disputar o campeonato juvenil do DF, pelo Estrelinha, clube que revelou vários jogadores que viriam se tornar profissionais posteriormente.

Estrelinha
Aos 18 anos, foi necessária uma pausa no futebol, tendo em vista o compromisso em servir o Exército Brasileiro (RCG).
Em 1992, conheceu Edmar (Ziquinho), que fazia parte do Brasília Esporte Clube, e que o convidou para integrar o elenco de juniores da equipe. Não demorou para começar a jogar entre os profissionais.
Sua estreia no time de profissionais do Brasília aconteceu em 28 de março de 1993, no empate em 0 x 0 com o Planaltina, no Adonir Guimarães. Formou o Brasília com 
Gildo, Binha, Claudinho, Rildo e Joel; Manoel Ferreira, Edmar e Filó; Tadeu (Marcelo França), Fabrício e Rondinelli (Fubá). Técnico: Almir Vieira.
Brasília
Foram 23 jogos pelo Brasília (num total de 32), com um gol marcado no dia 3 de outubro de 1993, no CAVE, na derrota de 2 x 1 para o Guará.
Permaneceu no Brasília até o ano de 1999, com algumas idas e vindas. Ao todo, foram 106 jogos com a camisa do clube em jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense.
Em 1996 foi emprestado ao Internacional, de Porto Alegre (RS), que logo o repassou para o Brasil, de Farroupilha, com quem o colorado gaúcho tinha uma parceria para a disputa do Campeonato Gaúcho.

Bragantino
Em março de 1997 assinou contrato com o Bragantino, da cidade de Bragança, no Pará. Disputou todo o campeonato paraense e só não continuou na equipe porque o Brasília pediu seu retorno para uma das semifinais (contra o Planaltina, em 20 de julho) e a final (contra o Gama, dia 27 de julho, com derrota de 2 x 0).
No restante de 1997, disputou, pelo Brasília, o Campeonato Brasileiro da Série C.
Chegou a marcar um gol na vitória de 2 x 1 sobre o Gama, no dia 26 de abril de 1998, resultado que não foi suficiente para classificar o Brasília para o quadrangular final.
Ainda em 1999 disputou o Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão pelo Brasília e também passou um curto período de avaliação no Fluminense, do Rio de Janeiro.
Brasília
De 2000 a 2006, seu último ano no futebol brasiliense, defendeu seis clubes diferentes: Dom Pedro II em 2000 (quando disputou o Campeonato Brasiliense e o Campeonato Brasileiro da Série C) e 2002 (neste ano foi campeão brasiliense da Segunda Divisão), Ceilandense, na Segunda Divisão do DF em 2000, Guará, em 2001, Ceilândia, em 2002 e 2003, Luziânia, em 2004 (ano em que teve rompimento do tendão de Aquiles), e Bandeirante nos anos de 2005 e 2006, este no campeonato da Segunda Divisão, finalizando sua carreira como jogador profissional.
Antes mesmo de parar de jogar, em 2005, iniciou a sua carreira de treinador das categorias de base do ECON. De 2005 a 2010 foi treinador das categorias Sub-15 e Sub-17, conquistando quase trinta títulos nesse período.

Também nesse período realizou vários cursos de treinador. Em 2011, após a visita de Roberto Patu, este o convidou para assumir o Sub-20 do Cruzeiro-DF, que já estava participando da Copa AGAP de juniores. Assumiu a equipe após o terceiro jogo, levando-a ao título de campeão da categoria Sub-20. No campeonato brasiliense foi vice-campeão, conquistando o direito de disputar a Taça São Paulo de Juniores em 2012.

De 3 de setembro a 5 de outubro de 2011, dirigiu a equipe do Cruzeiro no Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão. Depois de quatro jogos sem vitória (dois empates e duas derrotas), aconteceu o de sempre no futebol brasileiro: Binha foi comunicado que não faria mais parte da comissão técnica do Cruzeiro.
Retornou ao Cruzeiro-DF em 2012, com o projeto de Escolinha junto com o Marquinhos Brasília, passando a trabalhar com crianças de 8 a 18 anos. O projeto deu tão certo que em 60 dias o Cruzeiro já tinha uma equipe competitiva de juniores e foi bicampeão da Copa AGAP.

O Cruzeiro também disputou o campeonato de juniores de Brasília, sagrando-se campeão invicto. Em dois anos consecutivos o Cruzeiro conquistou a vaga para a Copa São Paulo de Futebol Junior.
Em 2013 Binha ajudou a montar o time de juniores do Ceilândia, que perdeu a vaga para a Copinha nas semifinais.
Com o nascimento do seu primeiro filho, em 2014, teve que remanejar seus horários e ficou trabalhando na Escolinha do Internacional, da Ceilândia.
Em 2016, foi auxiliar de Juninho no Sobradinho no Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão e treinador do Botafogo-DF na Segunda.
Nos anos de 2017 e 2018 Binha montou um projeto no Minas Brasília Tênis Clube.
Seus dois últimos anos de envolvimento com o futebol foram em 2019 e 2020, responsável pela Escolinha do Internacional, da Ceilândia.





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