No
futebol começou por acaso. Pisou em um campo de futebol pela primeira vez com
15 anos e, com 16, disputava o campeonato adulto da Ceilândia pelo ECON
(Esporte Clube O Norte), um dos melhores times do futebol amador dessa cidade.
Em
um desses jogos, foi convidado para disputar o campeonato juvenil do DF, pelo Estrelinha,
clube que revelou vários jogadores que viriam se tornar profissionais posteriormente.
Estrelinha |
Aos
18 anos, foi necessária uma pausa no futebol, tendo em vista o compromisso em
servir o Exército Brasileiro (RCG).
Em
1992, conheceu Edmar (Ziquinho), que fazia parte do Brasília Esporte
Clube, e que o convidou para integrar o elenco de juniores da equipe. Não
demorou para começar a jogar entre os profissionais.
Sua estreia no time de profissionais do Brasília aconteceu em 28 de março de 1993, no empate em 0 x 0 com o Planaltina, no Adonir Guimarães. Formou o Brasília com
Gildo, Binha, Claudinho, Rildo e Joel; Manoel Ferreira, Edmar e Filó; Tadeu
(Marcelo França), Fabrício e Rondinelli (Fubá). Técnico: Almir Vieira.
Brasília |
Permaneceu
no Brasília até o ano de 1999, com algumas idas e vindas. Ao todo, foram 106
jogos com a camisa do clube em jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense.
Em
1996 foi emprestado ao Internacional, de Porto Alegre (RS), que logo o repassou
para o Brasil, de Farroupilha, com quem o colorado gaúcho tinha uma parceria
para a disputa do Campeonato Gaúcho.
Bragantino |
Em março de 1997 assinou contrato com o Bragantino, da cidade de Bragança, no Pará.
Disputou todo o campeonato paraense e só não continuou na equipe porque o Brasília
pediu seu retorno para uma das semifinais (contra o Planaltina, em 20 de julho)
e a final (contra o Gama, dia 27 de julho, com derrota de 2 x 0).
No
restante de 1997, disputou, pelo Brasília, o Campeonato Brasileiro da Série C.
Chegou
a marcar um gol na vitória de 2 x 1 sobre o Gama, no dia 26 de abril de 1998,
resultado que não foi suficiente para classificar o Brasília para o
quadrangular final.
Ainda
em 1999 disputou o Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão pelo Brasília e também
passou um curto período de avaliação no Fluminense, do Rio de Janeiro.
Brasília |
De
2000 a 2006, seu último ano no futebol brasiliense, defendeu seis clubes
diferentes: Dom Pedro II em 2000 (quando disputou o Campeonato Brasiliense e o
Campeonato Brasileiro da Série C) e 2002
(neste ano foi campeão brasiliense da Segunda Divisão), Ceilandense, na Segunda
Divisão do DF em 2000, Guará, em 2001, Ceilândia, em 2002 e 2003, Luziânia, em
2004 (ano em que teve rompimento do tendão de Aquiles), e Bandeirante nos anos
de 2005 e 2006, este no campeonato da Segunda Divisão, finalizando sua carreira
como jogador profissional.
Antes
mesmo de parar de jogar, em 2005, iniciou a sua carreira de treinador das
categorias de base do ECON. De 2005 a 2010 foi treinador das categorias Sub-15
e Sub-17, conquistando quase trinta títulos nesse período.
Também
nesse período realizou vários cursos de treinador. Em 2011, após a visita de
Roberto Patu, este o convidou para assumir o Sub-20 do Cruzeiro-DF, que já
estava participando da Copa AGAP de juniores. Assumiu a equipe após o terceiro
jogo, levando-a ao título de campeão da categoria Sub-20. No campeonato brasiliense
foi vice-campeão, conquistando o direito de disputar a Taça São Paulo de
Juniores em 2012.
De
3 de setembro a 5 de outubro de 2011, dirigiu a equipe do Cruzeiro no
Campeonato Brasiliense da Segunda Divisão. Depois de quatro jogos sem vitória
(dois empates e duas derrotas), aconteceu o de sempre no futebol brasileiro:
Binha foi comunicado que não faria mais parte da comissão técnica do Cruzeiro.
Retornou
ao Cruzeiro-DF em 2012, com o projeto de Escolinha junto com o Marquinhos Brasília,
passando a trabalhar com crianças de 8 a 18 anos. O projeto deu tão certo que
em 60 dias o Cruzeiro já tinha uma equipe competitiva de juniores e foi bicampeão
da Copa AGAP.
O
Cruzeiro também disputou o campeonato de juniores de Brasília, sagrando-se
campeão invicto. Em dois anos consecutivos o Cruzeiro conquistou a vaga para a Copa
São Paulo de Futebol Junior.
Em
2013 Binha ajudou a montar o time de juniores do Ceilândia, que perdeu a vaga para
a Copinha nas semifinais.
Com
o nascimento do seu primeiro filho, em 2014, teve que remanejar seus horários e
ficou trabalhando na Escolinha do Internacional, da Ceilândia.
Em
2016, foi auxiliar de Juninho no Sobradinho no Campeonato Brasiliense da
Primeira Divisão e treinador do Botafogo-DF na Segunda.
Nos
anos de 2017 e 2018 Binha montou um projeto no Minas Brasília Tênis Clube.
Seus
dois últimos anos de envolvimento com o futebol foram em 2019 e 2020,
responsável pela Escolinha do Internacional, da Ceilândia.
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