Gilberto Villa Real Filho, o Gil, nasceu em Brasília (DF), no dia 4 de agosto de 1965.
Começou
nas categorias de base do Clube de Regatas Guará. A partir de 2 de maio de 1984
passou a ter condições de jogo pelo Brasília Esporte Clube, clube no qual
disputou o Campeonato Brasiliense de Juniores de 1984 e 1985, neste último
tornando-se vice-campeão.
Em
1986 foi contratado pelo Ceilândia, onde disputou três jogos pelo Campeonato
Brasiliense, marcando um gol.
Sua
estreia entre os profissionais aconteceu no dia 26 de março de 1986, no
Serejão, com derrota de 3 x 1 para o Taguatinga. O gol de honra do Ceilândia
foi marcado por Gil. Formou o Ceilândia com Chicão, Jair, Juscelino, Tião e
Paulinho; Paulo Mendes (Adão), Humberto e Carlinhos; Gil, Brasil e Wadi
(Chaguinha). Técnico: Rubens Ferreira Meireles (Rubinho).
No
dia 13 de março de 1987, a Federação Metropolitana de Futebol enviou o telex nº
3499, dessa data, comunicando a transferência de Gil para a Federação Cearense
de Futebol.
Gil
passou os anos de 1987 e 1988 no Ceará Sporting Club.
Em
1988, voltou para Brasília. Como tinha sido aprovado em concurso para o Corpo
de Bombeiros do DF, passou a trabalhar na incorporação, permanecendo por lá até
1991.
Convidado
por Agrício Braga Filho, que era Diretor de Futebol do Guará (e que tinha como
treinador o ex-zagueiro Hércules Brito Ruas), Gil voltou ao futebol para
defender o clube no Campeonato Brasiliense de 1992. Foram 24 jogos e seis gols.
Seu primeiro jogo com a camisa do Guará aconteceu
em 14 de junho de 1992, no Mané Garrincha, na vitória do Guará sobre o
Brasília, por 1 x 0. Formou o
Guará com Marco Antônio, Chiquinho, Avelino, Gerson e Claudinho; Touro, Artur e
Flávio Katioco (Vicente); Gil, Anderson (Paulinho) e Wadi. Técnico: Hércules
Brito Ruas.
No
dia 21 de abril de 1992, Gil participou do jogo em que a Seleção do DF foi
derrotada pelo Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, por 3 x 2.
O
Guará disputou o Campeonato Brasileiro da Série C de 1992 e não conseguiu classificação
para a fase seguinte. Mesmo com o Guará ficando com a quarta colocação na
classificação final do Campeonato Brasiliense de 1992 e realizando má campanha
no Campeonato Brasileiro, Gil foi um dos indicados para concorrer ao Troféu
ABCD - Os Melhores do Esporte - 1992, promoção da Associação Brasiliense de
Cronistas Desportivos (ABCD).
Como nos
anos anteriores, a ABCD elaborou uma lista preliminar de indicados por
modalidade (total de sete), baseando-se nos relatórios de acompanhamento das
modalidades durante o ano. No futebol, os indicados foram: Gil e Jefferson, do
Guará, Joãozinho, Júlio César e Zinha, do Taguatinga, e Marcelo e Palhinha, do
Brasília. Os três finalistas foram: Gil, Joãozinho e Palhinha. O vencedor foi Joãozinho,
campeão de 1992 pelo Taguatinga e goleador do campeonato.
Em
1993 foi contratado pelo Gama. Disputou 45 jogos válidos pelo Campeonato
Brasiliense e marcou 19 gols, tornando-se o principal artilheiro da competição,
com três a mais que o segundo colocado, Joãozinho, do Taguatinga.
Sua
estreia no Gama aconteceu no dia 14 de março de 1993, no Bezerrão, na vitória
de 3 x 0 sobre o Planaltina. O Gama formou com Carlão, Chaguinha (Messias),
Aquino, Ismar e Cláudio Oliveira (Oliveira); Wanderley, Renato e Júlio César;
Gil, Silva e Ferreirinha. Técnico: Décio Leite Leal. O Gama foi o segundo
colocado no Campeonato Brasiliense, perdendo o título na final com o
Taguatinga.
No
final do ano, novamente Gil concorreu ao prêmio oferecido pela Associação
Brasiliense de Cronistas Desportivos - ABCD, como um dos destaques do esporte
do Distrito Federal no ano de 1993. No futebol, os sete indicados foram: Nilton
(Taguatinga), Bezerra (Ceilândia), Capucho (Planaltina), Gil (Gama), Carlinhos
(Guará), Niltinho (Taguatinga) e Ésio (Gama). Os finalistas foram: Gil,
Niltinho e Ésio. E novamente Gil não ganhou. O vencedor foi Ésio, do Gama.
Em
1994 Gil transferiu-se para o Taguatinga, por onde disputou o Campeonato
Brasiliense (seis jogos e dois gols) e o Campeonato Brasileiro da Série C.
No
dia 19 de março de 1995, Gil fazia sua estreia no Planaltina, em jogo válido
pelo Campeonato Brasiliense realizado no Adonir Guimarães, com derrota de 2 x 1
para o Taguatinga, mais uma vez deixando sua marca de artilheiro. O Planaltina
formou com Capucho, Auro, Joel, Marquinhos e Edinho; Marquinhos Carioca,
Ronaldo (Toni) e Zé Carlos; Gil, Dequinha (Rildo) e Serginho. Técnico: Bira de
Oliveira.
Foram
17 jogos e treze gols, números que deram a Gil, pela segunda vez, a artilharia
do Campeonato Brasiliense.
No
dia 11 de maio de 1995 esteve pela segunda vez à disposição da Seleção do DF,
no amistoso que terminou empatado em 0 x 0 com o Botafogo, do Rio de Janeiro.
Outro
amistoso que ficou marcado na carreira de Gil foi a grande vitória do
Planaltina sobre o Atlético Mineiro, por 3 x 2, no dia 13 de agosto de 1995, no
Adonir Guimarães.
Foi
para o Dom Pedro II em 1996. Estreou no dia 10 de março de 1996, no CAVE, no
empate em 1 x 1 com o Guará. O Dom Pedro II atuou com a seguinte constituição:
Fábio, Flávio, Evilânio (Dejailton), Carlão e Paulo Roberto; Tata, Jurailton
(Dourado) e Marco Antônio; Lino, Junior (William) e Gil. Técnico: Cléver Rafael
Santos.
O
Dom Pedro II terminou o Campeonato Brasiliense na oitava colocação. Gil foi o
artilheiro da equipe na competição, com cinco gols (em dez jogos).
Retornou
ao Planaltina em 1997, ano em que o clube chegou às semifinais do Campeonato
Brasileiro pela primeira vez em sua história, terminando a competição na quarta
colocação, a melhor de todos os tempos. Com 4 gols em doze jogos, Gil foi o
artilheiro do clube, juntamente com seu companheiro Oliveira.
No
segundo semestre de 1998, Gil disputou o Campeonato Brasiliense da Segunda
Divisão, pelo Ceilândia, conquistando o título de campeão e ajudando o clube a
subir para a Primeira Divisão.
No
ano seguinte, 1999, o mesmo esquema: no primeiro semestre, o Campeonato
Brasiliense da Primeira Divisão (desta vez no Sobradinho) e o segundo, no
Comercial Bandeirante, quando se tornou vice-campeão da Segunda Divisão do
Campeonato Brasiliense.
Seu
último ano como jogador foi em 2000, quando disputou o Campeonato Brasiliense
da Segunda Divisão pela ARUC, vice-campeã da competição. No mesmo ano, começou
a trabalhar nas categorias de base do Brasiliense, logo desistindo e voltando a
trabalhar no Corpo de Bombeiros, onde acabou se aposentando como Primeiro-Sargento.
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