A Atlântida Móveis inaugurou sua primeira loja em Brasília no ano de 1981. Atualmente a empresa tem 21 filiais em todo o Distrito Federal, o depósito e a matriz em Taguatinga.
No
dia 8 de julho de 1986, na QNE 07 – Lote 01 – Ap. 204, 28 pessoas entre
funcionários dessa empresa e não funcionários se reuniram para fundar um clube
de futebol, com o nome de ATLÂNTIDA ESPORTE CLUBE. Inicialmente, o novo clube
somente disputaria competições na categoria de amadores.
A
primeira diretoria do Atlântida foi assim constituída:
Presidente – José Luiz
Ferreira;
Vice-Presidente – Geralicio Nunes da Silva;
Secretária: Maria Rubia
de Almeida Silva;
Tesoureiro – Donizetti Antônio Filho;
Diretor Social –
Severino Pereira Sobrinho;
Supervisor – Manoel Francisco Ribeiro e
Diretor de
Futebol – Luiz Carlos Marques da Silva.
Também foi escolhido o Conselho Fiscal,
que ficou assim formado: José Pantaleão de Brito (Presidente), Antônio Sampaio
Filho (Vice-Presidente) e Janduir F. da Silva Filho (Secretário).
Obteve
alguns títulos no amadorismo, o principal deles o de campeão do futebol amador do Distrito Federal de 1992 (competição organizada pela Federação Brasiliense de Futebol) e resolveu apostar numa nova fase em sua história, passando a disputar competições entre os profissionais no ano de 1997.
Fez
uma boa estreia na categoria de profissionais, vencendo o Cristalinense, no
Estádio Salvador Amado, em Cristalina (GO), por 2 x 1, no dia 27 de abril de
1997.
No
final do campeonato daquele ano, chegou na quarta colocação, à frente de
Cristalinense, Ceilândia e Formosa, e atrás de Itapuã (o campeão), Taguatinga e
União, de Paracatu. Perdeu a chance de disputar o título após dois jogos pelas
semifinais, diante do Taguatinga (0 x 0 e 1 x 1), resultados que favoreceram o
Taguatinga.
Foram
14 jogos disputados, onde venceu quatro, empatou sete e perdeu três. Marcou 15
gols e sofreu 11. Totalizou 19 pontos ganhos. Seu maior artilheiro foi Tuta,
com cinco gols.
Não
conseguindo o acesso no ano anterior, o Atlântida disputou novamente o Campeonato
da Segunda Divisão em 1998.
Novamente
não obteve êxito, ficando com a sexta e penúltima posição, um ponto à frente do
Formosa, último colocado. Nos 12 jogos que disputou, venceu 3, empatou 3 e
perdeu 6. Marcou onze gols e sofreu dezoito. Somou apenas 12 pontos.
Fez
uma péssima campanha em 1999. Chegou a ser chamado de “Íbis do Cerrado”. Ficou
na última colocação, com apenas três pontos ganhos. Perdeu os nove primeiros
jogos que disputou naquele ano, marcando apenas dois gols e sofrendo 28.
Sua
única vitória aconteceu no dia 21 de outubro de 1999, no Estádio Rorizão,
quando venceu o Samambaia, por 2 x 1. Foi este, também, o último jogo do
Atlântida em competições oficiais da Federação Brasiliense de Futebol.
Conforme
“Contrato de Cessão de Direitos” formalizado em 25 de julho de 2000 e
registrado no 2º Ofício de Registros de Títulos e Documentos de Brasília em 7
de agosto de 2000, o Atlântida cedeu sua vaga na Segunda Divisão ao Brasiliense
Futebol Clube S/C Ltda., que passou a ser o seu sucessor.
O
Atlântida deixou o profissionalismo e voltou a atuar apenas no futebol amador.
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