segunda-feira, 22 de agosto de 2022

CRAQUES DE ONTEM E DE HOJE: Ciso


Arcy dos Santos Filho, o Ciso, nasceu em Varginha (MG), no dia 22 de agosto de 1964.
Veio para a Capital Federal em 1971, depois que seu pai, que trabalhava para o Exército, foi transferido para Brasília, indo morar no Cruzeiro.
Ciso sempre foi um jogador que tinha muita vontade, corria muito o campo todo e tinha como espelho Dirceu, ponta-esquerda que brilhou no Botafogo e na Seleção Brasileira.
Em seu começo no futebol, passou por Cruzeirinho, São Paulinho, Ajax, Bayer, Guarani e Colorado, todos do Cruzeiro Novo, e Atlético Brasiliense, da Asa Norte.
Como juvenil, jogou pela AABB e Brasília Esporte Clube.
Logo depois de completar 16 anos, tornou-se profissional, assinando contrato em 1980 com o Tiradentes, de Brasília. Seu primeiro jogo com a camisa do Tiradentes foi em 16 de novembro de 1980, na vitória de 1 x 0 sobre o Ceilândia, no Pelezão, em jogo válido pelo Torneio de Classificação para a Primeira Divisão do DF de 1981, também chamado de “Torneio da Morte”.

Em pé, da esquerda para a direita: Daniel, Sérgio Carvalho, Renato César, Neto, Joãozinho e Serginho;
Agachados: Ivonildo, Moreirinha, Manoel Ferreira, Tico e Ciso

O Tiradentes formou com Lúcio, Joãozinho, Nonato, Renato César e Anselmo; Aquino, Maurício e Ciso (Sá); Dedinho, Cláudio Jaburu e Vicente Biônico.
No dia 23 de novembro de 1980, na vitória de 6 x 3 sobre a Desportiva Bandeirante, marcou seu primeiro gol como profissional. Após esse vitória, o Tiradentes conquistaria o título do torneio, o primeiro da carreira de Ciso.
O ano de 1981 não foi nada bom para o Tiradentes, que ficou na quinta e penúltima colocação no campeonato brasiliense. Ciso disputou doze jogos e marcou três gols.
O Tiradentes melhorou bastante em 1982, quando chegou na terceira colocação. Ciso participou de 21 dos 27 jogos realizados pelo Tiradentes e assinalou apenas um gol.
Em 1983, o Tiradentes voltou a fazer campanha irregular, ficando em sexto lugar (entre oito clubes). O clube realizou 49 jogos e Ciso esteve em 32 deles, assinalando três tentos.
Transferiu-se para o Clube de Regatas Guará em 1984. Seu primeiro jogo pelo Guará foi em uma partida válida pelo II Torneio Centro-Oeste (que reuniu oito clubes do DF e de Goiás), no dia 18 de abril de 1984, no Mané Garrincha, na vitória de 2 x 1 sobre o Vila Nova. Assim formou o Guará: Bocaiúva, Índio, Luiz Fernando, Carlinhos e Geraldo Galvão; Barão, Serginho e Raimundinho; Moura (Nilton), Almir (Zé Maurício) e Ciso (Bilau). Técnico: Ivan Gradim.

No dia 22 de abril, também no Mané Garrincha, marcaria um gol na vitória de 3 x 1 sobre a Anapolina.
O Guará foi campeão do Grupo A e decidiu o torneio com o Brasília, campeão do Grupo B, no dia 29 de abril de 1984, no Mané Garrincha. Após 0 x 0 no tempo regulamentar e na prorrogação, a decisão do torneio foi para a cobrança de pênaltis, quando o Guará venceu por 4 x 2. Ciso converteu um dos pênaltis e ajudou o Guará a sagrar-se campeão do II Torneio Centro-Oeste.
No campeonato brasiliense, com a camisa do Guará fez o primeiro jogo no dia 12 de maio de 1984, no CAVE, na vitória de 3 x 0 sobre o Vasco da Gama.
Bebeto, Miro, Guina e Ciso, no
Flamengo, de Varginha
Uma semana depois, 19 de maio, marcaria seu primeiro e único gol na competição, no empate de 1 x 1 justamente contra seu ex-time, o Tiradentes. Foram treze jogos disputados por Ciso na competição.
Em 1985 retornou ao Tiradentes e disputou onze jogos com a camisa do clube, sem marcar gols.
Seu último jogo no DF foi em 3 de novembro de 1985, no Abadião, no empate de 1 x 1 com o Ceilândia. O Tiradentes formou com Hudson, Castor, Duda, Sérgio Carvalho e Eron; Josimar, Ciso (Ferreira) e Ribamar; Toninho, Marcelo e Gustavo. Técnico: Léo Carlos Costa.
Em 1986, por motivos familiares, voltou para Varginha, no interior de Minas Gerais, e assinou contrato com o Flamengo local, no qual jogou por dois anos.
Depois disto, parou com o futebol, tornando-se instrutor de Educação Física em uma academia por 10 anos.
Ciso é casado com Luciana Caldonazo e pai de três filhos: Lara, Laiza e Luan.


Em 1987, em jogo beneficente em Varginha. Agachado, ao centro, Dadá Maravilha,
que na época era treinador da equipe.







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