Localizado na cidade de Taguatinga e com o nome oficial de “Elmo Serejo Farias” (homenagem ao governador do Distrito Federal no período de 1974 a 1979), o estádio teve sua inauguração parcial no dia 29 de agosto de 1976, quando o Taguatinga venceu o Vila Nova, de Goiânia (GO), por 1 x 0, gol olímpico de Dinarte aos 42 minutos do segundo tempo.
O Taguatinga atuou com Carlos José, Mundinho, Edair, Mauro e Chico; Nelson, Elmo e Maurício; Bira (Zé Vieira), Ruy e Dinarte. O árbitro da partida foi Adélio Soares Nogueira.
As obras para a conclusão do estádio passaram, então, a um ritmo bastante lento e, somente em 23 de abril de 1978 é que a cidade de Taguatinga pôde festejar a entrega do seu primeiro grande estádio.
Naquele dia, o Taguatinga recebeu a equipe juvenil do Fluminense, um timaço de garotos! Resultado: Fluminense 4 x 1 Taguatinga. Os gols foram marcados por Cléber (o primeiro gol do novo estádio), Gilcimar e Robertinho (2), para o Fluminense, e Belo, para o Taguatinga. Coincidentemente, o árbitro foi o mesmo da inauguração parcial: Adélio Soares Nogueira.
Jogou o Taguatinga com Félix, Nonato, Wanner, Aldair e Luiz Fernando; Renê, Joãozinho (Maurício) e Dirceu Lopes; Belo, Peba e Paulo César. Destaques: o goleiro Félix e o meio-de-campo Dirceu Lopes foram especialmente convidados para o evento.
Já o Fluminense formou com João Luís, Joel (Vanderlei), William (Flávio), Jorge Luís e Zezinho; Cléber Silva, Cléber e Marcos; Gilcimar, Robertinho e Mário (Cláudio Adão).
O Taguatinga mandou seus jogos no Serejão até o ano de 1999. Naquele ano, no dia 3 de junho, fez seu último jogo pelo campeonato brasiliense, quando foi derrotado pelo Guará: 3 x 1.
O estádio ainda foi palco de jogos da Segunda Divisão em 1999, sendo o último em 9 de outubro quando o Atlântida (time de Taguatinga) foi goleado pelo Comercial, do Núcleo Bandeirante, por 4 x 0.
Com a extinção dos dois times de Taguatinga, o estádio foi praticamente abandonado, chegando ao ponto de não ser sede de nenhum jogo pelo campeonato brasiliense de 2000.
Em abril de 2001 a diretoria do Brasiliense arrendou o estádio junto à Administração Regional com o intuito de realizar as partidas do Brasiliense. A reforma inicial do estádio, financiada pelo Brasiliense Futebol Clube, durou 70 dias e solucionou problemas antigos, como o reparo de alambrados e refletores, remodelação dos vestiários, cuidados básicos com o gramado e todas as medidas necessárias para deixar o Serejão em condições de jogo.
Uma vitória marcou o início da trajetória do Brasiliense em sua nova casa que passaria a ser conhecida como “Boca do Jacaré” (O apelido Boca do Jacaré se deve ao mascote do Brasiliense, um jacaré). No dia 25 de abril de 2001, o Brasiliense venceu o Brasília por 3 x 1. O primeiro gol foi marcado por Weldon, do Brasiliense. A final do estadual daquele ano proporcionou o maior público da história do estádio: 34.228 torcedores assistiram ao jogo Brasiliense 1 x 2 Gama. Além dos jogos do Brasiliense na Série C, o estádio ainda recebeu, no ano de sua reabertura, jogos da Série A do Campeonato Brasileiro e acolheu times como Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Atlético (MG) e Fluminense em duelos pela competição nacional. O Flamengo também escolheu a Boca do Jacaré como o palco para as partidas da Copa Mercosul 2001.
No ano seguinte, no entanto, a maior atração dos gramados da Boca do Jacaré foi o próprio Brasiliense. O Brasiliense foi campeão da Série C do Campeonato Brasileiro e chegou à final da Copa do Brasil, quando acabou sendo derrotado pelo Corinthians.
Em 2004, foi na Boca do Jacaré que o Brasiliense comemorou o acesso para a elite do futebol brasileiro, a Série A.
Em 2005, o Brasiliense empreendeu uma ampla reforma na Boca do Jacaré. No campo, foi plantada grama Esmeralda, o terreno foi nivelado e o sistema de drenagem recuperado. Os alambrados foram reforçados e os bancos de reservas, construídos. O sistema de iluminação do estádio foi aperfeiçoado e os vestiários, completamente remodelados, incluindo o acesso ao campo. A sala de musculação anexa ao vestiário do Brasiliense também foi erguida durante esta intervenção. A tribuna de honra foi ampliada e as condições das cabines de rádio foram melhoradas. O campo de apoio foi revitalizado, e o Brasiliense passou a treinar também no estádio.
As acomodações na Boca do Jacaré são divididas em setores: norte e sul, situadas atrás das balizas, oeste e leste, cadeiras e tribuna de honra. O setor leste corresponde a uma nova arquibancada em estrutura metálica, acrescida ao estádio em 2005, que expandiu a capacidade de espectadores no estádio. Recentemente, cadeiras que foram retiradas do Mané Garrincha foram instaladas nos setores oeste e leste do estádio, propiciando mais conforto ao torcedor do Jacaré.
E a Boca do Jacaré vai ser ampliada nos próximos anos, quando fará parte da infra-estrutura de Brasília para a Copa do Mundo de 2014. O estádio servirá de local de apoio para os treinos das seleções que disputarem os jogos na capital federal e a completa reestruturação do estádio está na pauta de obras na cidade para o Mundial do Brasil.
Colaboração: Roberto Naves
O Taguatinga atuou com Carlos José, Mundinho, Edair, Mauro e Chico; Nelson, Elmo e Maurício; Bira (Zé Vieira), Ruy e Dinarte. O árbitro da partida foi Adélio Soares Nogueira.
As obras para a conclusão do estádio passaram, então, a um ritmo bastante lento e, somente em 23 de abril de 1978 é que a cidade de Taguatinga pôde festejar a entrega do seu primeiro grande estádio.
Naquele dia, o Taguatinga recebeu a equipe juvenil do Fluminense, um timaço de garotos! Resultado: Fluminense 4 x 1 Taguatinga. Os gols foram marcados por Cléber (o primeiro gol do novo estádio), Gilcimar e Robertinho (2), para o Fluminense, e Belo, para o Taguatinga. Coincidentemente, o árbitro foi o mesmo da inauguração parcial: Adélio Soares Nogueira.
Jogou o Taguatinga com Félix, Nonato, Wanner, Aldair e Luiz Fernando; Renê, Joãozinho (Maurício) e Dirceu Lopes; Belo, Peba e Paulo César. Destaques: o goleiro Félix e o meio-de-campo Dirceu Lopes foram especialmente convidados para o evento.
Já o Fluminense formou com João Luís, Joel (Vanderlei), William (Flávio), Jorge Luís e Zezinho; Cléber Silva, Cléber e Marcos; Gilcimar, Robertinho e Mário (Cláudio Adão).
O Taguatinga mandou seus jogos no Serejão até o ano de 1999. Naquele ano, no dia 3 de junho, fez seu último jogo pelo campeonato brasiliense, quando foi derrotado pelo Guará: 3 x 1.
O estádio ainda foi palco de jogos da Segunda Divisão em 1999, sendo o último em 9 de outubro quando o Atlântida (time de Taguatinga) foi goleado pelo Comercial, do Núcleo Bandeirante, por 4 x 0.
Com a extinção dos dois times de Taguatinga, o estádio foi praticamente abandonado, chegando ao ponto de não ser sede de nenhum jogo pelo campeonato brasiliense de 2000.
Em abril de 2001 a diretoria do Brasiliense arrendou o estádio junto à Administração Regional com o intuito de realizar as partidas do Brasiliense. A reforma inicial do estádio, financiada pelo Brasiliense Futebol Clube, durou 70 dias e solucionou problemas antigos, como o reparo de alambrados e refletores, remodelação dos vestiários, cuidados básicos com o gramado e todas as medidas necessárias para deixar o Serejão em condições de jogo.
Uma vitória marcou o início da trajetória do Brasiliense em sua nova casa que passaria a ser conhecida como “Boca do Jacaré” (O apelido Boca do Jacaré se deve ao mascote do Brasiliense, um jacaré). No dia 25 de abril de 2001, o Brasiliense venceu o Brasília por 3 x 1. O primeiro gol foi marcado por Weldon, do Brasiliense. A final do estadual daquele ano proporcionou o maior público da história do estádio: 34.228 torcedores assistiram ao jogo Brasiliense 1 x 2 Gama. Além dos jogos do Brasiliense na Série C, o estádio ainda recebeu, no ano de sua reabertura, jogos da Série A do Campeonato Brasileiro e acolheu times como Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Atlético (MG) e Fluminense em duelos pela competição nacional. O Flamengo também escolheu a Boca do Jacaré como o palco para as partidas da Copa Mercosul 2001.
No ano seguinte, no entanto, a maior atração dos gramados da Boca do Jacaré foi o próprio Brasiliense. O Brasiliense foi campeão da Série C do Campeonato Brasileiro e chegou à final da Copa do Brasil, quando acabou sendo derrotado pelo Corinthians.
Em 2004, foi na Boca do Jacaré que o Brasiliense comemorou o acesso para a elite do futebol brasileiro, a Série A.
Em 2005, o Brasiliense empreendeu uma ampla reforma na Boca do Jacaré. No campo, foi plantada grama Esmeralda, o terreno foi nivelado e o sistema de drenagem recuperado. Os alambrados foram reforçados e os bancos de reservas, construídos. O sistema de iluminação do estádio foi aperfeiçoado e os vestiários, completamente remodelados, incluindo o acesso ao campo. A sala de musculação anexa ao vestiário do Brasiliense também foi erguida durante esta intervenção. A tribuna de honra foi ampliada e as condições das cabines de rádio foram melhoradas. O campo de apoio foi revitalizado, e o Brasiliense passou a treinar também no estádio.
As acomodações na Boca do Jacaré são divididas em setores: norte e sul, situadas atrás das balizas, oeste e leste, cadeiras e tribuna de honra. O setor leste corresponde a uma nova arquibancada em estrutura metálica, acrescida ao estádio em 2005, que expandiu a capacidade de espectadores no estádio. Recentemente, cadeiras que foram retiradas do Mané Garrincha foram instaladas nos setores oeste e leste do estádio, propiciando mais conforto ao torcedor do Jacaré.
E a Boca do Jacaré vai ser ampliada nos próximos anos, quando fará parte da infra-estrutura de Brasília para a Copa do Mundo de 2014. O estádio servirá de local de apoio para os treinos das seleções que disputarem os jogos na capital federal e a completa reestruturação do estádio está na pauta de obras na cidade para o Mundial do Brasil.
Colaboração: Roberto Naves
Esses textos são todos produzidos por ti mesmo?
ResponderExcluirO público da final do candangão 2001 foi maior que o da final da Copa do Brasil 2002 e do jogo do Vasco com o Brasiliense em 2009?
Sugiro que dê continuidade à série sobre estádios candangos... se puder, gostaria de ter acesso, também, à lista de campeões e vice-campeões brasilienses (categoria profissional) desde 1976 e à lista dos estádios existentes no DF. Grato, Eduardo Mufarrej
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirSabe qual foi o último jogo (profissional e/ou amador) disputado no Pelezão?
ResponderExcluirE.M.
Os textos são todos produzidos por mim com base nas fontes que pesquiso: boletins e súmulas da Federação e jornais brasilienses. Às vezes, encontro matérias em outros sites e junto a elas o material que já pesquisei e assim vamos...
ResponderExcluirEsse público foi retirado do jornal Correio Braziliense.
A série sobre os estádios candangos é muito difícil de ser seguida pois há pouquíssimo material disponível. Para você ter uma idéia, entro em contato com o próprio pessoal do estádio e eles não sabem alguns detalhes. Como não tenho outras fontes, deixo de publicar a matéria.
No site da RSSSF Brasil tem a lista completa dos campeões e vice do Brasiliense a partir de 1959 até os dias de hoje.
Não sei qual foi o último jogo disputado no Pelezão mas posso procurar. Aguarde.
Na Federação há todas as súmulas arquivadas para acesso público?
ResponderExcluirAtualmente sabe quais rádios acompanham o futebol de Brasília?
Na época que acompanhava, havia Capital e Nacional... acho que nenhuma das duas transmite mais, nem o Marcelo Ramos.
você acha que o TEC (Taguatinga Esporte Clube), o Grêmio Esportivo Tiradentes e Planaltina Esporte Clube nunca mais voltarão a atuar profissionalmente?
ResponderExcluirOutro assunto: certa vez, há uns 20 anos, fui à antiga sede social do Clube de Regatas Guará... nunca mais voltei e fiquei sabendo que venderam a sede... sabe o endereço onde era lá?
Sabe onde ficavam as sedes sociais do Taguatinga e Tiradentes?
Sabe se, atualmente, algum clube profissional de futebol brasiliense tenha sede social com venda de títulos de sócio-proprietário?! Grato. E.M.
Mais uma pergunta, se não for demais: na sua opinião, atualmente o futebol brasiliense está em sua pior fase da história?
ResponderExcluirTradicionalmente o DF sempre teve um representante pelo menos na segunda divisão, atualmente nem isso... você costuma ir aos estádios assistir jogos?
Quando a Federação era na 508 Sul tinha mais súmulas para pesquisar. Acho que andaram fazendo uma "limpeza" na nova sede pois faltam muitas.
ResponderExcluirNão faço idéia de quais rádios acompanham o futebol de Brasília.
Desses clubes que você citou, talvez o Planaltina volte, os outros dois acho que não.
Não faço a menor idéia de qual sede do Guará você está falando e nem tampouco de Taguatinga e Tiradentes.
O futebol brasiliense está numa fase ruim, mas já teve piores.
Fui a poucos jogos em Brasília. Na maioria das vezes, quando era mais novo, quando tinha algum grande time de fora. Hoje, não tenho a menor paciência para ficar lidando com "vândalos" travestidos de torcedores.
Estive nesse jogo do Fluminense. Entrei no campo antes do jogo, vi o Félix de pertinho. Caramba eu era muito pequeno na época, 8 anos, que recordação. E depois foram dezenas de jogos, quanta saudade.
ResponderExcluir