terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

OS MELHORES DO ANO DE 2000


O jornal Correio Braziliense convidou os treinadores dos dez participantes do Campeonato Brasiliense de 2000 para eleger a seleção do torneio.
Como apenas dois técnicos (Valter Ferreira, do Gama, e Remo, do Dom Pedro II) sobreviveram à tradicional dança das cadeiras durante os cinco meses de batalha, o eleitorado ficou restrito aos treinadores que terminaram o torneio à frente de cada um dos dez participantes.
Da mesma forma que a eleição da FIFA, os técnicos foram proibidos de escolherem nomes de seus próprios times.
Com esses mesmos critérios, a eleição dos técnicos para o Correio surgiu no ano passado.
O único reeleito foi o volante Deda, do Gama, que retornou do futebol paulista (Barbarense) na terceira rodada do returno, à tempo de agradar a quatro eleitores.
A novidade deste ano foi a criação de três categorias: técnico, craque e revelação. Artilheiro da competição, com nove gols, ao lado de Alysson, do Brasília, o atacante Jackson, do Bandeirante, foi eleito o melhor jogador, com quatro votos.
Seu companheiro de ataque, Alessandro Bocão, de 21 anos, levou o prêmio de novato do ano, com três votos.
Remo, um dos dois técnicos sobreviventes, ganhou nessa categoria, com seis votos.
Não houve unanimidade.
Com nove votos de máximo, os mais votados foram Remo e o volante Nino, do Brasília, com seis, um a menos que o meia Lindomar, do Gama, recordista no ano passado. Os menos votados desta vez foram Alessandro na categoria revelação e o zagueiro Gerson, do Gama, com três. Empatado com Dias, do Ceilândia, o zagueiro do Gama só entrou na Seleção graças ao primeiro critério de desempate: melhor colocação da equipe.
A única outra igualdade foi na lateral-direita. Viana, do Bandeirante, e Paulo Henrique, do Gama, tiveram quatro votos. Como os dois jogavam nas equipes finalistas e a decisão foi parar no tapetão, o desempate teve que ser feito com outro critério. O jogador do time alvinegro levou a melhor porque começou a jogar na quarta rodada, três antes do rival.
Na equipe ideal, o Gama teve cinco eleitos (Fernando, Nen, Gerson, Deda e Ésio), dois a mais que no ano passado, quando foi tricampeão invicto e consecutivo. O Bandeirante, por sua vez, ficou em segundo na votação, com três atletas: Viana, Júlio César e Jackson.
O Brasília acabou em terceiro no torneio e na eleição, com o volante Nino e o lateral-esquerdo Branco.
O outro semifinalista, o Dom Pedro II, não teve nenhum eleito, o que reforça o valor do treinador vitorioso.
O atacante Ângelo, do rebaixado Luziânia-GO, fecha a lista. Apesar da péssima campanha do seu time, o jogador fez oito gols, liderou a artilharia durante a maior parte do torneio e acabou na vice-artilharia.



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