Veiga |
No dia 13 de
julho de 1967, o então Tenente-Coronel João José Pinheiro Veiga tomou posse
como Presidente da Comissão Regional de Desportos, incumbida de superintender
os desportos na Capital do Brasil.
Menos de um ano depois, na Assembléia Geral de Clubes de 2 de abril de 1968, foi eleito, por unanimidade, Presidente da Federação Desportiva de Brasília, com 27 votos.
É talvez o caso raro de dirigente que desempenhou a função de Presidente de duas federações desportivas: a de Brasília e a do Rio Grande do Norte.
Menos de um ano depois, na Assembléia Geral de Clubes de 2 de abril de 1968, foi eleito, por unanimidade, Presidente da Federação Desportiva de Brasília, com 27 votos.
É talvez o caso raro de dirigente que desempenhou a função de Presidente de duas federações desportivas: a de Brasília e a do Rio Grande do Norte.
João
José Pinheiro Veiga teve a infelicidade de ser presidente na pior situação
em que atravessou o esporte brasiliense, em particular o futebol.
Graças ao seu grande conhecimento e esforço, ele conseguiu ultrapassar essa
grande batalha.
Entregou o cargo na Assembléia Geral de 2 de abril de 1970, quando Wilson Antônio de Andrade foi eleito o novo Presidente da FDB.
Entregou o cargo na Assembléia Geral de 2 de abril de 1970, quando Wilson Antônio de Andrade foi eleito o novo Presidente da FDB.
João José Pinheiro Veiga nasceu no Piauí e, como todo menino daquela época,
sonhava um dia ser oficial do Exército. Fez a Escola Militar de Resende, no Rio
de Janeiro, foi aprovado com distinção e teve, como prêmio, o primeiro
deslocamento para servir em outro Estado.
No dia 4 de setembro de 1943, aos 22 anos, o então 2º Tenente da Bateria de
Engenhos e Canhões Anti-Carros do Exército, João José Pinheiro da Veiga chegou
a Natal. Era a época da II Guerra Mundial, Natal vivia o foco das atenções do
mundo inteiro como local da Base Aérea de Parnamirim, de onde partiam,
diariamente, centenas de aviões, entre caças e bombardeiros.
Antes de transferir-se para Natal, durante o curso na Escola Militar de
Resende, o então cadete Veiga chegou a realizar alguns treinos no Botafogo e no
São Cristóvão, neste último chegando até a realizar alguns amistosos. Como era
mais dedicado ao Exército, encarava o futebol como uma diversão, sem maior
interesse em levar adiante a idéia de um dia profissionalizar-se.
A essa época tinha 20 anos. Com a transferência para Natal, a fim de participar
da tropa que estava pronta para qualquer imprevisto durante o conflito mundial,
Veiga arquivou os planos de jogar no São Cristóvão, e tomou o rumo do Nordeste,
o rumo de Natal.
Tão logo assumiu suas funções no quartel surgiu o primeiro convite para apenas
assistir a um treino do Alecrim, no Juvenal Lamartine. O então capitão Fernando
Leitão convidou-o a participar da prática. No final do coletivo, os dirigentes
o cercam de gentilezas. O meia-esquerda Veiga assinou contrato com o Alecrim.
Como não era um elenco muito categorizado, as vitórias também foram escassas no
confronto com a dupla ABC e América. Veiga era uma espécie de astro em meio a
alguns jogadores de poucos recursos técnicos.
Veiga era um estilista, batia com violência na bola e foi titular da seleção do
Rio Grande do Norte. A vitória mais importante de sua curta vivência no futebol
aconteceu em 1946: o Sport Recife vinha realizando um giro por todo País. Com a
camisa 10 do ABC, Veiga. No final, ABC 1 x 0, gol de Albano, cobrando falta.
Veiga vestiu também a camisa rubra do América em vários amistosos contra times
do Ceará, Pernambuco e Paraíba.
Veiga não foi só jogador de futebol. Destacou-se como tenista e foi presidente
da Federação Norte-riograndense de Tênis. Também presidente da FNF (Federação
Norte-riograndense de Futebol) e do Alecrim Futebol Clube em duas
oportunidades.
Reformado do Exército, foi Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do
Norte, nos governos de Tarcísio Maia, Lavosier Maia e Geraldo Melo, comandando
esta pasta governamental em um período acumulado de onze anos.
O grande desportista faleceu no dia 12 de dezembro de 2008, com 86 anos.
Exelente a síntese sobre a história do meu pao.Complementado,informo que ele também fundou a federação de tenis do Piauí,onde foi seu vice presidente.è pessoas como vc,que não deixa a história morrer.parabéns
ResponderExcluirObrigado. Continuarei tentando contar um pouco da história desse difícil futebol brasiliense. Pessoas como seu pai certamente são mais difíceis de encontrar hoje nas nossas federações esportivas.
ExcluirTenho alguma coisa do futebol do RN.Caso seja do seu interesse não exite em me contactar:joaojoseveiga@hotmail.com
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