O
Grêmio perdeu a grande chance de conseguir um amplo triunfo sobre o Colombo, vice-campeão
de 1962 e um dos mais sérios candidatos ao título desse ano. Durante toda a
etapa inicial do jogo os pupilos de Nobre se apresentaram bem, chegando mesmo a
estar vencendo por uma diferença de dois gols, numa afirmação de superioridade,
que lhe fazia inteira justiça no placar. Faltou ao Grêmio condição física para
levar até o final do jogo o mesmo ritmo empregado na fase inicial.
Aos
três minutos do primeiro tempo, Zé Olindo, em boa jogada de todo o ataque
gremista, inaugurou o placar. O Colombo empatou aos nove, por intermédio de
Tião I, após um ótimo lançamento em profundidade executado por Cid. O Grêmio
voltou a posição de vencedor aos 24 minutos, quando falhou a defesa do Colombo,
com Natal atrasando mal uma bola, do que se aproveitou Sérgio para fulminar o
goleiro Sinval. Aos 36 minutos, novamente o Grêmio voltou a marcar, desta vez
por intermédio de Alemão, após a cobrança de uma falta feita por Sérgio, e que
o goleiro não segurou, permitindo a entrada do autor do tento. Coube a Cid,
quatro minutos após o gol do Grêmio, diminuir a contagem, após uma jogada
individual, depois de roubar a bola na intermediária, correr até próximo da
grande área e disparar um chute fortíssimo. O tento de empate verificou-se aos
quinze minutos do segundo tempo, novamente nos pés de Cid, aproveitando uma
rebatida do goleiro, que não segurou uma bola chutada por Índio de fora da
área.
Curiosidade:
dirigiu o jogo Eduino Edmundo Lima, auxiliado por Idélcio Gomes de Almeida e um
torcedor, pois o outro auxiliar, Leôncio Ramos, não compareceu.
Na
preliminar de aspirantes, o Colombo venceu o Grêmio por 2 x 1.
GRÊMIO
3 x 3 COLOMBO
Data:
19.05.1963
Local:
Vasco Viana de Andrade
Árbitro:
Eduino Edmundo Lima
Renda:
Cr$ 13.200,00
Gols:
Zé Olindo, Sérgio e Alemão para o Grêmio e Tião I e Cid (2) para o Colombo
GRÊMIO:
Maia, Paulinho, Norberto, Martins e Guido; Valter e Alemão; Silas, Joãozinho,
Zé Olindo e Sérgio. Técnico: Nobre.
COLOMBO:
Sinval, Natal, Vonges, Nilo e Nenê; Índio e João Dutra; Barretinho, Cid, Tião I
e Tião II. Técnico: Edward Brandão.
Em
sua arrancada para a conquista do tetracampeonato, o Defelê tropeçou logo em
seu primeiro obstáculo, o Cruzeiro, quando se verificou um empate sem gols.
Mesmo
sem o melhor que o futebol pode oferecer, os gols, o pequeno público que
compareceu ao estádio do Guará pôde vibrar com bons lances, o mais brilhante
deles uma boa trama do ataque do Cruzeiro que deu oportunidade a Gonçalinho de
praticar sensacional intervenção.
Com
ambas as equipes atuando no sistema “4-2-4”, o equilíbrio das ações foi patente
no primeiro tempo, com o Defelê demonstrando mais superioridade coletiva e o
Cruzeiro um maior poderio individual de sua equipe. No segundo, o Cruzeiro foi
superior, merecendo melhor sorte no jogo.
DEFELÊ
0 x 0 CRUZEIRO
Data:
19.05.1963
Local:
Israel Pinheiro
Árbitro:
Lourandyr de Castro Gomes
Renda:
Cr$ 40.000,00
Expulsões:
Euclides (Defelê) e Belini (Cruzeiro)
Gols:
DEFELÊ:
Gonçalinho, Zé Paulo, Euclides, Gino e Wilson Godinho; Matarazzo e Campanella;
Cid (Reinaldo), Vitinho, Alaor Capella e Invasão.
CRUZEIRO: Zezinho, Edilson Braga, Mello, Morales e Pedrinho; Remis (Valdemar) e
Beto Pretti; Foguinho, Ceninho, Belini e Raimundinho.
Nos
aspirantes, venceu o Defelê, por 3 x 0.
O
Rabello foi o único a vencer na rodada do dia 19 de maio de 1963.
Embora
inferiorizado no marcador durante quase todo o transcorrer da partida, o
Rabello conseguiu uma boa vitória frente ao conjunto do Guará, pelo placar de 3
x 2. O Guará não teve força para manter o triunfo, quando esteve em vantagem
por 2 x 0.
Na
preliminar de aspirantes, vitória do Rabello, por 2 x 0; nos juvenis, nova
vitória do Rabello, por 2 x 1.
RABELLO
3 x 2 GUARÁ
Data:
19.05.1963
Local:
Paulo Linhares
Árbitro:
Josué Costa Araújo
Renda:
Cr$ 15.200,00
Gols:
Sabará (2) e Arnaldo para o Rabello e Lúcio e Índio para o Guará
RABELLO:
Raspinha (Gaguinho), Délio, Ditinho, Bimba e Enes; Calado e Nilo; Léo (Luziné),
Sabará, Moreira e Arnaldo.
GUARÁ:
Gaúcho, Geraldo, Caixinha, Sir Peres e Clemente; Chagas e Eluff; Zizi, Heleno,
Índio e Ditão.
O
Nacional recebeu a visita do Guanabara e quase foi surpreendido em seus
próprios domínios, quando teve pela frente um adversário perigoso. Entretanto,
conseguiu o Nacional empatar no final da partida, quando o placar acusava a
vitória do Guanabara, por 2 x 1.
Nos
aspirantes: empate em 1 x 1.
NACIONAL
2 x 2 GUANABARA
Data:
19.05.1963
Local:
Aristóteles Góes
Árbitro:
Aristeu Santana
Renda:
Cr$ 19.600,00
Gols:
Manoel e Zezão para o Nacional e Lula e Walfredo para o Guanabara
NACIONAL:
Chico, Alberto, Eufrásio, Logodô e Ferreira; João e Nilson; Manoel, Naelson,
Zezão e Xixico.
GUANABARA:
Braga, Toninho, Macarrão (Zenildo), Farneze e Agassis; Jair I e Lula; Nelício,
Jair II, Walfredo e Walter.
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