Reuniram-se,
entre outros, José Daniel Belluco, Clóvis Fleury de Godoy, João Batista de
Lacerda, Malvino Araújo Xavier, Antônio Antunes Figueiredo, Hélio Batista de
Deus, Mário Alves da Silva, André Vieira Macarini, Oscar Rodrigues da Costa,
José Jerônimo Ferreira, Josino Lopes Viana e Vicente Pinto de Souza, com o
intuito de desenvolver entre os funcionários desta Fundação a prática do
esporte, bem como incrementar atividades sociais e culturais.
A
primeira diretoria eleita ficou assim constituída: Presidente – José Daniel
Belluco; 1º Vice-Presidente – Rádio Lima Fialho; 1º Tesoureiro – João Batista
de Lacerda, 2º Tesoureiro – Joaquim Rodrigues de Souza; 1º Secretário – Josino
Lopes Viana; 2º Secretário – Oscar Rodrigues da Costa e Diretor de Esportes –
Malvino Araújo Xavier.
As
cores oficiais do novo clube eram a preta e a branca. O primeiro uniforme era
composto de camisa branca com detalhes em preto na gola e nos punhos, calção
preto e meias brancas. O segundo tinha camisa com listras verticais pretas e
brancas, calção branco e meias com listras horizontais pretas e brancas.
Alterou
o nome para Jaguar Esporte Clube em Assembléia Geral de 12 de março de 1969.
Inicialmente,
o Jaguar comunicou que disputaria o Campeonato do Departamento Autônomo em
1969. Mas, para este ano, a Federação Desportiva de Brasília resolveu promover
um campeonato reunindo clubes amadores e profissionais.
Assim,
o Jaguar nem chegou a disputar o campeonato do Departamento Autônomo, já
fazendo sua estréia diretamente no campeonato oficial de Brasília.
Sua
estréia aconteceu no dia 19 de abril de 1969, no Estádio Ciro Machado do
Espírito Santo, do Defelê. Empatou em 1 x 1 com o CSU, clube da Universidade de
Brasília.
Ao
final do 1º turno, o Jaguar classificou-se em segundo lugar no Grupo A, um
ponto atrás do líder, o Grêmio Brasiliense. Eram onze clubes no Grupo A e treze
no B, dos quais os seis primeiros colocados passavam para a Fase Final. Nos dez
jogos que disputou, o Jaguar venceu sete, empatou dois e só perdeu um (para o
Piloto: 1 x 2). Marcou 16 gols e sofreu 5.
Na
Fase Final não foi tão bem assim, empatando muitos jogos. Ficou com a terceira
colocação no final, com 13 pontos ganhos, atrás do campeão Coenge (19) e do
vice-campeão Grêmio Brasiliense (17).
Foram
onze jogos, com quatro vitórias, cinco empates e duas derrotas. Marcou 18 gols
e sofreu 11.
Sua
formação básica foi Silva, Paulo Henrique, Dão, Noel e Felipe; Baiano e
Pedrinho; Gildo (Zé Raimundo), Cascorel, Heitor e Reco.
Em
1970 ficou na quarta colocação do Torneio “Governador Hélio Prates da
Silveira”, disputado por oito equipes.
No
campeonato brasiliense de 1970 ficou em quarto lugar na Primeira Fase, que
classificava seis clubes entre os dez participantes para uma etapa decisiva.
No
turno final, ficou com a sexta e última colocação. Disputou cinco jogos, não
venceu nenhum e perdeu quatro vezes (empatou um). Marcou apenas dois gols e
sofreu nove.
Em
1971, venceu o Torneio Governador do Distrito Federal, com uma excelente
campanha. Nos dez jogos que disputou, venceu oito, empatou um e perdeu um.
Marcou 19 gols e sofreu 8.
Formou,
basicamente, com Silva, Dão, Cláudio Oliveira, Noel e Emábio; Lúcio e Jorrâneo;
Zinho, Paulinho, Batista e Oliveira.
Não
repetiu suas boas atuações no campeonato brasiliense, disputado por apenas
cinco equipes. Ficou na quinta e última colocação, vencendo apenas um dos oito
jogos disputados.
No
dia 1º de agosto de 1972 efetuou pedido de licença dos campeonatos e torneios
da Federação pelo prazo de um ano.
Retornou
em 1973, disputando o campeonato brasiliense daquele ano com mais nove equipes
e chegando na quarta colocação (17 jogos, 8 vitórias, 2 empates e 7 derrotas;
18 gols a favor e 20 contra).
Seu
artilheiro no campeonato foi Tita, com 7 gols.
Por
outro lado, conquistou a Taça Disciplina, com seis pontos negativos.
Defenderam
o Jaguar em 1973: Goleiros - Silva e Carlos; Defensores - Aderbal, Dão, Pedro,
Baiano, Ventura, Felipe, Lúcio e Max; Atacantes - Ariston, Djalma, Carlos
Alberto, Batista, Ceará, Paulinho e Tita. O técnico foi Airton Nogueira.
Venceu
o primeiro turno do campeonato brasiliense de 1974 e ficou atrás do Pioneira no
segundo, posicionamentos que tornaram obrigatória a decisão do campeonato em
melhor-de-três.
Perdeu
os dois jogos para o Pioneira e ficou com o vice-campeonato.
No
segundo jogo, em 8 de dezembro de 1974, atuou com apenas dez jogadores. Jogou
desfalcado de quatro titulares: Leocrécio, Salvador, Décio e Ariston, que
viajaram com a equipe de juvenis do Ceub, emprestados ao clube universitário
para a disputa da Taça Cidade de São Paulo de Juniors. Um dos jogadores de
linha, Roberto, era goleiro.
Em
5 de junho de 1975, o Jaguar solicitou licença pelo prazo de um ano, por não
dispor de recursos para participar do certame oficial daquele ano.
Em
1976, o profissionalismo foi definitivamente implantado no futebol do Distrito
Federal. O Jaguar nunca mais voltou a disputar uma competição oficial.
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