Considerado um dos três melhores goleiros revelados pelo futebol brasiliense em
sua segunda fase, a partir de 1976, Ronaldo Mello da Silva, o Ronaldo Aranha,
nasceu no Núcleo Bandeirante, em 15 de maio de 1964.
O apelido Aranha foi inventado pelo cronista esportivo Marcelo Ramos, porque
ele usava uniformes pretos. Quando o apelido pegou, Ronaldo mandou bordar uma
aranha amarela em um dos uniformes.
Quando começou a jogar bola, Ronaldo era centro-avante. Por preguiça de ter que
correr num campo muito grande, acabou debaixo das traves.
Começou a jogar bola aos 14 anos, nas categorias de base do Dom Bosco, clube
amador da Ceilândia.
Depois de lá, foi defender a meta em vários clubes de todo o Brasil.
No Distrito Federal foram 226 jogos válidos pelo campeonato brasiliense, assim
discriminados:
Ceilândia (1982-1984) - 62 jogos
Taguatinga (1985-1987) - 44
Gama (1992) - 9
Ceilândia (1993) - 12
Ceilandense (1995) - 4
Brazlândia (1996-1997) - 36
Taguatinga (1998) - 2
Sobradinho (1999) - 15 e
Brazlândia (2000-2002) - 42 jogos.
Atuou ainda pelo Marília, Tupã e Taquaritinga, de São Paulo, Anapolina,
Atlético Goianiense, Jataiense e Quirinópolis, de Goiás, Atlético Paranaense e
Arapongas, do Paraná, Imperatriz, do Maranhão, e Catuense, da Bahia.
Passou oito anos fora do Planalto Central e quase foi parar no exterior. Quando
jogava no Arapongas, acertou a negociação com o Larissa, da Grécia. Ele já
estava de mala prontas, quando foi expulso de um jogo porque agrediu o árbitro.
Tomou um ano de suspensão e perdeu o contrato.
Depois que parou de jogar, Ronaldo Aranha passou a trabalhar como preparador de
goleiros.
No Brasiliense, onde trabalhou a partir de 2002, foi campeão brasileiro da
Série B de 2004. Em processo de reestruturação administrativa, o Brasiliense dispensou
Ronaldo em junho de 2005.
Passou a trabalhar nessa função no Ceilândia em 2006 e de 2011 a 2016 foi o treinador
de goleiros do Sobradinho.
Quando atuava como jogador, teve como ídolo Zé Carlos, goleiro do Flamengo.