Começou nas categorias de base do Brasília Esporte Clube
e, já no ano de 1980, obteve grande destaque em suas atuações. Primeiramente,
integrando a Seleção Brasiliense de Juniores que realizou, de 18 de setembro a
3 de outubro de 1980, a primeira excursão que uma seleção brasiliense fez ao
exterior (Bolívia e Peru). Tendo Ercy Rosa como técnico, juntamente com Kleber
seguiram outros jogadores do Brasília, tais como Itiberê, Souza, Melquíades, Zé
Maurício, Jussiê e Wando.
Posteriormente, integrou a Seleção Brasiliense de
Juniores que disputou o III Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria, em
Goiânia-GO, contra Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No dia 16 de
novembro de 1980, Kleber marcou o gol do empate em 1 x 1 contra Goiás. No
entanto, o selecionado brasiliense não passou para a fase seguinte. A seleção
tinha o Brasília E. C. Como base e Ercy Rosa como treinador.
Seleção Brasiliense Juvenil |
Para coroar o excelente ano, em dezembro sagrou-se
campeão brasiliense da categoria de juvenis de 1980, após decisão do Brasília
contra o Sobradinho, nos pênaltis.
O ano de 1981 continuou muito bom para Kleber. Fez sua
estreia no time principal do Brasília no dia 10 de maio de 1981, no Pelezão, na
vitória de 2 x 1 sobre o Taguatinga, válido pelo Torneio “Rádio Planalto”. O
Brasília formou com Déo, Luisinho, Edson, Jonas Foca e Marco Antônio; Paulinho,
Kleber (Santos) e Wander; Willians, Albeneir e Wando. Técnico: Ercy Rosa.
Também fez sua estreia no Campeonato Brasiliense da
Primeira Divisão no dia 19 de julho de 1981, no Pelezão, na vitória do Brasília
sobre o Sobradinho, por 1 x 0.
O Brasília chegaria ao triangular final, junto com Guará
e Taguatinga, mas não conquistaria o título de campeão.
Depois, como ainda tinha idade de juvenil, ajudou o
Brasília a conquistar novamente o título brasiliense da categoria, desta vez de
forma invicta, vencendo doze dos quatorze jogos que disputou.
Brasília - 1982 |
E no mês de dezembro, foi novamente convocado para a Seleção
Brasiliense que disputaria o IV Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria.
Em 1982, conquistaria seu primeiro título brasiliense
como profissional, tendo disputado treze jogos com a camisa do Brasília e
marcado dois gols. O primeiro gol foi assinalado no dia 3 de outubro de 1982,
na vitória de 2 x 1 sobre o Sobradinho, no Pelezão.
Profissionalizou-se no mesmo ano de 1982 e sagrou-se
tricampeão nos anos seguintes: 1983 e 1984. Conquistou o Troféu “Mané Garrincha”
em duas oportunidades.
Permaneceria no Brasília até 11 de maio de 1986, quando
disputou seu último jogo válido pelo Campeonato Brasiliense, empate de 0 x 0
com o Sobradinho, no Augustinho Lima.
Brasília - 1983 |
Neste ano, foi vice-artilheiro do
Campeonato Brasiliense, com 12 gols (somente atrás de Joãozinho, do
Taguatinga), com direito a um “hat-trick” na goleada de 6 x 2 sobre o
Tiradentes, no Mané Garrincha, em 2 de abril de 1986.
Kleber foi, então, vendido para o futebol da Costa Rica,
contratado pelo Municipal Puntarenas, onde fez sua estreia no dia 20 de julho
de 1986, com vitória de 3 x 0 sobre o San Carlos.
Seu primeiro gol na nova
equipe aconteceu em 30 de novembro de 1986, em Nicoya, contra o Guanacaste.
Municipal Puntarenas |
O Municipal Puntarenas era considerada uma equipe pequena
e que nunca havia sido campeã nacional.
Fazendo parceria no meio-de-campo com o
argentino Carlos "Pistoncillo" Velazquez, Kleber sagrou-se campeão
nacional em 1986.
Conquistou o título de melhor jogador do campeonato, fato que
viria a ocorrer também nas duas temporadas seguintes.
No Municipal Puntarenas, Kleber acumulou 192 partidas e 36 gols entre
1986 e 1993, tornando-se o estrangeiro com mais gols e jogos na história do clube.
Também participou em Costa Rica da temporada 1993-1994, pela
equipe do Cartaginês, por onde disputou 26 jogos e assinalou cinco gols.
Seu último clube no país, em apenas cinco jogos, foi o Bethlehem,
na temporada 1994-1995.
Foi para Portugal, onde passaria a integrar a equipe do
Sporting, de Braga. Atuou em apenas dois meios tempos de jogo no campeonato
português, tendo marcado um gol.
Abandonou o futebol em 1995 para dedicar-se aos estudos.
Graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em
Segurança da Informação e Gerenciamento de Projetos, foi Superintendente de Segurança
do Banco de Brasília por mais de dez anos e atualmente é Gerente de agência.
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