Às 20 horas
do dia 1º de junho de 1962, a delegação do Rabello deixou Brasília seguindo
viagem para Belo Horizonte em ônibus especial. A delegação alvinegra foi chefiada
pelo presidente Paulo Linhares, levando ainda quatro dirigentes, um árbitro e
quinze jogadores.
O jogo contra
o América foi disputado no Estádio Independência, no dia 3 de junho de 1962, e a renda bruta destinada à
equipe do Distrito Federal, que arcou por conta própria com as despesas de
transporte e hospedagem.
Considerando
as condições (viagem de ônibus e sem poder dar aos seus atletas o repouso
necessário) com que se apresentou diante do valoroso conjunto mineiro,
chegou-se à conclusão de que a derrota por 2 x 1 e em campo contrário, serviu
para mostrar que possuíamos um futebol dos melhores, e desde que fosse bem
dirigido poderia promover bons espetáculos.
Mesmo assim,
os comandados de Juvenal souberam lutar bravamente os noventa minutos de jogo,
exigindo do América uma atuação com todo empenho, caso desejasse levar a
melhor.
Sérgio abriu
o marcador para o América aos 12 minutos do 1º tempo. Amauri elevou para 2 x 0
aos 25. No segundo tempo, Léo, aos 34 minutos, cobrando pênalti, marcou o único
gol do Rabello.
Josué Costa
Araújo, de Brasília, foi o árbitro do jogo e as equipes formaram assim:
AMÉRICA -
David, Toledo (Luizinho), Caillaux, Décio (Murilo) e Irani; Hilton (Amarelinho)
e Amauri; Sérgio (Robson), Noventa (Dario), Marco Antônio e Ari. Técnico:
Yustrich.
RABELLO -
Gaguinho, Délio, Leocádio e Enes; Calado (Sabará) e Bimba; Nicotina, Alaor
Capella, Léo, Joãozinho (Orlando) e Arnaldo. Técnico: Juvenal.
A renda foi
de Cr$ 125.000,00, aproximadamente.
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