No começo de 1984, o Taguatinga perdeu Fantato para
a Ferroviária, de Araraquara, e Péricles para o Guarani, de Campinas.
Logo a seguir, em fevereiro de 1984, disputou a
Fase Regional do Torneio Seletivo que apontaria o representante do DF na Taça
CBF, juntamente com Ceilândia, Gama, Guará, Sobradinho, Tiradentes e Vasco da
Gama. Perdeu a final para o Tiradentes, por 2 x 0.
Já com Péricles de volta, pelo segundo ano consecutivo
voltou a somar o maior número de pontos ganhos no campeonato brasiliense de 1984:
50, mas ficou na terceira colocação atrás do campeão Brasília (que teve 41) e
do vice-campeão Sobradinho, com 42. Na Fase Final, que reuniu os vencedores dos
turnos, mesmo com um ponto de bonificação a mais que os adversários, não
conseguiu vencer o campeonato, após perder para o Brasília e empatar com o
Sobradinho. Ainda perdeu a partida extra para o Sobradinho, que apontou o
segundo colocado do campeonato.
No dia 7 de outubro de 1984, o Taguatinga venceu o
Ceilândia por 1 x 0 e conquistou pela primeira vez o campeonato brasiliense da
categoria de juniores. Treinado pelos técnicos Ercy e Edair Rosa, os jogadores
utilizados pelo Taguatinga foram: Elvis, Marcial (Bil), Adilson (Edson), João
Carlos e Visoto (Moreira); Werley (Cirilo), Marcelo e Da Silva (Alceumar);
Aguinaldo (Paulo Henrique), Mituca e Wilton (Carlos Antônio) (Ricardo).
Juniores - 1985 |
Em 1985, mais uma vez, o Taguatinga foi o clube que
mais somou pontos no campeonato brasiliense: 38, um a mais que o campeão
Sobradinho, para quem perdeu a final do campeonato, após dois jogos. Venceu o
primeiro e terceiro turnos (perdendo o segundo para o Sobradinho). Na decisão
do campeonato, jogando por dois empates, empatou o primeiro (1 x 1), mas perdeu
o segundo (2 x 0) no Serejão, com os dois gols marcados nos dez últimos minutos
do jogo, deixando escapar um título que parecia certo. Treinado por Mozair
Barbosa, o Taguatinga montou uma grande equipe, que tinha como principais
destaques o meia Marquinhos e o artilheiro Joãozinho. A equipe que jogou a
decisão do campeonato foi assim formada: Adriano, Junior, Kidão, Rafael e
Visoto (Zinha); Boni, Som (Serginho Carioca) e Marquinhos (Dorival); Sena,
Joãozinho e Vicente (Aguinaldo).
Na categoria de juniores, conquistou o bicampeonato
brasiliense de forma invicta, revelando para o time de profissionais os
jogadores Visoto, Bilzão, Da Silva e Marcelo.
Juniores - 1986 |
O Taguatinga começou o ano de 1986 vencendo o
“Torneio Início” realizado no Estádio Mané Garrincha, no dia 26 de janeiro de
1986. No terceiro jogo do dia, venceu o Tiradentes por 1 x 0, gol de Ahlá,
contra. Depois, passou pelo Gama, com nova vitória de 1 x 0, gol de Joãozinho.
Na decisão, contra o Brasília, após empate no tempo normal de jogo, venceu por
5 x 4 na cobrança de pênaltis.
Uma semana depois teve início o campeonato brasiliense,
no qual, mais uma vez, o Taguatinga foi vice-campeão, novamente superado pelo
Sobradinho na final. Chegou a vencer o segundo turno, superando o Brasília após
dois jogos, e decidiu o campeonato com o Sobradinho, ganhador do primeiro.
Desta vez o beneficiado com dois empates era o Sobradinho. Aconteceu empate (2
x 2) no primeiro jogo e vitória (1 x 0) do Sobradinho no segundo. Joãozinho, do
Taguatinga, foi o artilheiro do campeonato, com 17 gols.
A partir de 6 de setembro de 1986 o Taguatinga
passou a disputar o Torneio Paralelo, competição nacional disputada por 36
clubes, que foram divididos em 4 grupos, cada um com 9 equipes, e na qual
apenas o primeiro colocado de cada grupo classificava-se para a Segunda Fase da
Taça de Ouro (Primeira Divisão). O Taguatinga, integrou o Grupo F, juntamente
com Americano (RJ), Catuense (BA), Central (PE), Confiança (SE), CRB (AL),
Desportiva (ES), Fluminense (BA) e Goytacaz (RJ). Terminou em 7º lugar, à
frente somente de Fluminense e Confiança.
O Taguatinga chegou ao tricampeonato brasiliense de
juniores em 1986.
Em 1987, pelo terceiro ano consecutivo, o
Taguatinga ficou com o vice-campeonato no campeonato brasiliense. Não foi bem
no primeiro turno, venceu o segundo e chegou na segunda colocação no terceiro
turno. Sem contar mais com os gols do artilheiro Joãozinho, mas tendo o campeão
mundial Nilton Santos como treinador, o Taguatinga foi para a Fase Final
juntamente com Brasília e Guará para decidirem o campeonato em jogos de ida e
volta. Começou empatando com o Brasília (1 x 1) e vencendo o Guará (2 x 0) nos
jogos do 1º turno da Fase Final. Ao empatar com o Guará (1 x 1), chegou aos
mesmos cinco pontos ganhos do Brasília, com quem iria disputar o último e
decisivo jogo. Formando com Elvis, Pedrinho, Bilzão, Zinha e Roosevelt;
Bilzinho, Da Silva e Marquinhos Carioca (Dorival); Aguinaldo, Genivaldo
(Neomar) e Marcelo Freitas, o Taguatinga perdeu a decisão por 2 x 1.
No Campeonato Brasiliense de 1988, mesmo ficando
com a terceira colocação na classificação final, o Taguatinga voltou a ser o
clube com o maior número de pontos: 38, contra 37 do campeão Tiradentes e 32 do
vice-campeão Guará, ambos com um jogo a mais. Venceu o 1º turno sem conhecer
derrotas nos 14 jogos que disputou e chegou em quarto lugar no segundo. Nas semifinais,
foi derrotado pelo Guará (1 x 0) e ficou de fora da decisão.
O Taguatinga foi um dos 43 clubes que disputaram o
Campeonato Brasileiro da Série C (Divisão de Acesso de 1988). Na Primeira Fase,
o clube fez parte do Grupo 5, juntamente com Anápolis (GO), Mixto (MT) e do
brasiliense Tiradentes. Jogaram dentro dos grupos em ida e volta. Os dois
melhores de cada chave passaram para a 2ª fase. O Taguatinga ficou em 3º lugar,
à frente do Mixto.
Na categoria de juniores, o Taguatinga ficou com o
vice-campeonato, perdendo a final para o Brasília. Os dois principais
artilheiros do campeonato foram do Taguatinga: Mandala e Júlio César, ambos com
12 gols.
1989 |
O Taguatinga voltaria a ser campeão do DF no ano de
1989, com o técnico Canhoto tornando a dirigir a equipe. Ficou de fora da
decisão do 1º turno, venceu o segundo e também não chegou à decisão do
terceiro. O quadrangular final reuniu, além dos três vencedores de turno
(Guará, Taguatinga e Ceilândia, campeões do 1º, 2º e 3º turnos,
respectivamente), o Sobradinho, qualificado como o clube que obteve o maior
número de pontos ganhos somados os três turnos. Jogaram em turno e returno,
entre si. A última rodada reservou o jogo entre Sobradinho e Taguatinga, ambos
sem derrota na fase final, o primeiro líder com oito pontos ganhos, o segundo
com um ponto a menos. Um gol de Joãozinho, aos 28 minutos do 1º tempo, deu ao
Taguatinga mais um título de campeão brasiliense. Nessa partida, a equipe
formou com Roberto Costa, Bilzão, Paulão, Adilson e Visoto; Gilvan, Da Silva e
Humberto (Chicão); Marcelo Freitas, Joãozinho e Marco Antônio. O técnico, como
já dissemos, foi Canhoto.
O Campeonato Brasileiro da Série B de 1989 contou
com a presença de 96 clubes. Na Primeira Fase, foram agrupados em dezesseis
chaves de seis equipes cada. Jogaram dentro dos grupos em turno e returno.
Classificaram-se os dois primeiros colocados de cada chave. Na Primeira Fase os
clubes do Distrito Federal, Ceilândia, Sobradinho e Taguatinga, fizeram parte
do Grupo B, juntamente com os clubes do Estado de Goiás: Anapolina, Atlético
Goianiense e Vila Nova. Ao ficar em segundo lugar, o Ceilândia passou para a
Segunda Fase. O Taguatinga foi o terceiro, com os mesmos pontos do Ceilândia,
perdendo a vaga no critério “maior número de vitórias” e o Sobradinho o quinto.
O Taguatinga ficou com a segunda colocação no
Campeonato Brasiliense de 1990, cujo campeão, o Gama, venceu os dois turnos
disputados.
Logo depois, no dia 22 de junho de 1990, fez sua
estreia na Copa do Brasil, vencendo o Vitória, de Salvador (BA), por 1 x 0, gol
de Edmilson. O jogo foi disputado no Serejão e o Taguatinga formou com Déo,
Chiquinho, Paulão, Zinha e Pacheco; Dorival, Da Silva, Edmilson e Rogerinho
(Luiz Carlos); Tuta (Gomes) e Joãozinho. Cinco dias depois, o Taguatinga
eliminaria o rubro-negro baiano, voltando a vencê-lo por 1 x 0, gol de Tuta, no
segundo jogo disputado no estádio de Camaçari, na Bahia.
Foi eliminado da competição pelo Flamengo, do Rio
de Janeiro, após perder o primeiro jogo (2 x 0) no estádio da Gávea, no Rio de
Janeiro, e empatar (1 x 1) no Serejão. O técnico do Taguatinga foi Mozair
Barbosa.
De 1991 a 1993, o Taguatinga dominou amplamente o
campeonato brasiliense, chegando ao tricampeonato.
1991 |
No campeonato de 1991, repetiu o feito do Gama no
ano anterior, vencendo os dois turnos, não dando chances aos seus sete
adversários, após realizar campanha irrepreensível: nos 32 jogos que disputou,
perdeu apenas dois. Totalizou 48 pontos, onze a mais que o segundo colocado, o
Guará.
Na decisão do 2º turno, diante do Ceilândia, a equipe
formou com Cláudio, Bilzão, Zinha, Paulão e César; Marquinhos (Paulo Lima),
Pacheco e Dorival (Júlio César); Tuta (Raildo), Serginho e Carlinhos
(artilheiro da equipe, com 10 gols). O técnico foi Adelmar Carvalho Cabral, o
Déo.
Ainda em 1991, o Taguatinga disputou o Campeonato
Brasileiro da Série B, competição que contou com a participação de 64 clubes.
Na Primeira Fase foram agrupados em 8 grupos de 8 equipes cada. Jogaram dentro
dos grupos em turno e returno. Classificaram-se os dois primeiros colocados de
cada chave. Os participantes do Grupo 5 foram Taguatinga e Gama, do DF,
Anapolina, Atlético Goianiense, Goiânia e Vila Nova, de Goiás, Novorizontino e
Guarani, de São Paulo. Gama e Taguatinga não se classificaram para a Segunda
Fase.
1992 |
No Campeonato Brasiliense de 1992 o domínio do
Taguatinga foi ainda maior do que o de 1991. Voltou a vencer os dois turnos
disputados e, ao final deles, somou 50 pontos, quatorze a mais que o segundo
colocado, o Tiradentes. Nos 32 jogos que disputou, o Taguatinga venceu 20 e
voltou a perder apenas dois jogos. Marcou 62 gols e sofreu 24, com um saldo de
38 gols. Seu artilheiro, Joãozinho, bateu o recorde de maior número de gols
marcados em uma edição do campeonato brasiliense, assinalando 26 tentos, marca
nunca superada até os dias de hoje.
O Taguatinga foi o representante do Distrito
Federal no Campeonato Brasileiro da Série B em 1992. O campeonato teve a
participação de 32 clubes. Na Primeira Fase eles foram divididos em quatro
grupos, cada um com oito equipes, que jogaram dentro dos seus grupos em turno e
returno. Classificavam-se os quatro primeiros colocados de cada grupo para a
Segunda Fase. O Taguatinga fez parte do Grupo II, juntamente com Americano
(RJ), Anapolina (GO), Confiança (SE), Desportiva (ES), Itaperuna (RJ), Remo
(PA) e Vitória (BA) e ficou na oitava e última colocação.
Tempos depois, o Taguatinga também foi o
representante do DF na Copa do Brasil e voltou a fracassar, não passando da
Primeira Fase, ao ser eliminado pelo Fortaleza, do Ceará.
1993 |
O tricampeonato veio em 1993, com muita mais
dificuldade. Diferentemente dos dois anos anteriores, o Taguatinga foi muito
mal no 1º turno, ficando com a sexta colocação entre os nove participantes.
Conseguiu recuperar-se ao vencer o segundo, após dois empates na decisão contra
o Gama, e o terceiro (mais curto que os demais), ainda assim perdendo dois
jogos nos seis que disputou. Na decisão do campeonato, contra o Gama, venceu o
primeiro jogo no Serejão por 1 x 0, gol de Marquinhos, e perdeu o segundo, no
Bezerrão, também por 1 x 0. Na prorrogação de 30 minutos, Tuta e Rogerinho
marcaram os gols que proporcionaram a vitória de 2 x 0 e o terceiro título
brasiliense consecutivo ao Taguatinga.
Com o presidente do clube, Froylan Pinto como
técnico, o Taguatinga teve nas duas partidas finais a seguinte formação:
Nilton, Márcio Franco, Zinha, Gilson (Jânio) e Almir; Sílvio, Marquinhos
Carioca (Paulo Lima) e Tuta; Niltinho (Palhinha) (Rogerinho), Joãozinho e
Marquinhos.
Após o tricampeonato de 1993, o Taguatinga nunca
mais foi o mesmo. Nos anos de 1994 e 1995 realizou péssimas campanhas, chegando
na sexta e oitava colocações, respectivamente, em ambos os campeonatos com mais
derrotas que vitórias.
O Taguatinga representou o futebol brasiliense na
Copa do Brasil de 1994. Na primeira fase teve como adversário o Bahia, de
Salvador (BA). Perdeu os dois jogos e foi eliminado.
O Taguatinga também foi o representante do Distrito
Federal no Campeonato Brasileiro da Série C de 1994, que contou com a
participação de 41 clubes na Primeira Fase, separados por onze grupos. Fez
parte do Grupo 7, juntamente com Vila Nova e Atlético Goianiense, de Goiânia
(GO) e o União Araguainense, de Araguaína (TO).
O Taguatinga ficou na segunda colocação e passou
para a Segunda Fase, onde os 32 classificados foram agrupados em chaves de 2
clubes, com jogos eliminatórios, com os vencedores avançando. Em caso de
igualdade de resultados, aconteceria disputa de pênaltis.
O Itumbiara, de Goiás, foi o adversário do
Taguatinga, que se classificou após um empate fora e uma vitória em casa.
Na Terceira Fase os 16 classificados foram
divididos em 8 chaves de 2 clubes, novamente com jogos em eliminatórias
simples, com os vencedores avançando. Em caso de igualdade de resultados,
disputa de pênaltis. O Taguatinga teve como adversário o Novorizontino, de São
Paulo e, após dois jogos (derrota em casa e empate fora), foi eliminado da
competição.
O jogo disputado no dia 9 de novembro de 1994, no
estádio Jorge de Biasi, em Novo Horizonte (SP), foi o último da história do
Taguatinga válido pelo Campeonato Brasileiro. Naquele dia, o Taguatinga empatou
em 1 x 1 com o Novorizontino, formando com Tobias, Márcio Franco, Zinha, Marião
e Márcio da Guia (Gilson); Sílvio, Marco Antônio (Jackson), Marquinhos e Vital;
Joãozinho e Tuta. O técnico foi Froylan Pinto.
A decadência do Taguatinga foi evidenciada no ano
de 1996, quando o clube chegou na 11ª posição no Campeonato Brasiliense, sendo,
pela primeira vez em sua história, rebaixado para a Segunda Divisão do DF
(quatorze clubes disputaram a competição e os seis últimos passariam a disputar
o Torneio de Descenso, que apontaria os quatro clubes a serem rebaixados).
Taguatinga e Ceilândia decidiram não participar da competição.
A situação do clube era tão grave que em 3 de junho
de 1996 aconteceu pela primeira vez na história do futebol do DF o
“impeachment” de um presidente de clube de futebol por irregularidades
contábeis. Reunido nesse dia, o conselho deliberativo do Taguatinga Esporte
Clube afastou o presidente Edmilton Gomes de Oliveira com base em auditoria
feita pelo conselho fiscal na prestação de contas do período 1994/1995.
Edmilton Gomes de Oliveira estava na presidência do Taguatinga desde dezembro
de 1994, substituindo Froylan Pinto.
No ano seguinte, 1997, o Taguatinga retornou à
Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense, ao ficar em segundo lugar no
certame da Segunda, disputado por sete equipes.
Realizou uma boa campanha em sua volta à Primeira
Divisão do DF, em 1998, ficando com a terceira colocação na classificação
final. Participou da Fase Final do campeonato, que reuniu Gama, campeão do 1º
Turno, Guará, campeão do 2º e Ceilandense e Taguatinga, por índice técnico.
Gama e Guará entraram com dois pontos de bonificação por terem vencido um turno
cada.
Em 1999 o Taguatinga amargou outro rebaixamento,
ficando na lanterna (10º lugar) do campeonato, vencendo apenas dois dos dezoito
jogos que disputou.
O último jogo da história do Taguatinga aconteceu
no dia 6 de junho de 1999. Já rebaixado para a Segunda Divisão, empatou com o
Brasília em 3 x 3, no estádio Augustinho Lima, em Sobradinho. Marcaram os gols
do Taguatinga André, aos 38 minutos do 1º tempo e Jackson, duas vezes, aos 40 e
44 do segundo. Formou o Taguatinga com Capucho, Charles, Junior, Cuca e Fred;
Bira, Marquinhos, André (Pit) e Dequinha; Jackson e Jairo (Amaral). O técnico
foi Francisco Ubiraci de Oliveira, o Bira.
Logo depois, o Taguatinga desativaria seu
departamento de futebol, principalmente após a saída do homem forte do clube,
Froylan Pinto, e pelas más administrações que geraram enormes dívidas. Todo o
clube foi fechado, as piscinas desativadas.
O RETORNO DO TAGUATINGA ESPORTE CLUBE
Apesar de constar como licenciado na Federação Brasiliense
de Futebol, nunca mais se havia falado em previsão de volta do Taguatinga. Até
que, no dia 3 de junho de 2015, durante o Conselho Arbitral para definir a tabela
da Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense de 2015, surgiu a notícia de um
possível retorno do Taguatinga Esporte Clube depois de um longo tempo de
inatividade em competições locais e nacionais. O Clube Atlético Bandeirante,
através do seu presidente Edmilson Marçal, comunicou que iniciou o processo
para a alteração em seu nome de fantasia. Sairia o Bandeirante para a entrada do
Taguatinga. Edmilson Marçal confirmou durante o arbitral que o nome Bandeirante
não existia mais judicialmente, mas sim o Clube Atlético Taguatinga.
Dias depois, a CBF, em conjunto com a Federação
Brasiliense de Futebol, homologou a mudança do nome de Bandeirante para
Taguatinga. Em um primeiro momento, a diretoria do clube revelou que o time
iria se chamar Taguatinga Esporte Clube, mas teve seu nome registrado como
Clube Atlético Taguatinga.
O Clube Atlético Taguatinga disputou os campeonatos
brasilienses de 2015 (quando foi campeão da Segunda Divisão) e da Primeira
Divisão de 2016 e 2017 (quando foi rebaixado para a Segunda Divisão após ser o
último colocado).
No dia 25 de junho último, o Clube Atlético
Taguatinga confirmou em seu site oficial a fusão com o Taguatinga Esporte Clube
e dando lugar a esse tradicional time no futebol profissional do Distrito
Federal. O presidente da equipe rubro-negra, Edmilson Marçal, já havia
declarado há algumas semanas que estava em negociações adiantadas para trazer o
TEC de volta. O Taguatinga Esporte Clube está regularizado e entrará em campo
já em agosto para disputar a Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense.
Confirma abaixo parte da nota oficial do site do
clube:
“Na manhã de hoje (25), a diretoria do Atlético
Taguatinga e antiga diretoria do Taguatinga Esporte Clube celebraram e
oficializaram a fusão histórica entre os dois clubes que promete reviver o
orgulho e o futebol na cidade de Taguatinga. A partir de hoje, o Atlético
Taguatinga sai de cena e o Taguatinga Esporte Clube está de volta. Sim,
torcedor, após 19 anos, a Águia está de volta ao futebol profissional do
Distrito Federal. A junção das duas agremiações une elementos tanto do Atlético
Taguatinga quanto do Taguatinga Esporte Clube. O TEC traz a esta fusão suas
cores, tradição, história e títulos. Já o Atlético, por sua vez, “empresta” sua
diretoria, comandada por Edmilson Marçal e Abraão Hildo, além de sua estrutura
financeira e física (Centro de Treinamentos, Site Oficial, Redes Sociais). O
Taguatinga Esporte Clube está regularizado junto a CBF e a FFDF e irá entrar em
campo já no ano de 2018 para disputar a segunda divisão do DF que começa em agosto.
Nas próximas semanas, o TEC irá divulgar seu novo uniforme e conceito”.
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