segunda-feira, 2 de julho de 2018

OS CLUBES DO DF: Taguatinga Esporte Clube - 2ª parte


No começo de 1984, o Taguatinga perdeu Fantato para a Ferroviária, de Araraquara, e Péricles para o Guarani, de Campinas.
Logo a seguir, em fevereiro de 1984, disputou a Fase Regional do Torneio Seletivo que apontaria o representante do DF na Taça CBF, juntamente com Ceilândia, Gama, Guará, Sobradinho, Tiradentes e Vasco da Gama. Perdeu a final para o Tiradentes, por 2 x 0.
Já com Péricles de volta, pelo segundo ano consecutivo voltou a somar o maior número de pontos ganhos no campeonato brasiliense de 1984: 50, mas ficou na terceira colocação atrás do campeão Brasília (que teve 41) e do vice-campeão Sobradinho, com 42. Na Fase Final, que reuniu os vencedores dos turnos, mesmo com um ponto de bonificação a mais que os adversários, não conseguiu vencer o campeonato, após perder para o Brasília e empatar com o Sobradinho. Ainda perdeu a partida extra para o Sobradinho, que apontou o segundo colocado do campeonato.
No dia 7 de outubro de 1984, o Taguatinga venceu o Ceilândia por 1 x 0 e conquistou pela primeira vez o campeonato brasiliense da categoria de juniores. Treinado pelos técnicos Ercy e Edair Rosa, os jogadores utilizados pelo Taguatinga foram: Elvis, Marcial (Bil), Adilson (Edson), João Carlos e Visoto (Moreira); Werley (Cirilo), Marcelo e Da Silva (Alceumar); Aguinaldo (Paulo Henrique), Mituca e Wilton (Carlos Antônio) (Ricardo).

Juniores - 1985
Em 1985, mais uma vez, o Taguatinga foi o clube que mais somou pontos no campeonato brasiliense: 38, um a mais que o campeão Sobradinho, para quem perdeu a final do campeonato, após dois jogos. Venceu o primeiro e terceiro turnos (perdendo o segundo para o Sobradinho). Na decisão do campeonato, jogando por dois empates, empatou o primeiro (1 x 1), mas perdeu o segundo (2 x 0) no Serejão, com os dois gols marcados nos dez últimos minutos do jogo, deixando escapar um título que parecia certo. Treinado por Mozair Barbosa, o Taguatinga montou uma grande equipe, que tinha como principais destaques o meia Marquinhos e o artilheiro Joãozinho. A equipe que jogou a decisão do campeonato foi assim formada: Adriano, Junior, Kidão, Rafael e Visoto (Zinha); Boni, Som (Serginho Carioca) e Marquinhos (Dorival); Sena, Joãozinho e Vicente (Aguinaldo).
Na categoria de juniores, conquistou o bicampeonato brasiliense de forma invicta, revelando para o time de profissionais os jogadores Visoto, Bilzão, Da Silva e Marcelo.
Juniores - 1986
O Taguatinga começou o ano de 1986 vencendo o “Torneio Início” realizado no Estádio Mané Garrincha, no dia 26 de janeiro de 1986. No terceiro jogo do dia, venceu o Tiradentes por 1 x 0, gol de Ahlá, contra. Depois, passou pelo Gama, com nova vitória de 1 x 0, gol de Joãozinho. Na decisão, contra o Brasília, após empate no tempo normal de jogo, venceu por 5 x 4 na cobrança de pênaltis.
Uma semana depois teve início o campeonato brasiliense, no qual, mais uma vez, o Taguatinga foi vice-campeão, novamente superado pelo Sobradinho na final. Chegou a vencer o segundo turno, superando o Brasília após dois jogos, e decidiu o campeonato com o Sobradinho, ganhador do primeiro. Desta vez o beneficiado com dois empates era o Sobradinho. Aconteceu empate (2 x 2) no primeiro jogo e vitória (1 x 0) do Sobradinho no segundo. Joãozinho, do Taguatinga, foi o artilheiro do campeonato, com 17 gols.
A partir de 6 de setembro de 1986 o Taguatinga passou a disputar o Torneio Paralelo, competição nacional disputada por 36 clubes, que foram divididos em 4 grupos, cada um com 9 equipes, e na qual apenas o primeiro colocado de cada grupo classificava-se para a Segunda Fase da Taça de Ouro (Primeira Divisão). O Taguatinga, integrou o Grupo F, juntamente com Americano (RJ), Catuense (BA), Central (PE), Confiança (SE), CRB (AL), Desportiva (ES), Fluminense (BA) e Goytacaz (RJ). Terminou em 7º lugar, à frente somente de Fluminense e Confiança.
O Taguatinga chegou ao tricampeonato brasiliense de juniores em 1986.
Em 1987, pelo terceiro ano consecutivo, o Taguatinga ficou com o vice-campeonato no campeonato brasiliense. Não foi bem no primeiro turno, venceu o segundo e chegou na segunda colocação no terceiro turno. Sem contar mais com os gols do artilheiro Joãozinho, mas tendo o campeão mundial Nilton Santos como treinador, o Taguatinga foi para a Fase Final juntamente com Brasília e Guará para decidirem o campeonato em jogos de ida e volta. Começou empatando com o Brasília (1 x 1) e vencendo o Guará (2 x 0) nos jogos do 1º turno da Fase Final. Ao empatar com o Guará (1 x 1), chegou aos mesmos cinco pontos ganhos do Brasília, com quem iria disputar o último e decisivo jogo. Formando com Elvis, Pedrinho, Bilzão, Zinha e Roosevelt; Bilzinho, Da Silva e Marquinhos Carioca (Dorival); Aguinaldo, Genivaldo (Neomar) e Marcelo Freitas, o Taguatinga perdeu a decisão por 2 x 1.
No Campeonato Brasiliense de 1988, mesmo ficando com a terceira colocação na classificação final, o Taguatinga voltou a ser o clube com o maior número de pontos: 38, contra 37 do campeão Tiradentes e 32 do vice-campeão Guará, ambos com um jogo a mais. Venceu o 1º turno sem conhecer derrotas nos 14 jogos que disputou e chegou em quarto lugar no segundo. Nas semifinais, foi derrotado pelo Guará (1 x 0) e ficou de fora da decisão.
O Taguatinga foi um dos 43 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro da Série C (Divisão de Acesso de 1988). Na Primeira Fase, o clube fez parte do Grupo 5, juntamente com Anápolis (GO), Mixto (MT) e do brasiliense Tiradentes. Jogaram dentro dos grupos em ida e volta. Os dois melhores de cada chave passaram para a 2ª fase. O Taguatinga ficou em 3º lugar, à frente do Mixto.
Na categoria de juniores, o Taguatinga ficou com o vice-campeonato, perdendo a final para o Brasília. Os dois principais artilheiros do campeonato foram do Taguatinga: Mandala e Júlio César, ambos com 12 gols.

1989
O Taguatinga voltaria a ser campeão do DF no ano de 1989, com o técnico Canhoto tornando a dirigir a equipe. Ficou de fora da decisão do 1º turno, venceu o segundo e também não chegou à decisão do terceiro. O quadrangular final reuniu, além dos três vencedores de turno (Guará, Taguatinga e Ceilândia, campeões do 1º, 2º e 3º turnos, respectivamente), o Sobradinho, qualificado como o clube que obteve o maior número de pontos ganhos somados os três turnos. Jogaram em turno e returno, entre si. A última rodada reservou o jogo entre Sobradinho e Taguatinga, ambos sem derrota na fase final, o primeiro líder com oito pontos ganhos, o segundo com um ponto a menos. Um gol de Joãozinho, aos 28 minutos do 1º tempo, deu ao Taguatinga mais um título de campeão brasiliense. Nessa partida, a equipe formou com Roberto Costa, Bilzão, Paulão, Adilson e Visoto; Gilvan, Da Silva e Humberto (Chicão); Marcelo Freitas, Joãozinho e Marco Antônio. O técnico, como já dissemos, foi Canhoto.
O Campeonato Brasileiro da Série B de 1989 contou com a presença de 96 clubes. Na Primeira Fase, foram agrupados em dezesseis chaves de seis equipes cada. Jogaram dentro dos grupos em turno e returno. Classificaram-se os dois primeiros colocados de cada chave. Na Primeira Fase os clubes do Distrito Federal, Ceilândia, Sobradinho e Taguatinga, fizeram parte do Grupo B, juntamente com os clubes do Estado de Goiás: Anapolina, Atlético Goianiense e Vila Nova. Ao ficar em segundo lugar, o Ceilândia passou para a Segunda Fase. O Taguatinga foi o terceiro, com os mesmos pontos do Ceilândia, perdendo a vaga no critério “maior número de vitórias” e o Sobradinho o quinto.
O Taguatinga ficou com a segunda colocação no Campeonato Brasiliense de 1990, cujo campeão, o Gama, venceu os dois turnos disputados.
Logo depois, no dia 22 de junho de 1990, fez sua estreia na Copa do Brasil, vencendo o Vitória, de Salvador (BA), por 1 x 0, gol de Edmilson. O jogo foi disputado no Serejão e o Taguatinga formou com Déo, Chiquinho, Paulão, Zinha e Pacheco; Dorival, Da Silva, Edmilson e Rogerinho (Luiz Carlos); Tuta (Gomes) e Joãozinho. Cinco dias depois, o Taguatinga eliminaria o rubro-negro baiano, voltando a vencê-lo por 1 x 0, gol de Tuta, no segundo jogo disputado no estádio de Camaçari, na Bahia.
Foi eliminado da competição pelo Flamengo, do Rio de Janeiro, após perder o primeiro jogo (2 x 0) no estádio da Gávea, no Rio de Janeiro, e empatar (1 x 1) no Serejão. O técnico do Taguatinga foi Mozair Barbosa.
De 1991 a 1993, o Taguatinga dominou amplamente o campeonato brasiliense, chegando ao tricampeonato.

1991
No campeonato de 1991, repetiu o feito do Gama no ano anterior, vencendo os dois turnos, não dando chances aos seus sete adversários, após realizar campanha irrepreensível: nos 32 jogos que disputou, perdeu apenas dois. Totalizou 48 pontos, onze a mais que o segundo colocado, o Guará.
Na decisão do 2º turno, diante do Ceilândia, a equipe formou com Cláudio, Bilzão, Zinha, Paulão e César; Marquinhos (Paulo Lima), Pacheco e Dorival (Júlio César); Tuta (Raildo), Serginho e Carlinhos (artilheiro da equipe, com 10 gols). O técnico foi Adelmar Carvalho Cabral, o Déo.
Ainda em 1991, o Taguatinga disputou o Campeonato Brasileiro da Série B, competição que contou com a participação de 64 clubes. Na Primeira Fase foram agrupados em 8 grupos de 8 equipes cada. Jogaram dentro dos grupos em turno e returno. Classificaram-se os dois primeiros colocados de cada chave. Os participantes do Grupo 5 foram Taguatinga e Gama, do DF, Anapolina, Atlético Goianiense, Goiânia e Vila Nova, de Goiás, Novorizontino e Guarani, de São Paulo. Gama e Taguatinga não se classificaram para a Segunda Fase.

1992
No Campeonato Brasiliense de 1992 o domínio do Taguatinga foi ainda maior do que o de 1991. Voltou a vencer os dois turnos disputados e, ao final deles, somou 50 pontos, quatorze a mais que o segundo colocado, o Tiradentes. Nos 32 jogos que disputou, o Taguatinga venceu 20 e voltou a perder apenas dois jogos. Marcou 62 gols e sofreu 24, com um saldo de 38 gols. Seu artilheiro, Joãozinho, bateu o recorde de maior número de gols marcados em uma edição do campeonato brasiliense, assinalando 26 tentos, marca nunca superada até os dias de hoje.
O Taguatinga foi o representante do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro da Série B em 1992. O campeonato teve a participação de 32 clubes. Na Primeira Fase eles foram divididos em quatro grupos, cada um com oito equipes, que jogaram dentro dos seus grupos em turno e returno. Classificavam-se os quatro primeiros colocados de cada grupo para a Segunda Fase. O Taguatinga fez parte do Grupo II, juntamente com Americano (RJ), Anapolina (GO), Confiança (SE), Desportiva (ES), Itaperuna (RJ), Remo (PA) e Vitória (BA) e ficou na oitava e última colocação.
Tempos depois, o Taguatinga também foi o representante do DF na Copa do Brasil e voltou a fracassar, não passando da Primeira Fase, ao ser eliminado pelo Fortaleza, do Ceará.
1993
O tricampeonato veio em 1993, com muita mais dificuldade. Diferentemente dos dois anos anteriores, o Taguatinga foi muito mal no 1º turno, ficando com a sexta colocação entre os nove participantes. Conseguiu recuperar-se ao vencer o segundo, após dois empates na decisão contra o Gama, e o terceiro (mais curto que os demais), ainda assim perdendo dois jogos nos seis que disputou. Na decisão do campeonato, contra o Gama, venceu o primeiro jogo no Serejão por 1 x 0, gol de Marquinhos, e perdeu o segundo, no Bezerrão, também por 1 x 0. Na prorrogação de 30 minutos, Tuta e Rogerinho marcaram os gols que proporcionaram a vitória de 2 x 0 e o terceiro título brasiliense consecutivo ao Taguatinga.
Com o presidente do clube, Froylan Pinto como técnico, o Taguatinga teve nas duas partidas finais a seguinte formação: Nilton, Márcio Franco, Zinha, Gilson (Jânio) e Almir; Sílvio, Marquinhos Carioca (Paulo Lima) e Tuta; Niltinho (Palhinha) (Rogerinho), Joãozinho e Marquinhos.
Após o tricampeonato de 1993, o Taguatinga nunca mais foi o mesmo. Nos anos de 1994 e 1995 realizou péssimas campanhas, chegando na sexta e oitava colocações, respectivamente, em ambos os campeonatos com mais derrotas que vitórias.
O Taguatinga representou o futebol brasiliense na Copa do Brasil de 1994. Na primeira fase teve como adversário o Bahia, de Salvador (BA). Perdeu os dois jogos e foi eliminado.
O Taguatinga também foi o representante do Distrito Federal no Campeonato Brasileiro da Série C de 1994, que contou com a participação de 41 clubes na Primeira Fase, separados por onze grupos. Fez parte do Grupo 7, juntamente com Vila Nova e Atlético Goianiense, de Goiânia (GO) e o União Araguainense, de Araguaína (TO).
O Taguatinga ficou na segunda colocação e passou para a Segunda Fase, onde os 32 classificados foram agrupados em chaves de 2 clubes, com jogos eliminatórios, com os vencedores avançando. Em caso de igualdade de resultados, aconteceria disputa de pênaltis.
O Itumbiara, de Goiás, foi o adversário do Taguatinga, que se classificou após um empate fora e uma vitória em casa.
Na Terceira Fase os 16 classificados foram divididos em 8 chaves de 2 clubes, novamente com jogos em eliminatórias simples, com os vencedores avançando. Em caso de igualdade de resultados, disputa de pênaltis. O Taguatinga teve como adversário o Novorizontino, de São Paulo e, após dois jogos (derrota em casa e empate fora), foi eliminado da competição.
O jogo disputado no dia 9 de novembro de 1994, no estádio Jorge de Biasi, em Novo Horizonte (SP), foi o último da história do Taguatinga válido pelo Campeonato Brasileiro. Naquele dia, o Taguatinga empatou em 1 x 1 com o Novorizontino, formando com Tobias, Márcio Franco, Zinha, Marião e Márcio da Guia (Gilson); Sílvio, Marco Antônio (Jackson), Marquinhos e Vital; Joãozinho e Tuta. O técnico foi Froylan Pinto.
A decadência do Taguatinga foi evidenciada no ano de 1996, quando o clube chegou na 11ª posição no Campeonato Brasiliense, sendo, pela primeira vez em sua história, rebaixado para a Segunda Divisão do DF (quatorze clubes disputaram a competição e os seis últimos passariam a disputar o Torneio de Descenso, que apontaria os quatro clubes a serem rebaixados). Taguatinga e Ceilândia decidiram não participar da competição.
A situação do clube era tão grave que em 3 de junho de 1996 aconteceu pela primeira vez na história do futebol do DF o “impeachment” de um presidente de clube de futebol por irregularidades contábeis. Reunido nesse dia, o conselho deliberativo do Taguatinga Esporte Clube afastou o presidente Edmilton Gomes de Oliveira com base em auditoria feita pelo conselho fiscal na prestação de contas do período 1994/1995. Edmilton Gomes de Oliveira estava na presidência do Taguatinga desde dezembro de 1994, substituindo Froylan Pinto.
No ano seguinte, 1997, o Taguatinga retornou à Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense, ao ficar em segundo lugar no certame da Segunda, disputado por sete equipes.
Realizou uma boa campanha em sua volta à Primeira Divisão do DF, em 1998, ficando com a terceira colocação na classificação final. Participou da Fase Final do campeonato, que reuniu Gama, campeão do 1º Turno, Guará, campeão do 2º e Ceilandense e Taguatinga, por índice técnico. Gama e Guará entraram com dois pontos de bonificação por terem vencido um turno cada.
Em 1999 o Taguatinga amargou outro rebaixamento, ficando na lanterna (10º lugar) do campeonato, vencendo apenas dois dos dezoito jogos que disputou.
O último jogo da história do Taguatinga aconteceu no dia 6 de junho de 1999. Já rebaixado para a Segunda Divisão, empatou com o Brasília em 3 x 3, no estádio Augustinho Lima, em Sobradinho. Marcaram os gols do Taguatinga André, aos 38 minutos do 1º tempo e Jackson, duas vezes, aos 40 e 44 do segundo. Formou o Taguatinga com Capucho, Charles, Junior, Cuca e Fred; Bira, Marquinhos, André (Pit) e Dequinha; Jackson e Jairo (Amaral). O técnico foi Francisco Ubiraci de Oliveira, o Bira.
Logo depois, o Taguatinga desativaria seu departamento de futebol, principalmente após a saída do homem forte do clube, Froylan Pinto, e pelas más administrações que geraram enormes dívidas. Todo o clube foi fechado, as piscinas desativadas.

O RETORNO DO TAGUATINGA ESPORTE CLUBE

Apesar de constar como licenciado na Federação Brasiliense de Futebol, nunca mais se havia falado em previsão de volta do Taguatinga. Até que, no dia 3 de junho de 2015, durante o Conselho Arbitral para definir a tabela da Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense de 2015, surgiu a notícia de um possível retorno do Taguatinga Esporte Clube depois de um longo tempo de inatividade em competições locais e nacionais. O Clube Atlético Bandeirante, através do seu presidente Edmilson Marçal, comunicou que iniciou o processo para a alteração em seu nome de fantasia. Sairia o Bandeirante para a entrada do Taguatinga. Edmilson Marçal confirmou durante o arbitral que o nome Bandeirante não existia mais judicialmente, mas sim o Clube Atlético Taguatinga.
Dias depois, a CBF, em conjunto com a Federação Brasiliense de Futebol, homologou a mudança do nome de Bandeirante para Taguatinga. Em um primeiro momento, a diretoria do clube revelou que o time iria se chamar Taguatinga Esporte Clube, mas teve seu nome registrado como Clube Atlético Taguatinga.
O Clube Atlético Taguatinga disputou os campeonatos brasilienses de 2015 (quando foi campeão da Segunda Divisão) e da Primeira Divisão de 2016 e 2017 (quando foi rebaixado para a Segunda Divisão após ser o último colocado).
No dia 25 de junho último, o Clube Atlético Taguatinga confirmou em seu site oficial a fusão com o Taguatinga Esporte Clube e dando lugar a esse tradicional time no futebol profissional do Distrito Federal. O presidente da equipe rubro-negra, Edmilson Marçal, já havia declarado há algumas semanas que estava em negociações adiantadas para trazer o TEC de volta. O Taguatinga Esporte Clube está regularizado e entrará em campo já em agosto para disputar a Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense.
Confirma abaixo parte da nota oficial do site do clube:
“Na manhã de hoje (25), a diretoria do Atlético Taguatinga e antiga diretoria do Taguatinga Esporte Clube celebraram e oficializaram a fusão histórica entre os dois clubes que promete reviver o orgulho e o futebol na cidade de Taguatinga. A partir de hoje, o Atlético Taguatinga sai de cena e o Taguatinga Esporte Clube está de volta. Sim, torcedor, após 19 anos, a Águia está de volta ao futebol profissional do Distrito Federal. A junção das duas agremiações une elementos tanto do Atlético Taguatinga quanto do Taguatinga Esporte Clube. O TEC traz a esta fusão suas cores, tradição, história e títulos. Já o Atlético, por sua vez, “empresta” sua diretoria, comandada por Edmilson Marçal e Abraão Hildo, além de sua estrutura financeira e física (Centro de Treinamentos, Site Oficial, Redes Sociais). O Taguatinga Esporte Clube está regularizado junto a CBF e a FFDF e irá entrar em campo já no ano de 2018 para disputar a segunda divisão do DF que começa em agosto. Nas próximas semanas, o TEC irá divulgar seu novo uniforme e conceito”.



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