Cláudio
Gomes de Oliveira nasceu em Goiânia-GO, no dia 30 de julho de 1954.
Começou
sua carreira jogando pelo Jaguar, de Brasília. Com pouco mais de 16 anos fez
sua estreia no time titular do Jaguar, no dia 27 de outubro de 1970, no
Pelezão, na vitória de 2 x 1 sobre o Civilsan. O Jaguar formou com Laudislon,
Mabinho, Cláudio, Noel e Baiano; Passarinho e Paulinho; Carlos, Ireide
(Ventura), Oliveira e Geraldo. Foram onze jogos disputados pelo Campeonato
Brasiliense.
Em
1971, Cláudio Oliveira sagrou-se campeão do Torneio Governador do Distrito
Federal. No Campeonato Brasiliense, disputado apenas por cinco equipes, o
Jaguar foi o último colocado. Apesar da má campanha do Jaguar, o futebol de
Cláudio Oliveira chamou a atenção do Ceub, que o contratou para a temporada de
1972.
Seu
último jogo com a camisa do Jaguar foi em 7 de novembro de 1971, no Pelezão, no
empate em 0 x 0 com o Grêmio. Formou o Jaguar com Índio, Jonas, Cláudio
Oliveira, Rui e Diogo; Wilson (Nazo) e Messias; Carlos (Magno), Jorge, Batista
e Gildo. Técnico: Eurípedes Bueno.
Antes
de completar 18 anos, Cláudio Oliveira fez sua estreia pelo Ceub, em um
amistoso interestadual contra o Flamengo, do Rio de Janeiro, no Pelezão. O
resultado final foi o empate em 1 x 1, e o Ceub apresentou essa formação: Zé
Walter, Aderbal, Cláudio Oliveira, Lúcio e Serginho; Renê, César e Cláudio
Garcia; Agostinho (Paulinho), Hermes e Dinarte. O Ceub foi vice-campeão
brasiliense.
Cláudio
Oliveira integrou a “Seleção do Ano” de 1972, em eleição feita pela equipe de
esportes do jornal Correio Braziliense. A seleção ficou assim constituída: Elizaldo
(Ceub), Luiz Gonçalves (Colombo), Cláudio Oliveira (Ceub), Sir Peres (Colombo)
e Odair (Grêmio); Marquinhos (Serviço Gráfico) e Pedro Léo (Colombo); Marco
Antônio (Ceub), Marcos (Grêmio), Walmir (Serviço Gráfico) e Dinarte (Ceub).
Se
projetou para o futebol ao disputar o Campeonato Brasileiro de 1973 defendendo
o Ceub, único clube profissional que havia na época no Distrito Federal.
No
Ceub, no período de 1972 a 1976, Cláudio Oliveira disputou um total de 79
jogos. O último jogo aconteceu em 24 de julho de 1976, no Pelezão, na vitória
de 2 x 1 sobre o Grêmio Brasiliense, válido pelo campeonato do DF desse ano. O
Ceub jogou com Paulo Victor (Déo), Chiquito (Ademir), Paulo Roberto, Cláudio
Oliveira e Nonoca; Juarez, Mariano e Xisté; Lucas, Eduardo e Gilbertinho.
Técnico: Bugue.
Logo
depois desse jogo, aconteceu o imbróglio que resultou na exclusão do Ceub do
Campeonato Brasiliense e a perda da vaga no Campeonato Brasileiro. Com uma
folha salarial altíssima, coube ao Ceub se desfazer de seus jogadores. Cláudio
Oliveira foi para o ABC, de Natal, junto com Xisté, chegando à capital potiguar
no dia 17 de agosto de 1976. Como demorou para acontecer a regularização de
Cláudio Oliveira, ele só pode estrear pelo ABC no dia 26 de setembro de 1976,
no empate em 1 x 1 com o Sampaio Corrêa, do Maranhão, válido pelo Campeonato
Brasileiro desse ano. Ele entrou no lugar de Wagner e passou a formar a dupla
de zaga com seu ex-companheiro de Ceub, Pedro Pradera.
Cláudio
Oliveira foi jogador do ABC de 1976 a 1981.
Em
1977, Cláudio Oliveira disputou o campeonato potiguar, tornando-se
vice-campeão. Também disputou o Campeonato Brasileiro.
No
dia 13 de dezembro de 1978, Cláudio Oliveira sagrou-se campeão potiguar
defendendo o ABC, que formou com a seguinte constituição no jogo decisivo:
Hélio Show, Vuca, Domício, Cláudio Oliveira e Noronha; Baltazar, Danilo Menezes
e Tinho; Macunaíma, Paulo César Cajá (Junior) e William (Arié). Técnico:
Waldemar Carabina.
No
final desse ano, quando o jornal Diário de Natal e a Rádio Poti escolheram a
seleção dos melhores do Rio Grande do Norte, Cláudio Oliveira foi eleito o
melhor quarto zagueiro. A seleção foi assim formada: Hélio Show (ABC), Ivan
Silva (América), Ticão (América), Cláudio Oliveira (ABC) e Sérgio (América);
Baltazar (ABC), Danilo Menezes (ABC) e Jonas (ABC); Ronaldo Cruz (América),
Aluísio (América) e Noé Soares (ABC).
Voltou
a ser vice-campeão do Rio Grande do Norte em 1979 e em 1980, neste último perdendo
o título de campeão para o América na cobrança de pênaltis.
Em
1981, apesar de não poder impedir o tricampeonato do América, Cláudio Oliveira
foi premiado pela ACERN - Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do
Norte que novamente o colocou entre os destaques da temporada. A seleção do ano
foi formada pelos seguintes jogadores: Caetano (ABC), Ivan Silva (América),
Newton (Alecrim), Cláudio Oliveira (ABC) e Wassil (América); Carlos Alberto
(Baraúnas), Norival (América) e Neto (ABC); Juarez (ABC), Nego Chico (Baraúnas)
e Severinho (América).
O
último jogo de Cláudio Oliveira pelo ABC foi no dia 29 de novembro de 1981,
contra o América, na decisão do campeonato potiguar, quando o ABC foi derrotado
por 3 x 2 e ficou com a terceira colocação, atrás do Baraúnas.
Em
janeiro de 1982, Cláudio Oliveira foi emprestado ao Mixto, de Cuiabá (MT), para
a disputa do Campeonato Brasileiro. Depois de encerrada a participação no
certame nacional, retornou a Natal, quando foi contratado pelo Alecrim.
Por
coincidência, sua estreia se deu em um jogo contra o ABC, quando o Alecrim
venceu por 2 x 0, jogo válido pelo 1º turno da Taça Cidade de Natal, competição
que foi conquistada pelo Alecrim após três turnos. No último jogo, o Alecrim
jogou com Sérgio, Gonzaguinha, Elói, Cláudio Oliveira e Gilton; Hélio, Odilon e
Edmo; Brás (Jonas), Gilson Lopes e Djalma. Técnico: Scala.
Logo
depois, o Alecrim se tornaria vice-campeão do Torneio Início, perdendo o título
para o América, e no dia 1º de dezembro de 1982 perdeu a decisão do campeonato estadual
para o América, tetracampeão potiguar.
Em
1983, Cláudio Oliveira disputou o Campeonato Brasileiro da Série B pelo
Alecrim, sendo o clube desclassificado na primeira fase da competição. Ainda em
1983, se transferiu para o Treze, de Campina Grande. No dia 18 de dezembro de
1983, no terceiro jogo da decisão, o Treze venceu o Campinense por 2 x 1 e
Cláudio Oliveira pôde comemorar mais um título de campeão estadual. Nesse jogo,
o Treze formou com Hélio, Levi, Osmar Barão, Cláudio Oliveira e Bezerra; Edmar,
Lula (Volnei) e Esquerdinha (Fernando Baiano); Puma, Rocha e Tatá. Técnico:
José Santos.
Cláudio
Oliveira permaneceu como titular do Treze no ano de 1984, quando disputou mais
um Campeonato Brasileiro. Em 1985, quando estava mais na reserva do que como
titular, recebeu e aceitou o convite do Gama para disputar o Campeonato
Brasiliense. Participou como titular de treze jogos, o primeiro deles em 31 de agosto
de 1985, na vitória sobre o Tiradentes, por 2 x 0, no Bezerrão. O Gama formou
com Neneca, Cidão (Marquinhos II), Cláudio Oliveira, Esquerdinha e Brant;
Nescau, Ademir e Chiquinho; Marquinhos, Serginho e Vilmar (Ronaldo). Técnico:
Alaor Capella dos Santos. Seu último jogo aconteceu em 6 de novembro de 1985,
no Augustinho Lima, com vitória do Gama por 2 x 0.
Em
1986 retornou ao Rio Grande do Norte, contratado pelo Baraúnas, de Mossoró,
para ser um dos reforços do clube no Campeonato Brasileiro desse ano.
Em
1987, transferiu-se para o Riachuelo, de Natal, disputou o campeonato potiguar até
agosto desse ano e resolveu parar de jogar futebol, passando a residir em
Natal.
POR
ONDE ANDA VOCÊ, CLÁUDIO OLIVEIRA???
Ele é meu avô
ResponderExcluirParabéns a esse grande profissional que com certeza, trouxe grandes alegrias aos times que passou como no passado, a sua estrela continua brilhando... Te amo meu irmão.👋👋👋👋👋👋👋🤩
ResponderExcluirCláudio Oliveira, hoje, aos 63 anos, vive em Brasília, casado com Maria Elisabeth, tem seis filhos e três netas. Prestes a aposentar, ainda trabalha com vendas para ganhar o pão. Amante do esporte, até o ano passado ainda jogava “pelada” com amigos, e agora faz suas caminhadas regularmente para exercitar o corpo. Tendo jogado profissionalmente no CEUB-DF, MIXTO-PT, TREZE-PB, ALECRIN-RN, BARAÚNAS/Mossoró-RN, RIACHUELO-RN e ABC-RN, este último o deixou muito feliz numa emocionante homenagem feita em 2009, por meio de sua torcida organizada, FRASQUEIRA, entregando-lhe um troféu, além de um almoço com a delegação do time abecedista que encontrava-se em Brasília para um jogo pela segunda divisão do Brasileirão. Esta página do blog “historiafutebolbrasiliense” também o deixou muito feliz e orgulhoso em ver o belo trabalho de pesquisa sobre seu histórico futebolístico. Ele parabeniza e agradece penhoradamente aos responsáveis pelo blog.
ResponderExcluirE jogou também, claro, na Sociedade Esportiva do GAMA-DF.
ResponderExcluirErrata: MISTO-MT
ResponderExcluirconheci na ceilandia era muito amigo do seu irmao o tute
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