segunda-feira, 30 de julho de 2018

POR ONDE ANDA VOCÊ, CLÁUDIO OLIVEIRA???


Cláudio Gomes de Oliveira nasceu em Goiânia-GO, no dia 30 de julho de 1954.
Começou sua carreira jogando pelo Jaguar, de Brasília. Com pouco mais de 16 anos fez sua estreia no time titular do Jaguar, no dia 27 de outubro de 1970, no Pelezão, na vitória de 2 x 1 sobre o Civilsan. O Jaguar formou com Laudislon, Mabinho, Cláudio, Noel e Baiano; Passarinho e Paulinho; Carlos, Ireide (Ventura), Oliveira e Geraldo. Foram onze jogos disputados pelo Campeonato Brasiliense.
Em 1971, Cláudio Oliveira sagrou-se campeão do Torneio Governador do Distrito Federal. No Campeonato Brasiliense, disputado apenas por cinco equipes, o Jaguar foi o último colocado. Apesar da má campanha do Jaguar, o futebol de Cláudio Oliveira chamou a atenção do Ceub, que o contratou para a temporada de 1972.
Seu último jogo com a camisa do Jaguar foi em 7 de novembro de 1971, no Pelezão, no empate em 0 x 0 com o Grêmio. Formou o Jaguar com Índio, Jonas, Cláudio Oliveira, Rui e Diogo; Wilson (Nazo) e Messias; Carlos (Magno), Jorge, Batista e Gildo. Técnico: Eurípedes Bueno.
Antes de completar 18 anos, Cláudio Oliveira fez sua estreia pelo Ceub, em um amistoso interestadual contra o Flamengo, do Rio de Janeiro, no Pelezão. O resultado final foi o empate em 1 x 1, e o Ceub apresentou essa formação: Zé Walter, Aderbal, Cláudio Oliveira, Lúcio e Serginho; Renê, César e Cláudio Garcia; Agostinho (Paulinho), Hermes e Dinarte. O Ceub foi vice-campeão brasiliense.
Cláudio Oliveira integrou a “Seleção do Ano” de 1972, em eleição feita pela equipe de esportes do jornal Correio Braziliense. A seleção ficou assim constituída: Elizaldo (Ceub), Luiz Gonçalves (Colombo), Cláudio Oliveira (Ceub), Sir Peres (Colombo) e Odair (Grêmio); Marquinhos (Serviço Gráfico) e Pedro Léo (Colombo); Marco Antônio (Ceub), Marcos (Grêmio), Walmir (Serviço Gráfico) e Dinarte (Ceub).
Se projetou para o futebol ao disputar o Campeonato Brasileiro de 1973 defendendo o Ceub, único clube profissional que havia na época no Distrito Federal.
No Ceub, no período de 1972 a 1976, Cláudio Oliveira disputou um total de 79 jogos. O último jogo aconteceu em 24 de julho de 1976, no Pelezão, na vitória de 2 x 1 sobre o Grêmio Brasiliense, válido pelo campeonato do DF desse ano. O Ceub jogou com Paulo Victor (Déo), Chiquito (Ademir), Paulo Roberto, Cláudio Oliveira e Nonoca; Juarez, Mariano e Xisté; Lucas, Eduardo e Gilbertinho. Técnico: Bugue.
Logo depois desse jogo, aconteceu o imbróglio que resultou na exclusão do Ceub do Campeonato Brasiliense e a perda da vaga no Campeonato Brasileiro. Com uma folha salarial altíssima, coube ao Ceub se desfazer de seus jogadores. Cláudio Oliveira foi para o ABC, de Natal, junto com Xisté, chegando à capital potiguar no dia 17 de agosto de 1976. Como demorou para acontecer a regularização de Cláudio Oliveira, ele só pode estrear pelo ABC no dia 26 de setembro de 1976, no empate em 1 x 1 com o Sampaio Corrêa, do Maranhão, válido pelo Campeonato Brasileiro desse ano. Ele entrou no lugar de Wagner e passou a formar a dupla de zaga com seu ex-companheiro de Ceub, Pedro Pradera.
Cláudio Oliveira foi jogador do ABC de 1976 a 1981.
Em 1977, Cláudio Oliveira disputou o campeonato potiguar, tornando-se vice-campeão. Também disputou o Campeonato Brasileiro.
No dia 13 de dezembro de 1978, Cláudio Oliveira sagrou-se campeão potiguar defendendo o ABC, que formou com a seguinte constituição no jogo decisivo: Hélio Show, Vuca, Domício, Cláudio Oliveira e Noronha; Baltazar, Danilo Menezes e Tinho; Macunaíma, Paulo César Cajá (Junior) e William (Arié). Técnico: Waldemar Carabina.
No final desse ano, quando o jornal Diário de Natal e a Rádio Poti escolheram a seleção dos melhores do Rio Grande do Norte, Cláudio Oliveira foi eleito o melhor quarto zagueiro. A seleção foi assim formada: Hélio Show (ABC), Ivan Silva (América), Ticão (América), Cláudio Oliveira (ABC) e Sérgio (América); Baltazar (ABC), Danilo Menezes (ABC) e Jonas (ABC); Ronaldo Cruz (América), Aluísio (América) e Noé Soares (ABC).
Voltou a ser vice-campeão do Rio Grande do Norte em 1979 e em 1980, neste último perdendo o título de campeão para o América na cobrança de pênaltis.
Em 1981, apesar de não poder impedir o tricampeonato do América, Cláudio Oliveira foi premiado pela ACERN - Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte que novamente o colocou entre os destaques da temporada. A seleção do ano foi formada pelos seguintes jogadores: Caetano (ABC), Ivan Silva (América), Newton (Alecrim), Cláudio Oliveira (ABC) e Wassil (América); Carlos Alberto (Baraúnas), Norival (América) e Neto (ABC); Juarez (ABC), Nego Chico (Baraúnas) e Severinho (América).
O último jogo de Cláudio Oliveira pelo ABC foi no dia 29 de novembro de 1981, contra o América, na decisão do campeonato potiguar, quando o ABC foi derrotado por 3 x 2 e ficou com a terceira colocação, atrás do Baraúnas.
Em janeiro de 1982, Cláudio Oliveira foi emprestado ao Mixto, de Cuiabá (MT), para a disputa do Campeonato Brasileiro. Depois de encerrada a participação no certame nacional, retornou a Natal, quando foi contratado pelo Alecrim.
Por coincidência, sua estreia se deu em um jogo contra o ABC, quando o Alecrim venceu por 2 x 0, jogo válido pelo 1º turno da Taça Cidade de Natal, competição que foi conquistada pelo Alecrim após três turnos. No último jogo, o Alecrim jogou com Sérgio, Gonzaguinha, Elói, Cláudio Oliveira e Gilton; Hélio, Odilon e Edmo; Brás (Jonas), Gilson Lopes e Djalma. Técnico: Scala.
Logo depois, o Alecrim se tornaria vice-campeão do Torneio Início, perdendo o título para o América, e no dia 1º de dezembro de 1982 perdeu a decisão do campeonato estadual para o América, tetracampeão potiguar.


Em 1983, Cláudio Oliveira disputou o Campeonato Brasileiro da Série B pelo Alecrim, sendo o clube desclassificado na primeira fase da competição. Ainda em 1983, se transferiu para o Treze, de Campina Grande. No dia 18 de dezembro de 1983, no terceiro jogo da decisão, o Treze venceu o Campinense por 2 x 1 e Cláudio Oliveira pôde comemorar mais um título de campeão estadual. Nesse jogo, o Treze formou com Hélio, Levi, Osmar Barão, Cláudio Oliveira e Bezerra; Edmar, Lula (Volnei) e Esquerdinha (Fernando Baiano); Puma, Rocha e Tatá. Técnico: José Santos.
Cláudio Oliveira permaneceu como titular do Treze no ano de 1984, quando disputou mais um Campeonato Brasileiro. Em 1985, quando estava mais na reserva do que como titular, recebeu e aceitou o convite do Gama para disputar o Campeonato Brasiliense. Participou como titular de treze jogos, o primeiro deles em 31 de agosto de 1985, na vitória sobre o Tiradentes, por 2 x 0, no Bezerrão. O Gama formou com Neneca, Cidão (Marquinhos II), Cláudio Oliveira, Esquerdinha e Brant; Nescau, Ademir e Chiquinho; Marquinhos, Serginho e Vilmar (Ronaldo). Técnico: Alaor Capella dos Santos. Seu último jogo aconteceu em 6 de novembro de 1985, no Augustinho Lima, com vitória do Gama por 2 x 0.
Em 1986 retornou ao Rio Grande do Norte, contratado pelo Baraúnas, de Mossoró, para ser um dos reforços do clube no Campeonato Brasileiro desse ano.
Em 1987, transferiu-se para o Riachuelo, de Natal, disputou o campeonato potiguar até agosto desse ano e resolveu parar de jogar futebol, passando a residir em Natal.

POR ONDE ANDA VOCÊ, CLÁUDIO OLIVEIRA???





6 comentários:

  1. Parabéns a esse grande profissional que com certeza, trouxe grandes alegrias aos times que passou como no passado, a sua estrela continua brilhando... Te amo meu irmão.👋👋👋👋👋👋👋🤩

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  2. Cláudio Oliveira, hoje, aos 63 anos, vive em Brasília, casado com Maria Elisabeth, tem seis filhos e três netas. Prestes a aposentar, ainda trabalha com vendas para ganhar o pão. Amante do esporte, até o ano passado ainda jogava “pelada” com amigos, e agora faz suas caminhadas regularmente para exercitar o corpo. Tendo jogado profissionalmente no CEUB-DF, MIXTO-PT, TREZE-PB, ALECRIN-RN, BARAÚNAS/Mossoró-RN, RIACHUELO-RN e ABC-RN, este último o deixou muito feliz numa emocionante homenagem feita em 2009, por meio de sua torcida organizada, FRASQUEIRA, entregando-lhe um troféu, além de um almoço com a delegação do time abecedista que encontrava-se em Brasília para um jogo pela segunda divisão do Brasileirão. Esta página do blog “historiafutebolbrasiliense” também o deixou muito feliz e orgulhoso em ver o belo trabalho de pesquisa sobre seu histórico futebolístico. Ele parabeniza e agradece penhoradamente aos responsáveis pelo blog.

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  3. E jogou também, claro, na Sociedade Esportiva do GAMA-DF.

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  4. conheci na ceilandia era muito amigo do seu irmao o tute

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