terça-feira, 31 de março de 2020

ANIVERSARIANTE DO DIA: Olímpico Atlético Clube


O Olímpico Atlético Clube foi fundado em 31 de março de 1976, em uma reunião realizada na sede da ASMINTER – Associação dos Servidores do Ministério do Interior, no 11º andar do Edifício Sede do Ministério do Interior, no Setor de Autarquias Sul, em Brasília (DF).
Estiveram presentes à Assembleia que fundou o novo clube Waldyr Mattos Magno, Presidente da Mesa, Aluízio de Melo Cavalcanti, Secretário da Mesa, Antônio Gomes de Magalhães Bastos, Presidente da ASMINTER, Ayrton Emmanuel Leal Chaves, 1º Secretário da ASMINTER, Gentil Rodrigues do Nascimento, Cid Sebastião Leal Chaves, Carlos Eduardo Ferreira, Ivo José Batista e Romildo Moreira Dias.
Foram eleitos por aclamação Ayrton Emmanuel Leal Chaves para Presidente do Olímpico, Gentil Rodrigues do Nascimento para Vice-Presidente e Cid Sebastião Leal Chaves para Diretor de Futebol.
O Olímpico era uma sociedade vinculada a ASMINTER através do seu Departamento de Esportes, com personalidade jurídica distinta da de seus sócios.
As cores oficiais do Olímpico eram vermelha, branca e azul.
No dia 9 de outubro de 1976 aconteceu outra Assembleia que aprovou a desvinculação do Olímpico da ASMINTER.
O novo clube não teve nenhuma atividade entre os profissionais no ano de 1976. Por outro lado, inscreveu-se no campeonato brasiliense de juniores, quando foi 5º colocado no primeiro turno, e segundo do Grupo A no 2º turno, quando os dez clubes participantes foram divididos em duas chaves, cada uma com cinco clubes.
No ano seguinte, resolveu investir para fazer boa campanha no campeonato de 1977. Contratou jogadores bastante conhecidos no futebol brasiliense como o goleiro Elizaldo e o zagueiro-artilheiro Aderbal.
Estreou no Torneio Imprensa (disputado por 9 equipes) no dia 8 de março de 1977, vencendo o Taguatinga, por 2 x 1. A primeira formação do Olímpico foi Elizaldo, Baiano, Aderbal, César e Anselmo; Marinho, Jorge e Adé; Marco Antônio, Paulo José e Edwaldo. Técnico: Jesus Santos.
Além desse jogo, teve uma seqüência de quatro jogos sem derrota (0 x 0 Corinthians, 1 x 1 Gama, 2 x 0 Grêmio e 0 x 0 Demabra), até conhecer sua primeira derrota em 16 de abril, diante do Canarinho (2 x 1).
Terminou o torneio na quinta colocação, com a seguinte campanha: 8 jogos, 2 vitórias, quatro empates e duas derrotas, a segunda delas para o campeão Brasília, em 7 de maio de 1976.
Depois disso, ficou de fora do Torneio Incentivo e do campeonato oficial de 1977. Não mais voltou a atuar em competições promovidas pela Federação Metropolitana de Futebol.



segunda-feira, 30 de março de 2020

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Treinadores dos clubes que disputaram o Campeonato Brasiliense de 1981



CLUBES/Técnicos

JOGOS

BRASÍLIA

23

Ercy Rosa de Souza

23

GAMA

15

Alaor Capella dos Santos

7

Jaime dos Santos

5

Jair Francisco de Paula

3

GUARÁ

23

Carlos Barbosa Morales

23

SOBRADINHO

15

Otaziano Ferreira da Silva

9

Gilberto de Freitas Nascimento (Ditão)

5

Jair Francisco de Paula

1

TAGUATINGA

27

Antônio Humberto Nobre (Canhoto)

18

Joaquim Cristiano de Araújo Neto (Bugue)

9

TIRADENTES

15

Airton Luiz Nogueira

15





domingo, 29 de março de 2020

OS LANTERNINHAS: Sobradinho - 1988


Oito clubes participaram do Campeonato Brasiliense de 1988: Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Tiradentes.
O lanterninha do campeonato, o Sobradinho, nem de longe lembrou o bicampeão brasiliense de 1985 e 1986 e que chegou a passar para a Segunda Fase do Campeonato Brasileiro da Série A de 1986.
Os principais jogadores como Bocaiúva, Toni, Régis, Filó, Jamil e Michael foram negociados com outros clubes para solucionar velhos problemas financeiros.
O saldo do esfacelamento do time foi triste e vários jogadores acabaram na Justiça do Trabalho para receber os salários atrasados.
A equipe de 1988 foi formada com base em jogadores que vieram dos juniores e outros de equipes amadoras do Distrito Federal.
Até o técnico para substituir José Antônio Furtado Leal veio de uma solução caseira e a direção acertou com Dejane Welton Lopes dos Santos, que já trabalhava nas categorias inferiores do clube. Ele foi obrigado a fazer uma “peneira” entre 150 candidatos a uma vaga como jogador profissional, para tirar um grupo de 24 atletas.
Dejane dirigiu o clube em 12 jogos do 1º turno, sendo substituído por Manuel Augusto de Melo dois jogos antes do encerramento desta fase.
No primeiro turno, o Sobradinho não venceu um jogo sequer nos 14 que disputou. Marcou apenas três gols e sofreu 27.
As duas únicas vitórias em toda a competição vieram no 2º turno, a primeira contra o Guará, em 22 de maio, e a segunda, em 17 de julho (1 x 0 sobre o Planaltina), já com Ademir Cruz como novo técnico.
Essas duas vitórias ajudaram o clube a ficar na penúltima posição no segundo turno, dois pontos à frente do Ceilândia. Ainda assim, foi outro desempenho muito ruim: 14 jogos, duas vitórias, cinco empates e sete derrotas; marcou onze gols e sofreu vinte e dois.
No geral, o Sobradinho teve o pior ataque do campeonato, com apenas 14 gols nos 28 jogos que disputou, ou seja, marcou uma média de 0,5 gol a cada jogo.
Teve também a pior defesa do campeonato, sofrendo 49 gols (média de 1,75/jogo).
Conseguiu o menor número de vitórias na competição, duas, apenas. Por outro lado, sofreu o maior número de derrotas: 18.
Além disso, sofreu a maior goleada do campeonato, no dia 6 de abril de 1988, diante do Guará: 5 x 1.
O Sobradinho utilizou 34 jogadores no campeonato brasiliense de 1988, nenhum deles disputou os 28 jogos. O que mais jogou foi o goleiro Paulo Rossi, em 24 oportunidades.



sábado, 28 de março de 2020

OS PIONEIROS: Juan Herrera


Na primeira Seleção de Brasília, em 1961, como
preparador físico (o primeiro, à esquerda, agachado)
Juan Antônio Valdez Herrera começou no futebol do seu País, o Chile, na equipe do Club Universidad de Chile, de Santiago.
Depois foi contratado pelo Atlanta, da Argentina, em 1955. Na Argentina, trabalhou também no Chacarita Juniors e com esse clube viajou para a Europa em 1956.
Depois, esteve quatro meses no Paraguai, sete na Bolívia e dez no Equador.
Depois de muitas andanças veio para o Brasil. Isso aconteceu quando o técnico chileno Fernando Riera o encaminhou ao técnico Zezé Moreira, que estava no Fluminense, do Rio de Janeiro, onde Herrera permaneceu por cinco meses, trabalhando com os quadros das categorias de base e também dos aspirantes.
Participou da desastrosa excursão realizada pelo Bela Vista, de Sete Lagoas (MG), à Europa, em 1958, e depois no Curvelo, também do interior mineiro.
Trabalhou um ano como Auxiliar de Filpo Nuñez no Jabaquara, de Santos, e passou pelo Atlético e América, ambos de Belo Horizonte.
Resolveu, então, conhecer Brasília, e no dia 5 de junho de 1960 assumiu o comando do Guará. Uma semana depois, o Guará goleava o Goiás, por 6 x 0.
Ainda em 1960, mais precisamente em 26 de outubro, passou a trabalhar no SAMDU (Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência).
No começo de 1961 foi dispensado das funções de técnico do Guará e passou a ser Auxiliar Técnico do treinador Rubens Porfírio no mesmo clube.
Em abril de 1962, embarcou para o Chile a fim de colaborar com o treinador Fernando Riera, desempenhando a mesma função que havia feito nos jogos em que a seleção chilena enfrentou a brasileira no Maracanã e no Pacaembu, em 1959. No Chile ficou seis meses, retornando depois a Brasília, onde ficou apenas dois meses no Defelê.
No segundo semestre de 1963, estava no Cruzeiro do Sul, de Brasília, como preparador físico e se transferiu para o Goiás E. C., onde também desempenharia a mesm função. Permaneceu no Goiás por cerca de quatro meses, foi para o JK, de Morrinhos (GO) e passou a ser o responsável pelo preparo físico e técnico dos quadros de todas as divisões do Ipiranga, de Anápolis (GO), onde conseguiu levantar o campeonato estadual na categoria de juvenis.
Ainda em 1964, voltou ao futebol do DF e foi treinador do recém-criado 1º de Maio, um dos clubes que disputou o primeiro campeonato profissional de Brasília neste ano.
Seu último clube no DF, em 1965, seria o Guará.
Foi, então, para o futebol de Minas Gerais, onde permaneceu duas temporadas no Valeriodoce, de Itabira, indo depois para o Formiga, onde ficou seis meses.
Foi nessa época que recebeu convite do Sergipe, de Aracaju. Mas um outro convite levou-o até o Millonarios, de Bogotá (Colômbia). Sua passagem por lá durou seis meses, retornando novamente ao Brasil, quando passou a desempenhar as funções de empresário de futebol.



sexta-feira, 27 de março de 2020

HÁ 60 ANOS NO FUTEBOL BRASILIENSE: amistoso interestadual antes da inauguração de Brasília


Quase um mês antes da inauguração de Brasília (que ocorreu no dia 21 de abril de 1960) aconteceu um amistoso interestadual em 27 de março de 1960, no estádio Israel Pinheiro (campo do Guará), envolvendo Guará e Araguari Atlético Clube, que chegou com a fama de pentacampeão do Triângulo Mineiro.
O Araguari venceu o jogo por 3 x 1, com gols de Juno (2) e Lazinho. Mauro descontou para o Guará.
Formaram as equipes com:
Guará - Redola, Silas e Tostão; Homero, Severo e Múcio; Belchior, Luisinho, Fernandinho (Mauro), Eluff e Brasil. Treinador: Augusto da Costa.
Araguari - Melo, William e Pome; Camilo, Paulinho (Karin) e Rogério; Juno, J. Montes, Lazinho, Pacuzinho e Teles.
O árbitro do jogo foi Antônio Felipe, da Liga Araguarina de Esportes.



segunda-feira, 23 de março de 2020

OS ARTILHEIROS: Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 2008


Michel
1º - Michel (Dom Pedro II), 9 gols;
2º - Dimba (Brasiliense), 8;
3º - Rodrigo Félix (Ceilândia), 7;
4º - Rodrigo (Ceilândia), Léo Guerreiro (Esportivo) e Giovani (Unaí), 6;
5º - Iranildo (Brasiliense), Fernando (Brazlândia), Carlos Lima (Ceilândia), Ésley (Gama) e Michel Platini (Legião), 5;
6º - Adrianinho (Brasiliense) e Thiago Bezerra (Gama), 4;
7º - Jóbson (Brasiliense), Edicarlos e Welton (Brazlândia), Mazinho Brasília e Rodrigo Mello (Dom Pedro II), Chefe (Legião) e Clein e Rodrigo (Unaí), 3;
8º - Junior Baiano e Rodriguinho (Brasiliense), Dida e Leandro Porto (Brazlândia), Paulista (Ceilândia), Dudu Mineiro (Esportivo), Dendel, Gerson, Maia, Maykon e Valdo (Gama), Erivaldo e Lucas (Legião) e Fábio Moura (Unaí), 2;
9º - Ailson, Juninho, Padovani e Thiago Félix (Brasiliense), Augusto, Daniel, Kiki, Liuson, Magrão, Márcio Baiano e Renato (Brazlândia), Cassius, Iron, Panda e Thompson (Ceilândia), Amaral, Darley, Ferrugem e Ivisson (Dom Pedro II), Gustavo Lopes e Rogério (Esportivo), Ademir, Almir Sergipe, Digão, Índio, João Vítor e Leto (Gama), Edmar, Joãozinho, Kaká, Michel Carioca, Régis e Thiago Eciene (Legião), Darciel, Geovane e Luciano Milagres (Unaí), 1 gol cada.
Gols contra: Lucas (Gama) a favor do Brazlândia, Roberto (Unaí) a favor do Brazlândia e Elton (Esportivo) a favor do Unaí.


domingo, 22 de março de 2020

OS GRANDES TIMES DO FUTEBOL BRASILIENSE: Defelê - 1960


Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda em 1960.
Os 16 clubes foram divididos em quatro grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave. Os dois primeiros colocados de cada grupo disputariam a Primeira Divisão e os outros dois a Segunda, totalizando oito clubes em cada divisão.
O Defelê ficou em terceiro lugar no seu grupo. Já tinha se acostumado com o fato de disputar a Segunda Divisão de 1960, quando surgiu a notícia de que um dos clubes (Edilson Mota) classificados para a Primeira havia encaminhado ofício à Federação, comunicando a sua extinção. Com isto seria realizado um novo torneio entre os não classificados para ver quem ficaria com essa última vaga.
O Defelê chegou, então, à decisão, que seria contra o Alvorada. Poucos dias antes, a Federação recebeu a informação de que outro clube classificado (Consispa), também havia solicitado sua desfiliação. Resolveu a Federação não mais realizar a partida entre Defelê e Alvorada, classificando ambos para a Primeira Divisão.
Com a sorte ao seu lado, o Defelê ganhou o campeonato brasiliense de 1960 com onze pontos ganhos, um de vantagem para Guará e Planalto, segundo e terceiro, respectivamente.
Perdeu apenas o primeiro jogo dos sete que disputou, vencendo os outros cinco e empatando um. Marcou 28 gols e sofreu sete.


Em pé, da esquerda para a direita: Zé Paulo, Bimba, Matil, Loureiro, Osvaldo e Pedrinho; agachados: Ramiro, Vitinho, Fino, Ely e Raimundinho. O técnico foi Didi de Carvalho.



sábado, 21 de março de 2020

CLASSIFICAÇÕES FINAIS: Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1980


O Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1980 foi disputado por nove clubes, três a mais em relação ao ano anterior. Pela primeira vez em suas histórias, o Comercial, de Planaltina, o Ceilândia e o Tiradentes disputavam o Campeonato Brasiliense.
Os demais foram: Brasília, Desportiva Bandeirante, Gama, Guará, Sobradinho e Taguatinga.
O Brasília conquistou o título de campeão de forma invicta, terminando em primeiro lugar nos três turnos disputados. Já os três estreantes, não foram bem...
Foram realizados 109 jogos e marcados 275 gols (média de 2,52/jogo).
A classificação final do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1980 foi a seguinte:

CF

CLUBES

J

V

E

D

GF

GC

SG

PG

Aprov.

BRASÍLIA

25

19

6

0

64

7

57

44

88,0%

GAMA

25

15

8

2

58

14

44

38

76,0%

GUARÁ

24

10

7

7

28

22

6

27

56,3%

SOBRADINHO

24

7

11

6

26

30

-4

25

52,1%

TAGUATINGA

24

9

6

9

23

22

1

24

50,0%

COMERCIAL

24

6

9

9

26

37

-11

21

43,8%

CEILÂNDIA

24

5

6

13

14

40

-26

16

33,3%

TIRADENTES

24

5

2

17

22

50

-28

12

25,0%

DESPORTIVA BANDEIRANTE

24

3

5

16

14

53

-39

11

22,9%