Na primeira Seleção de Brasília, em 1961, como preparador físico (o primeiro, à esquerda, agachado) |
Juan Antônio Valdez Herrera começou no futebol do seu
País, o Chile, na equipe do Club Universidad de Chile, de Santiago.
Depois foi contratado pelo Atlanta, da Argentina, em
1955. Na Argentina, trabalhou também no Chacarita Juniors e com esse clube
viajou para a Europa em 1956.
Depois, esteve quatro meses no Paraguai, sete na
Bolívia e dez no Equador.
Depois de muitas andanças veio para o Brasil. Isso
aconteceu quando o técnico chileno Fernando Riera o encaminhou ao técnico Zezé
Moreira, que estava no Fluminense, do Rio de Janeiro, onde Herrera permaneceu
por cinco meses, trabalhando com os quadros das categorias de base e também dos
aspirantes.
Participou da desastrosa excursão realizada pelo
Bela Vista, de Sete Lagoas (MG), à Europa, em 1958, e depois no Curvelo, também
do interior mineiro.
Trabalhou um ano como Auxiliar de Filpo Nuñez no
Jabaquara, de Santos, e passou pelo Atlético e América, ambos de Belo
Horizonte.
Resolveu, então, conhecer Brasília, e no dia 5 de
junho de 1960 assumiu o comando do Guará. Uma semana depois, o Guará goleava o
Goiás, por 6 x 0.
Ainda em 1960, mais precisamente em 26 de outubro, passou
a trabalhar no SAMDU (Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência).
No começo de 1961 foi dispensado das funções de
técnico do Guará e passou a ser Auxiliar Técnico do treinador Rubens Porfírio
no mesmo clube.
Em abril de 1962, embarcou para o Chile a fim de
colaborar com o treinador Fernando Riera, desempenhando a mesma função que
havia feito nos jogos em que a seleção chilena enfrentou a brasileira no
Maracanã e no Pacaembu, em 1959. No Chile ficou seis meses, retornando depois a
Brasília, onde ficou apenas dois meses no Defelê.
No segundo semestre de 1963, estava no Cruzeiro do
Sul, de Brasília, como preparador físico e se transferiu para o Goiás E. C.,
onde também desempenharia a mesm função. Permaneceu no Goiás por cerca de
quatro meses, foi para o JK, de Morrinhos (GO) e passou a ser o responsável
pelo preparo físico e técnico dos quadros de todas as divisões do Ipiranga, de
Anápolis (GO), onde conseguiu levantar o campeonato estadual na categoria de
juvenis.
Ainda em 1964, voltou ao futebol do DF e foi
treinador do recém-criado 1º de Maio, um dos clubes que disputou o primeiro
campeonato profissional de Brasília neste ano.
Seu último clube no DF, em 1965, seria o Guará.
Foi, então, para o futebol de Minas Gerais, onde
permaneceu duas temporadas no Valeriodoce, de Itabira, indo depois para o
Formiga, onde ficou seis meses.
Foi nessa época que recebeu convite do Sergipe, de
Aracaju. Mas um outro convite levou-o até o Millonarios, de Bogotá (Colômbia).
Sua passagem por lá durou seis meses, retornando novamente ao Brasil, quando
passou a desempenhar as funções de empresário de futebol.
Boa noite. Alguma notícia dele por onde anda.
ResponderExcluirDesapareceu na ditadura chilena, certamente morto pelos comunistas.
ResponderExcluirPois nunca tive a chance de conhecer meu pai. Fui vária vezes pedir ajuda ao consolado para me ajudar a encontra lo nunca tive ajuda.
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