Foram 64 equipes jogando em sistema de eliminatórias com partidas de ida e volta. Nas duas primeiras fases quem vencesse por dois ou mais gols de diferença, fora de casa, no jogo de ida, garantiria a vaga na fase seguinte sem o jogo de volta. Nas fases seguintes sempre seria necessária a segunda partida para se definir os clubes classificados.
Participaram neste ano os campeões estaduais, os clubes melhores colocados em seus Estados, além de algumas vagas definidas pelas Federações locais.
As equipes que representaram o Brasil na Taça Libertadores (Atlético Paranaense, Palmeiras, São Paulo, Santos e Santo André) ficaram de fora neste ano.
Brasiliense e CFZ, campeão e vice-campeão brasiliense de 2004, respectivamente, foram os representantes do DF nessa competição.
Em sua segunda participação na Copa do Brasil, o CFZ voltou a encarar um adversário de elite, o bicampeão paranaense Coritiba.
Como se não bastasse a dificuldade de enfrentar um adversário mais qualificado, o CFZ ainda enfrentou a burocracia da CBF. Quatro titulares (o goleiro Pizzato, o meia Betinho e os atacantes Dênis e Gauchinho) não tiveram seus nomes lançados no BID – Boletim Informativo Diário da CBF e não puderam jogar. Os reservas Taércio, Luciano Netter, André Melo e Luís Cláudio engrossaram a lista de ausências forçadas.
Com isso, o CFZ entrou em campo com um time misto. Até superou as expectativas, chegou a dominar o segundo tempo, mas foi castigado com o segundo gol dos paranaenses nos acréscimos, e a eliminação precoce – derrota por mais de um gol de diferença.
CFZ 0 x 2 CORITIBA
Data: 2 de fevereiro de 2005
Local: Adonir Guimarães, Planaltina (DF)
Árbitro: Luiz Alberto Sardinha Bites (GO)
Renda: R$ 5.330,00
Público: 1.066 pagantes
Gols: Negreiros, 18 e Márcio Egídio, 90+2
CFZ: Robson, André Luiz, Isaías, Renato Mello e Thiago Rocha (Fábio William); Rodrigo Mello, Leiz, Ricardinho (Ceará) e Fernandes; Coelho e Andrezinho (Erivélton). Técnico: Édson Boaro.
CORITIBA: Fernando, Miranda, Flávio e Reginaldo Nascimento (Márcio Egídio); James, Pepo, Reginaldo Vital, Marquinhos e Ricardinho; Marciano (Laércio) e Negreiros (Luís Carlos). Técnico: Antônio Lopes.
O Brasiliense foi ao Espírito Santo como favorito diante do Serra e teve que se contentar com um empate por 2 x 2. O Brasiliense, campeão brasileiro da Série B de 2004, ficou na frente por duas vezes.
SERRA 2 x 2 BRASILIENSE
Data: 2 de fevereiro de 2005
Local: Robertão, Serra (ES)
Árbitro: Wagner dos Santos Rosa (RJ)
Renda: R$ 11.572,50
Público: 2.889 pagantes
Gols: Pituca, 44; Faioli, 45; Igor, 46 e Betinho, 50
SERRA: Nivaldo, Alex Gomes, Alex Passos, Cavalini e Tico; Caetano (Luciano), Léo Gonçalves, Faioli e Índio; Marquinhos (André) e Betinho (Paulo Roberto). Técnico: Cosme Eduardo.
BRASILIENSE: França, Dida, Jairo, Tinoco e Rochinha; Deda, Salvino, Pituca e Iranildo; Igor (Giovani) e Wellington Dias (Agnaldo). Técnico: Edinho.
O Brasiliense não teve dificuldades em passar para a Segunda Fase da Copa do Brasil. A vitória por 4 x 2 sobre o Serra poderia ter sido ainda maior, tal a facilidade com que os jogadores do Brasiliense dominaram as ações durante os 90 minutos. Tanto que, logo aos cinco minutos de jogo, o Brasiliense inaugurou o placar.
BRASILIENSE 4 x 2 SERRA
Data: 16 de fevereiro de 2005
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Renda: R$ 9.483,00
Público: 3.961 pagantes
Gols: Róbston, 5; Wellington Dias, 29; Índio, 32; Róbston, 33; Iranildo, 47 e Thiago Rodrigues, 82
BRASILIENSE: França, Moura, Jairo, Padovani e Márcio Careca; Deda, Pituca, Wellington Dias (Tiano) e Iranildo (Jackson); Róbston e Agnaldo (Giovani). Técnico: Edinho.
SERRA: Nivaldo, Bezerra, Alex Passos, Cavalini e André; Léo Gonçalves (Caetano), Faioli, Rodrigo e Índio; Marquinhos (Luciano) e Betinho (Thiago Rodrigues). Técnico: Cosme Eduardo.
O adversário do Brasiliense na Segunda Fase foi o Atlético Mineiro.
O Brasiliense perdeu, de uma só vez, uma invencibilidade de 38 jogos no Serejão, o jogo e a vaga na Copa do Brasil.
A partida marcou a estreia do novo técnico do Brasiliense, Valdyr Espinosa, que substituiu Edinho, que pediu demissão depois de se desentender com o presidente do clube, Luiz Estevão.
Jogando em casa, a equipe do DF pareceu ter sentido a mudança súbita de treinador e perdeu para o time mineiro por 3 x 1, resultado que classificou o Atlético sem a necessidade do jogo de volta. O Brasiliense nunca tinha sido derrotado por mais de um gol de diferença jogando no Serejão.
BRASILIENSE 1 x 3 ATLÉTICO MINEIRO
Data: 16 de março de 2005
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Luiz Alberto Sardinha Bites (GO)
Gols: Fábio Junior, 30 e 33; Agnaldo, 47 e Euller, 54
BRASILIENSE: França, Moura, Jairo, Tinoco e Márcio Careca; Deda, Pituca, Róbston (Tiano) e Iranildo; Igor (Agnaldo) e Wellington Dias (Jackson). Técnico: Valdyr Espinosa.
ATLÉTICO MINEIRO: Danrlei, George Lucas, Adriano, André Luiz e Rubens Cardoso; Ataliba, Amaral, Renato (Zé Antônio) e Rodrigo Fabri (Prieto); Euller (Leandro Smith) e Fábio Junior. Técnico: Procópio Cardoso.
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