segunda-feira, 2 de outubro de 2023

OS TÉCNICOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Esmerindo Valeriano da Silva


Esmerindo Valeriano da Silva nasceu no dia 2 de outubro de 1933, em Custódia, uma pequena cidade do sertão pernambucano com quase 40 mil habitantes, distante 336 km de Recife.
Jogou futebol como quarto-zagueiro quando era garoto. Já rapaz, defendeu um Corinthians, do Piauí.
Sua carreira de treinador teve início no Náutico, de Petrolina, onde ficou um ano.
Veio para o Distrito Federal em 1967. Em 1972 passou pelo Coenge, do Gama, e depois foi para o Penharol Atlético Clube, da SHIS Leste, no Gama, levando o time a uma brilhante participação na Copa Arizona de Futebol Amador de 1974, quando foi quarto colocado da fase brasiliense.
Em seguida, passou para o Minas Atlético Clube.
Quando a Sociedade Esportiva do Gama foi criada, em 15 de novembro de 1975, Esmerindo foi um dos fundadores do novo clube. Na mesma reunião, quando foi composta a primeira diretoria do Gama, Esmerindo foi eleito 1º Vice-Presidente.
As dificuldades do Gama no início eram as mesmas de todo clube sem estrutura. Os jogadores se viravam para ir aos treinos e tinham que treinar às seis horas da manhã porque tinham outro emprego e não dispunham de um horário alternativo. 
Não foram poucas as vezes que Esmerindo usou seu taxi, um Fusca verde, ano 1970, para transportar jogadores de suas residências para as áreas de treinamento, por amor ao futebol.
No dia 21 de fevereiro de 1976, na preliminar do jogo Seleção Brasileira 1 x 0 Seleção do Distrito Federal, no Estádio Presidente Médici, aconteceu o primeiro jogo da história do Gama: Gama 2 x 0 Humaitá, válido pelo Torneio Imprensa. No banco, como treinador, estava Esmerindo.
Depois disso, Esmerindo dirigiu o time do Gama em dois jogos pelo Campeonato Brasiliense de 1976: no dia 26 de junho, na derrota de 3 x 0 diante do Brasília, e no dia 29 de junho, na vitória de 1 x 0 sobre o Flamengo, do Cruzeiro.
Deixou o Gama ainda em 1976, para dirigir o Humaitá, que mudou de nome para Guará, voltando em 1977 como Diretor de Futebol e, posteriormente, Supervisor.
Depois disso, magoado com o futebol, deixou de ir aos campos.



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