A decisão da Taça “Ciro Machado do Espírito Santo” ocorreu no dia 5 de março de
1967, no Estádio de Brasília.
Na preliminar, o Ipiranga venceu o Defelê por 2 x 1 e ficou com a terceira
colocação do torneio.
O Defelê saiu na frente, com um gol logo aos sete minutos, marcado através do
ponteiro esquerdo Cabeleira, cobrando uma falta.
Aos 19 minutos, Luizinho empatou para o Ipiranga.
No segundo tempo, o Ipiranga buscou mais o gol da vitória e o conseguiu aos 30
minutos, também através do ponteiro esquerdo Formiga.
Assim, o promotor do torneio, o Defelê, ficou na última colocação.
Defelê 1 x 2 Ipiranga
Árbitro: Rubem Pacheco
Renda: CR$ 2.453.000,00 (rodada dupla)
Gols: Cabeleira, 7; Luizinho, 19 e Formiga, 75
Defelê: Walmir, Aderbal, Décio, Farneze e Wilson; Gaúcho (Quincas) e Walter
(Pedrinho); Djalma (Maurício), Invasão, Solon e Cabeleira.
Ipiranga: Chicão, Pelé, Ronaldo, Zé França e Dino; Goiano e Paulinho; Carlinhos
(Patinho), Luizinho, Luciano e Formiga.
Carlão e Mello |
No jogo que decidiu o torneio, sob a arbitragem de Nilzo de Sá, Rabello e
Botafogo não saíram do 0 x 0.
O empate foi justo. O Rabello apresentou um bom padrão de jogo, conseguindo
acompanhar o ritmo imposto pelo Botafogo, que contou com bons valores
individuais e mais experientes.
As duas melhores oportunidades de gol foram do Rabello, ambas desperdiçadas por
Roberto. A melhor chance de alterar o placar pelo lado do Botafogo foi com
Zezé, que quase surpreendeu Dico com um belo chute de fora da área.
No Rabello, os melhores foram Dico, Serginho e Zé Maria, esse o melhor de
todos, com bons passes e excelente colocação em campo.
Do lado do Botafogo, Mura voltou a ser valor destacado. Também estiveram bem o
goleiro Cao, muito atento e demonstrando confiança, Fifi e Luiz Henrique no
meio de campo e Rui Amoroso, mais uma vez, o destaque do ataque.
Com o resultado de 0 x 0, os dirigentes do Rabello decidiram, então, entregar o
troféu de campeão ao Botafogo, por ser este time visitante.
Jogou o Rabello com Dico (Zé Walter), Didi, Mello, Carlão e Serginho; Zé Maria
e Beto Pretti; Zezé, Roberto (Sabará), Otávio e Arnaldo (Mendes).
O Botafogo atuou com Cao, Mura, Carlos Alberto, Adevaldo e Moreira; Luiz
Henrique e Fifi; Maurício (Zezé), Rui Amoroso, Jerônimo e Helinho. Técnico:
Adalberto Martins.
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