Começou no futebol do DF
disputando o Campeonato Brasiliense de 1975, atuando pelo Guadalajara, defendendo
esse clube em oito oportunidades. Sua estreia aconteceu num torneio
quadrangular realizado antes do campeonato, que reuniu Canarinho, Guadalajara,
Humaitá e Relações Exteriores. No dia 6 de julho de 1975, atuou como volante na
derrota diante do Canarinho, por 2 x 0.
No campeonato, seu primeiro
jogo foi em 20 de setembro de 1975, novamente contra o Canarinho, no Pelezão,
outra vez com derrota (1 x 0), ainda atuando como cabeça-de-área.
Como ainda tinha idade de
juvenil, foi levado para essa categoria do Taguatinga, em 1976, pelo técnico
Eurípedes Bueno. Antes, havia se tornado campeão amador da Ceilândia, em 1975,
defendendo o Uberaba.
Chegou a disputar uma
partida pelo Campeonato Brasiliense de 1976 com a camisa do Taguatinga, no dia
2 de outubro, no Pelezão, improvisado de lateral-esquerdo.
Foi profissionalizado em
1977. Já efetivado como zagueiro, disputou seis jogos no time principal. Mas no
Taguatinga não foi aproveitado e recebeu passe livre, ingressando no Sporth
Club Corinthians, do Guará, pelas mãos de Bugue, em 1978. Neste mesmo ano
passou a defender as cores do Clube de Regatas Guará após a fusão acontecida
entre Corinthians, Humaitá e o próprio Guará. Foi campeão do Torneio Seletivo
de 1979, quando o Guará conquistou a segunda vaga do DF para o Campeonato
Brasileiro. Disputou os campeonatos brasiliense e brasileiro em 1979 e 1980. De
1978 a 1980, Rafael disputou 47 jogos com a camisa do Guará.
Esteve na cidade paulista
de Americana, fazendo testes no Rio Branco, mas devido à falta de acordo entre
as duas diretorias, não ficou no futebol paulista.
Foi, então, contratado pelo
Uberaba, onde estreou em 1º de outubro de 1980, na vitória de 3 x 0 sobre o
Tupi.
No período de maio a
novembro de 1982, Rafael esteve emprestado ao Blumenau para a disputa do
campeonato catarinense.
Sua última partida pelo Uberaba
aconteceu em 25 de novembro de 1984, com nova vitória de 3 x 0, desta vez sobre
o Uberlândia, no estádio João Guido. Fez 111 partidas pelo Uberaba e marcou 3
gols.
Fez parte dos grandes
elencos do Uberaba que brilharam nas Taças de Prata e de Ouro do início da
década de 1980.
Retornou ao Taguatinga em 1985, reestreando no clube
no dia 6 de julho de 1985, no Bezerrão, com vitória de 1 x 0 sobre o Gama. O
Taguatinga foi vice-campeão brasiliense com a volta de Rafael.
No dia 2 de fevereiro de 1986 fez sua estreia no
Tiradentes, em jogo válido pelo Campeonato Brasiliense desse ano. Foram 16
jogos, um gol e uma quarta colocação pelo rubro-negro brasiliense.
No final desse ano, foi emprestado ao Brasília para o
Torneio Seletivo à Divisão de Acesso do Campeonato Brasileiro, competição
disputada por mais quatro clubes e que tinha como objetivo indicar o
representante do DF para esse evento em 1987. O Brasília venceu o torneio.
Em março de 1987, aconteceu a transferência de Rafael
para o futebol do Equador, onde foi jogar no Club Deportivo Universidad
Católica del Ecuador, de Quito. Seu clube foi muito mal no campeonato nacional,
ficando na 15ª posição entre os 18 clubes participantes.
Retornou ao Brasil em 22 de junho de 1988, para jogar
no Guará. Disputou os campeonatos brasilienses de 1988 (onze jogos e um gol) e
de 1989 (22 jogos, com quatro gols).
A partir de setembro de 1989, no Ceilândia, ao lado de
Beto Fuscão, disputou o Campeonato Brasileiro da Série B, que contou com a
participação de 96 clubes. O Ceilândia chegou a passar para a Segunda Fase,
onde foi eliminado pelo Rio Branco, do Acre.
Permaneceu no Ceilândia até 1992, ano em que encerrou
sua carreira de jogador, aos 35 anos de idade.
Colaboração:
Adalberto Klüser e Ruy Trida.
excelente homenagem a um grande amigo de infancia...
ResponderExcluirmeu pai jogou ao seu lado no uberaba
Excluirfui campeao no uberaba com rafael,era um grande zagueiro
ResponderExcluir