quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

DUELO: GAMA x CEILÂNDIA



Logo mais, no Bezerrão, além de estarem disputando a liderança do campeonato brasiliense de 2018, Gama e Ceilândia estarão se enfrentando pela 79ª vez em jogos válidos pelo campeonato brasiliense.
O histórico do confronto é o seguinte:


 

TOTAL DE JOGOS

78

%

VITÓRIAS DO GAMA

31

39,7

VITÓRIAS DO CEILÂNDIA

19

24,4

EMPATES

28

35,9

GOLS A FAVOR DO GAMA

108

59,3

GOLS A FAVOR DO CEILÂNDIA

74

40,7


A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que Gama e Ceilândia se enfrentaram foi no dia 6 de julho de 1980, no Bezerrão. Ainda comandado por Fantato, o Gama não teve dificuldades para vencer por 3 x 0.

GAMA 3 x 0 CEILÂNDIA
Data: 06.07.1980
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Carlos Alberto São Tiago
Gols: Fantato, 19; Lino, 21 e 90
GAMA: Hélio, Paulo Frederico, Kidão, Junior e Carlão; Jairo, Luís Carlos e Boni; Lino, Fantato e Zu (Manoel Ferreira). Técnico: Jaime dos Santos.
CEILÂNDIA: Carlos (Édson), Renilton, Arlício, Toninho e Marquinhos; Teixeira, Adilson e Zé Vieira; Julinho (Risadinha), Messias e Zé Carlos. Técnico: Francisco Antônio da Silva (Chicão).

A primeira vitória do Ceilândia só ocorreria em 14 de agosto de 1983, no Serejão: 2 x 0.

AS MAIORES GOLEADAS

Em 15 de setembro de 1991, no Bezerrão, foi registrado o placar mais dilatado do encontro, 5 x 1, a favor do Gama, placar esse que se repetiu em 17 de março de 1996, no Serejão.
O Ceilândia nunca derrotou o Gama por um placar dilatado. O melhor resultado foi 3 x 0, em 20 de abril de 1986.

OS ÚLTIMOS CONFRONTOS

Nos três últimos anos (2015 a 2017), Gama e Ceilândia se enfrentaram três vezes, com uma vitória do Gama pela contagem mínima e dois empates (0 x 0 e 1 x 1), demonstrando bem o atual equilíbrio entre as forças.
Se considerarmos os dez últimos encontros, de 2010 até 2017, fica evidenciado também o equilíbrio: foram dez jogos, com quatro vitórias do Ceilândia, três do Gama e mais três empates.

OS LOCAIS DO DUELO

O Bezerrão, casa do Gama e palco do jogo dessa quarta-feira, foi o estádio mais utilizado no duelo. Foram 40 jogos. A seguir, vem o Abadião, onde o Ceilândia manda seus jogos, com a metade: 20 jogos. Serejão, em Taguatinga, com treze jogos, e o Mané Garrincha, com cinco, completam a lista de estádios que já receberam o duelo.


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NÃO ESQUECE: os primeiros jogos da Sociedade Esportiva do Gama


O PRIMEIRO JOGO DA HISTÓRIA DO GAMA

Mesmo com o prazo concedido aos clubes para que regularizassem suas situações e fizessem suas inscrições no campeonato de futebol do Distrito Federal, conforme constava do regulamento para competições oficiais de equipes profissionais, os clubes de Brasília não conseguiram regularizar seus atletas e por isso não foi possível o início da Taça Brasília (primeiro turno do campeonato). Em seu lugar passou a ser disputado o Torneio Imprensa, que se tornou a primeira competição oficial no novo regime profissional do DF.
A competição contou com a participação de seis clubes: Brasília, CEUB, Gama, Grêmio, Humaitá e Pioneira.
Os jogos foram realizados às 15 e 17 horas dos sábados, sempre em rodada dupla, cabendo à equipe vencedora 60% da arrecadação, cujos ingressos teriam preço único de 10 cruzeiros, as arquibancadas, e 20 as cadeiras numeradas.
Na preliminar do jogo Seleção Brasileira 1 x 0 Seleção do Distrito Federal, no Estádio Presidente Médici, no dia 21 de fevereiro de 1976, aconteceu o primeiro jogo da história do Gama.

GAMA 2 x 0 HUMAITÁ
Data: 21.02.1976
Local: Presidente Médici, Brasília (DF)
Árbitro: Racib Elias Ticby
Gols: Pedrinho e Zequinha
GAMA: Wilson, Zé Mauro, Marcus Vinicius, Ricardo (Beleléu) e Santos; Renildo, Pedrinho e Palito; Lula, Redi e Zequinha (Odair). Técnico: Esmerindo Valeriano da Silva.
HUMAITÁ: Daniel, Aderbal, Carlinhos, Grossi e Pedrinho; Heitor e Pedro Soares; Palito (Odair), Renildo (Julinho), Zequinha e Moisés. Técnico: Luiz Alberto Brasil de Carvalho.

O PRIMEIRO JOGO PELO CAMPEONATO BRASILIENSE

CEUB 6 x 0 GAMA
Obs.: jogo principal da rodada dupla com Taguatinga x Flamengo
Data: 21.04.1976
Local: Pelezão
Árbitro: Edson Rezende de Oliveira
Renda: Cr$ 25.000,00
Gols: Eduardo, 20; Moreirinha, 27; Xisté, 35; Lucas, 78, 79 e 83
CEUB: Paulo Vítor, Nonoca, Cláudio Oliveira, Décio (Mauro) e Aripe; Alencar, Moreirinha (Lucas) e Xisté; Lino, Eduardo e Gilbertinho. Técnico: João Francisco.
GAMA: Noel, Robertinho, Bill, Manoel Silva e Carlão; Santana, Carlinhos e Dequinha; Almir (Galego), Carlos Alberto e Zé Luiz. Técnico: Jaime de Souza Santos.

O PRIMEIRO JOGO INTERESTADUAL

Na inauguração do estádio Bezerrão, o Gama recebeu o Botafogo, do Rio de Janeiro.

GAMA 0 x 3 BOTAFOGO-RJ
Data: 09.10.1979
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Amphilóphio Pereira da Silva
Renda: Cr$ 286.460,00
Público: 16.360 pagantes
Gols: Mendonça, 9 e Gil, 57 e 74
GAMA: Chico, Carlão (Osvaldo), César, Santana e Ivair (Isaías); Mundinho, Marcos (Lelé) e Adilson (Rildo); Lucas (Careca), Maninho e Roldão (Chicão). Técnico: Eurípedes Bueno.
BOTAFOGO: Zé Carlos, China (Perivaldo), Osmar, Renê e Rodrigues Neto; Luisinho, Mendonça e Mário Sérgio; Gil (Ricardo), Nilson Dias (João Paulo) e Paulo César (Tiquinho).

O PRIMEIRO JOGO INTERNACIONAL

GAMA 4 x 0 SELEÇÃO DA NIGÉRIA
Data: 06.12.1979
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Édson Rezende de Oliveira
Gols: Manoel Ferreira, 24; Fantato, 25, 35 e 89.
Gama: Daniel, Carlão, Kidão, Décio (Maurício Pradera) e Odair (Ricardo); Santana, Péricles e Manoel Ferreira; Roldão (Lino), Fantato e Robertinho. Técnico: Martim Francisco.
Seleção da Nigéria: Best, Patrick, Okey, Obgein e Tunda; George, Segun e Martin; Eyo Martins (Onwachi), Muda e Adokye (Ogboe). Técnico: Carl O’Dwyer.

O PRIMEIRO JOGO PELO CAMPEONATO BRASILEIRO

GAMA 4 x 3 ATLÉTICO GOIANIENSE
Data: 16.09.1979
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: João Leopoldo Aieta (SP)
Renda: Cr$ 386.260,00
Público: 8.570 pagantes
Gols: Robertinho, 7 e 10; Reinaldo, 23; Gilberto, 28; Péricles, 77 e 82 e Reinaldo, 85
GAMA: Hélio, Carlão, Décio, Kidão e Odair; Santana, Péricles e Manoel Ferreira (Boni); Roldão (Lino), Fantato e Robertinho. Técnico: Martim Francisco.
ATLÉTICO GOIANIENSE: Itamar, Wilson, Carlúcio, Darci Menezes e Ademar; Celso (Valtair), Maurinho e Duarte; Reinaldo, Gilberto e Bugre. Técnico: Paulo Gonçalves.

O PRIMEIRO JOGO PELA COPA DO BRASIL

GAMA 0 x 1 SPORT RECIFE
Data: 21.02.1991
Local: Bezerrão, Gama (DF)
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos (RJ)
Expulsão: Lopes, do Sport Recife.
Gol: Hélio, 27
GAMA: Marco Antônio, Claudinho, Chaguinha, Gilmar e Hélvio; Cláudio, Augusto, Osvaldo (Zuza) e Kito; Zoca (Jefferson) e Evandro. Técnico: Paulo Roberto Simões.
SPORT RECIFE: Paulo Victor, Givaldo, Aílton, Assis e Lopes; Agnaldo, Ataíde, Neco e Tato (Alencar); Marcus Vinícius e Hélio (Mirandinha). Técnico: Roberto Brida.



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

OS CLUBES DO DF: E. C. Planalto


Se ainda em atividade estivesse, o Esporte Clube Planalto estaria completando 60 anos de vida no dia de hoje!

Fundado em 26 de fevereiro de 1959, o Esporte Clube Planalto foi ideia de Duílio Moor Costa, radialista que mantinha um programa de auditório na Rádio Nacional e era funcionário do Banco do Brasil. Ele foi fundador e primeiro presidente do Planalto, que tinha cores e uniforme semelhantes ao do Palmeiras, de São Paulo.
Também faziam parte da diretoria do Planalto Demétrio Casas Neto e Maximino Rodrigues Bergman, que passou a ser o presidente do Planalto logo depois de Duílio Costa.
Antes mesmo da criação do novo clube, foi erguido o primeiro “estádio” em Brasília, por iniciativa da Construtora Planalto, no Acampamento Tamboril, na Vila Planalto, próximo à Praça dos Três Poderes. Tendo à frente seu presidente, Duílio Costa, as obras foram realizadas em apenas dez dias, sendo cercado o campo com madeira, colocado alambrado e uma arquibancada que comportava cerca de 700 pessoas. O “estádio” passou a ser chamado de “Duílio Costa”.
A inauguração aconteceu em 14 de janeiro de 1959, quando foi realizado um quadrangular entre o anfitrião (Planalto), Nacional, Novo Horizonte e Assiban, saindo vencedor o E. C. Planalto.
No dia 16 de março de 1959, numa memorável reunião na Cantina do IAPI, com a presença de cerca de 50 esportistas, foi fundada a Federação Desportiva de Brasília, sendo o Esporte Clube Planalto um dos clubes fundadores da entidade.
O Planalto participou do primeiro campeonato de futebol realizado no Distrito Federal, antes mesmo da inauguração da Capital do Brasil, Brasília.
Os 19 clubes inscritos no campeonato de 1959 foram divididos em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. O Planalto fez parte da Zona Norte.
Conforme estabelecido no regulamento, os clubes jogariam dentro de suas respectivas zonas, em turno e returno, com os vencedores decidindo, numa série “melhor-de-três”, o título de campeão da cidade.
O Planalto foi o vencedor da Zona Norte e decidiu o título com o Grêmio, campeão da Zona Sul. Foram três jogos: no dia 8 de novembro, o Grêmio venceu por 4 x 2. Uma semana depois, 15 de novembro, aconteceu empate em 3 x 3. Mais uma semana, 22 de novembro, e mais uma vitória do Grêmio, desta vez por 1 x 0, deixaram o Planalto com o vice-campeonato.
Nos três jogos da final, o Planalto utilizou os seguintes jogadores: Issinha, Rochinha (Louro) (Paulinho) e Gringo (Liliu); Divino, Aires e Nenê; Zé Luís, Pedrinho, Cardoso, Edson Galdino (Santa Helena) e Prego (Ferrete).
Seu técnico era Sílvio Costa, funcionário da NOVACAP, que teve uma passagem pelo Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.
Em 1960, pouco tempo depois da inauguração de Brasília, o Planalto trouxe, pela primeira vez, uma equipe do Rio de Janeiro para jogar no Distrito Federal.
O Canto do Rio, clube de Niterói, vinha de uma excursão de mais de 30 dias por cidades de Minas Gerais e Goiás. No dia 28 de maio de 1960, no campo do Planalto, o Canto do Rio venceu o Planalto por 2 x 0. O Planalto formou com Issinha, Ferreira e Amauri; Volney, Jales e Louro; Ribamar, Pedrinho, Edson, Itiberê e Moreira (Prego).
De 3 de julho a 7 de agosto, o Planalto participou do Troféu Danton Jobim, em homenagem ao DC-Brasília e aos jornalistas brasileiros, juntamente com outros onze clubes, que foram divididos em três grupos. O Planalto fez parte do Grupo A, com ECRA (Edilson Mota), Brasil Central e Consispa.
No dia 3, aplicou uma sonora goleada no Consispa: 9 x 1. No dia 10, venceu o Edilson Mota, por 2 x 0. Confirmou o primeiro lugar do Grupo ao vencer, no dia 17, o Brasil Central, por 3 x 0.
No triangular final, entre os vencedores de grupos, no dia 24 de julho perdeu para o Ribeiro, por 3 x 1, e venceu a ENACO, por 2 x 0, no dia 7 de agosto, ficando com a segunda posição no torneio.
Em 21 de agosto, reencontrou o Grêmio, perdendo por 1 x 0, em jogo que serviu para os festejos de inauguração de obras no estádio do Grêmio.
No dia 4 de setembro, aconteceu o Torneio Início do Campeonato Brasiliense de 1960, que levou o nome de Taça "Governador Roberto Silveira". Solicitaram inscrição 16 clubes. Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará.
No terceiro jogo do dia, o Planalto fez 1 x 0 no Industrial, gol de Edson Galba. No décimo jogo, nova vitória do Planalto de 1 x 0 sobre o Sobradinho, gol de Edson Galba, cobrando pênalti. Em seu penúltimo jogo, o 13º do dia, o Planalto voltou a vencer por 1 x 0, desta vez ao Guanabara, gol de Carlos.
Na final, o Rabello venceu o Planalto por 1 x 0 e conquistou o título do Torneio Início.
Os vice-campeões do Planalto foram Issinha, Ventura, Ferreira e Rhodios; Wolney e Carlos; Paulista, Moreira, Cardoso, Edson Galba e Prego.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo, como foi o caso do Planalto, foram cabeças-de-chave. O Planalto ficou no Grupo C, juntamente com Defelê, Guanabara e Pederneiras.
Na primeira rodada, no dia 18 de setembro de 1960, o Planalto venceu o Pederneiras, por 3 x 0, gols de Zé Carlos (2) e Rui.
Uma semana depois, a segunda rodada e nova vitória, desta vez sobre o Defelê, por 3 x 2. Rui, duas vezes, e Ferrete marcaram para o Planalto.
A terceira e última rodada do torneio classificatório aconteceu no dia 9 de outubro, quando o Planalto venceu o Guanabara, por 4 x 1, gols de Roberto (2), José Francisco e João Pinheiro.
Após esses resultados, o Planalto garantiu vaga na Primeira Divisão do Campeonato Brasiliense de Futebol de 1960.
O Campeonato de 1960, o primeiro oficial, foi realizado em um único turno e o troféu do campeão levou o nome de Taça "Juscelino Kubitschek".
A estreia do Planalto aconteceu no dia 27 de novembro de 1960, em seu campo, empatando em 3 x 3 com o Nacional. Cardoso, Cuiabano e Alemão marcaram para o Planalto.
No final, o Planalto obteve a terceira colocação, com 10 pontos ganhos, junto com o Guará e um ponto apenas atrás do campeão Defelê. Foram quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Marcou 24 gols e sofreu 10.
Esta classificação poderia ter um desfecho diferente. Em 1º de dezembro de 1960, o Planalto apresentou ofício, de nº 23/60, pleiteando o ganho do ponto perdido no jogo contra o Nacional (3 x 3), em 27 de novembro de 1960, com base na inclusão de um jogador sem condições de jogo (além disso, o Nacional não apresentou as carteiras de seus jogadores, sendo-lhe aplicada uma multa). Acontece que a partida foi aprovada pela FDB em 29 de novembro de 1960. Caso o clube tivesse feito o seu protesto antes de ser exarado o despacho da FDB, teria recuperado os pontos, obrigando a realização de uma partida extra entre Defelê e Planalto para se conhecer o campeão de 1960.
Eis os jogadores que defenderam o Planalto no campeonato de 1960:
Goleiros: Issinha e Raspinha; Defensores: Hudson, Ventura, Edson Galba, Ferreira, Moreira, Rhodios, Nilo, Wolney, Pernambuco e Cardosinho; Atacantes: Ferrete, Paulista, Cardoso, Carlos, Cuiabano, Azulinho, Leônidas, Viola, Gesil, Pedrinho, Alemão e Prego. Técnicos: Alfredo De Lucca e Ruy Santos.
O Planalto começou o ano de 1961 participando do Torneio “Prefeito Paulo de Tarso”, competição da qual tomaram parte os cinco primeiros colocados da Primeira Divisão de 1960 e mais o Sobradinho, campeão da Segunda. Não teve um bom desempenho, ficando na quinta colocação.
Na primeira vez que se convocou jogadores para formar uma seleção de Brasília, em 1961, o Planalto cedeu seis jogadores: Raspinha, Jair, Edson Galba, Loureiro, Enes e Gesil, a maior parte deles como titular.
Veio o Torneio Início, em 9 de julho de 1961, no campo do Guará, e o Planalto foi derrotado logo na primeira rodada: 1 x 0 para o Defelê.
No campeonato de 1961 (iniciado em 16 de julho) o Planalto também começou a todo vapor: duas vitórias (4 x 1 Nacional e 1 x 0 Grêmio), um empate (1 x 1 Defelê) e uma super goleada (9 x 1 Sobradinho) fizeram com que o Planalto fosse apontado como um dos favoritos ao título. Mas vieram as derrotas (total de quatro) e o título ficou mais uma vez adiado. Ficou na quarta colocação, atrás de Defelê, Rabello e Guará.
Utilizou esses jogadores: Goleiros: Issinha e Raspinha; Defensores: Edson Galba, Hudson, Osvaldo, Jair, Moreira, Wolney, Enes e Ferreira; Atacantes: Azulinho, Ferrete, Vitinho, Brasil, Rui, Elói, Lima, Leônidas e Negão.
No dia 15 de abril de 1962, o Planalto não compareceu ao jogo que valia pelo Torneio da Prefeitura do Distrito Federal, Taça "Embaixador Sette Câmara", contra o Guará, sem dar qualquer justificativa. Julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva, primeiramente foi multado e, posteriormente, suspenso por 200 dias. Em 12 de junho de 1962, Hugo Mósca, Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Desportiva de Brasília, negou o efeito suspensivo pedido pelo Planalto.
Suspenso pelo TJD, o Planalto não pôde participar do Campeonato de 1962.
Em 1963, filiou-se à Liga dos Clubes Independentes. Sem contar mais com os jogadores de nome, ficou na sexta e penúltima colocação.
Logo depois, o clube deixou de existir. Como muitos, foram desativados após a retirada de Brasília das inúmeras construtoras que aqui estiveram para a construção da Capital Federal.


sábado, 24 de fevereiro de 2018

DUELO: CEILÂNDIA x SOBRADINHO



Assim é contada a história de Ceilândia x Sobradinho, duelo que acontecerá pela 72ª vez no próximo domingo, considerando jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão:

TOTAL DE JOGOS

71

VITÓRIAS DO CEILÂNDIA

24

VITÓRIAS DO SOBRADINHO

19

EMPATES

28

GOLS A FAVOR DO CEILÂNDIA

80

GOLS A FAVOR DO SOBRADINHO

82


A PRIMEIRA VEZ

A primeira vez que se enfrentaram foi em 2 de julho de 1980, no Serejão, quando empataram em 1 x 1. Nesse ano, o Sobradinho não perdeu para o Ceilândia nos três jogos que disputaram.

CEILÂNDIA 1 x 1 SOBRADINHO
Data: 2 de julho de 1980
Local: Serejão, Taguatinga (DF)
Árbitro: Francisco Xavier Portugal
Gols: Júlio, 15 e Messias, 64
CEILÂNDIA: Carlos, Renilton (Moreira), Arlício, Toninho e Marquinhos; Teixeira, Julinho e Zé Vieira; Lelé (Risadinha), Messias e Zé Carlos. Técnico: Francisco Antônio da Silva (Chicão).
SOBRADINHO: Carlos José, Marcos, Remo, Roberto e Serginho; Renê, Júlio (Quincas) e Dino; Toni (Arildo), Jansen e Tico. Técnico: Carlos Fernando.

TABU

Considerando que o Sobradinho não enfrentou o Ceilândia no período de 2006 a 2011, quando esteve na segunda e até na terceira divisão do DF, a última vitória do Sobradinho sobre o Ceilândia aconteceu em 14 de abril de 2002. De lá para cá se enfrentaram doze vezes, com seis vitórias do Ceilândia e igual número de empates.

AS MAIORES GOLEADAS

A maior goleada no confronto aconteceu no dia 14 de abril de 1996, no Augustinho Lima. Com três gols marcados por Dimba, o Sobradinho goleou o Ceilândia por 7 x 0.
As duas maiores goleadas do Ceilândia sobre o Sobradinho foram registradas em 06.02.2005, no Mané Garrincha, e em 06.05.2012, desta vez no Augustinho Lima, em ambos os jogos pelo placar de 4 x 1.

LOCAIS DOS JOGOS

A maioria dos jogos (52%) entre Ceilândia e Sobradinho aconteceu no estádio Augustinho Lima, em Sobradinho. Foram 37 jogos. O Abadião, na Ceilândia, recebeu 19 jogos. Completando a lista dos cinco estádios que receberam o duelo, temos o Serejão, em Taguatinga, com 11, o Mané Garrincha, em Brasília, com 3, e o Bezerrão, no Gama, com apenas um.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

PASSARAM POR AQUI: Ricardo ''Tuca'' Ferretti


Ricardo Ferretti de Oliveira, mais conhecido nos tempos de jogador como Tuca, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de fevereiro de 1954. Hoje em dia é treinador de renome no México, onde, atualmente, comanda o Tigres.
Como jogador, Tuca começou no Botafogo - onde seu irmão Fernando Ferretti também jogou - e por lá permaneceu de 1971 a 1975 - chegando a fazer parte do elenco vice-campeão brasileiro de 1972. Em seguida, teve rápida passagem pelo Ceub (DF), em 1973, CSA, de Maceió (AL), em 1975, e pelo Vasco da Gama e Bonsucesso, ambos do Rio de Janeiro, respectivamente nos anos 1975/1976 e 1976/1977.
Com 23 anos e sem muito brilho no futebol carioca, ganhou uma oportunidade que mudaria a sua vida: pelas mãos do conterrâneo Nicola Gravina, ex-agente de jogadores, ele se mudou para o México e acertou com o Atlas, de Guadalajara, na metade da temporada 1977/1978. Na ocasião, o clube lutava contra o rebaixamento e nem os nove gols marcados por Tuca foram capazes de ajudar o clube a escapar da zona da degola.
Recém-chegado ao México e com um descenso no currículo, o atacante ainda por cima ficaria sem contrato ao término do campeonato nacional, o que o levou a procurar outras equipes. Ofereceu seus serviços a dois times locais, o Leones Negros e o Tecos, ambos do estado de Jalisco. No entanto, foi no Pumas que recebeu uma nova chance.
Então comandado pelo técnico sérvio Bora Milutinovic, o Pumas protagonizou uma temporada interessante e conseguiu chegar à decisão do torneio local, o que representou uma mudança drástica na carreira de Tuca. O título de campeão, porém, ficou nas mãos dos jogadores do Cruz Azul, potência do futebol mexicano na década de 70, quando o clube ganhou seis títulos nacionais.

Na temporada 1980/1981, quis o destino que o algoz do Cruz Azul fosse justamente o Pumas de Milutinovic e Tuca, este o autor do segundo gol na vitória de 4 x 1, no estádio Olímpico, na Cidade do México. A façanha garantiu o segundo título nacional da história do Pumas.
Ainda neste vitorioso ciclo, o Pumas também ganharia a Copa dos Campeões da Concacaf (atualmente conhecida como Liga dos Campeões da Concacaf) nos anos de 1980 e 1982 e a Copa Interamericana, definida em três jogos contra o Nacional, de Montevidéu (Uruguai). Nesta final, Tuca contribuiu balançando as redes no derradeiro triunfo por 2 x 1, no campo neutro do Los Angeles Memorial Coliseum, nos Estados Unidos.
Em 1985, já com dois títulos da Copa dos Campeões (o segundo referente ao ano de 1982) em sua galeria, Tuca traça novos rumos e muda de clube. Defendeu o Deportivo Neza e o Monterrey antes de retornar ao Pumas, em 1987/1988. Logo saiu para defender o Toluca, pelo qual ganhou a Copa México de 1989 e voltou para encerrar a carreira no Pumas, em 1991, com novo título da liga nacional.

Curiosamente, Tuca havia retornado ao Pumas para ser auxiliar técnico de Miguel Mejía Barón. Todavia, este acreditava que a experiência de Tuca, então com 37 anos, poderia ajudar a equipe na briga pelo título. A aposta deu certo e Tuca fez, de falta, o único gol do jogo de volta da final contra o América. O disparo foi tão forte que recebeu o carinhoso apelido de “Tucazo”.
Depois disso, Ferretti pendurou as chuteiras e passou a se dedicar ao ofício de treinador, cargo que ocupou no Pumas até 1996. Protagonizou sua última passagem pelo clube do qual é um dos maiores ídolos entre 2006 e 2010, vencendo o Clausura de 2009.
Também dirigiu Chivas (1996 a 2000), Toluca (2003 a 2004), Monarcas Morelia (2005) e o Tigres (2000 a 2003, 2006 e 2010 até o presente momento).
Embora não tenha alcançado a glória no início desta nova função, adquiriu experiência ao longo dos anos e sagrou-se campeão em 1997, com o Chivas Guadalajara. Voltou a saborear a volta olímpica em 2003, com o Toluca, na Supercopa do México, e na Liga dos Campeões da Concacaf.
No Tigres, foi campeão da primeira divisão mexicana, Torneio “Apertura” nos anos de 2011, 2015, 2016 e 2017; do Torneio “Clausura” de 2014 e da Copa dos Campeões de 2016 e 2017, além de ter conduzido esse clube até a final da Copa Libertadores da América de 2015, perdida diante do River Plate, da Argentina. Foi eleito o melhor treinador do Campeonato Mexicano da temporada 2010/2011.
Em 1994, participou da Copa do Mundo como auxiliar de Mejía Baron, então comandante do escrete nacional, e aprendeu a lidar com jogadores vaidosos. Desde então, adotou uma postura crítica e defende amistosos com seleções mais fortes.

Naturalizado mexicano desde 2006, assumiu de maneira interina o selecionado local após a saída de Miguel Herrera. Como forma de retribuir o país que lhe deu tanto na vida, aceitou dirigir a equipe gratuitamente por quatro jogos e descartou permanecer por mais tempo, já que tinha contrato com o clube de Monterrey. Como técnico interino da seleção mexicana, ganhou a Copa da CONCACAF de 2015.
Aos 64 anos, Tuca Ferretti conserva uma postura rígida e personalidade forte. Em 2015, já discutiu com um árbitro e recusou-se a sair de campo ao ser expulso, escondendo-se depois atrás do banco de reservas. Também colecionou atritos com a própria torcida e raramente tem diálogos dóceis com a imprensa, além de ser visto comandando treinos aos gritos.
É de Tuca Ferreti a seguinte declaração:
“Não tenho o menor interesse em ser treinador no Brasil. Não posso estar onde não se respeita o trabalho dos técnicos”.

Fonte: site Alambrado.

PASSAGEM POR BRASÍLIA

Com 19 anos de idade, Tuca desembarcou em Brasília em meados de maio para ser um dos reforços do Ceub Esporte Clube no Campeonato Brasileiro de 1973, primeira vez que um clube do DF iria participar dessa competição. Chegaria a título de empréstimo até o final desse ano.
Pouco tempo antes, Tuca havia participado de um amistoso, no dia 10 de fevereiro de 1973, no Pelezão, quando o Botafogo venceu o Ceub por 3 x 0, atuou como ponta-direita no ataque do clube carioca com seu irmão Ferretti, Nilson Dias, depois Fischer, e Soares (Dirceu).
Era, nesse momento, um dos inscritos pelo Botafogo para a disputa da Taça Libertadores da América de 1973.
Aproveitando-se do bom relacionamento existente entre o Ceub, presidido pelo botafoguense Adilson Peres, e o alvinegro carioca, Tuca veio parar no Ceub.
Sua estreia aconteceu no dia 8 de julho de 1973, em Uberaba-MG, na derrota para o Uberaba S. C., por 2 x 1. O Ceub jogou com Valdir, Fernando, Paulo Lumumba, Emerson e Rildo; Rogério (Renê) e Cláudio Garcia; Julinho (Marco Antônio), Tuca, Da Silva (Péricles) e Dinarte.
Ainda como preparativos para a estreia na competição nacional, Tuca disputaria mais três amistosos com a camisa do Ceub:
08.08.1973 - Ceub 0 x 1 Atlético Mineiro-MG, em Brasília
11.08.1973 - Ceub 1 x 1 Grêmio-RS, em Brasília
14.08.1973 - Ceub 0 x 1 Grêmio-RS, em Brasília.
A estreia do Ceub seria justamente contra o Botafogo, no dia 25 de agosto de 1973, no Botafogo.
Um dia antes, o jornal Correio Braziliense divulga a seguinte nota: “Segundo informações vindas da Guanabara, o jogador Tuca, que no momento atua no Ceub, não está liberado pelo Botafogo, a não ser que a diretoria alvinegra mantenha novo entendimento com a representação de Brasília. O jogador não poderá ser utilizado amanhã, pois está sem a documentação necessária e não foi cedido pelo clube carioca ao Ceub. Notícias não confirmadas dão conta de que Tuca teria afirmado em Brasília que, caso o Botafogo não libere o seu passe, não mais voltará a jogar futebol”.
Como vimos acima, ele não parou de jogar futebol. Retornou ao Rio de Janeiro e deixou o Ceub sem o seu futebol.



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

AS DECISÕES: Campeonato Brasiliense da Terceira Divisão de 2008


Na manhã do domingo de 27 de julho de 2008, o Brazsat venceu o Renovo por 6 x 2, no Estádio Abadião, e em seu primeiro ano no futebol de Brasília conquistou o título do Campeonato Brasiliense da Terceira Divisão de 2008, garantindo vaga na Segunda Divisão de 2009. De quebra, o Brazsat acabou a competição com o melhor ataque (24 gols), a melhor defesa (quatro gols, empatado com o vice-campeão CFZ) e com o artilheiro da competição: Johnnie, autor de quatro gols no jogo e doze na competição.
A partida começou com 22 minutos de atraso por falta de policiamento. Sorte do Renovo que entrou em campo há sete minutos do horário previsto por que seus uniformes chegaram em cima da hora. Para piorar a situação, os únicos três suplentes relacionados para o jogo, não apareceram, deixando o treinador sem opções para substituição.
Quando a bola finalmente rolou, o Brazsat começou o massacre logo aos dez minutos. Victor Santana encontrou Johnnie dentro da área e o atacante teve tranquilidade para driblar o goleiro e marcar o primeiro gol do jogo: 1 x 0.
Depois de perder três chances incríveis, seguidas, os visitantes ampliaram, novamente através de Johnnie, após receber passe de Davi e mandar para as redes de Wendel: 2 x 0.
O gol deixou a equipe mais tranquila, pois jogava sabendo que o CFZ também vencia pelo mesmo placar. A tranquilidade foi tanta que o Renovo diminuiu aos 34. Laércio recebeu na área, a zaga vacilou e Welder fez pênalti em Baiano. Ele mesmo cobrou e fez 2 x 1.
Nos acréscimos, aos 46, Johnnie tabelou com Cássio e marcou mais um: 3 x 1.
Logo aos nove minutos do segundo tempo, Marcos Vinicius cobrou falta na cabeça de Adriano, que não vacilou e marcou 4 x 1.
Mais cinco minutos e o atacante Johnnie completou sua festa, quando recebeu livre dentro da área e tocou na saída do goleiro para marcar 5 x 1.
Com o título garantido, porque tinha o saldo de gols maior que o CFZ (19 a 16), o Brazsat manteve a posse de bola e a paciência para terminar a partida. Ainda sofreu mais um gol, aos 39: Buiú, de cabeça, diminuiu para o Renovo.
Mas não deu nem tempo para se preocupar. Aos 41, Rodrigo fez pênalti em Cássio. Marcos Vinicius bateu e fechou o placar em 6 x 2. Festa do Brazsat, que comemorou o primeiro título da sua curta história.
Eis a ficha técnica do jogo:

RENOVO 2 x 6 BRAZSAT
Data: 27 de julho de 2008
Local: Estádio Abadião, Ceilândia (DF)
Árbitro: Lindomar Pereira
Expulsão: Renan, do Brazsat.
Gols: Johnnie, 10 e 19; Baiano (penâlti), 34; Johnnie, 45+1; Adriano, 54; Johnnie, 60; Buiú, 84 e Marcos Vinícius, 86
RENOVO: Wendel, Luís Paulo, Costinha, Rodrigo e Felipe; Celminho, Buiú, Laércio e Samuel; Baiano e Warley. Técnico: Tino Teixeira.
BRAZSAT: Welder, Marco Daniel (Evandro), Adriano, Christian e Marcos Vinicíus; Thiago Vieira, Gustavo, Victor Santana e Davi (Renan); Johnnie (Fernando Veiga) e Cassius. Técnico: Alex Gomes.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

ARQUIVOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: o primeiro campeonato do Departamento Autônomo - 1966


TORNEIO INÍCIO

O Torneio Início do Departamento Autônomo foi realizado no dia 5 de junho de 1966, no Estádio "Vasco Viana de Andrade", no Núcleo Bandeirante, e apresentou os seguintes resultados:
1ª rodada - ASJUS 1 x 3 A.D. de Taguatinga, CSU 1 x 2 Civilsan, Vila WO x 0 Palmeiras, D.A.E. 0 x 1 Carioca, Brasília 1 x 0 Economiários, Manufatura A.C. 3 x 2 Telenáutico, Juventus 0 x 2 W-3, Diamante Negro 0 x 1 Real Esporte, Sideral 0 x 1 Formosa, Flamengo (de Taguatinga) 3 x 2 Unidos de Sobradinho
2ª rodada - Taguatinga 3 x 2 Civilsan, Carioca 3 x 2 Vila, Brasília 1 x 0 Manufatura, W-3 1 x 0 Real, Flamengo 1 x 0 Formosa
3ª rodada - Carioca 2 x 1 Taguatinga e Brasília 1 x 0 W-3
4ª rodada - Carioca 1 x 0 Flamengo
Decisão, Carioca 1 x 0 Brasília.
Campeão: Carioca.

O CAMPEONATO

O Campeonato do Departamento Autônomo foi dividido em três seções: Plano Piloto, Sobradinho e Taguatinga.
Os clubes inscritos jogavam entre si, dentro de suas seções. Os dois primeiros colocados de cada seção se classificavam para a Fase Final

Seção Plano Piloto

Participantes: CSU (UnB), Economiários (A.E.B), Carioca, D. A. E., A. A. Civilsan, Flamengo (da Asa Norte), W-3, Telenáutico e ASJUS.
Classificados para a Fase Final: CSU (Universidade de Brasília) e AEB.

Classificação Final

1º - CSU, 5 pontos perdidos;
2º - Economiários, 6;
3º - Flamengo e Civilsan, 12
5º - DAE, 15;
6º - Carioca, 18;
7º - W-3 e Telenáutico, 24
9º - ASJUS, 28.

Vila, de Planaltina
Seção Sobradinho

Participantes: Vila E. C., Unidos de Sobradinho A. C., Formosa E. C., Diamante Negro E. C., Real Esporte Sobradinho e Manufatura A. C.
Classificados para a Fase Final: Vila e Unidos de Sobradinho.

Classificação Final

1º - Vila, 1 ponto perdido;
2º - Unidos de Sobradinho, 8;
3º - Diamante Negro, 9;
4º - Formosa, 10;
5º - Real, 14;
6º - Manufatura, 18

Seção Taguatinga

Participantes: Brasília, A. D. de Taguatinga, Setor Automobilístico, Meta, Juventus, Palmeiras, Pioneira e Sideral.
Classificados para a Fase Final: Taguatinga (1º) e Brasília (2º)

Classificação Final

1º - Taguatinga, 5 pontos perdidos;
2º - Brasília, 6;
3º - Pioneira, 12;
4º - Meta, 13;
5º - Palmeiras, 14;
6º - Setor Automobilístico, 18;
7º - Juventus, 21;
8º - Sideral, 23

O SUPERCAMPEONATO

A Fase Final do campeonato foi realizada de 23 de outubro a 20 de novembro de 1966.
Participaram as seguintes equipes: Clube dos Servidores da Universidade de Brasília - CSU, Associação Desportiva de Taguatinga, Associação dos Economiários de Brasília – A.E.B., Vila Esporte Clube, de Planaltina, Brasília Futebol Clube, de Taguatinga, e Unidos de Sobradinho Atlético Clube.

1ª rodada – 23.10.1966
CSU x Taguatinga
Economiários x Vila
Brasília x Unidos de Sobradinho

2ª rodada – 30.10.1966
Economiários 4 x 2 Unidos de Sobradinho
Brasília 2 x 0 CSU
Vila 8 x 4 Taguatinga

3ª rodada – 06.11.1966
Unidos de Sobradinho 1 x 0 Vila
CSU 2 x 2 Economiários
Brasília 1 x 1 Taguatinga

4ª rodada – 13.11.1966
Unidos de Sobradinho x CSU
Brasília 1 x 2 Vila
Economiários x Taguatinga

5ª rodada – 20.11.1966
Economiários x Brasília
CSU x Vila
Unidos de Sobradinho x Taguatinga

Vencendo o CSU, na última rodada do Supercampeonato do Departamento Autônomo da FDB, o Vila, de Planaltina, sagrou-se campeão do torneio.
O Brasília, de Taguatinga, foi o vice-campeão, com 3 pontos perdidos. A seguir se classificaram Economiários, CSU, Unidos de Sobradinho e Taguatinga.

Formação básica do Vila: Bernardo (Milton), Luís (Rafael), Ceará, Márcio e Ênio; Natal e Isanei; Eduardo, Ronaldo, Baianinho e Inis.