sexta-feira, 24 de março de 2023

FICHA TÉCNICA: Pedro Pradera



NOME COMPLETO: José Pedro de Oliveira Pradera
APELIDO: Pedro Pradera (também chamado Zé Pedro ou Pedrão)
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Rio de Janeiro (RJ), 24 de março de 1951.
POSIÇÃO EM CAMPO: Zagueiro.

LINHA DO TEMPO

1965
Logo cedo transferiu-se para Brasília, aos 14 anos.

1966
Começou a jogar nos juvenis do Pederneiras Esporte Clube, clube profissional do futebol brasiliense. No dia 8 de novembro de 1966, o Pederneiras derrotou o Vila Matias (campeão juvenil amador), por 2 x 0, e conquistou o título de campeão absoluto da categoria de juvenis do Distrito Federal, de forma invicta. Na partida final, o Pederneiras formou com Laudislon, Dão, Pedro Pradera, Manoelzinho e Amazonas; Assis e Tota; Miluir, Luiz, Geraldo e Melo. O técnico foi Zé Maria. Pedro Pradera marcou um gol na competição.

Juvenis do Rabello
1967
Ainda como jogador do Pederneiras, Pedro Pradera foi convocado para defender a Seleção Brasiliense Juvenil (ou amadora) que disputaria as eliminatórias do Campeonato Brasileiro da categoria, de 17 a 29 de janeiro de 1967, em Brasília. Uma das formações da Seleção Juvenil do DF foi essa: Bernardo, Dão, Pedro Pradera, Juarez e Serginho; Dazinho e Luizinho; Guairacá, Zé Carlos, Walmir (Alicate) e Cabeleira. Técnico: Pedro Rodrigues.
Depois de encerrada a competição, transferiu-se para o Rabello.
No dia 19 de novembro de 1967, o Rabello venceu o Colombo, por 3 x 1, e conquistou o título de campeão brasiliense de juvenis. Formou o Rabello nesse jogo com Celso, César, Pedro Pradera, Melinho e Airton; Waldemar e Luizinho; Walmir, Jorge, Paulinho e Alemão (Miluir). Técnico: Carlos Morales.
Nos treinamentos, entre os profissionais, em diversas oportunidades integrou o time reserva do Rabello. Na condição de reserva, fez parte do time do Rabello que conquistou o título de campeão brasiliense profissional.

1968
No dia 1º de dezembro de 1968, conquistou o bicampeonato juvenil, quando o Rabello derrotou o Cruzeiro por 5 x 2. Os bicampeões do Rabello atuaram com Dominguinhos (Caxixa), Airton (Carlos), César (Ivan), Emerson e Célio; Fernando José e Luizinho; Walmir, Paulinho, Arnaldo e Zé Carlos. Participaram da campanha e não estiveram presentes neste jogo o goleiro Caxixa e Pedro Pradera. O técnico era Carlos Morales.

1969
No final de janeiro, foi para Belo Horizonte, integrar a equipe de juvenis do Atlético Mineiro. Conquistou o campeonato mineiro dessa categoria, atuando numa equipe que tinha, dentre outros, em seu plantel, Vantuir, Humberto Ramos e Romeu. Em outubro retornou à Brasília, depois de um desentendimento com o administrador da concentração do Atlético Mineiro.

1970
Foi para a S. E. Serveng-Civilsan. Por este clube, disputou o Torneio “Governador Hélio Prates da Silveira”, obtendo a terceira colocação. Logo depois do encerramento dessa competição, viajou para São Paulo, onde fez testes na Ferroviária, de Araraquara. Mesmo levando carta de apresentação de técnico de Brasília, Pedro Pradera não aprovou e retornou para Brasília.

1971
Por indicação de Wilson Carvalhal, então presidente do América, do Rio de Janeiro, foi para a Venezuela, jogar no Anzoátegui F. C. Passou oito meses no futebol venezuelano. Era um bom negócio, mas o tremor constante de terra por lá o fez voltar ao Brasil, deixando o time onde jogava.

1972
De volta ao Brasil, já como dono de seu passe, Pedro Pradera foi convidado pelo Clube do Remo, do Pará, que tinha como treinador João Avelino. Ficou por lá também oito meses, mas houve incompatibilidade com a direção e acabou deixando o clube. O Remo ficou com a terceira colocação no estadual desse ano. Também disputou o Campeonato Brasileiro com a camisa do Remo. Em seu primeiro jogo, no dia 9 de setembro de 1972, na Fonte Nova, em Salvador (BA), o Remo empatou em 0 x 0 com o Vitória, formando com essa equipe: Dico, Aranha, Pedro Pradera, Dutra e Lúcio; Dionísio, Hertz e Tito (Suquinha); Fernando Camutanga (Cabecinha), Caíto e Peri.

1973
Pedro Pradera foi para o futebol da Bahia, passando a integrar o time do Jequié no campeonato baiano desse ano. Estreou no dia 21 de janeiro de 1973, na vitória de 1 x 0 sobre o Palestra.
Voltou depois para Brasília e, estava acertando seu ingresso no Jaguar (chegou a disputar um jogo pelo campeonato brasiliense amador desse ano), quando novamente foi convidado por João Avelino, que treinava o Ceub para disputar o Campeonato Brasileiro pela primeira vez. Disputou onze jogos nessa competição. Sua estreia aconteceu no dia 26 de setembro de 1973, no Pelezão, no empate em 0 x 0 com o São Paulo. Formou o Ceub com Rogério, Oldair, Pedro Pradera, Adevaldo e Rildo; Jadir, Alencar e Xisté; Walmir, Dario e Juraci (Marco Antônio). Técnico: João Avelino.

1974
Disputou 18 jogos pelo Ceub no Campeonato Brasileiro desse ano.

1975
Embarcou com o Ceub para uma excursão por gramados do exterior, no período de 1º de maio a 13 de junho de 1975. Foi um giro de 16 jogos pelos continentes africano e europeu, obtendo sete vitórias, dois empates e sete derrotas.
Foi convocado para a Seleção do DF que empatou com a de Minas Gerais, em 0 x 0, no dia 13 de julho de 1975.
Disputou apenas dois jogos pelo Campeonato Brasileiro desse ano.

1976
Dispensado pelo Ceub, Pedro Pradera recebeu a proposta do ABC, indicado mais uma vez por João Avelino. Chegou à Natal no dia 14 de janeiro de 1976. No ABC encontrou o meio de campo Raimundinho, que mais tarde viria a brilhar no futebol brasiliense. Sua estreia aconteceu em 28 de janeiro de 1976, na vitória de 1 x 0 sobre o Força e Luz. O ABC formou com Souza, Orlando, Pedro Pradera, Vágner e Vuca; Zé Carlos Henrique, Raimundinho (Joel) e Danilo Menezes; Noé Soares, Zé Carlos e Amauri (Jorge Demolidor).

1977
Vice-campeão potiguar pelo ABC, após polêmica final contra o América, quando aconteceu o maior quebra pau entre os jogadores dos dois times. A confusão generalizada fez com que o árbitro paulista José Faville Neto encerrasse a partida aos 29 minutos do segundo tempo. Todo mundo foi expulso e a conquista do título pelo América só foi confirmada no “tapetão”.

1978
Disputou o Campeonato Brasileiro no primeiro semestre pelo ABC. No dia 20 de agosto de 1978, estreou no Campeonato Paulista com a camisa da Portuguesa de Desportos, na vitória de 3 x 0 sobre o Noroeste, no Canindé. A Portuguesa de Desportos formou assim: Moacir, Marinho, Arouca (Botinha), Pedro Pradera e Nelsinho; Beto Lima, Eudes e Elói; Enéas (Camargo), Dentinho e Darci.

1979
Pela Portuguesa de Desportos disputou o Campeonato Paulista e antes do seu final, passou a disputar o Campeonato Catarinense pelo Criciúma, participando de nove jogos. Também disputou o Campeonato Brasileiro da Série A pelo Criciúma.

1980
Disputou o Campeonato Brasileiro da Série B (também chamado de Taça de Prata), pelo Criciúma.

COMO TREINADOR

1983
No Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão foi técnico do Sobradinho em dez jogos.
Treinador do Gama em 14 jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro da Série A.
Também foi o treinador da Seleção do DF em dois jogos beneficentes em favor das vítimas das enchentes que assolaram o sul do Brasil, nos dias 23 de julho e 4 de agosto de 1983.
Foi o treinador da Seleção do DF que enfrentou a Seleção Brasileira de Novos no dia 15 de dezembro de 1983, no Mané Garrincha. A seleção brasileira venceu por 2 x 1.

1984
Foi um dos treinadores a comandar a equipe do Brasília na conquista do campeonato brasiliense da primeira divisão de 1984, ao substituir Mozair Barbosa. Antes do encerramento da competição, foi substituído por Jorge Medina.

1985
Lançou no mercado do futebol os “Bonecos Didáticos”, cada um com 1,95 cm de altura, infláveis e que poderiam ser colocados em qualquer lugar do campo, principalmente no treinamento de cobrança de faltas, servindo como barreira.

1986
Foi técnico do Sobradinho, no Campeonato Brasileiro da Série A. Após sofrer duas derrotas em Brasília, para Vasco da Gama e Corinthians, foi demitido e substituído no comando por Bugue.

1989
Treinador do Planaltina em 18 jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão.

1998
Treinador do Luziânia em seis jogos do Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão de 1998, estreando no dia 1º de fevereiro, na derrota por 2 x 1 para o Ceilandense. Sua última partida foi no dia 21 de fevereiro, no empate em 1 x 1, com o Gama.

2000
Treinador do Brasília no Campeonato Brasileiro da Série C.

2001
Apenas três jogos à frente do Brasília no Campeonato Brasiliense da Primeira Divisão.



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